Quando moleque
em passadas iniciadas
Na companhia de
amigos e irmãos
Há mais de seis
décadas, bem contadas
Sem do hoje
termos qualquer noção
Na mata
diariamente caminhei
Por trilhas várias
continuei
Peconha, muitas
usei
E pupunha vários
cacho apanhei
Foi tudo ali na
Ilha do Marajó o cenário
Ponta de Pedras o
município da Mangabeira o balneário
Nas palmeiras
todo o dia eu subi
Açaí, em
paneiros colhi
Sarará, milhares
também vi
No mangue e no
igarapé
Em baixa mar, que
atravessei a pé
Por que na mata
não se chega de bicicleta
Muito menos de patins ou lambreta
Observei a
aranha no seu metier do tecer
Lenta e
caprichosamente sua teia
Para o seu
alimento compor a seia
E mesmo que se
queira compreender
Como ela
constroe seu lar, jamais vamos entender
O colibri é
espetáculo especial
Dir-se-ía mesmo
bem diferenciado e natural
Vai ali ou acolá,
veloz em voo normal
Suga o nectar em
cada flor
Num
relacionamento pleno de amor
A intensa sombra
sob as copas
Traz útil e
inevitável calor
Que coopera para
a chuva se formar
E cada semente
no solo germinar
E depois
palmeiras e outros vegetais virem se levantar
Como podemos ver
e constatar
É tudo perfeito,
basta com bons olhos observar
E concluir, sem
receio de se enganar
De Deus, Divino
Arquiteto foi o projetar
E de Sua bondade
o maravilhoso executar.
Lúcio Reis
Belém do Pará –
Brasil
Em 04/10/2015
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