segunda-feira, 6 de julho de 2015

Falar bem, dizer do bom

Vamos falar um pouco daqui
Posto que, alguém veio dali
O bom de nossa cidade não quis ver
Optando por nos demonstrar mal querer

Não se trata de obra Salvador Dali ou de lá
Há apenas que se entender o que por aqui há
Que se ele fosse retratar, pintar e a todos mostrar
Sem dúvida milhares nada iriam enxergar

Sei! Já foi deliberado tudo esquecer
Fazendo o que nos compete, o modificar
E por isso neste criar e escrever
Vou pelo que há diferente entre nós, o iniciar

Então imaginei em começar por falar
De nossas frutas, mesmo que já havido o divulgar
E por que optei por esse capitulo do Pará
Pelo açúcar que agrada em todo lugar

Então vamos começar essas maravilhas enumerar
Açaí, bacuri, manga, uxi, beriba, cutite e ingá
Bem ali no Ver o Peso, todos vão encontrar
E o açaí mais especial em cada esquina poderá degustar

Mas é essencial o registrar
Sobre o cupuaçu, fruta ímpar e sensacional
Cujo aroma tem a cara e o jeito de Belém
Que da prazer, satisfaz e a todos faz muito bem

É imprescindível aqui dizer
Que as frutas que por ali e por lá encontramos
Por aqui em cada esquina as poderá ver
Como a banana de relevância medicinal que  contamos

Creio que do calor de nossa cidade todos já sabem
E por certo conhecem que água de coco faz bem
Por isso o fruto da palmeira abunda
E se simultaneamente fosse derramados, a Cidade inunda 

Por tudo o acima e algo muito especial
Belém é única e tem seu diferencial
Quem para cá vem e deseja prosperar, crescer
Por certo sua oportunidade, vai encontrar e vai ter.

Assim, como são pessoas que nela habitam
Os se nãos inerentes ao homem existem
Por isso quem ama Belém, só quer seu bem
E discorda quando alguém ou poucos a maltratam

E quando delibere em falar mal
A reação, como vimos, égua! foi fatal
Por isso quem é do norte é gente nobre
Pois de espírito ninguém é pobre.

Lúcio Reis
Belém Pa
06/07/15

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