Informe aos amigos que desta publicação virem a tomar ciência: conheci o Ubirajara Esteves de Carvalho e que, é primo de minha esposa, no ano de 1978, no Rio de Janeiro, quando sua irmã Sandra acolheu a Norma sua prima e meus filhos que eram crianças, pois encontrava-me hospitalizado e após uma crise de hemorragia que me levou ao CTI, suponha-se que de lá eu não sairia vivo.
Decorridos todos esses anos, eis que por intermédio do Facebook, reencontro o Bira, como é tratado na intimidade familiar e, para minha gratíssima surpresa ele gosta de escrever poemas e ao me remeter o que abaixo pode se ler, em dueto escrevi o que está ao lado e com a autorização dele, estou aqui publicando com maior satisfação, para vosso conhecimento.
Grato
Lúcio Reis
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Ao Ídolo Maior
Seria unicamente mais uma
curva,
Dentre as muitas que ainda
estavam porvir.
De repente a imagem ficou
meio turva,
Esqueceram um muro,
justamente ali.
Ficamos estarrecidos
diante do ocorrido,
Com o olhar fixo sem
querer acreditar.
Que o nosso sonho estava
destruído,
E que a nossa esperança
não estava mais lá.
Estamos tristes, ficamos
com pena,
Da forma brutal como
rasgou-se o véu.
O nosso ídolo não está
mais em cena,
Foi conquistar às vitórias
no céu.
Nunca mais esqueceremos
daquele dia,
Onde a tristeza o nosso
peito invadiu.
Não ouviremos nunca mais a
melodia,
Ayrton, Ayrton, Ayrton
Senna do Brasil.
Autor: Ubirajara Esteves
de Carvalho
01/05/1994
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Ao Ídolo Veloz
Nem sempre o viver é uma reta mas, há sim emoções
Porém a vida sim é uma corrida, com decepções
Curvas fechadas,
vitórias, louros e celebrações
Ídolos, alegrias,
lágrimas e muitas louvações
Foi assim por tantas
dominicais corridas
Aqui, ali em Mônaco
e circuitos velozes
E ao fim o agitar da
bandeira quadriculada
Por mais um circuito
e vitória conquistada
À frente da
televisão cada fã em vibração
O coração agitado e
a corrente em alta pulsação
Mas naquele primeiro
de maio, quanta tensão
O muro a sua frente
mudou a transmissão
Lágrimas ao redor do
mundo molharam faces
A perplexidade
deixou seres em êxtases
Incrédulos ao invés
de vibrar em explosão
Sentiam o enorme
peso da destruição
O ídolo está ferido,
o carro destruído
A tristeza recaia em
cada um com incredulidade
Perguntam-se? Ato de
uma fatalidade?
A resposta na
verdade o Ídolo está saindo
Partindo das pistas,
largando o guidon, parando
Estacionando para
sempre sua vida de corrida
Deixando saudades
para cada fã de sua vida
Ayrton Sena do
Brasil, bateu e lento foi subindo
Lúcio Reis
14/05/15
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