Vamos Conversar!
Como cidadãos livres e democráticos
Ante os fatos sérios, atuais e drásticos
Poder-se-ia dizer até, serem tétricos
Posto que, não há como disfarçar
Nenhuma desculpa à inventar
Ou alguma justificativa à aplicar
E muito menos, um deixa para lá
O fato é que aqui e acolá
Ou melhor em todo e qualquer lugar
O fundo do poço já se pode avistar
Apesar de toda a maldita escuridão
Dos milhões de atos de corrupção
Que invadiram e tomaram conta desta Nação
O mau cheiro do lixo, da podridão
Acende a luz vermelha na situação
E não é vermelha por acaso ou invenção
Há mais de uma década o alerta chama atenção
A sociedade sabe a origem de cada ação
E dessa maneira, não há como esconder cada atuação
Alias o que já se ante via sem ilusão
São cifras na casa do bilhão
E tudo no aumentativo, como o mensalão
Para causar inveja a muito ladrão
Que não atua sobre o erário em sua profissão
São cifras e montantes equivalentes
A orçamentos de países e suas gentes
Tudo creditado em contas correntes
De apenas um dos dirigentes
Superfaturamentos sem dó e nem pudor
Não importando do povo humilde a dor
Este que se linche, vire indigente
Morra a míngua, sem cibalena e sem dente
Para eles vale do dinheiro a cor
Por isso convidei o amigo leitor
A conversar e, neste dialogar
Quem da atual realidade discordar
Vamos unidos ao mundo mostrar
O Brasil não é Nação só de corruptos
Aqui, há sim cidadãos impolutos
Trabalhadores, sérios e honestos
Que não aplaudem esses viciados
No face as marcas de descarados
Incapazes de trabalhos abençoados
E que se tornaram do erário dependentes
Como do crak, sugadores indecentes
Não por necessidades prementes
Mas, por portarem caráter indigente
Desvio de personalidade nocivo, gritante
E que não tem o mínimo de sensibilidade
Ante a dor, sofrimento de uma criança na orfandade
Ou de qualquer cidadão em plena senilidade
Lúcio Reis
29/11/14
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