Voltando a Falar de Imoralidade
Cumpre-me a obrigação
Com responsabilidade de cidadão
Retornar ao tema com indignação
E dizer-lhes nesta composição
Pelo visto e o mostrado na televisão
É o auge da destruição
Corrupção a 100 graus, total ebulição
Pseudônimos ou mesmo apelido
Dardo forte e certeiro
Neste povo já ferido
Por seu algoz, de mente que mente
Espetáculo sujo e deprimente
De cada cérebro indegente
Frase que se repete
Mas é verdadeira minha gente!
Em cada politico eleitoreiro
Egoísta, com tino de bandoleiro
Mas, pelo inocente é votado
Mil vezes na urna escolhido
Para jogá-lo no desfiladeiro
E ainda assim todo faceiro
Vota, torna votar no ilusionista preferido
No mágico engravatado
E mais! Aplaude o bandido querido
E nessa toada
A Nação mergulha e afoga
Lenta, não vem a salvação pela toga
Não a traz a liberdade, a tona
E assim tudo vai a lona
O picadeiro gargalha
Nele de gravata, o canalha
Pois na platéia o palhaço
É quem clama
Ate mesmo por uma palhoça
Posto que do tablado vem a lama
Que ao povo sufoca
O salário o estado parcela
Os incompetentes seguem na direção
O vazio ecoa na panela
Enquanto o erário brilha
Nas jóias, iates da quadrilha
Mas da manjada corrupção
Ninguem fecha a cancela
E o mais fraco
Como sempre e desde então
Caindo de desnutrição
Pois no bolso falta cada tostão
E no fim do tunel mais escuridão.
Lúcio Reis
Escritor-Contista e Poeta
Belém,Pa. Brasil
Em 19/12/2016.
Nenhum comentário:
Postar um comentário