Relembrando
Esse era o fundo musical de muita melancolia
Essa música tocava de noite, de dia e a toda hora
Meu ser, meu coração, minha mente eram mínimos
Para conter ou guardar, a separação a enorme saudade
O hospital era minha morada e todos eram estranhos
O Rio de Janeiro, Cidade Maravilhosa, a rigor era nada
Eu estava só e sequer sabia se voltaria
Familiares em Belém deixei, se os viria de novo, não sabia
O coração doente, sendo examinado nada dizia:
Fica tranquilo que viveras e para os teus voltarás
E assim dia apos dia sob intensa tensão
O que não estava legal, conseguiu piorar
O duodeno sangra por duas lesões de ulcera a me definhar
A hemorragia me reduz pouco a pouco
A sangria escancara as portas para anemia
Tira dos músculos a condição de sustentar o corpo
O ABBA nos rádios dos outros pacientes toca, toca
Reiteradas vezes no decorrer do dia
E olhando para a imensidão azul do céu
Principalmente no cair da tarde e ao anoitecer
Via-me cada vez mais diminuto, só e pequenino ser
Até que o organismo não suporta mais
Desaba e vai se curar no CTI, com transfusão de sangue
E por sub clave entra soro e hemácias ao mesmo tempo
Foram cinco dias de isolamento, sem visita sem ninguém
Mas o Senhor ja havia decidido que depois daquela tempestade
Iria presentear-me com magnifica bonança
E assim, com o passar do tempo, deu-me meios e condições
E diferente do que diz a canção nada perdi com a separação
Ganhei, ganhei amizades como presente conquistei
No Rio Grande do Sul, em demais regiões
Uma em especial, antes virtual mas agora, até já visitei
E assim quando ouço essa canção, acelera e muito meu coração
A emoção me faz voltar no tempo e traz-me outras lágrimas
Ontem elas eram de profunda tristeza e incerteza
Mas hoje, tenho absoluta convicção e certeza
Foram momentos dificeis mas, ultrapassei e venci
Porque o Senhor é meu amigo e de novo me faz sorri.
Lúcio Reis
Belém, Pa
22/05/14Esse era o fundo musical de muita melancolia
Essa música tocava de noite, de dia e a toda hora
Meu ser, meu coração, minha mente eram mínimos
Para conter ou guardar, a separação a enorme saudade
O hospital era minha morada e todos eram estranhos
O Rio de Janeiro, Cidade Maravilhosa, a rigor era nada
Eu estava só e sequer sabia se voltaria
Familiares em Belém deixei, se os viria de novo, não sabia
O coração doente, sendo examinado nada dizia:
Fica tranquilo que viveras e para os teus voltarás
E assim dia apos dia sob intensa tensão
O que não estava legal, conseguiu piorar
O duodeno sangra por duas lesões de ulcera a me definhar
A hemorragia me reduz pouco a pouco
A sangria escancara as portas para anemia
Tira dos músculos a condição de sustentar o corpo
O ABBA nos rádios dos outros pacientes toca, toca
Reiteradas vezes no decorrer do dia
E olhando para a imensidão azul do céu
Principalmente no cair da tarde e ao anoitecer
Via-me cada vez mais diminuto, só e pequenino ser
Até que o organismo não suporta mais
Desaba e vai se curar no CTI, com transfusão de sangue
E por sub clave entra soro e hemácias ao mesmo tempo
Foram cinco dias de isolamento, sem visita sem ninguém
Mas o Senhor ja havia decidido que depois daquela tempestade
Iria presentear-me com magnifica bonança
E assim, com o passar do tempo, deu-me meios e condições
E diferente do que diz a canção nada perdi com a separação
Ganhei, ganhei amizades como presente conquistei
No Rio Grande do Sul, em demais regiões
Uma em especial, antes virtual mas agora, até já visitei
E assim quando ouço essa canção, acelera e muito meu coração
A emoção me faz voltar no tempo e traz-me outras lágrimas
Ontem elas eram de profunda tristeza e incerteza
Mas hoje, tenho absoluta convicção e certeza
Foram momentos dificeis mas, ultrapassei e venci
Porque o Senhor é meu amigo e de novo me faz sorri.
Lúcio Reis
Belém, Pa
Nenhum comentário:
Postar um comentário