Chamando Atenção para a Esperança
Clamando toda atenção
De nossa grande Nação
Para intrigantes decisões
Embutindo estranhas resoluções
Criminoso de grande exponencial
Figura até então brilhante no
seio social
Mas destruidor de sonho sentimental
O sublime e por certo, ato divino
maternal
Que palneja artimanha de
delinquente profissional
Para se ver livre do sistema
prisional
O que intriga, chamando atenção
É da autoridade assinar a libertação
Sem a devida cautela na observação
Das artimanhas engrendadas pelo
vilão
É bem verdade, ela decretou com
devida restrição
Mesmo assim vale a observação
Pisoteando a dignidade das
vitimas sem apelação
Já esmagadas pela criminosa
humilhação
Advinda da liberação a geral e
consequente indignação
Todos falam e dizem a impunidade é
a origem
De crimes em cascata em todas as
camadas e no vai e vem
Estando o cidadão no metrô, no
automóvel ou no trem
Por isso a vida não vale nada, ficou
mais do que banalizada
Matam, aniquilam sonhos, apagam
qualquer estrada
Sonhos de estudantes e o diploma
no futuro
Findam abruptamente um viver com
o 38 e seu sangrento furo
Familias destroçadas, arrazadas
pela dor
Ante a perda do ente querido e
seu amor
Passou a ser essa brutal e cruel rotina
Parece até malévola sina
De algum mago traquina, dono do
nosso destino
Que para cá escalou e mandou só
assassino
Mas vai passar e mudar é um
veredito
Ainda há esperança eu acredito
Os cínicos e canalhas não são
eternos
Trocarão amanhã por cinzas, seus
ricos ternos
E assim a esperança será fato sem
restrições ou termos.
Lúcio Reis
Belém do Pará
Em 01/07/2017
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