De Punta Cana para Curitiba em cana
De Punta Cana
Na República Domicana
Ainda livres como passarinhos
Para Curitiba sem liberdade, em cana
Por enquanto, agora seus ninhos
Ficam na Superintendência da Policia
Federal
Sem direito a sineta ou sininhos
Mordomia à chamar alguma camareira serviçal
Mônica Moura, presa, sorrir
Qual, ou que há de novidade?
É acostumada friamente a ferir
Cada cidadão, toda uma sociedade
Declara ela sorridente
Não vou baixar a cabeça
Abaixar é que seria intrigante ou
diferente
Manter a arrogância faz parte de sua peça
João Santana o milionário caminhando
Agora preso também sorrir, um riso
disfarçado
Pelo visto os federais deram uma de bocage
Contaram-lhe piadas ou mostraram alguma
charge
Quem sabe uma charge do amigo da onça
Ou da mulher sapiens toda dengosa
Do “barba” ou do “brahama” em verso e
prosa
Ou foi mesmo apenas uma piada de roça
Fato relevante é deles a prisão
Caminhamos em alguma direção
Quem sabe de acarajé em acaraje, cheguem
ao chefão
Que até aqui não viu, nem sabe e vive solto
na escuridão.
Lúcio Reis
Em 24/02/2016 – Belém do Pará - Brasil
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