É razão de admiração
Por parecer mentira, invenção
Mas não é nada de ficção
Nem conto de gibi, de fértil imaginação
É fato real e da atualização
Quando muitos já nem morrem do coração
Como outrora, quando não havia stent e nem ponte
Os meios medicinais eram de pouca fonte
No conserto até mesmo do pulmão
E além do mais, muitos ao invés de enterrados
São totalmente incinerados
Viram cinzas e num pote são guardados
Mas, o ser humano age com o inesperado
Quando se crer ter evoluído
Já ter alcançado quase 100% de esclarecido
Ele regride e se comporta como ensandecido
Destrambelhado ou até mesmo enlouquecido
Como se, vitima de ar bem poluído
Ou quem sabe, verdadeiramente, mente empobrecida
Capaz de ação embrutecida
Tal como homem da caverna e sem noções
Que seguem, sabe-se lá que orientações
E ainda se creem em privilegiadas posições
Apesar das rasteiras e pobres execuções
E então como encontrar explicações?
Plausíveis, que justifiquem e mostrem correlações
Com comportamentos absurdos e de alucinações
E isso portanto, é tarefa para doutores e suas especializações
Posto que, para o simples homem e mero cidadão
Não passam de estúpidas ações
De pessoa sem a mínima noção
Incompatível para quem reza a Deus e diz amem
No templo é bonzinho e ente do bem
Mas em outro momento é somente
Apenas e tão somente agentes
Protagonistas de irracionalidades
Que nenhum animal selvagem
Solto em quaisquer cidades
Seria capaz de tamanhas atrocidades
Posto que debiloides com cérebro depois de lavagem
E que lhes apagou vestígios de ser humano
Deixando neurônios de chita ou outro fino pano.
Lúcio Reis
11/01/15
Nenhum comentário:
Postar um comentário