sexta-feira, 24 de abril de 2015

Hoje, a face do mundo

Hoje ao olharmos a face do mundo

Na imprensa em suas variadas escolhas
Em cada manchete e no jornal em suas folhas
Vemos uma negritude sem fundo
Num quadro tenebroso sujo, imundo
Ante tantas noticiais de desgraça
Comportamental humano, totalmente sem graça
E com o jornal na mão ao se informar
Sentado num banco de praça
Ou no aconchego do doce lar
Em qualquer tempo e até no dia da raça
O que cada manchete fala ao nosso ler e olhar
É só para estarrecer e indignar
A humanidade toma corpo demoníaco
E só friamente analisar
Seus atos são difíceis ou impossíveis o compreender
Pelo visto não há razão no cérebro a se ver
Cada procedimento parece uma ato satânico
Lá distante a marreta, a britadeira que fura
Transforma em pó esculturas históricas, a cultura
Simples e naturalmente pelo radicalismo sem fronteira
Num comportamento louco, sem limite ou barreira
Como que denominação de fé ou  religiosa
Fosse um belo poema de destruição em verso ou prosa
Ou quem sabe potente veneno ou praga perigosa
É de uma alucinação sem nenhuma limitação
Aqui em nosso Solo, não fugimos a regra da maldição
Colhemos os frutos de outras pragas
Em larga escala e em todas as plagas
Da dengue, da corrupção em doses bem largas
O Brasil respira ladroagem
A selva amazônica não purifica deles, essa aragem
Em gravata, chinelo ou descalço atua a bandidagem
Parece que a dengue traz também a delinquência
Pois o que temos é só caráter da inconsequência
Eles estão por aí em qualquer lugar e com total abrangência
Lá no mar milhares fazem a opção
Ou morrer na mão do governo da maldição
Ou do traficante de pessoas no se afogar
Sem boia em alto mar, tentando na Itália aportar
Olha-se atentamente e chega-se a conclusão
O jovem não toma conhecimento da dura situação
Apenas o idoso, sem muita alternativa
Ocupa seu tempo a ler e fazer interrogativa
Porquê? Porquê? E sempre a resposta negativa
E então vem a real e acertada exclamação
Oh Deus! Olha para cá e traz rapidamente a salvação
Pois a onde chegou a situação
Demorar mais um pouco, sem Sua atenção
Será tarde demais para consertar a destruição
Hoje o mundo já amanheceu, eis a nova aurora
Mas, será que amanhã, teremos nova ou outra hora?

Lúcio Reis
Belém, Pa
24/04/2015.  

Nenhum comentário:

Postar um comentário