segunda-feira, 22 de outubro de 2018


A Bíblia, a Missa e a Campanha Presidencial
Na Missa já se viu a demonstração
De candidata comunista participando da comunhão
Na Igreja católica em plena celebração  
Do ritual da fé na Casa de Cristo a exaltação
E em mais um dia de campanha
De maldades e artimanha
Ou jogadas cheias de manha
E até com a certa dose de tacanha
Portanto, hoje entra na pauta
Qual uma encantada flauta
Armação aparatosa ou toda lauta
A sentimental cena do presentear
Da Palavra de Deus, que espetacular
Com o doador e sua camiseta vermelha
Lágrimas nos olhos e pranto a molhar
Seu discurso com o homenagear
Seu candidato escolhido a louvar
Recebendo dele o politico afagar
Em sua cabeça satisfeita naquele lugar
Palanque politico em Fortaleza no Ceará
Mas o Livro foi passado
Para um assessor aloprado ou descuidado
Segundo o candidato se explicando
O paradeiro do Livro destinado
Pois o Compendio Sagrado foi no lixo encontrado
Naquele palanque o Mimo doado, foi logo roubado
Porém, foi por um adversário ali infiltrado
E assim vem de imediato o perguntado
O doador e o infiltrado:
- Estavam mancomunados?
Pois como o surrupiador e mal intencionado
Soube de ante mão que o Livro seria ali ofertado?
E que até o assessor relaxado
Facilitaria para o presente ser surrupiado?
Ou esse cooperador é daquele time desajustado?
Aquela desculpa com fim mal contado
E pelo Lula foram adjetivados
Portanto, continuam aloprados?
Até mesmo sem noção e desqualificados
Pois para crer em desculpa tão esfarrapada
Só tendo a mente muito tapada
Por isso vamos aguardar outra passada
Amanhã será nova caminhada
Caso a mortadela esteja estragada
Essa campanha presidencial será aclamada
Como a mais brasileira patranhada
Lúcio Reis
Belém do Pará-Brasil, em 22/10/2018

Um comentário:

  1. Amei a poesia!
    Poeta Lúcio, foi feita uma censura e deixada uma dúvida.
    Bem interessante. Parabéns pela criayividade!

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