Moro a mente que mata
Matou no cansaço
Lento e certeiro
Com direito a esperneio até o derradeiro
Nenhuma ação ou ato de cangaço
Mas vai deixa-los um bagaço
Toda a estrutura de aço
Construida com mentira em cada passo
Alicerçada na corrupção do eu posso
De uma sigla vinda como ente salvador
Hoje, repleta de traidor
Chão, parede e teto, tudo falso
Cujo lider desembarcará no cadafalso
Enterrando ali o sonho do eterno poder
E por isso, passará apenas a ser
Um ponto negro na história
Quando num esperançoso dia
Proclamou a semente de nova era
Disfarçada, maquiada e a esconder
O rugido, as garras de brutal fera
Que viria comer pela raiz
Toda a liberdade de um povo feliz
Que canta, sorri, torce e dança
Como despreocupada criança
Mas o Anjo da Guarda da Nação
Tem sangue verde e amarelo
Asas brancas da plena liberdade
E com punho firme em cada ação
Como dito no popular, vai fazer farelo
Dos traidores do povo, com a lei e toda noção
E a Pátria voltará a trilhar
De mãos dadas com a liberdade
Sorridente e na visão a brilhar
O olhar para o futuro e o amanhã com felicidade
Jamais esquecerá de agradecer e sorri contente
Ao Moro que age e agirá certeiro e legalmente.
Lúcio Reis
Belém-Pa-Brasil – em 05/05/2016
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