Conciliar,
nem sempre!
Que encerra humildade no comportamento
Há porém, e não raramente alguém dissimulado
A pretender tirar proveito do digno enunciado
À que, no após atue cinicamente tripudiando
Sobre a boa vontade do conciliando
A prepotência, a arrogância que há no ser
Características de um caráter a se conhecer
Visualizadas paulatinamente a cada ato
Que são absurdas na grandiosidade do fato
Quando o personagem surge como ator no iluminado palco
Mostrando sem máscara a face sem pintura ou talco
Na superioridade ou diferenciação doentia como viva patogenia
Escancaradas em cada frase, bruta e sem nenhuma poesia
Dão o tom da maléfica personalidade com todo seu desvio
Capaz de tudo queimar como grande rastilho ou pavio
Pela péssima formação de um ente arrogante
Que no entanto pousa e desfila como ser gentil, educado, elegante
Pobre diabo desse viver, para ele só há o sofrimento
Isolado mesmo que rodeado de “amigos” tolerantes
Que ele os vê ou neles tem uns tontos indigentes
Pois ele vaga neste vale de lágrimas carregando seu padecimento
E que, apesar dos tropeços e castigos
Não baixa o nariz e só alimenta seu rol de desafetos e inimigos
São como zumbis, no pico do aspecto e da piramide social
Posses nos bolsos e o vazio nas relações
Pois não amam ninguém e dilatam vácuos em seus corações
Caixinhas musicais de sua própria marcha fúnebre
Pois seus passos e ações apenas lhe proporcionam o mal
E suas pegadas na vida, são apenas de marca lúgubre
Por isso o conciliar com esse ser é um perigo
Com pessoas que geraram seu próprio mundo
E aos demais ao redor, o lema é nem te ligo
Pois ao invés de limparmos o que é imundo
O apertar a mão no conciliar, por certo tornar-se-á
Razão de galhofa, menos caso e do concreto debochar.
Lúcio Reis
Lúcio Reis
28/01/15
Nenhum comentário:
Postar um comentário