terça-feira, 27 de novembro de 2018


Doentes?


Não é simples dor de dente
É muito fácil confirmar
Pela reação são doentes
Não é difícil constatar
Não necessita ser médico
Brasileiro, argentino ou cubano
Qualquer bom senso pode atestar
A visão vê mas não pode enxergar
O tímpano ecoa mas não consegue escutar
A realidade escancara
Mas milhares não a encara
Pois o mal não é geral
Mas o que se testemunha é letal
O inconformismo é indiscutível
O radicalismo é soberbo e visível
São entre outros os sintomas do doente
De extremismo como protestante
Ameaçando destruir e até matar
Quem lhe faz ou fizer parar
Ou apenas contrariar
Para os sem discernimentos
Perceptível em alguns comportamentos
A cura ou o benéfico remédio
Quem sabe venha e chegue com o tédio
Com o passar do tempo
Mestre de todas as cicatrizes
Até aquelas de profundas raízes
O Brasil retomando o sucesso
O cidadão sentindo e vendo o progresso
Os ladrões cumprindo a sentença do processo
Que decretou na cadeia seus recessos
Excluindo dos poderes o parasitismo
Dos vermelhos com todo seu cinismo
E assim somam-se os anos
Muitos concluirão: sim houve banditismo
Quem sabe na cor de outros panos
Que mudarão a tonalidade
Depois de décadas atrás de grade
E os que estão do lado de fora
Que os aplaudiam outrora
Percebam e sintam a enganação
Consigam concluir ter havido armação
Descarada trama de traição
Objetivando no poder a perpetuação
Iludindo o eleitor, povo humilde
Roubando sua dignidade
Usando-se do País com indignidade
Mas a espada de Luz os enfrentou
Não foi preciso sangue derramar
Ninguem pegou em arma e lutou
Apenas na urna digitou
Com seu voto cada um destronou
O petismo que a muitos prejudicou
E então em 01 de janeiro 2019
Nascerá um outro Brasil para brilhar
E o Gigante acordado vai sim prosperar
E os doentes de hoje vão sarar
Seus olhos e ouvidos voltarão a funcionar.
Lúcio Reis
Belém do Pará-Brasil em 27/11/2018



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