Comparando
Deduzo não ser novidade nenhuma para qualquer brasileiro atento e até, é possível imaginar também não seja para turistas que vem nos visitar, que aqui a violência pontua em todo lugar do Território Nacional.
Latrocinio e homicidio urbano, bem como emboscadas e mortes no campo, ganham quantidade númerica bem maior que muitas guerras que ocorrem mundo afora.
A dimensão da gravidade tem-se na prática quando se pode observar e constatar através de um termo comparativo ou,como se diz, quando se dispõe da outra face da moeda e sobre educação pode-se constatar a lição,o exemplo.
As tomadas fotográficas as fiz em Portugal em julho p.p., em Lisboa e em Cascais e, não clicadas por um turista por acaso mas, as fiz propositadamente para ilustrar esta crônica que naquele mês deliberei em escrever e, óbvio, na tomada em que mostra as portuguesas, pedi licença e autorização para fotografá-las.
A tomada foi numa praça da cidade litorânea Cascais e, como podem ver arborizada, tranquila, o horário foi em torno das 14:00 h e elas, ali estavam conversando despreocupadamente e colhendo qualidade de vida legal.
Ante a minha abordagem, foi-me perguntado por que queria fotografa-las? Respondi que iria mostrar aqui no Brasil, para comparar o quão somos tolhidos de um procedimento tão natural, salutar e que lá atrás até inspirou a letra e canção interpretada pelo Ronnie Von, quando falava na mesma praça, no mesmo banco, as mesmas flores, o jardim e até do pipoqueiro.
Elas ratificaram respeito da violencia daqui e sobre a qual tomam ciência e veem reproduzida em canais de TV na Terra de Camões.
Na outra foto o ambiente também é uma praça, a Martim Moniz, no Rossio em Lisboa e, o foco da tomada não é minha esposa mas sim, o banco da praça e o mês também é julho passado.
São vários bancos iguais e, o que me chamou atenção foi o material – metal – da confecção dos mesmos, o estado de conservação e, principalmente que todos estão lá desde que foram afixados, ou seja, não foram roubados para serem vendidos a algum ferro velho.
As duas realidades, quando as trazemos para cá, causa angustia e o que é pior, não se percebe, vislumbra qualquer movimento de mudança para melhorar, a não ser para piorar, pois nas universidades os comportamentos remetem para 1500, quando os descobridores por aqui aportaram e encontraram indias despidas ou, em praça pública a jovem arreia a calça e defeca, sem nenhum constrangimento mas, enxovalhando o nome do Brasil.
Educação é a ação chave para a solução. No entanto, ela só aparece na boca do politico candidato em campanha eleitoral é há decadas, como ítem de enganação e reiteradas mentiras, além de outros ítens, que toda a sociedade atenta sabe e reclama mas, a desatenta e inconsequente, vota e elege os mesmos incompetentes, mesmo sabendo que pior ficará!
Lúcio Reis
Belém do Pa. Brasil em 26/09/2018.
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