Podem até serem
breves, quem se importa
Quando aportam em nossas mentes, pensamentos
Sem pedir
licença, invadindo abruptamente a porta
Percorrendo
interiores, corredores e abrindo caixinhas
Revirando peças,
passagens, cenas e escrivaninhas
Gavetas, escritos e exploram todas as linhas
E em cada
cantinho, criando certo alvoroço
E sem nenhum
especial esforço
Aperta a alma,
estrangula-nos o pescoço
Quando mexe no
espaço da saudade
Onde estão
guardados carinhosamente
Os gestos
simples dos dia a dia vividos
Os sons que
diariamente estimularam nossos ouvidos
As palavras de
repressão mas, também as de orientações
Os sorrisos ou
gargalhadas soltas a seu modo pessoal
A voz ao cantar
canções de sucesso do ontem, no labor do lar
E todo o mais
referente e inerente ao seu ser e modo de amar
De entes que foram
para nós relevantes
E que hoje,
mesmo em algum lugar distante
Ainda o são, sem
dúvida muito e de verdade importantes
Ante todo o
acima lembrado, hoje é um dia diferente
Para mim, um dia
de muitas lembranças
Mas apenas as
doces e queridas recordações
Com toda força
do agradecimento
Do eterno e
filhial reconhecimento
De súplicas
fervorosas ao Senhor
Para que a tenha
em seu jardim
Posto que flor única
e portanto sem igual
É! Dona Catarina
Dulce Nunes Reis
Hoje eu deveria
ir lhe abraçar e parabenizar
E nesse abraçar
declarar o meu muito obrigado
Pela vida, pelo
ser que sou e por tê-la como mãe
Mas o faço por
aqui com esta simples composição
Publicada onde
me é possível e assim mostro-a ao mundo
Peça para seu
anjo da guarda, lhe mostrar
E sei será lida
pelo seu coração
Pois seu afeto,
zelo e carinho maternal
Sabemos, ainda
está entre nós, que aqui, ainda estamos
Posto que sua
energia não tem fim e nem terá
Parabéns minha
querida mãe Catarina Dulce!
Lúcio Reis
30/04/2015
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