quinta-feira, 9 de julho de 2015

Conversado, bolado no imaginado

Foi hoje pela manhã, com banho quase tomado que pensei em escrever e falar de lombo de veado ou filé de gia assado ou quem sabe grelhado mas como, nada entendo de panela e forno e nem mesmo de caldeirão amassado e por isso ou em razão disso, resolvi brincar com o sufixo ado e antes que eu seja crucificado, por algum leitor mal educado, fica logo todo mundo avisado ou ressalvado – porque certa feita fui questionado, se não tinha nada melhor do que parecer abobalhado – que no a seguir registrado, será um punhado de bobagens, quem sabe de um ser alucinado, pois voltaremos no tempo, óbvio, passado, alinhavado na imaginação, inicialmente lançado num borrão mas que, depois foi diretamente sendo digitado no presente para que, como um ente alado viaje no futuro tendo ao seu lado como companhia uma leitora ou leitor abandonado, numa poltrona esparramado, bem relaxado e fique ou esteja inclinado a me dar olhos no palavreado nesta composição declinado e, sem ficar cansado e nem concluir esteja lendo alguém indignado ou ser extremado, com toda a atual situação criada por aloprado e por isso ninguém fique extenuado, que é para não comparecer a um consultório com horário marcado, logo num sábado em mês de feriado e ir ter um tete a tete com profissional bem formado, certificado pendurado na parede e, na ante sala por um bela morena ser recepcionado, e então ficar sentado ou esparramado numa poltrona, som ambiente relaxado e relaxante e, em cada minuto esperado, ser por ela observado e sentir em seus olhos algo sendo perguntado, tal como, qual o problema tem lhe encucado? Quer também por mim ser ajudado? E você meio desconfiado, se tranca e ressabiado, sem no entanto, ficar mal humorado e prossegue preparado para, pelo dialogo agendado e ter tudo decifrado pelo profissional há pouco pela faculdade formado mas, já com doutorado legal e bem confirmado e assim devidamente especializado em coração, até mesmo o apaixonado e também aquele já cansado, pelo ar inspirado e respirado e que, quando jovem facilmente era apanhado, por paixões adolescentes, daquelas que deixa o bichinho magoado pelo fato de que a garota lhe aplicará um conto mal contado e não compareceu aquele bailinho na garagem na quinta feira programado.
 
E eis a razão do encontro antecipado e portanto, com tempo marcado no consultório da doutora, retro já escrevinhado e que como era combinado sem nenhum documento assinado, havia correio sentimental, a funcionar como SPA de coração romântico e apaixonado, tudo retratado na memória de uma época inocente, onde ficar tinha signifcado de estar parado ou em algum lugar aguardar sentado e, não como mais recente e, com o decorrer dos anos, ficou convencionado, ser realmente o transar ou manter relação sexual com um par acanhado ou não ou até mesmo por um bem liberado, conquistado numa disputa de quem beija mais em quantidade e que jamais será o namorado, independente de que um ou o outro seja asseado, dente escovado e por isso, ninguém se importando se será ou não contaminado e, o pior é quando do ato de beijar vai de imediato para o se relacionar sexualmente no português bem claro e falado, e depois vem perceber que pelo HIV foi positivado, 
pois o preservativo foi dispensado.
 
Por isso vivemos num mundo desencantado, onde o respeito e a consideração, são itens que ficaram perdidos num passado, não muito distante e desta feita, nos transformamos ou fomos transformados por influência e ato abominado, pela ética condenado e hoje o que se vê é criança ou garoto mal educado, tramando e bem armado crime de assalto e até óbito encomendado, numa absurda e incontestável inversão de valores, cujo tratado do bem é todo dia apedrejado, rasgado e picotado e pelo caminhar do social, tem-se a cena e roteiro bem filmado, que logo ali num despenhadeiro todo o amanhã será atirado, jogado sem para quedas e restará cacos do esborrachado contra o paredão da estupidez 
sem sentido e de ente desprezado.
 
E se há poucos anos esse algo fosse imaginado, só se fosse na mente de um embriagado mas, dessas cabeças e cérebros por Deus abençoados. E assim estamos conversados, torcendo eu que tenham gostado.


Lúcio Reis
Belém, Pa
09/07/15

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