sábado, 1 de julho de 2017

Chamando Atenção para a Esperança

Clamando toda atenção
De nossa grande Nação
Para intrigantes decisões
Embutindo estranhas resoluções
Criminoso de grande exponencial
Figura até então brilhante no seio social
Mas destruidor de sonho sentimental
O sublime e por certo, ato divino maternal
Que palneja artimanha de delinquente profissional
Para se ver livre do sistema prisional
O que intriga, chamando atenção
É da autoridade assinar a libertação
Sem a devida cautela na observação
Das artimanhas engrendadas pelo vilão
É bem verdade, ela decretou com devida restrição
Mesmo assim vale a observação
Pisoteando a dignidade das vitimas sem apelação
Já esmagadas pela criminosa humilhação
Advinda da liberação a geral e consequente indignação
Todos falam e dizem a impunidade é a origem
De crimes em cascata em todas as camadas e no vai e vem
Estando o cidadão no metrô, no automóvel ou no trem
Por isso a vida não vale nada, ficou mais do que banalizada
Matam, aniquilam sonhos, apagam qualquer estrada
Sonhos de estudantes e o diploma no futuro
Findam abruptamente um viver com o 38 e seu sangrento furo
Familias destroçadas, arrazadas pela dor
Ante a perda do ente querido e seu amor
Passou a ser essa brutal e cruel rotina
Parece até malévola sina
De algum mago traquina, dono do nosso destino
Que para cá escalou e mandou só assassino
Mas vai passar e mudar é um veredito
Ainda há esperança eu acredito
Os cínicos e canalhas não são eternos
Trocarão amanhã por cinzas, seus ricos ternos
E assim a esperança será fato sem restrições ou termos.
Lúcio Reis
Belém do Pará
Em 01/07/2017



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