quarta-feira, 24 de fevereiro de 2016

De Punta Cana para Curitiba em cana

De Punta Cana
Na República Domicana
Ainda livres como passarinhos
Para Curitiba sem liberdade, em cana

Por enquanto, agora seus ninhos
Ficam na Superintendência da Policia Federal
Sem direito a sineta ou sininhos
Mordomia à chamar alguma camareira serviçal

Mônica Moura, presa, sorrir
Qual, ou que há de novidade?
É acostumada friamente a ferir
Cada cidadão, toda uma sociedade

Declara ela sorridente
Não vou baixar a cabeça
Abaixar é que seria intrigante ou diferente
Manter a arrogância faz parte de sua peça

João Santana o milionário  caminhando
Agora preso também sorrir, um riso disfarçado
Pelo visto os federais deram uma de bocage
Contaram-lhe piadas ou mostraram alguma charge

Quem sabe uma charge do amigo da onça
Ou da mulher sapiens toda dengosa
Do “barba” ou do “brahama” em verso e prosa
Ou foi mesmo apenas uma piada de roça

Fato relevante é deles a prisão
Caminhamos em alguma direção
Quem sabe de acarajé em acaraje, cheguem ao chefão
Que até aqui não viu, nem sabe e vive solto na escuridão.
Lúcio Reis
Em 24/02/2016 – Belém do Pará - Brasil


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