domingo, 20 de novembro de 2016

Consciência Negra

Soa estranho, inadmissível
Verdadeiro mas, incompreensível
Por ser, sentimento invisível
As vezes aflora é se concretiza
Porém, nada é justificável
Quando até se profetiza
Mas será sempre abominável
Quem sabe,  para alguns até normal
E ainda, mesmo indispensável
O ser humano é intrigante
As vezes pode ser muito nocivo
E ser posto a distancia é recomendável
Na natureza está a lição
Com belíssima comparação
O arco iris, sim senhor
Não reflete única cor
Nos jardins as flores, todos vemos
Não há apenas as amarelas
Ou somente as brancas
Lá até há as vermelhas
Os irracionais e ferozes
É sabido, dividem-se em raças
Mas caçam na mesma praça
Jamais brigam ou se agredim
Em função da cor do couro
Seja fraco ou seja um touro
Apenas nós, os racionais
Brigamos por tudo e até por atos banais
Estupidamente praticamos a segregação
Independente da religiosa orientação
Apagamos da mente a cristã lição
Da fraterna união
No entanto, na hora da agonia
Quer seja noite ou de dia
Havendo necessidade de doação
De  algumas gotas de sangue para salvação
Para curar algum mal em destruição
Do físico, da vida e do vital órgão
Ah! O negro o amarelo é o irmão
Não há mais o preconceito a segregação
Pois como o branco ou qualquer raça
O sangue humano é igual em qualquer nação
No fator Rh e na tipagem
Independente da linhagem
Mas o preconceito não vai acabar
Ele é um terrível mal
De origem, sabe-se de quem ou de onde
Posto que universal
Em alguns passa a ser até mesmo um mau
Até hoje não foi descoberto o reméio
Pois estupidez, quem sabe, ou talvez
Jamais haverá a cura
Mesmo pela medicina cheia de alvura
Ou pela criação de remédio ou receita escura
Pois concluo é defeito de produção
Comportamento de mente ou caracter que tropeçou
Caiu e deu com de cabeça num duro chão.
Lúcio Reis
Em 20/11/2016
Belém do Pará-Brasil



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