Foi em Palmas, no Tocantins
Que a biologia mudou seus fins
Não foi por algum Zé mané ou Martins
Nem por algum parente de cupins
A espécie humana, sim senhor
Depois de séculos, seu doutor
Vai rasgar compêndios de sábio escritor
Pois a Presidente agora é o redator
Nossa gramática ela já fez transformação
Por decreto promoveu pessoal alteração
Presidente é titulo para o masculino
Mas ela, toda granfina quis título feminino
Assim assinou e decretou ser a Presidenta
Quem gostar, gostou e aguenta
Quem não gostar aperta a corda na garganta
E então o povo fez rima com tapir
Ah! Garganta com tapir não tem rima?
Notou não é? E nem da para fingir
Mas pede à sua prima no dicionário conferir
Ela vai encontrar o sinônimo de tapir e aí é só substituir
Em sua conferencia, a Presidente falou de mandioca
Foi fundo com o símbolo da bola oca
E por isso nos transformamos também
Pois ela criou mulheres sapiens, para sempre amem
Darwin, aquele da teoria da evolução
Acho que não gostou e do Águia de Haia chamou atenção
E ao Rui Barbosa fez convite, uma convocação
Os dois vão ao Planalto para uma explanação
Dirão a Presidente para pegar leve, não se empolgar
Já fez muita bobagem e é recomendável não prosperar
Deixe a gramática e a natureza ficarem como recebeu
E tente presidir e administrar bem, para ateu, rico e plebeu.
Lúcio Reis
Belém do Pará
25/06/15
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