domingo, 14 de junho de 2015

Prosseguindo o passeio por Belém

A convicção de saber de sua volta
Guardei outras informações e cada uma importa
Pois nossa Belém do Pará, é linda sem lorota
Sei que agora veio de navio e nosso litoral observou
Então foi-lhe mostrado a Ilha do Mosqueiro, linda!
Praias com ondas e de água doce, e isso lhe encantou
Lá o veraneio em julho, como dizem, bomba e é sensacional

Aportou na Escadinha e ao desembarcar, o táxi apanhou
Transitou pela Boulevard Castilho França e entrou Av Portugal
Rumou em direção a 16 de Novembro e a Pça Amazonas alcançou
Conhecendo a Praça no polo joalheiro entrou
No prédio reformado, ali o Presidio São José funcionou
O seu condutor amigo, gente boa e companheiro
Mostrou-lhe a Av Roberto Camelier que finda no Jurunas
Mas há outras mais Cesario Alvim, Tupinambás, Apinages...
Retornando, apanhemos a Gentil Bittencourt, extensa via
Vai de Batista Campos ao bairro de Canudos, tudo a ver com nossa história
Podias também trafegar pela Rua dos Mundurucus, é mesmo de índia
Por aqui há muito de denominações de tribos indígenas, vias intitulando
No sentido inverso, tens opções, a Av Conselheiro Furtado
Ou até a Gov José Malcher, que já se chamou São Jerônimo
E na qual em algum tempo havia o Jóquei Clube, mas sem cavalo
Agora vamos tomar a Rua Municipalidade, leva da doca ao Telegrafo
Nesta onde hoje é o SEBRAE, foi a Souza Cruz, é isso mesmo a do tabaco
Entremos a direita e passemos pela Pça Santos Dumont, onde está o TRT
Mas que já foi denominada Praça do Índio, pelo monumento que ali está
No bairro do Reduto, há alguns anos o mais cheiroso da Capital
Posto que na Trav Quintino Bocaiuva, a fábrica Phebo o perfumava
A indústria não tem mais mas, o prédio ainda lá esta, o perfume não há
Abrindo um parêntese, há que se dizer, ser Belém, berço do carimbo
Dança ritmada, sensual, animada e que faz bem o seu bailado
Mas aqui quero registrar as ruas em que há as casas que habitei:
Alcindo Cacela, Diogo Moia, Campos Sales, Pça da Bandeira (QGR/8)
José Bonifacio, João Balby, Perebebui, Guerra Passos, João Paulo II (Vila Chagas)
Al Getulio Vargas (Conj Império Amazônico), Av Rômulo Maiorana (Al Pinheiro) e hoje Av Almt Barroso – Pass Odete Martins
Além dos bairros já falados, outros mais podemos contar:
Tapanã, Pratinha, Nova Marambaia, Bengui, Guamá, Terra Firme, Marco
Condor, Souza, Comércio, Acampamento, Umarizal e Nazaré
Mas, muitos outros ainda constituem nossa Belém, de fé
Como pode perceber, não somos uma cidade artificial
Mas, há uma certa regularidade no projeto urbanístico
As vias extensas e “paralelas” tornam-se fáceis ao transitar
Inegável registrar, há que se referir o lado drástico
Porém, sem detalhar, dele não preciso falar
Mas, sem dúvida, para os bairros afastados do centro começa a complicar
As concentrações populacionais desordenadas é o explicar
Porém, não vamos aqui contar os senões, que em todo lugar há
Constituindo verdadeiros municípios, temos os conjuntos cidades novas
Todos na região metropolitana de Belém e demograficamente grandes
Quero deixar em sua memória a fascinante Capital do Pará
Que me acolheu, a mim presenteou com esposa e casal de filhos
E para prosperar nossa genética paraense- mineira 4 netos aí estão
Três meninas e um menino, a árvore já viram, plantei! e o livro...?
Se Deus quiser, com o que já produzi escrevendo, vou editar
Um os mais títulos, quem sabe, nunca é tarde para tentar
E assim cumpro minha passagem pelo mundo em Belém do Pará.

Lúcio Reis
Belém, Pa
07/06/15.

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