Nó que aperta!
O cêrco segue fechando
Sem dó, o nó prossegue apertando
O brasileiro honesto
Engasga a cada mentira e faz seu protesto
Não há como escapar
A mentira não os vai livrar
O auto certificar-se como sério
É balela de bandalho em velório
Da mentira a perna é curta
Do mentiroso um dedo lhe falta
Com guela rouca e lingua solta
É a foto da galhofa, da rota lorota
A sociedade foi tripudiada
Sitio, triplex, pedalinhos, farra aloprada
Empreiteiras
sem nenhuma noção
Pintaram a cara da maldita corrupção
Corrompe na saúde, até no ABC da educação
Em cada tomada de preço ou em toda licitação
Mas convenhamos só há ladrão?
Não sobra um, como gota de salvação?
Já são anos de lambanças
O brasileiro perdendo suas esperanças
Mas ao Moro, agora os tubarões dançam
E a gente humilde vai alegrar a festança
Impostos, erário, adubos da impunidade
Procrastinação o têmpero da imoralidade
Mas não há neles mental liberdade
Logos mais peixes grandes fisgados na
criminalidade
Ainda vamos deles gargalhar
Quando ao outro iniciarem a delatar
Quadrilha é assim, na cadeia na há o que
celebrar
Mas o povo aqui fora, vai comemorar.
Lúcio Reis
Belém do Pará – Brasil
03/03/2016.
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