Chama o Sargento!
Chama o sargento
Berrava aquele ator
Sob droga e em grande tormento
Anestesiado, mas em triste dor
Fora de si e como biruta sem cor
No xadrez da viatura policial,
algemado
Apos traquinagens ter aprontado
Na pacata cidade por ele visitada
E agora bem mais conhecida e falada
Mas até, é possível colher
E algo interessante perceber
Do apelo do artista embriagado
O que a sociedade, talvez não consiga
ver
Que no grito rouco gritado
O perigo que ronda e espreita
esta Nação
Ante volumosa, abrangente e
progressiva corrupção
Que vem assolando, atacando cada
republicana Instituição
Na mais vil e sórdida destruição
Com atos tão mirabolantes
Absurdamente intrigantes
Que cabe a racionalidade
Perguntar: será mesmo tudo isso
verdade?
Por toda essa irracional
realidade
Vem a escolha racional
Berrada na garganta do embriagado
Como saída mais do que natural
Chama o sargento!
E que venha com seus pares
fardados
Para que o Brasil não venha a ser
alvejado
E ser mais um corpo estendido no
chão
Depois tanto ser ultrajado
E publicamente rasgado o
seu Pavilhão
Lúcio Reis
Belém do Pará
Em 27/06/2017
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