Na imprensa
em suas variadas escolhas
Em cada
manchete e no jornal em suas folhas
Vemos uma
negritude sem fundo
Num quadro
tenebroso sujo, imundo
Ante tantas
noticiais de desgraça
Comportamental
humano, totalmente sem graça
E com o
jornal na mão ao se informar
Sentado num
banco de praça
Ou no
aconchego do doce lar
Em qualquer
tempo e até no dia da raça
O que cada
manchete fala ao nosso ler e olhar
É só para
estarrecer e indignar
A
humanidade toma corpo demoníaco
E só
friamente analisar
Seus atos são
difíceis ou impossíveis o compreender
Pelo visto
não há razão no cérebro a se ver
Cada
procedimento parece uma ato satânico
Lá distante
a marreta, a britadeira que fura
Transforma
em pó esculturas históricas, a cultura
Simples e
naturalmente pelo radicalismo sem fronteira
Num
comportamento louco, sem limite ou barreira
Como que
denominação de fé ou religiosa
Fosse um
belo poema de destruição em verso ou prosa
Ou quem
sabe potente veneno ou praga perigosa
É de uma
alucinação sem nenhuma limitação
Aqui em
nosso Solo, não fugimos a regra da maldição
Colhemos os
frutos de outras pragas
Em larga
escala e em todas as plagas
Da dengue,
da corrupção em doses bem largas
O Brasil
respira ladroagem
A selva
amazônica não purifica deles, essa aragem
Em gravata,
chinelo ou descalço atua a bandidagem
Parece que
a dengue traz também a delinquência
Pois o que
temos é só caráter da inconsequência
Eles estão
por aí em qualquer lugar e com total abrangência
Lá no mar
milhares fazem a opção
Ou morrer
na mão do governo da maldição
Ou do
traficante de pessoas no se afogar
Sem boia em
alto mar, tentando na Itália aportar
Olha-se
atentamente e chega-se a conclusão
O jovem não
toma conhecimento da dura situação
Apenas o
idoso, sem muita alternativa
Ocupa seu
tempo a ler e fazer interrogativa
Porquê?
Porquê? E sempre a resposta negativa
E então vem
a real e acertada exclamação
Oh Deus!
Olha para cá e traz rapidamente a salvação
Pois a onde
chegou a situação
Demorar
mais um pouco, sem Sua atenção
Será tarde
demais para consertar a destruição
Hoje o mundo já amanheceu, eis a nova aurora
Mas, será que amanhã, teremos nova ou outra hora?
Lúcio Reis
Belém, Pa
24/04/2015.
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