TEUS LÁBIOS
Teus lábios, quando por eles passam
o som da
emoção
Envolto de carinho e vindo do teu coração
À confessar para o meu, o teu amor
Sinto que os meus lábios com ardor
Só desejam os teus lábios beijar com muito fervor
Para que saibas e, certeza possas ter e gravar
Que ao retribuir esse puro sentimento de gostar
Meus lábios usando a magia de seu linguajar
Num pacto de eterno amar
Fazendo-me sentir num mundo único
Onde só nós dois estamos a desfrutar
O paraíso da felicidade perene e, ali finco
A aliança do pacto de ti gostar
Hoje, amanhã e sempre na eternidade
Até onde teus lábios beijarei
E para eles, para teus olhos e para teu ser declamarei
Amo-te hoje, e para sempre amar-te-ei
E assim teus lábios perto de mim terei.
Falando-me de paixão, de amor e de prazer
Que lado a lado de mãos dadas iremos ter.
Lúcio Reis
Belém do Pará
05/05/07
Como
já registrei anteriormente escrever tendo como tema o ser mãe,
não se
esgota em função da grandeza e importância
dessa criatura da criação
Divina.
E assim oferto-lhes mais uma criação.
O
Jardim é enorme, uma imensidão
O
limite é o alcance da visão
Flores,
as mais divinas e ao dispor de sua mão
Capazes
de descompassar seu coração
Ao
tocá-las a maciez impressiona o sentido, excepcionalmente
E
o aroma faz-lhe ser transportado para um mundo ornamentado lindamente
Onde
o piso é revestido por pétalas
de odores divinos, sem fim
Pois
lá é onde anjos se encontram para o feliz festim
Ao
soar das trombetas eles sorridentes vem chegando
Sem
pressa e transmitindo eterna serenidade
Mostrando
nos lábios sem batom, o riso de felicidade
Os
cabelos como uma moldura celestial
Realçam
o semblante de extrema tranquilidade
De
quem vive dia a dia ao lado da Mãe de toda
a humanidade
O
cabelo com um brilho de grisalho divino
E esses
anjos continuam as flores se juntarem
Formando
uma infinita e magnifica legião
Tranquila
pela missão cumprida, e no jardim a passearem
E
logo, do meio daquela multidão
Caminhando
lentamente em sua direção
Braços
abertos e na face toda a felicidade para ofertar
No
mais angelical e sensível abraço maternal
a lhe dar
A
criatura de Deus, que aqui foi mãe a nos amamentar e criar
E
que lá é nosso anjo da guarda maternal
a nos orientar
E
todo o mal nos livrar e, em nossa face colocar o riso
O
meu é Catarina Dulce Nunes Reis,
uma linda flor no Paraíso
Mas
o seu pode ainda aqui estar e, nem por isso
Deixa
de ser um anjo muito especial
Apenas
ainda não usa asa à sua proteção
Mas
sim o coração em diária oração
A Deus com fervor e toda convicção.
Lúcio
Reis
Belém
do Pará
04/05/07
A Flor
Ao desabrochar nos encanta
Seu perfume inebria
Sua cor enfeitiça
A suavidade atiça
Sentimentos de carinho
À amada adornar
E a paixão mostrar
Para ao mundo ensinar
Que sua beleza
Para vida mudar
E o amor imperar
É o só o entendimento
E a compreensão
Cada coração praticar
E com fraterno olhar
Ao semelhante ver e enxergar
Lúcio Reis
Belém do Pará
01/05/07
Entrincheirado
Nos subterrâneos
vagando
A falta de ar, oprimindo
E fantasmas,
o oxigênio retirando
Não há saída,
não sabe ver a direção
Os outros
humanos são estranhos
Parece que
não têm coração
Sao inimigos
ocultos, cabelos louros, castanhos
Pois não se
escondem e até me estendem a mão
Conflito,
perguntas e alucinação
Mas, não há saída, não há explicação
Silente, em
seus labirintos vagueia
Até que
"alguém" lhe dá a nítida noção
De um lugar
sem distinção
Onde
conflitos são entendidos
Ou quem sabe
nem existem
Mas a viagem
é drástica e de extrema ação
Os bilhetes
de passagem são vendidos
Em lojas que
vendem munição
Escolhidos os
companheiros dessa viagem
Para marcar o ticket de passagem
Basta apertar
o gatilho com a outra mão.
Deixando para
trás, na estrada o mundo estranho
Que não soube
entender o ser calado e só.
Lúcio Reis
Belém do Pará
Meditação!
Olhava o firmamento
com atenção
Tentando encontrar
uma explicação
O porquê de
haver entre nós tanta destruição?
Não pensava em catástrofes de vulcão
Nem tampouco de
ventos, vendavais, ou furacão
Tinha em mente o caráter, a personalidade
De homens que agem
com naturalidade
Promovendo
a desgraça da infantilidade
De seres sem
escrúpulo no cargo de autoridade
Realizando e
promovendo para posteridade
Péssimos e portanto
condenáveis exemplos reais
Mas, sem nenhuma
desfaçatez e toda naturalidade
Ninguem se importando
com seus atos imorais
Pela força do poder, oficializam deslizes
Na esteira das
inconsequências, deixando cidadãos infelizes
Pois invariavelmente
beneficiam familiares
E na pior das hipóteses apadrinhados de seus pares
A infelicidade do
cidadão, não é de inveja
É de revolta e de
indignação
Que a maioria não
sabe o que fazer, como ação
Para que toda
a sociedade sinta e veja
Mas, uma estrela
cruzou o horizonte
Enquanto outras
piscavam insistentemente
Como que se bastassem
palmas de contente
Para nos dizer que
ainda veremos tudo diferente
Pois não há mal para
sempre e permanente
E não falta muito
para o mal ser esmagado
As personalidades
daqueles que nos tem enganado
Receberão o castigo
merecido e serão expurgados
Havendo a vitória dos
quem tem o espirito de paz
Que sempre rejeitaram
a guerra e acreditando na fé que traz
A felicidade, a
igualdade, a fraternidade e o amor
Entre todos, sem
distinção de credo e cor.
Lúcio Reis
Belém do Pará
29/04/07
Pau para toda obra
Que invejável curriculum a se ler
A lhe fazer titular de um baita PHD
Que muito doutor de canudo
Jamais um dia vai ter
Com atenção li uma a uma sua profissão
O que vem reforçar minha convicção
De que falta no Brasil, nossa Nação
É macho com vontade de ação
Para sustentar a vida
Qualquer ato e toda lida
Desde que séria e honesta
É decente e bem valida e por isso bem vinda
No seu rol não encontrei
Que era ser guia de cego com bengala e chapéu
E que contava ponto para o sujeito ir para o céu
A questão é que nos dias de hoje
O cabra não quer nada com nada
Tomou como exemplo o Jeca Tatu
E a gritar de dor muito tempo ali ficou
E sequer coragem teve, pois sua preguiça não
o deixou
Iniciativa tomar, se levantar e o escroto liberar
Hoje em dia não está muito diferente
O brasileiro, não tem interesse em virar gente
Pois prefere na rede embalar
Pelo bolsa escola esperar
Para completar a vadiagem que ele tem em mente
Passamos a ser governados por bem votado Presidente
Que não sentou em banco de escola
E portanto nem sequer fez cola
Por isso vive declarando de nada saber e nem ver
E infelizmente essa é a historia que nossos netos vão ler
Mas, no momento fazer o que?
Lúcio Reis
Belém do Pará
28/04/07
Este não foi a primeira criação para o ser incomparável natureza:
Mãe
Mão
calejada, coração sorridente
Incansável,
de nascente a poente
Protetora
da prole e feliz permanente
Mãe,
atenção e carinho constante
Mesmo
além e possivelmente distante
Com coroa
de santa, aos rebentos atenta
Não
há a presença de corpo mas a energia materna
Que
conduz, que guia, protege e alerta
Que
interfere pois como ser especial, és santa
Mãe
que com mãos diferenciadas
Carregastes
no colo tua prole adorada
Com
equidade e à cada um toda atenção
Na
noite fria seus corpos com manta a proteção
Na
manhã o zelo mandando a escola para a educação
Com
o intuito de formar úteis cidadãs e cidadãos
Incansável,
sem férias e sem descanso
Todo
dia com sorriso a cumprir a suave missão
A
esperar que lá no paraíso e divino remanso
Para
então, feliz e sorridente ao lado do Senhor
Dizer-lhe,
eis aí minha prole, que cuidei com muito amor
Cumprindo
com prazer a sublime dor do parto e até então
A
abençoada tarefa que a mim Confiastes,
ser mãe e o fiz com o coração.
Por
isso não tenho dúvidas,
hoje és um anjo em alguma dimensão.
Lúcio Reis
Belém, Pa
28/04/07
Fome
A terra é
fértil mas a mente é árida e sem ação
A irrigação não chega
em função da corrupção
A cabeça é estéril
porque a gravata de cor
No pescoço aperta a
passagem do amor
Não que,
não haja no coração o amor
Há sim, mas apenas na
ganância pelo erário
Sobre o qual todos
avançam sem nenhum pudor
Como traças
insensíveis e verdadeiros párias
Por isso há
fome no estômago e no caráter
Pois as leis saem do
poder sem pudor
E o ingênuo e
despreparado não as sabe ver e nem ler
E assim
ainda por muito tempo teremos
Muita fome de
cidadania e excesso de podres poderes
E só Deus sabe, que
dia a bendita luz veremos.
Lúcio Reis
Belém, Pa
28/04/07
Alianças
e o amor
Um
par de alianças e rosas vermelhas a enfeitar
Um
castelo de sonhos e uma vida para amar
Momentos
de felicidades para desfrutar
Amor
assim todos pensamos em receber
e também dar, dividir
alegrias do retornar
Esquecer
as lágrimas da partida
Planejar
o futuro só de felicidade
Amor
assim, quem não teve, ainda não vivi de verdade
O
grisalho se impondo sobre o louro ou castanho
As
marcas do tempo sulcando a face da amante
Mas ninguém sendo um para o outro, o estranho
Amor
assim, quem terá será um ser radiante
Juras
de amor para sempre e companheirismo eterno
Pode
parecer relacionamento fraterno
Não
se engane e nem se espante
Amor
assim, só de quem um para outro,
foi apaixonante
O
perfume inesquecível
A
blusa elegante e marcante
A joia linda e deslumbrante
Amor
assim, tornar-se-á de lembrança indestrutível
Mesmo
ausente perceber a sua presença
Adivinhar
o que o outro ira dizer e saber de sua crença
Ah!
Só quem não tem um amor assim
Ainda
não pode saber que viver é eterno, não tem fim.
Lúcio Reis
Belém, Pa
25/04/07
Extasiado!
A sensualidade de teu dançar
Num menear de pura satisfação
Quando o tango te faz rodopiar
Deixando a mostra um pouco de tua afeição
Atiça meus sentimentos nesse ritmo argentino
Nesse palco de prazer, esse reluzente salão
Sob os olhares cobiçantes e sem nenhum pudor fino
Desperta-me um intenso prazer
Pela tua beleza que encanta
E ao mesmo tempo o ciúme desperta, em ver
Que teu corpo desejos levanta
Mas o teu gozo em cada passo a rodar
Sob os acordes do bandoleon a tocar
Apagam pensamentos menores
E a cobiça sensual nos atentos olhares
Faz-me lembrar que o show é particular
E que é só para um atento e embevecido espectador
Que arde essa fogueira de sensação
Da qual muitas brasas de amor
Virão para mais fogo colocar
E atiçarão o palco da satisfação
Do vermelho de teu vestido a paixão
Do encantamento de teu corpo alvo e lindo
A magia do ultimo acorde que nos diz está vindo
A hora da separação, pois o tango terminou
E restou em mim ser totalmente extasiado
Saber que outro tango tocará, ao salão te levará
E que teu corpo para meu prazer, dançará.
Lúcio Reis
Belém do Pará
23/04/07
Meu
Primeiro Amor
Meu
primeiro amor, assim diz a canção
E
o interessante é que todos vivemos essa emoção
E
quando ele se foi!
Ah!
Como doeu e se hoje ocorrer como doi
Quando
presente tem uma força descomunal
Cria-se
e constrói-se castelos, pois para o sonhar
Não
há limites, não há fronteiras, quando há o amar
E
se porventura ele se vai, ah! que destruição
Não
tem, como tal, nenhum vulcão nem furacão
E
independente de ser jovem ou adulto coração
É
como se o mundo desabou
O
céu desapareceu e tudo acabou
A
morte prematuramente chegou
Desnorteado
a vagar e lágrimas a rolar
Mas,
se o amor fica e para sempre está
Lágrimas
também na face haverá
Mas,
de prazer, de satisfação e de felicidade
E
a cada dia sempre será o dia do primeiro amor
Havendo
sempre alegria e espontaneidade
E
mesmo que venha e haja dor
Não
há como expulsar o entendimento e a serenidade
Pois
alí há e está a força de um amor.
Lúcio
Reis
Belém
do Pará
21/04/07
Beijar-te
Foi
naquele beijo ardente
Com
o fogo do amor, muitíssimo quente
Que
gravamos em nossos corações
O
pacto de carinhos e união eterna
Para
perdurar no tempo com todas as prazerosas vibrações.
Lúcio Reis
22/04/07
Atenção!
Viva
tendo em mente a desconfiança
Que
hoje pode não ser o amanhã
E
tendo a plena convicção
De
que será o ontem e sem retornar
Por
isso, agora não desperdice o amar!
Lúcio Reis
22/04/2007
ENTRE CETIM
Apenas ao éden quero te levar
E nesse prazer te acompanhar
E lá um termo vamos assinar
Escrevendo o seres minha, e isso registrar
E nessa viagem de risos, choros e suor
De levitação e de amor
Doces e prolongados momentos
Faremos realizar sem comprometimentos
Sob sussurros e gemidos
Para depois em teu colo relaxar
E de beijos teu ventre adornar
Transformando sonhos em mil e um pensar
Numa real e doce satisfação
Ver fantasias de infinita imaginação
Brotar de sob lençois de cetim
Deixando sobre eles marcas sem fim
De uma intensa e prazerosa doação
Entre dois seres perdidos na suave alucinação
Um homem e u'a mulher
O macho e a fêmea
De Deus a mais bela criação!
Lúcio Reis
Belém do Pará
20/04/07
Não
Desperte
Entrei
sorrateiro
Você
em devaneio
Não
percebeu
Que
toquei seu travesseiro
Acariciei
seus cabelos
E
sua face beijei
E
com sua beleza me encantei
Ouvi
o silêncio de seus sonhos
Que
brotavam de sob seus lençóis
E
vi o mundo em que sobrevoava
E
que lhe colocava na face
Sorrisos
de felicidade
As
vezes de intenso prazer
E
também de terno relaxar
E
assim permanecias serena
Como
uma criança
Que
no amor encontra a esperança
E
por isso não desperte
Lúcio
Reis
Belém, Pa
19/04/07
Eu só quero te namorar
Mesmo que me digas não
Desistir de ti e de passear ao teu lado
De mãos dadas e todo faceiro
Não tem jeito, renunciar... não vou não
Pois eu só quero te namorar
Tenho um milhão de carinhos para te ofertar
Um punhado de histórias para te contar
Algumas falam de mim, mas a maioria
Tem como fundo o teu lindo olhar
O enredo de todas elas é a tua beleza
Que consigo ver a todo instante e com toda
clareza
Ontem, hoje e amanhã com certeza
Caso não aceites junto a mim passear
Ir ao cinema à uma fita apreciar
E se o ingresso o vento levar
Outros tantos mais irei comprar
Pois eu só quero te namorar
Para te agradar pela sorveteria
vamos passar
Antes quem sabe um saco de pipoca saborear
Pois tudo farei para te namorar
Não que só guloseimas saiba ofertar
Pois o de mais importaste é o meu amar
Pois não penso só no cinema e nem só praça
estar
O pretendo mesmo é contigo casar
Para o resto de nossas vidas juntos ficar
Lúcio Reis
14/04/07
Que
Permaneça a noite
O
comunicado do fato foi desastroso
Só
causou indignação e o ser ficou pesaroso
Mais
outra vez o caminho da indecência
Foi
seguido sem nenhuma previdência
Parece
que há propositadamente uma inobservância
Do
que é moral do que é legal e que sirva para construir
Caracteres
úteis e possam vir a erguer
Personalidades
capazes de bem servir
E
transformar os desatinos num belo porvir
Para que portanto não tenhamos de
pedir
Deixamos
de pretender que a noite permaneça
Que
outro dia não amanheça
Pois
já alcançamos carga demasiada
Para
colocar em nossa cabeça
Ao
sabermos que quem escreve uma sentença
A
sua moral inexiste e não dá para uma pena segurar
E
sobre linhas uma condenação escrivinhar
Ou
num teclado uma prisão decretar ao digitar
Pois no
calabouço é que deveria há muito estar
Por
isso que permaneça a noite e o dia seguinte
Não
chegue, para que não nos tornemos ouvintes
De
noticias tão imundas e indecentes
E
que só creditam ao nosso País
Medalhas
de tristezas e de muito infeliz.
Lúcio
Reis
Belém
do Pará
13/04/07
TEUS LÁBIOS
Beijar-te
Teus lábios, quando por eles passam
o som da
emoção
Envolto de carinho e vindo do teu coração
À confessar para o meu, o teu amor
Sinto que os meus lábios com ardor
Só desejam os teus lábios beijar com muito fervor
Para que saibas e, certeza possas ter e gravar
Que ao retribuir esse puro sentimento de gostar
Meus lábios usando a magia de seu linguajar
Num pacto de eterno amar
Fazendo-me sentir num mundo único
Onde só nós dois estamos a desfrutar
O paraíso da felicidade perene e, ali finco
A aliança do pacto de ti gostar
Hoje, amanhã e sempre na eternidade
Até onde teus lábios beijarei
E para eles, para teus olhos e para teu ser declamarei
Amo-te hoje, e para sempre amar-te-ei
E assim teus lábios perto de mim terei.
Falando-me de paixão, de amor e de prazer
Que lado a lado de mãos dadas iremos ter.
Lúcio Reis
Belém do Pará
05/05/07
Como
já registrei anteriormente escrever tendo como tema o ser mãe,
não se
esgota em função da grandeza e importância
dessa criatura da criação
Divina.
E assim oferto-lhes mais uma criação.
O
Jardim é enorme, uma imensidão
O
limite é o alcance da visão
Flores,
as mais divinas e ao dispor de sua mão
Capazes
de descompassar seu coração
Ao
tocá-las a maciez impressiona o sentido, excepcionalmente
E
o aroma faz-lhe ser transportado para um mundo ornamentado lindamente
Onde
o piso é revestido por pétalas
de odores divinos, sem fim
Pois
lá é onde anjos se encontram para o feliz festim
Ao
soar das trombetas eles sorridentes vem chegando
Sem
pressa e transmitindo eterna serenidade
Mostrando
nos lábios sem batom, o riso de felicidade
Os
cabelos como uma moldura celestial
Realçam
o semblante de extrema tranquilidade
De
quem vive dia a dia ao lado da Mãe de toda
a humanidade
O
cabelo com um brilho de grisalho divino
E esses
anjos continuam as flores se juntarem
Formando
uma infinita e magnifica legião
Tranquila
pela missão cumprida, e no jardim a passearem
E
logo, do meio daquela multidão
Caminhando
lentamente em sua direção
Braços
abertos e na face toda a felicidade para ofertar
No
mais angelical e sensível abraço maternal
a lhe dar
A
criatura de Deus, que aqui foi mãe a nos amamentar e criar
E
que lá é nosso anjo da guarda maternal
a nos orientar
E
todo o mal nos livrar e, em nossa face colocar o riso
O
meu é Catarina Dulce Nunes Reis,
uma linda flor no Paraíso
Mas
o seu pode ainda aqui estar e, nem por isso
Deixa
de ser um anjo muito especial
Apenas
ainda não usa asa à sua proteção
Mas
sim o coração em diária oração
A Deus com fervor e toda convicção.
Lúcio
Reis
Belém
do Pará
04/05/07
A Flor
Ao desabrochar nos encanta
Seu perfume inebria
Sua cor enfeitiça
A suavidade atiça
Sentimentos de carinho
À amada adornar
E a paixão mostrar
Para ao mundo ensinar
Que sua beleza
Para vida mudar
E o amor imperar
É o só o entendimento
E a compreensão
Cada coração praticar
E com fraterno olhar
Ao semelhante ver e enxergar
Lúcio Reis
Belém do Pará
01/05/07
Entrincheirado
Nos subterrâneos
vagando
A falta de ar, oprimindo
E fantasmas,
o oxigênio retirando
Não há saída,
não sabe ver a direção
Os outros
humanos são estranhos
Parece que
não têm coração
Sao inimigos
ocultos, cabelos louros, castanhos
Pois não se
escondem e até me estendem a mão
Conflito,
perguntas e alucinação
Mas, não há saída, não há explicação
Silente, em
seus labirintos vagueia
Até que
"alguém" lhe dá a nítida noção
De um lugar
sem distinção
Onde
conflitos são entendidos
Ou quem sabe
nem existem
Mas a viagem
é drástica e de extrema ação
Os bilhetes
de passagem são vendidos
Em lojas que
vendem munição
Escolhidos os
companheiros dessa viagem
Para marcar o ticket de passagem
Basta apertar
o gatilho com a outra mão.
Deixando para
trás, na estrada o mundo estranho
Que não soube
entender o ser calado e só.
Lúcio Reis
Belém do Pará
Meditação!
Olhava o firmamento
com atenção
Tentando encontrar
uma explicação
O porquê de
haver entre nós tanta destruição?
Não pensava em catástrofes de vulcão
Nem tampouco de
ventos, vendavais, ou furacão
Tinha em mente o caráter, a personalidade
De homens que agem
com naturalidade
Promovendo
a desgraça da infantilidade
De seres sem
escrúpulo no cargo de autoridade
Realizando e
promovendo para posteridade
Péssimos e portanto
condenáveis exemplos reais
Mas, sem nenhuma
desfaçatez e toda naturalidade
Ninguem se importando
com seus atos imorais
Pela força do poder, oficializam deslizes
Na esteira das
inconsequências, deixando cidadãos infelizes
Pois invariavelmente
beneficiam familiares
E na pior das hipóteses apadrinhados de seus pares
A infelicidade do
cidadão, não é de inveja
É de revolta e de
indignação
Que a maioria não
sabe o que fazer, como ação
Para que toda
a sociedade sinta e veja
Mas, uma estrela
cruzou o horizonte
Enquanto outras
piscavam insistentemente
Como que se bastassem
palmas de contente
Para nos dizer que
ainda veremos tudo diferente
Pois não há mal para
sempre e permanente
E não falta muito
para o mal ser esmagado
As personalidades
daqueles que nos tem enganado
Receberão o castigo
merecido e serão expurgados
Havendo a vitória dos
quem tem o espirito de paz
Que sempre rejeitaram
a guerra e acreditando na fé que traz
A felicidade, a
igualdade, a fraternidade e o amor
Entre todos, sem
distinção de credo e cor.
Lúcio Reis
Belém do Pará
29/04/07
Pau para toda obra
Que invejável curriculum a se ler
A lhe fazer titular de um baita PHD
Que muito doutor de canudo
Jamais um dia vai ter
Com atenção li uma a uma sua profissão
O que vem reforçar minha convicção
De que falta no Brasil, nossa Nação
É macho com vontade de ação
Para sustentar a vida
Qualquer ato e toda lida
Desde que séria e honesta
É decente e bem valida e por isso bem vinda
No seu rol não encontrei
Que era ser guia de cego com bengala e chapéu
E que contava ponto para o sujeito ir para o céu
A questão é que nos dias de hoje
O cabra não quer nada com nada
Tomou como exemplo o Jeca Tatu
E a gritar de dor muito tempo ali ficou
E sequer coragem teve, pois sua preguiça não
o deixou
Iniciativa tomar, se levantar e o escroto liberar
Hoje em dia não está muito diferente
O brasileiro, não tem interesse em virar gente
Pois prefere na rede embalar
Pelo bolsa escola esperar
Para completar a vadiagem que ele tem em mente
Passamos a ser governados por bem votado Presidente
Que não sentou em banco de escola
E portanto nem sequer fez cola
Por isso vive declarando de nada saber e nem ver
E infelizmente essa é a historia que nossos netos vão ler
Mas, no momento fazer o que?
Lúcio Reis
Belém do Pará
28/04/07
Este não foi a primeira criação para o ser incomparável natureza:
Mãe
Mão
calejada, coração sorridente
Incansável,
de nascente a poente
Protetora
da prole e feliz permanente
Mãe,
atenção e carinho constante
Mesmo
além e possivelmente distante
Com coroa
de santa, aos rebentos atenta
Não
há a presença de corpo mas a energia materna
Que
conduz, que guia, protege e alerta
Que
interfere pois como ser especial, és santa
Mãe
que com mãos diferenciadas
Carregastes
no colo tua prole adorada
Com
equidade e à cada um toda atenção
Na
noite fria seus corpos com manta a proteção
Na
manhã o zelo mandando a escola para a educação
Com
o intuito de formar úteis cidadãs e cidadãos
Incansável,
sem férias e sem descanso
Todo
dia com sorriso a cumprir a suave missão
A
esperar que lá no paraíso e divino remanso
Para
então, feliz e sorridente ao lado do Senhor
Dizer-lhe,
eis aí minha prole, que cuidei com muito amor
Cumprindo
com prazer a sublime dor do parto e até então
A
abençoada tarefa que a mim Confiastes,
ser mãe e o fiz com o coração.
Por
isso não tenho dúvidas,
hoje és um anjo em alguma dimensão.
Lúcio Reis
Belém, Pa
28/04/07
Fome
A terra é
fértil mas a mente é árida e sem ação
A irrigação não chega
em função da corrupção
A cabeça é estéril
porque a gravata de cor
No pescoço aperta a
passagem do amor
Não que,
não haja no coração o amor
Há sim, mas apenas na
ganância pelo erário
Sobre o qual todos
avançam sem nenhum pudor
Como traças
insensíveis e verdadeiros párias
Por isso há
fome no estômago e no caráter
Pois as leis saem do
poder sem pudor
E o ingênuo e
despreparado não as sabe ver e nem ler
E assim
ainda por muito tempo teremos
Muita fome de
cidadania e excesso de podres poderes
E só Deus sabe, que
dia a bendita luz veremos.
Lúcio Reis
Belém, Pa
28/04/07
Alianças
e o amor
Um
par de alianças e rosas vermelhas a enfeitar
Um
castelo de sonhos e uma vida para amar
Momentos
de felicidades para desfrutar
Amor
assim todos pensamos em receber
e também dar, dividir
alegrias do retornar
Esquecer
as lágrimas da partida
Planejar
o futuro só de felicidade
Amor
assim, quem não teve, ainda não vivi de verdade
O
grisalho se impondo sobre o louro ou castanho
As
marcas do tempo sulcando a face da amante
Mas ninguém sendo um para o outro, o estranho
Amor
assim, quem terá será um ser radiante
Juras
de amor para sempre e companheirismo eterno
Pode
parecer relacionamento fraterno
Não
se engane e nem se espante
Amor
assim, só de quem um para outro,
foi apaixonante
O
perfume inesquecível
A
blusa elegante e marcante
A joia linda e deslumbrante
Amor
assim, tornar-se-á de lembrança indestrutível
Mesmo
ausente perceber a sua presença
Adivinhar
o que o outro ira dizer e saber de sua crença
Ah!
Só quem não tem um amor assim
Ainda
não pode saber que viver é eterno, não tem fim.
Lúcio Reis
Belém, Pa
25/04/07
Extasiado!
A sensualidade de teu dançar
Num menear de pura satisfação
Quando o tango te faz rodopiar
Deixando a mostra um pouco de tua afeição
Atiça meus sentimentos nesse ritmo argentino
Nesse palco de prazer, esse reluzente salão
Sob os olhares cobiçantes e sem nenhum pudor fino
Desperta-me um intenso prazer
Pela tua beleza que encanta
E ao mesmo tempo o ciúme desperta, em ver
Que teu corpo desejos levanta
Mas o teu gozo em cada passo a rodar
Sob os acordes do bandoleon a tocar
Apagam pensamentos menores
E a cobiça sensual nos atentos olhares
Faz-me lembrar que o show é particular
E que é só para um atento e embevecido espectador
Que arde essa fogueira de sensação
Da qual muitas brasas de amor
Virão para mais fogo colocar
E atiçarão o palco da satisfação
Do vermelho de teu vestido a paixão
Do encantamento de teu corpo alvo e lindo
A magia do ultimo acorde que nos diz está vindo
A hora da separação, pois o tango terminou
E restou em mim ser totalmente extasiado
Saber que outro tango tocará, ao salão te levará
E que teu corpo para meu prazer, dançará.
Lúcio Reis
Belém do Pará
23/04/07
Meu
Primeiro Amor
Meu
primeiro amor, assim diz a canção
E
o interessante é que todos vivemos essa emoção
E
quando ele se foi!
Ah!
Como doeu e se hoje ocorrer como doi
Quando
presente tem uma força descomunal
Cria-se
e constrói-se castelos, pois para o sonhar
Não
há limites, não há fronteiras, quando há o amar
E
se porventura ele se vai, ah! que destruição
Não
tem, como tal, nenhum vulcão nem furacão
E
independente de ser jovem ou adulto coração
É
como se o mundo desabou
O
céu desapareceu e tudo acabou
A
morte prematuramente chegou
Desnorteado
a vagar e lágrimas a rolar
Mas,
se o amor fica e para sempre está
Lágrimas
também na face haverá
Mas,
de prazer, de satisfação e de felicidade
E
a cada dia sempre será o dia do primeiro amor
Havendo
sempre alegria e espontaneidade
E
mesmo que venha e haja dor
Não
há como expulsar o entendimento e a serenidade
Pois
alí há e está a força de um amor.
Lúcio
Reis
Belém
do Pará
21/04/07
Beijar-te
Teus lábios, quando por eles passam
o som da emoção
o som da emoção
Envolto de carinho e vindo do teu coração
À confessar para o meu, o teu amor
Sinto que os meus lábios com ardor
Só desejam os teus lábios beijar com muito fervor
Para que saibas e, certeza possas ter e gravar
Que ao retribuir esse puro sentimento de gostar
Meus lábios usando a magia de seu linguajar
Num pacto de eterno amar
Fazendo-me sentir num mundo único
Onde só nós dois estamos a desfrutar
O paraíso da felicidade perene e, ali finco
A aliança do pacto de ti gostar
Hoje, amanhã e sempre na eternidade
Até onde teus lábios beijarei
E para eles, para teus olhos e para teu ser declamarei
Amo-te hoje, e para sempre amar-te-ei
E assim teus lábios perto de mim terei.
Falando-me de paixão, de amor e de prazer
Que lado a lado de mãos dadas iremos ter.
Lúcio Reis
Belém do Pará
05/05/07
não se esgota em função da grandeza e importância
dessa criatura da criação Divina.
E assim oferto-lhes mais uma criação.
O
Jardim é enorme, uma imensidão
O
limite é o alcance da visão
Flores,
as mais divinas e ao dispor de sua mão
Capazes
de descompassar seu coração
Ao
tocá-las a maciez impressiona o sentido, excepcionalmente
E
o aroma faz-lhe ser transportado para um mundo ornamentado lindamente
Onde
o piso é revestido por pétalas
de odores divinos, sem fim
de odores divinos, sem fim
Pois
lá é onde anjos se encontram para o feliz festim
Ao
soar das trombetas eles sorridentes vem chegando
Sem
pressa e transmitindo eterna serenidade
Mostrando
nos lábios sem batom, o riso de felicidade
Os
cabelos como uma moldura celestial
Realçam
o semblante de extrema tranquilidade
De
quem vive dia a dia ao lado da Mãe de toda
a humanidade
a humanidade
O
cabelo com um brilho de grisalho divino
E esses
anjos continuam as flores se juntarem
Formando
uma infinita e magnifica legião
Tranquila
pela missão cumprida, e no jardim a passearem
E
logo, do meio daquela multidão
Caminhando
lentamente em sua direção
Braços
abertos e na face toda a felicidade para ofertar
No
mais angelical e sensível abraço maternal
a lhe dar
a lhe dar
A
criatura de Deus, que aqui foi mãe a nos amamentar e criar
E
que lá é nosso anjo da guarda maternal
a nos orientar
a nos orientar
E
todo o mal nos livrar e, em nossa face colocar o riso
O
meu é Catarina Dulce Nunes Reis,
uma linda flor no Paraíso
uma linda flor no Paraíso
Mas
o seu pode ainda aqui estar e, nem por isso
Deixa
de ser um anjo muito especial
Apenas
ainda não usa asa à sua proteção
Mas
sim o coração em diária oração
A Deus com fervor e toda convicção.
Lúcio
Reis
Belém
do Pará
04/05/07
A Flor
Ao desabrochar nos encanta
Seu perfume inebria
Sua cor enfeitiça
A suavidade atiça
Sentimentos de carinho
À amada adornar
E a paixão mostrar
Para ao mundo ensinar
Que sua beleza
Para vida mudar
E o amor imperar
É o só o entendimento
E a compreensão
Cada coração praticar
E com fraterno olhar
Ao semelhante ver e enxergar
Lúcio Reis
Belém do Pará
01/05/07
Nos subterrâneos
vagando
A falta de ar, oprimindo
E fantasmas,
o oxigênio retirando
Não há saída,
não sabe ver a direção
Os outros
humanos são estranhos
Parece que
não têm coração
Sao inimigos
ocultos, cabelos louros, castanhos
Pois não se
escondem e até me estendem a mão
Conflito,
perguntas e alucinação
Mas, não há saída, não há explicação
Silente, em
seus labirintos vagueia
Até que
"alguém" lhe dá a nítida noção
De um lugar
sem distinção
Onde
conflitos são entendidos
Ou quem sabe
nem existem
Mas a viagem
é drástica e de extrema ação
Os bilhetes
de passagem são vendidos
Em lojas que
vendem munição
Escolhidos os
companheiros dessa viagem
Para marcar o ticket de passagem
Basta apertar
o gatilho com a outra mão.
Deixando para
trás, na estrada o mundo estranho
Que não soube
entender o ser calado e só.
Lúcio Reis
Belém do Pará
Olhava o firmamento
com atenção
Tentando encontrar
uma explicação
O porquê de
haver entre nós tanta destruição?
Não pensava em catástrofes de vulcão
Nem tampouco de
ventos, vendavais, ou furacão
Tinha em mente o caráter, a personalidade
De homens que agem
com naturalidade
Promovendo
a desgraça da infantilidade
De seres sem
escrúpulo no cargo de autoridade
Realizando e
promovendo para posteridade
Péssimos e portanto
condenáveis exemplos reais
Mas, sem nenhuma
desfaçatez e toda naturalidade
Ninguem se importando
com seus atos imorais
Pela força do poder, oficializam deslizes
Na esteira das
inconsequências, deixando cidadãos infelizes
Pois invariavelmente
beneficiam familiares
E na pior das hipóteses apadrinhados de seus pares
A infelicidade do
cidadão, não é de inveja
É de revolta e de
indignação
Que a maioria não
sabe o que fazer, como ação
Para que toda
a sociedade sinta e veja
Mas, uma estrela
cruzou o horizonte
Enquanto outras
piscavam insistentemente
Como que se bastassem
palmas de contente
Para nos dizer que
ainda veremos tudo diferente
Pois não há mal para
sempre e permanente
E não falta muito
para o mal ser esmagado
As personalidades
daqueles que nos tem enganado
Receberão o castigo
merecido e serão expurgados
Havendo a vitória dos
quem tem o espirito de paz
Que sempre rejeitaram
a guerra e acreditando na fé que traz
A felicidade, a
igualdade, a fraternidade e o amor
Entre todos, sem
distinção de credo e cor.
Lúcio Reis
Belém do Pará
29/04/07
Pau para toda obra
Que invejável curriculum a se ler
A lhe fazer titular de um baita PHD
Que muito doutor de canudo
Jamais um dia vai ter
Com atenção li uma a uma sua profissão
O que vem reforçar minha convicção
De que falta no Brasil, nossa Nação
É macho com vontade de ação
Para sustentar a vida
Qualquer ato e toda lida
Desde que séria e honesta
É decente e bem valida e por isso bem vinda
No seu rol não encontrei
Que era ser guia de cego com bengala e chapéu
E que contava ponto para o sujeito ir para o céu
A questão é que nos dias de hoje
O cabra não quer nada com nada
Tomou como exemplo o Jeca Tatu
E a gritar de dor muito tempo ali ficou
E sequer coragem teve, pois sua preguiça não
o deixou
Iniciativa tomar, se levantar e o escroto liberar
Hoje em dia não está muito diferente
O brasileiro, não tem interesse em virar gente
Pois prefere na rede embalar
Pelo bolsa escola esperar
Para completar a vadiagem que ele tem em mente
Passamos a ser governados por bem votado Presidente
Que não sentou em banco de escola
E portanto nem sequer fez cola
Por isso vive declarando de nada saber e nem ver
E infelizmente essa é a historia que nossos netos vão ler
Mas, no momento fazer o que?
Lúcio Reis
Belém do Pará
28/04/07
Mãe
Mão
calejada, coração sorridente
Incansável,
de nascente a poente
Protetora
da prole e feliz permanente
Mãe,
atenção e carinho constante
Mesmo
além e possivelmente distante
Com coroa
de santa, aos rebentos atenta
Não
há a presença de corpo mas a energia materna
Que
conduz, que guia, protege e alerta
Que
interfere pois como ser especial, és santa
Mãe
que com mãos diferenciadas
Carregastes
no colo tua prole adorada
Com
equidade e à cada um toda atenção
Na
noite fria seus corpos com manta a proteção
Na
manhã o zelo mandando a escola para a educação
Com
o intuito de formar úteis cidadãs e cidadãos
Incansável,
sem férias e sem descanso
Todo
dia com sorriso a cumprir a suave missão
A
esperar que lá no paraíso e divino remanso
Para
então, feliz e sorridente ao lado do Senhor
Dizer-lhe,
eis aí minha prole, que cuidei com muito amor
Cumprindo
com prazer a sublime dor do parto e até então
A
abençoada tarefa que a mim Confiastes,
ser mãe e o fiz com o coração.
ser mãe e o fiz com o coração.
Por
isso não tenho dúvidas,
hoje és um anjo em alguma dimensão.
hoje és um anjo em alguma dimensão.
Lúcio Reis
Belém, Pa
28/04/07
Fome
A terra é
fértil mas a mente é árida e sem ação
A irrigação não chega
em função da corrupção
A cabeça é estéril
porque a gravata de cor
No pescoço aperta a
passagem do amor
Não que,
não haja no coração o amor
Há sim, mas apenas na
ganância pelo erário
Sobre o qual todos
avançam sem nenhum pudor
Como traças
insensíveis e verdadeiros párias
Por isso há
fome no estômago e no caráter
Pois as leis saem do
poder sem pudor
E o ingênuo e
despreparado não as sabe ver e nem ler
E assim
ainda por muito tempo teremos
Muita fome de
cidadania e excesso de podres poderes
E só Deus sabe, que
dia a bendita luz veremos.
Belém, Pa
28/04/07
Um
par de alianças e rosas vermelhas a enfeitar
Um
castelo de sonhos e uma vida para amar
Momentos
de felicidades para desfrutar
Amor
assim todos pensamos em receber
e também dar, dividir alegrias do retornar
e também dar, dividir alegrias do retornar
Esquecer
as lágrimas da partida
Planejar
o futuro só de felicidade
Amor
assim, quem não teve, ainda não vivi de verdade
O
grisalho se impondo sobre o louro ou castanho
As
marcas do tempo sulcando a face da amante
Mas ninguém sendo um para o outro, o estranho
Amor
assim, quem terá será um ser radiante
Juras
de amor para sempre e companheirismo eterno
Pode
parecer relacionamento fraterno
Não
se engane e nem se espante
Amor
assim, só de quem um para outro,
foi apaixonante
foi apaixonante
O
perfume inesquecível
A
blusa elegante e marcante
A joia linda e deslumbrante
Amor
assim, tornar-se-á de lembrança indestrutível
Mesmo
ausente perceber a sua presença
Adivinhar
o que o outro ira dizer e saber de sua crença
Ah!
Só quem não tem um amor assim
Ainda
não pode saber que viver é eterno, não tem fim.
Lúcio Reis
Belém, Pa
25/04/07
A sensualidade de teu dançar
Num menear de pura satisfação
Quando o tango te faz rodopiar
Deixando a mostra um pouco de tua afeição
Atiça meus sentimentos nesse ritmo argentino
Nesse palco de prazer, esse reluzente salão
Sob os olhares cobiçantes e sem nenhum pudor fino
Desperta-me um intenso prazer
Pela tua beleza que encanta
E ao mesmo tempo o ciúme desperta, em ver
Que teu corpo desejos levanta
Mas o teu gozo em cada passo a rodar
Sob os acordes do bandoleon a tocar
Apagam pensamentos menores
E a cobiça sensual nos atentos olhares
Faz-me lembrar que o show é particular
E que é só para um atento e embevecido espectador
Que arde essa fogueira de sensação
Da qual muitas brasas de amor
Virão para mais fogo colocar
E atiçarão o palco da satisfação
Do vermelho de teu vestido a paixão
Do encantamento de teu corpo alvo e lindo
A magia do ultimo acorde que nos diz está vindo
A hora da separação, pois o tango terminou
E restou em mim ser totalmente extasiado
Saber que outro tango tocará, ao salão te levará
E que teu corpo para meu prazer, dançará.
Lúcio Reis
Belém do Pará
23/04/07
Meu Primeiro Amor
Foi
naquele beijo ardente
Com
o fogo do amor, muitíssimo quente
Que
gravamos em nossos corações
O
pacto de carinhos e união eterna
Para
perdurar no tempo com todas as prazerosas vibrações.
Lúcio Reis
22/04/07
Atenção!
Viva
tendo em mente a desconfiança
Que
hoje pode não ser o amanhã
E
tendo a plena convicção
De
que será o ontem e sem retornar
Por
isso, agora não desperdice o amar!
Lúcio Reis
22/04/2007
ENTRE CETIM
Apenas ao éden quero te levar
E nesse prazer te acompanhar
E lá um termo vamos assinar
Escrevendo o seres minha, e isso registrar
E nessa viagem de risos, choros e suor
De levitação e de amor
Doces e prolongados momentos
Faremos realizar sem comprometimentos
Sob sussurros e gemidos
Para depois em teu colo relaxar
E de beijos teu ventre adornar
Transformando sonhos em mil e um pensar
Numa real e doce satisfação
Ver fantasias de infinita imaginação
Brotar de sob lençois de cetim
Deixando sobre eles marcas sem fim
De uma intensa e prazerosa doação
Entre dois seres perdidos na suave alucinação
Um homem e u'a mulher
O macho e a fêmea
De Deus a mais bela criação!
Lúcio Reis
Belém do Pará
20/04/07
Não Desperte
Entrei
sorrateiro
Você
em devaneio
Não
percebeu
Que
toquei seu travesseiro
Acariciei
seus cabelos
E
sua face beijei
E
com sua beleza me encantei
Ouvi
o silêncio de seus sonhos
Que
brotavam de sob seus lençóis
E
vi o mundo em que sobrevoava
E
que lhe colocava na face
Sorrisos
de felicidade
As
vezes de intenso prazer
E
também de terno relaxar
E
assim permanecias serena
Como
uma criança
Que
no amor encontra a esperança
E
por isso não desperte
Lúcio
Reis
Belém, Pa
19/04/07
19/04/07
Eu só quero te namorar
Mesmo que me digas não
Desistir de ti e de passear ao teu lado
De mãos dadas e todo faceiro
Não tem jeito, renunciar... não vou não
Pois eu só quero te namorar
Tenho um milhão de carinhos para te ofertar
Um punhado de histórias para te contar
Algumas falam de mim, mas a maioria
Tem como fundo o teu lindo olhar
O enredo de todas elas é a tua beleza
Que consigo ver a todo instante e com toda
clareza
Ontem, hoje e amanhã com certeza
Caso não aceites junto a mim passear
Ir ao cinema à uma fita apreciar
E se o ingresso o vento levar
Outros tantos mais irei comprar
Pois eu só quero te namorar
Para te agradar pela sorveteria
vamos passar
Antes quem sabe um saco de pipoca saborear
Pois tudo farei para te namorar
Não que só guloseimas saiba ofertar
Pois o de mais importaste é o meu amar
Pois não penso só no cinema e nem só praça
estar
O pretendo mesmo é contigo casar
Para o resto de nossas vidas juntos ficar
Lúcio Reis
14/04/07
Que Permaneça a noite
Com prazer
O salão não comportará, da emoção
A infinita sensação
Meu corpo de encontro ao teu
A cada passo sentindo a vibração
Do descompasso prazeroso de teu coração
Rodopiando ao som da canção tal uma alucinação
Que o prazer de estar contigo nessa pista
Escurece-me completamente a vista
E só consigo ver-te com os olhos da sensação
Que inebria o meu ser e leva-me a exaltação
Flutuando sobre nuvens, no compasso
Da linda melodia, mas teu perfume enebriante
Faz-me quase errar o passo
E sinto a felicidade de estar com essa linda amante
Par e dama nesse baile do amor
E que sendo amante, extasia a mente
Relaxa o ser e afasta a dor
E assim, a festa será só de prazer
E para mim, ter no enlaço do meu braço essa dama
O baile foi e sempre será o paraíso o éden
Sob os acordes de um violino
A romântica orquestra a tocar
A inebriante taça de um vinho
E para sempre o prazer e o amar.
Lúcio Reis
Belém do Pará
13/04/07
JAMAIS PENSAREI
Tentei
olhar o interior de seu ser
E com a visão
embaçada
Pela desconfiança
de algo disfarçada
Não consegui
enxergar e nem ver
Que a minha frente
havia uma jóia
Mas, com a
luminosidade da verdade
Que brilha na
personalidade
De seres reais e em
também virtuais
Tive a atenção e
meu olhar direcionado
Para o pulsar de um
coração
Que só pretende
aspergir carinho e dado
Gratuitamente,
bastando só o gesto e ação
De aceitar sua amizade de ser iluminado
E por ele ser bem
tratado e muito amado
Portanto, só me
resta agora: o meu muito obrigado!
Beijos
Lúcio Reis
10/04/07
Mulher, Mulher
Para
ti só o titulo mulher, enche qualquer espaço
Mas
se te acrescermos o adjetivo madura
É
como a ti transformassemos num lindo regaço
Que
todo homem deseja a seu lado, ter essa especial criatura
Experiente,
elegante e maravilhosamente sedutora
Cabeça
elevada e de seu charme conhecedora
Ainda
falta muito a que a humanidade seja sabedora
Da
tua relevância na participação, como construtora
De
uma nova era e de um mundo abundantemente delicado
Transformado
pelos mimos de tua mão abençoada
Do
brilho alegre e sereno de teu olhar cativante
Que
indica a todos o ser lindo e da vida amante
Capaz
de transformar o mais duro ser vivente
Em
alguem mais doce e quem sabe, até confidente
Preparando
assim o futuro da humanidade
Em
total e hoje, desejada felicidade
Saindo
da utopia e da irrealidade
Para
uma prazerosa e concreta verdade
Lúcio
Reis
Belém
do Pará
Em
12/04/07
O abaixo dediquei à querida Penhah que recentemente partiu:
À
P Castro
Já
fiz um passeio, apesar de rápido
Pelas
alamedas e jardins
Onde
você pavimentou e flores plantou
Regando
com lágrimas de saudade
De
dores de partidas sem voltas
Mas
que deixam marcas na lembrança
Que
vão desde o tempo de criança
Passando
pela faculdade e no dedo a aliança
Até
alcançar um objetivo nessa dança
Que
é viver e corações alegrar
Não
dando trelas para a tristezas
Mas
sempre em busca de momentos felizes
Estampados
em faces, onde instantes antes
Havia
marcas de desalento e sem esperanças
Lúcio
Reis
10/04/07
Sou Alguém
Sou um passageiro sem luz
Na plataforma da vida a esperar
Olhando para o interior, sem a vista desviar
Do comboio que lhe conduz
Trago na mão sua composição
Que inebriou meu coração
Atiçando minha paixão
E com esse fogo que arde
Tento derreter sua tensão
Não gritarei minha verdade
Não lhe farei declaração
Nada direi dessa emoção
Pois nos meus olhos encontrarás
Respostas sobre respostas
Que dirão sim as tuas propostas
E nesse enlevo de muito carinho
Desfrutaremos nesse ninho
De todo sentimento a explosão
E nessa chama ardente de desejos
Derreteremos gota após gota
Toda a nossa paixão
Lúcio Reis
Belém do Pará
09/04/07
Simplesmente Assim
Não vejo viver ter fim
Quando estas bem junto a mim
Pois teu amor e teu querer
Faz a vida um eterno viver
Lúcio Reis
01/04/07
Inconsistente amor
Sem consistência não é amor
Mas sim, um disfarce, u'a máscara de carnaval
Pois o amor consistente
Não permite só algum instante E sim minuto a minuto perene e constante
Mas sim, um disfarce, u'a máscara de carnaval
Pois o amor consistente
Não permite só algum instante E sim minuto a minuto perene e constante
Lúcio Reis
01/04/07
Relacionamento
O amor de um poeta não usa aliança no dedo
Usa-a no coração apaixonado
Usa-a na alma que devaneia
Pela imensidão de um mundo em que vagueia
Ora por largas e claras avenidas
Ora por becos escuros e ruelas mal iluminadas
Quando se dá conta entrou num jardim florido
Alí colhe a mais bela flor para seu ser querido
E se um espinho lhe ferir o dedo
Fará sorrir seus sentimentos
Pois verá pelos olhos marejados da amada
O semblante de felicidade e na nave alada
Propulsionada pelo combustível maior
O que todos almejamos o insubstituível amor
Lúcio Reis
08/04/2007
Desejo de Amor
O teclado do piano como
escada
Em que cada nota suave me
conduz
Subindo pelos sentimentos de
luz
Em busca do teu amor minha linda,
e encantada
A cada passou crescendo o
desejo
A cada instante aumentando a
paixão
E a música dando o compasso ao meu
coração
Na expectativa de tua face para o
instante que a vejo
O desejo desse amor por ti é
sobrenatural
Não encontro uma explicação casual
E tenho certeza, se teus lábios
não alcançar
Será para meu coração um trágico
final
Mas creio na força de meu desejo
de amar
Sei que teu coração
ira corresponder ao me encontrar
E tendo ao fundo no piano a linda
canção
Então desfrutaremos de todo esse
desejo
com profunda emoção.
Lúcio Reis
30/03/07
Belém do Pará
Mulher Madura
Por ser mulher, já és sensacional
Estando madura, adquires o "q" de excepcional
Um penteado simples e natural
Te dá uma moldura de algo magistral
A meiguice do teu olhar
Atiçado pelo toque do brinco pendurado
Deixará cada marmanjo no solo a rolar
Ou então totalmente de quatro e enfeitiçado
O poeta disse a ti certa vez a cantar
"Olha que coisa mais linda e cheia de graça"
Mas os anos passaram e hoje és madura
Ficastes lindíssima na praça ou em qualquer lugar
Com a sapiência que o Criador te deu, além de amante
Hoje mudastes o tempo e quem sabe o parastes
E na academia, cuidando-te e também amando-te
Ficastes madura e mais, muito mais exuberante
O batom nos lábios a brilhar
O decote a encantar
As ancas a enlouquecer com o rebolar
E o desfilar é para deixar a garotada a babar
Mas não tens é só a sensualidade a mostrar
Na maternidade para a vida continuar
Das um tempo a executiva e da empresa, o afastar
E assim completas com harmonia a missão do amamentar
És linda, charmosa e até dengosa
És mãe, executiva e também gostosa
O mundo sem ti, hoje seria uma loucura
Pois és imprescindível, o mulher madura
Lúcio Reis
Belém, Pa
29/03/07
O banco é o mesmo
Lembra aquele banco la na praça
Em frente ao coreto da matriz
Que lhe fiz uma ou mais graça
Você sorriu e pareceu feliz
E quando no dia seguinte lá, já estava
Na mesma hora, logo depois você chegou
Seu doce olhar em meu ser penetrou
Então não tive dúvida, o amor chegava
Dois adolescentes encarando a vida
Olhando o futuro e planejando a lida
Sonhando a toda hora e acordados
Despreocupados e sem cuidados redobrados
Mas o destino por alguma razão
Meu coração do teu separava
O tempo passou e como de um rio a vazão
Ondas de paixão em seu interior carregava
O doce e feliz sentimento ficou no meu coração
E ao retornar a antiga praça, com emoção
Constatei quando te vi, que o seu querer por mim
Ainda estava igual ao meu por ti e que não haverá fim.
Lúcio Reis
27/03/07
Arrogância Minha
Olhei por cima do ombro o humano sofrendo
Usando o canto do olho, nem me apercebendo
Embevecido pela arrogância a rigor e de cartola
Mais adiante tropecei e na lama quase meu corpo atola
Mesmo assim a lição não aprendi
Imaginando ser melhor em tudo, me iludi
Mas tarde, sem querer percebi
Que todos somos iguais e fim
No entanto esse fim, para muitos está muito além
Ainda pensam que o dinheiro tudo pode e alcança
Com infindável arrogância mentem e traem
Esquecendo que somos iguais pela mesma aliança
Aliança do amor fraterno,
resgatado no calvário com sofrimento
resgatado no calvário com sofrimento
Que pretendeu excluir dos corações a arrogância
Para que também não mais houvesse
vingança no pensamento
vingança no pensamento
E todos felizes vivessem em total paz e tolerância
Lúcio Reis
Belém, Pa
28/03/07
Poesia
A vida e o viver se iniciou sem cor
Num determinado trecho do caminho
Apareceu o amor e logo depois a dor
Prosseguindo e mais adiante lá estava o carinho
A estrada macia e de brisa fresca, até então
Conduzia a destino desconhecido e incerto
Mas os caminhantes passaram a sentir o coração
Que no peito pulsava forte ao sentirem a emoção
E isso ocorria quando um jardim enchia sua visão
Sinfonias de aves varavam sua audição
O firmamento azul dava-lhe a nítida sensação
De que a magia da vida estava aqui e em outra dimensão
E agora mais amantes e aconchegados
Na estrada caminhando abraçados
Passaram a sentir e a cada passo a magia
De que, dali em diante descobriam a poesia.
Lúcio Reis
27/03/07
Belém, Pa
Concreto e Abstrato
Lá está ano após ano
E já se tornou imortal, não há engano
De Deus a mais importante criação
Não há dúvida, creio seja o homem
Também composto de "tinta" e "tela"
Mas com o detalhe da Mão que o esculpiu
Ter o dom sobre a morte como passagem
E sobre a vida como dádiva eterna, e bela
Além da Divina criação, ser real Ele não fingiu
Impossível te-la criado e depois
deixá-la em qualquer estalagem
deixá-la em qualquer estalagem
A única questão é que ainda não aprendemos
A dar a devida valorização a essa obra de arte
Com ela brincamos e até a desprezamos
Jogamos ácidos em sua "tinta", borrando-a
E muita fumaça em sua "tela", empalidecendo-a
As vezes alcançasse a estupidez e a destruímos
Mas como Seu criador e dotado de imenso amor
Por certo da outra e mais outra oportunidade
Para recompor a tela e sua cor
E assim ela, por certo alcançara a eternidade
Pois como criaturas de Deus, na realidade
Aqui não viemos apenas para uma exposição
Na grande galeria da vida e por uma estação
Pois se fôssemos uma criação irreal e banal
Bastaria sermos mostrados nessas muito bienal
Lúcio Reis
26/03/07
Belém, Pa
Encontro de Amor
Sob a marquise, ao som da garoa
Teu corpo veio de encontro ao meu
Meu olhar penetrou profundamente no seu
E abraçados selamos nosso encontro de amor.
Lúcio Reis
Belém, Pa
O Poeta Não Morre
Sua criação é a semente
A alimentar a mente
Para saber ver o amor
E entender que as vezes este traz a dor
Lúcio Reis
26/03/07
Sabiá
Que bom poder voltar
Ao tempo de criança
Podendo recordar
A simples e pura canção
Da liberdade a cantar
Quando no verso dizia:
Sabiá lá na gaiola
Fez um buraquinho
Voou, voou, voou!
E ao ver cada ano passar
O dia a dia a se transformar
A selva no chão a ser jogada
E suas galhas no solo a secar
A sua rama ao sabiá ser negada
E assim a natureza ficar
Sem os gorjeios e, então calar
Da bela ave som e o voo parar
E sobre todos a tristeza destroçar
E o importante lembrar
Que elas vem nos sinalizando
A todos nós com seu canto falando
Para cuidarmos da floresta
Se não o sabiá não virá fazer a festa
Pois sua orquestra palco não terá
Para todos se apresentar.
Que bom poder voltar
Ao tempo de criança
Podendo recordar
A simples e pura canção
Da liberdade a cantar
Quando no verso dizia:
Sabiá lá na gaiola
Fez um buraquinho
Voou, voou, voou!
E ao ver cada ano passar
O dia a dia a se transformar
A selva no chão a ser jogada
E suas galhas no solo a secar
A sua rama ao sabiá ser negada
E assim a natureza ficar
Sem os gorjeios e, então calar
Da bela ave som e o voo parar
E sobre todos a tristeza destroçar
E o importante lembrar
Que elas vem nos sinalizando
A todos nós com seu canto falando
Para cuidarmos da floresta
Se não o sabiá não virá fazer a festa
Pois sua orquestra palco não terá
Para todos se apresentar.
Lúcio Reis
26/03/07
A criação que hoje torno publica e que, já encaminhei aos meus amigos, escrevi em função do clip da última apresentação pública do Elvis Presley
que assisti novamente.
Levou!
Como uma cantiga de roda
Infantil a embalar sonhos
De um mundo divertido, aura dourada
Que a mente, mente aos olhos
Muitos já foram levados
Outros estão encaminhados
E a indústria e incansável nos processados
Caminhões, navios transportam toneladas
Ficam na tristeza as pessoas amadas
Choram fãs e a arte é desfalcada
Mas a produção não para e continua ferina
Sabe que sempre disporá de mais uma narina
E o pó branco como a cor da ilusão ou da paz
Jamais para de levar e jamais alguém de volta traz.
Lúcio Reis
Em 25/02/2014
Belém, Pa
Eternidade
Como uma cantiga de roda
Infantil a embalar sonhos
De um mundo divertido, aura dourada
Que a mente, mente aos olhos
Muitos já foram levados
Outros estão encaminhados
E a indústria e incansável nos processados
Caminhões, navios transportam toneladas
Ficam na tristeza as pessoas amadas
Choram fãs e a arte é desfalcada
Mas a produção não para e continua ferina
Sabe que sempre disporá de mais uma narina
E o pó branco como a cor da ilusão ou da paz
Jamais para de levar e jamais alguém de volta traz.
Lúcio Reis
Em 25/02/2014
Belém, Pa
Eternidade
Nos ré-encontraremos na eternidade
Pois foi lá que nosso amor principiou
Aqui viemos a passeio nesta cidade
Semear sombras de nossa felicidade
Lúcio Reis
24/03/07
Inconsistente amor
Sem consistência não é amor
Mas sim, um disfarce,
u'a máscara de carnaval
u'a máscara de carnaval
Pois o amor consistente
Não permite só algum instante
E sim minuto a minuto perene e constante
Lúcio Reis
Belém do Pará
24/03/07
Encontro Virtual
Assim como acordar, dormir e ao PC chegar
Transformou-se em ato natural vir ao encontro virtual
Ao em casa chegar, banho tomar e esperar
E viver de alegria e de satisfação quando on line você está
Navegar por e com suas mensagens a qualquer lugar
Não importa se aqui, logo ali ou acola
Dividir alegrias, tristezas e situações estranhas
O importante é que tudo seja autêntico não haja manhas
Ficou parecendo que todo mundo é adolescente
Como nos anos dourados, os encontros inconsequentes
Em que o namorico e os bailinhos decentes
Faziam corações pulsar eloquentes
Não havia a história do ficar
Transar só depois do casar
Camisinha na farmácia ir comprar
Nem pensar, a vergonha podia lhe matar
Mas é óbvio que os tempos mudaram
Os meios de comunicação evoluíram
Hoje pelo que sabe há a transa virtual
Que não engorda, não engravida e não faz mal
Mas o importante de verdade
É que o encontro virtual
Aproximou e criou verdadeiras amizades
E muitas já se transformaram em reais,
independente da cidade
independente da cidade
E eu que nesse mundo tenho muitos amigos
Todo dia aqui venho e fico contagiado
Pela sensibilidade de cada um e o seu carinho,
que eu digo
que eu digo
As pessoas de amizades reais,
que no meu papo ficam muito ligado
que no meu papo ficam muito ligado
Digo-lhes que meus amigos virtuais,
não estão só no Brasil,
mas sim em qualquer localidade
não estão só no Brasil,
mas sim em qualquer localidade
Lá fora também estão e tem o mesmo valor
Pois independente do País, o que importa é o amor
E se há amor, há amizade e por certo a fraternidade
Lúcio Reis
Belém do Pará
26/03/07
Chorar
Que magnifica sensação
Melhor meio de comunicação
Creio não haja, a sair do coração
Pois o líquido dos olhos vindo do profundo do ser
É fruto do amor, e do amar
E até mesmo de um simples gostar
Dos sentimentos mais puros que se possa ter
Pelas divindades eternas
Pelas amizades terrenas
Pelo entendimento fraterno
Tudo é capaz de em lágrimas transformar
E se assim não for capaz
Quem sabe haja uma exceção
Uma alma em guerra e que ignora a paz
E que transita no vale da condenação
A espera de um anjo que lhe mostre a luz
A ofuscar suas dores e acabar com sua peregrinação
Mostrando-lhe a claridade do entendimento a facilidade
Que em gotas escorre pela face e com simplicidade
Pois nada mais natural há, do que chorar de felicidade
Lúcio Reis
Belém do Pará
24/03/07
Para minha neta Rebeca!
Posso não ter sido o paizão!
Quem sabe, nem o melhor avô!
Talvez não tenha conseguido ou sabido sê-los
Nem um, nem outro, mesmo sem querer
Mas tenho uma neta artista sensacional
E que disse, falou e cantou:
Escrevendo, registrando que me ama
Em sua inocente e por tanto autentica
Em pura obra de arte infantil
Onde o sol da vida brilha de alegria
Mostrando um sorriso de contentamento
E ela, sob montanhas e do sol a satisfação
De mãos dadas numa corrente de união
Faz sua declaração de amor à titia
A vovó e ao vovô, entre estes e sorridente
No seu mundo de bem estar
Deixando para todos vazar
O pulsar de contentamento de seu coração
Nos seus sete anos de inocência
Escrevendo e declarando sua verdade
Presenteando-nos com motivos de felicidade
Pois assim, quem sabe até eu possa mudar
O que acima disse humildemente
Posso não ter sido o melhor avô
Mas, por certo, não sou o pior avô
Obrigado Rebeca pelo seu carinho
Lúcio Reis
Seu vovô
Em 21/02/2014
Sem Ti
Ah! Sem ti o que seria de mim?
Isso é uma declaração de dependência?
Um atestado de carência?
Não! Não veja por aí, e assim
Poderá ver e sentir, que há uma sinceridade
Saindo do mais íntimo de minha personalidade
Gritando para toda a humanidade
Que sem ti, o vida é um deserto
Sem ti, não há sombra e nem amenidade
Pois de certo
Meu viver seria um vale dos mais sem graça
Sem sombra, nem sorrisos e sequer flores na praça
Viver, por viver, sem lágrimas para derramar
Sem traquinagem de crianças para se olhar
Ao roubar uma flor para lhe ofertar
O dedo no espinho espetar
E balançar, balançar para e hemorragia estancar
Ou então o sangue chupar para parar
São gestos simples do dia a dia
Que ao se saber que aí você está
Vale a pena viver, pois a escrita dita
Sem ti, foi e é apenas uma ilusão
Que momentaneamente enganou meu coração.
Lúcio Reis
23/03/07
As estrelas desceram
Sopradas pela brisa fresca
E quando pegamos uma delas
Constatamos que são como vaga lumes
Colocamo-las novamente no ar
E com elas os sonhos e sentimentos
Lembranças de felizes momentos
Doçuras de agradáveis passatempos
E quando a brisa suave
Sopra sobre os lábios
Abre na mente e no coração
A doce imagem da linda lembrança
Desse amor eterno
Que faz a felicidade de uma noite
A graciosidade de um dia
E que no vento traz o teu lindo sorriso
Do teu mais sublime carinho
E de mim para ti a quente paixão
Traduzida na mais bela canção
Como um afago só de emoção
Lúcio Reis
Belém, Pa
22/03/07
Taça
Sem nenhuma jaça, em nossas mãos portamos
A linda e divina taça, contendo o liquido da eternidade
E ao som de seu Tim, Tim magistralmente brindamos
A aliança de nosso amor, origem de nossa felicidade
Lúcio Reis
Belém, Pa
20/03/07
Amor de Verdade II
A vida é uma sucessão de amor de verdade
Ela mesmo por si, já é um amor de verdade
Do Criador para a humanidade
E com nuances de colorido e farta variedade
A chuva que cai e alaga pode ser a verdade do amor
A estiagem, por outro lado pode ser do amor a verdade
A sol escaldante também faz a vida de verdade
A sombra da verdade pode ser do amor a dor
Encontrar uma pessoa e com ela construir uma amizade
Que maravilha e aí está do amor a verdade
Não importa se não há realidade
O virtualidade também é amor de verdade
Por isso não se pode jamais duvidar
De que viver e muito amar
Sempre será o objetivo da Divindade
Que predestinou a humanidade ao amor de verdade.
Lúcio Reis
Belém, Pa
21/03/07
Esperanças
Alcançamos o crítico estágio
Parece que não há nenhum bom presságio
O ser humano sujou seriamente
Seu caráter sua mente
Os valores morais
Não valem um grão de areia
Pois todos invertidos
Transformou as nações em massa de pervertidos
Sei Senhor que estas a nos observar
Tua tristeza é profunda
E Teu amor por tua criação, ainda inunda
Não deixará que venhas nos abandonar
Talvez estejas tentando ainda nos conscientizar
De que este mundo é nossa casa, nosso lar
Será que ainda acreditas venhamos isso enxergar?
E por nós mesmo iniciaremos a tudo consertar
Tenho esperanças de que haverá mudanças
Que o mundo seja o doce lar de crianças
Por isso vamos alimentar a credibilidade
De que tudo se modifique e aqui reine a felicidade
Lúcio Reis
Belém, Pa
19/03/07Simplesmente Assim
Não vejo viver ter fim
Quando estas bem junto a mim
Pois teu amor e teu querer
Faz a vida um eterno viver
Lúcio Reis
18/03/2007
Caso estivesse o "z" e não com "s" em sua ortografia
A paz explicita estaria em sua grafia
Mesmo assim, lá está há mais de 20 séculos
Por meio da fé, a nos dar sustentáculos
Com mais um nascimento e, assim outra idade
No objetivo o entendimento da fraternidade
A Páscoa nos mostra de corpo inteiro a caridade
No ensinamento de Jesus a expressão da humildade
Mas ainda não o alcançamos e não o entendemos
A guerra no dia a dia é a nossa opção é o que preferimos
As ações belicosas são jogos letais
E choro e ranger de dentes atos reais
Crianças e nasciturnas indefesas, idosos lentos a toda hora
Vitimas naturais de insanas ações
Vidas que nem viram a beleza do por do sol
Outras e muitas sequer da majestosa aurora, as lições
De que no mundo tudo é de todos
Que a igualdade entre nós, dispensa fila
Pois é tão real e verdadeira
Que nenhum ser ou pessoa chegaria por derradeira
Mas, não desistamos do sorriso
Abrir mão da alegria de viver
Séria da Páscoa e do renascer, descrer
E de Jesus totalmente esquecer.
Lúcio Reis
Belém. Pa
19/03/07Reatando amores
Por favor, não vá embora, fique!
Foi apenas um infeliz e mal entendido
Meu coração estava desorientado, dividido
Mas, já recuperei a lucidez, me ligue
Lembre dos muitos momentos felizes
Não dê tanto valor a pequenos deslizes
Não esqueça que te tenho amor e muito amor
Opte pela felicidade, não a dor
Molhe sua face com as lágrimas da satisfação
O recomeçar é o passo seguinte, após o perdão
Imagine que ainda há muita vida e muito chão
E se dividirmos a caminhada, haverá mais emoção
Sabemos, com certeza que nossa felicidade
Alcançaremos de mãos dadas
e fortemente entrelaçadas
e fortemente entrelaçadas
Esqueça, te suplico a indignidade
Selemos esta união com nossas almas aladas
Num voo para a eternidade
Sem desentendimento, só aceitação
Fundindo-as num único corpo na união
Consolidada pela força do amor
e da carinhosa amizade.
e da carinhosa amizade.
Lúcio Reis
16/03/07
16/03/07
Meditando
Quando o predador
Explode um prédio
Provocando enorme dor
Abatimento e tédio
Desesperança e horror
E ainda ordena seu semelhante
A ir adiante
Ao insano combate
Pintar de vermelho
Uma paisagem de terror
Talvez seja hora de nos prepararmos
Para a Luz de seu Resplendor
Ofuscar nossas retinas ao olharmos
Para Sua presença que mais uma vez
Virá para nos resgatar
E mostrar que a paz ainda é capaz.
Lúcio Reis
Belém, Pa
16/03/07
16/03/07
Quando o amor se vai
O coração não resiste e chora, se desespera
Não há espaço para espera
Os sentimentos se perdem, se desnorteiam
em alucinação
em alucinação
A paixão aperta, esmaga o coração
O mundo não tem mais razão
A emoção nos conduz ao desespero
a absurda excitação
a absurda excitação
A solidão envenena e lentamente mata
O futuro se reduz ao nada, os planos viram derrota
Viver a dois sobre o colchão ou sobre
travesseiro com perfumes e loções
travesseiro com perfumes e loções
Realizando sonhos e concretizando emoções
Tudo trama de um grande amor
Que constrói uma linda estrada
para o paraíso sem dor
para o paraíso sem dor
Sem choro de tristeza e nem de saudade
Apenas momentos de muita felicidade
E dois corações apaixonadíssimos de verdade
Mas quando o amor parte e surge a realidade
E percebe-se a dura solidão
Sem nenhuma coloração
Apenas o preto e branco da desilusão
Então tudo vira um mar de lágrima e destruição
E dois corações perdidos na fantasia
Rodando por cidades tristes e sem destino
Alimentando os sentimentos com uma linda canção
Lúcio Reis
Belém do Pará
14/03/07
14/03/07
Meus dois lados
Meus dois lados não chegam a conflitar
Sabem que, naquilo que cada um está a acreditar
Um hoje é utopia e o outro factível de se realizar
Um acredita que ainda há solução para humanidade
O outro apenas sabe que pode levar uma eternidade
Um sabe que um dia o egoísmo será um item do passado
O outro torce para que esse futuro jamais seja cassado
O meu lado que crer na supremacia da fraternidade
Conversa demoradamente com o meu lado
que só vê a guerra
Este chora suas dores e desesperanças
falando de sangue, triste verdade
O outro mostra-lhe uma bandeira branca
e jarros com flores e fertilidade da terra
Aquele tenta convencer-me de que
maus governantes serão eternos
Mas o meu lado que acredita na bondade,
crer que serão passageiros
A miséria que devasta, não convence
meu lado pessimista de sempre haverá
Pois o meu lado otimista e que consegue
ver Deus sabe que um dia tudo passará
De uma realidade ambos tem absoluta convicção
Enquanto houver e sempre haverá amizade entre alguem
O planeta será eterno e os seres que aqui estão
Aqui viverão e no além estarão
Pois os seus dois lados cingir-se-ão num só
para doce união
Pois o bem será único e não haverá espaço
para o mal e nem para destruição
Apenas para as lágrimas de satisfação
Lúcio Reis
Belém, Pa
11/03/07
Balouço
Aproximou-me de teu lindo rosto
e falo aos teus olhos de bela cor
dizendo de meus carinhos
no lindo balanço de nosso amor
Lúcio Reis
07/03/07
Medo
Nada me amedronta
A covardia sim me afronta
De que tem o poder à mão
E sequer olha para o chão
Não tenho medo de nada
Pois estou no rol de amigos
Do Nazareno, Deus da criação
Temo, como humano que sou
Cometer desatinos e Dele merecer recriminação
Mas pensando de outro modo
Ah! Tenho medo sim, e me importo
Até quase esquecia-me de falar
De sem querer ferir e matar
As amizades conquistadas em cada porto
Lembrei-me de outro medo
E que me acompanha desde cedo
De intrigas e maledicências
Que causam situações de reais indecências
Tenho medo dos fracos e tolos
Aqueles que não tentam subir
Mas querem sim, te ver rolar escada abaixo
E testemunhar teu sucesso no escracho
E com prazer, se esborrachar de rir
Tenho medo portanto da mediocridade
E quando acima disse não tenho medo
Não é uma contradição
É que me dei conta que sou de Deus
Filho e portanto obra de Sua criação
Sou então, humano, logo, cheio de imperfeição
Lúcio Reis
08/03/07
Mulher
Há um dia para te louvar
Mas todo dia, é dia de te homenagear
És da humanidade a divindade
Encarnada num ser sublime e de muita beldade
Quando mãe ganhas uma aura de rara diferenciação
Pois em teu ventre e coração
Fostes escolhida para Dele a obra prima da criação
Levar adiante até a eternidade
Como mãe, esposa, amante e em qualquer situação
És sempre sublime e de rara conjugação
De prazer, de realização e carinhosa atenção
Com aqueles que em te redor estão
Professora, secretária e executiva
Realizando tarefas mesmo
que no dia 08 de março
Quando deverias apenas estar livre
para mil e um abraço
Não te furtas em fazer e atender
quem precisar,
pois sempre estas na ativa
Lutastes pelo direito de igualdade
Pois o homem numa atitude covarde
Pretendeu te subjugar e de ti valores tirar
Mas soubeste reverter o script e o teu valor mostrar
Hoje estas em condição de mesmo nivelamento
Ainda muito falta para todas barreiras eliminar
Mas com tua astúcia e desprendimento
Logo integralmente te valor iras mostrar
E assim poetisa, educadora e administradora
Teu devido pódio estarás a ocupar
E então o dia reservado a tua exaltação
Será completo de excelsa louvação
Quando todos a ti cantaremos
e nos curvaremos,com espontaneidade
Aos teus encantamentos e misto
de humano e feminina divindade.
Lúcio Reis
08/03/07
Amor de Verdade
Meu coração pôs-se a saltitar
Num diferente pulsar
Deixando minhas mãos de suor molhar
E meu ser por inteiro a me perguntar:
O que está a ocorrer, porque essa agonia
Não sabia responder e nem entendia
o que meu olhar via
o que meu olhar via
Mas a uma voz suave e angelical noticia
Vinda não sei de onde, quem sabe até da Galícia
Aquele ser especial e de ar sem igual
Não é da Polônia e um ente nacional
É quem te ofertará sentimento que te trará saudade
Que em teu viver realizará momentos de felicidade
Que contigo dividirá as canções antigas e amenidade
Ao toque de sua mão serás conduzido à eternidade
No doce e apaixonante beijo esquecerás até tua idade
De sua companhia nem lembrar da despedida
Viver ao seu lado dia após dia e por toda a vida
E um dia quando o último suspiro chegar
Saberás e entenderás na realidade
Aquela é e foi teu amor de verdade
E que com ele terás encontro na eternidade.
Lúcio Reis
Belém, Pa
01/03/07
Também Despertei
Graças ao nosso Bom Deus da salvação
Precocemente constatei e em mim a atenção
Despertou-me na consciência a lição
De que amealhar riqueza aqui na terra,
pode ser a perdição
pode ser a perdição
Aliás como há muito vem dizendo a Escrita
Onde está o teu tesouro, lá está o teu coração
É verdade que ter posses não é a total condenação
Mas se ela exclui a humildade de seu ser
Por certo passou a ser
Para seu dono e usuário o pódio da destruição
De sua alma durante toda a eternidade
Pois um dos mais sublimes gestos, a caridade
Com amor e muita fraternidade
Foram retirados de sua personalidade
A dar lugar a mais e mais $$$ da vulgaridade
Precisamos do dinheiro para nossa sustentação
Necessitamos tê-lo para o material
e sua necessidade
e sua necessidade
Mas quando deixamos que ele
nos tenha a todo momento
nos tenha a todo momento
Ocupando integralmente nossa mente
com arrebatamento
com arrebatamento
Compramos a passagem
e à mão temos o passaporte
e à mão temos o passaporte
Para o sempre de integral sofrimento
Lúcio Reis
Belém do Pará
25/02/07
Ao amigo Bernardino
Eu sabia prezado Bernardino
Que entre mim e ti devia haver
não só e apenas o gosto pelo escrever
Mas trilhas comuns que em nossas mãos
colocaram o lápis ou caneta a fim de,
por nossas criações
pudéssemos doar um pouco de ação
para melhoria deste sofrido planeta
Concordo que os nossos tesouros
jamais serão levados, mesmo que
cada um de nós ao partir, a lembrança
por meio da saudade não deixará
dessa amizade ninguém nos esquecer,
pois a verdade é eterna
No Pará vim parar e em Belém morar
Minha genética aqui vou deixar
Pois com a paraense foi o nosso procriar
Não tenho tesouros materiais
Creio que tenho os morais
Pois esses meus filhos testemunham
Em nossos procedimentos e nas lições
de exemplos que a eles e com eles vivenciamos
Tenho a sensação de que ao Senhor
Não desapontei totalmente
Pois o que ele pregou no deserto
ou onde esteve, procurei seguir
quase que integralmente
E se não foi 100%, claro como você também,
sou pessoa um ser pecador e portanto gente!
Lúcio Reis
25/02/07
Belém, Pa
Que entre mim e ti devia haver
não só e apenas o gosto pelo escrever
Mas trilhas comuns que em nossas mãos
colocaram o lápis ou caneta a fim de,
por nossas criações
pudéssemos doar um pouco de ação
para melhoria deste sofrido planeta
Concordo que os nossos tesouros
jamais serão levados, mesmo que
cada um de nós ao partir, a lembrança
por meio da saudade não deixará
dessa amizade ninguém nos esquecer,
pois a verdade é eterna
No Pará vim parar e em Belém morar
Minha genética aqui vou deixar
Pois com a paraense foi o nosso procriar
Não tenho tesouros materiais
Creio que tenho os morais
Pois esses meus filhos testemunham
Em nossos procedimentos e nas lições
de exemplos que a eles e com eles vivenciamos
Tenho a sensação de que ao Senhor
Não desapontei totalmente
Pois o que ele pregou no deserto
ou onde esteve, procurei seguir
quase que integralmente
E se não foi 100%, claro como você também,
sou pessoa um ser pecador e portanto gente!
Lúcio Reis
25/02/07
Belém, Pa
Sou
Vim para mundo nas Gerais
Caeté é meu berço, uai!
Na minha formação humilde
Via meu pai todo dia na lide
Funcionário público
Aos desaforos não tinha revide
Minha mãe da prole de sete
Cuidava com mãos de educar
Coração para orientar
Para que nenhum filho bandido virar
A humildade e a pobreza
Todos os dias em nosso lar
Lá estava com certeza
Não deixava para isso
Faltar a presença de Deus e Maria
Como Divindade a realeza
Foram muitos anos de dureza
Dificuldades e tristeza
Mas a bênção de Jesus
Mostrou-me e eu acreditei na verdade
Que só o trabalho constrói
Pois a covarde desonestidade
Apenas os valores morais destrói
Momentaneamente!
Pois o mal não prevalece eternamente.
Lúcio Reis
Belém, Pa
25/02/2007
25/02/2007
Com o abaixo, iniciei minha aventura escrevendo acróstico e este foi o primeiro:
Homenagem a Raquel
A nossa amizade tem em milhão
Quando se trata de falar e dizer
Uma frase ou muitas em relação a esse ser
Es no nosso dia o elo de ligação
Lendo teu evangelho e vendo o caminho da salvação
Caminhando sobre teus passos
Aquele que pretender cair nos laços
Mesmo que haja alguma desconfiança
Indignado com tanta e falsa aliança
Não se arrependerá se optar por crer
Hoje, você é também a seta que indica o Divino vai ver
Amanhã todos poderemos estar frente a frente com o Supremo Ser
Lúcio Reis
Belém, Pará
24/02/07
Belém, Pará
24/02/07
Planeta Terra
Observando mais de perto falam ser verde, magnífico
Ainda das nuvens, silencioso e majestoso
Vivendo nele, a sensação da destruição
A fumaça indica, do fogo a ação
O calor, consequência da árvore jogada ao chão
E nossos timpanos pela motosserra a poluição
Alertas são dados mas, ninguém presta atenção
Agora mesmo nesta ciranda que sai do coração
Mais um apelo: pelo amor de Deus, não façam isso não!
Para enriquecer o homem derruba a vegetação
O calor derreterá as geleiras e vira a inundação
Que estupido! Com os bolsos cheios morrera pela degradação
Incompreensível do homem determinada ação
Classificam-nos como racionais e inteligentes
Será mesmo que o somos?
Nossas ações dizem sermos bobos e inconsequentes
Amealhamos riquezas, as vezes indecentes
E esquecemos que tumbas não aceitam cheques
E que no além não há cartão de crédito
E como o calor é insuportável,
precisaremos de leques.
precisaremos de leques.
Lúcio Reis
Belém, Pa
24/02/07CAIS
A ventania da imaturidade
Em minha costa batia
E eu seguia ora por uma, ora por outra via
Sem saber que havia casualidade
Qualquer rota eu desconhecia
E assim simplesmente vivia
Despreocupado com a vida e sua verdade
Não tinha bússola e a nada seguia
Mas um dia recebi teu abraço
E teu sorriso como um laço
Apertado pelo teu carinho
Prendeu o meu coração e lhe deu um ninho
Não demorou e pude perceber
Que no teu amor estava o que buscava
O cais de meu destino e tudo passei a ver
Descobrindo que só precisava dessa cais
Para as maravilhas do mundo às mãos ter
Pois por esse cais desembarcam todo dia
Volumes de atenção e de carinho
Pacotes de satisfação e de alegria
E para o amor brindar garrafas de delicioso vinho
E é também por esse cais
Que despachamos da alma as incompreensões
Do peito o desentendimento e seus turbilhões
E com essa atração nem eu, nem tu vais
Jamais, em busca de outro cais.
Lúcio Reis
Belém, Pa
22/02/07Aborto
A maior dádiva Divina, a vida
Como um presente do Altíssimo Senhor
Não pode e nem deve ser destroçada
Com ou sem a presença da dor
Pela força de um fórceps na mão
Que destroça e aniquila um ser irmão
Que não consegue rebater a agressão
Por ser de Deus a maior criação
Não tem o homem o direito da destruição
Sobre a vida ou, de outra obra da natureza
Paga-se muito caro por toda essa frieza
Lágrimas derramarão e o planeta afogarão
Pois do Paraíso virá a maldição
Não só como castigo, mas até como bênção
Para quem sabe, aprendamos a lição
Mata-se indefesos fetos ou ainda embrião
Joga-se ao solo vastas florestas pela vil ambição
Simplesmente para ter à mão
O poder do dinheiro e a frieza no coração
No futuro, cortando-se hoje da espécie a procriação
Como poderemos seguir de Deus a orientação:
Ide e povoem o mundo com seres humanos
em cada nação Brasileira, Portuguesa,
Americana, também na Índia e Afeganistão.
em cada nação Brasileira, Portuguesa,
Americana, também na Índia e Afeganistão.
Lúcio Reis
Belém, Pa
15/02/07Foto tropismo
Sem dúvida alguma pessoas e vegetais
Em muito são bastante parecidos ou iguais
Basta pretender e querer entender
Para a afirmação acima a olhos nu ver
Pessoas e vegetais
São criaturas de Deus e reais
Ambos têm vida e "sentimentos" de verdade
Porém, pessoas as vezes são más, isso é realidade
Mas plantas, apenas são realmente só bondade
Pessoas as vezes buscam o sol
Exercendo uma espécie de foto tropismo positivo
Para obterem brilho e crescimento doloso
As vezes até mesmo e também culposo
Árvores vão ao encontro do astro rei
Para desenvolver, e oferecer-nos fruto saboroso
Raizes exercem seu foto tropismo negativo
Penetrando o solo à buscar de água para forte crescer
Humanos praticam seu foto tropismo negativo
Penetrando em suas raízes vermelhas
com a "agulha da escuridão"
com a "agulha da escuridão"
Ou adubando a pituitária com o "pó da maldição"
Causando-lhe muita tristeza e com drogas a sua autodestruição
Flores giram mostrando sua face ao sol
Para os olhos humano encantar
Humanas aproximam-se de flores à suas pétalas arrancar
Florestas crescem exuberantes para oxigênio nos ofertar
Humanos serram seus caules para com a madeira faturar
Flôres compõem jardins que com sua beleza a fazer bem
Beija-flor atraem para o néctar sugar
e com seu colorido a vida enfeitar
e com seu colorido a vida enfeitar
Humanos poluem o ar
Para todos, vegetais e animais aniquilar
Tigres, onças e leões apenas matam para se alimentar
Homens fuzilam animais para esporte praticar
Outros mais estúpidos, focas estão a exterminar
Para com suas peles nas passarelas desfilar
Por tudo isso, afinal quem é o racional e o irracional
Ou vamos juntos compor um grande coro e chorar!
E enquanto isso assistir a natureza minguar
Lúcio Reis
13/02/07Grito de Revolta
Uno o meu ao teu grito
Caro Bernardino Matos
Não dá mais para esperar
O próximo que vão assassinar
Não adianta aguardar
Pela ação do bandido que no poder está
Pois o poder só querem mesmo é lotear
Não podemos mais eufemismo usar
Pois a situação requer de verdade
É a mesa esmurrar
E um puta que pariu para a tensão aliviar
Não dá mais e há muito, acreditar
Que senadores, deputados e governadores
Que ao povo brasileiro são devedores
De procedimentos dignos e ouvidores
Dos berros de todos os deste País, sofredores
Ontem, ontem foi o José
Ontem foi o João
Todos abatidos como mísero cão
E amanhã quem sabe poderá ser, eu ou você
Ou eu ou qualquer valentão
Menos eles que a cada segundo
Tem ao seus lado segurança a mão
Custando os olhos de nossas caras
Pois não é de um tostão
Nós aqui gostamos de falar do que é sublime
Viajamos por mundos de amor
Mas nossos pés continuam neste chão de dor
Por isso podemos e devemos da garganta tirar
Um sonoro porra! de revolta e mostrar sua cor
E a nossa indignação a enorme intensidade
Pela ausência de dignidade e fraternidade
Da bandidagem pela urna ungida
E por aquela que a cada esquina está protegida.
Ainda há tempo para nosso País salvar
E para sua gente um livre e despreocupado transitar
Depende de mim, de ti e de todos nós
Basta que saiamos da teoria para a prática
Não há necessidade de subversão
Basta dar ao bandido de gravata um vermelho cartão.
E todos unidos, aqui, pode ser um sonoro grito de revolta
da intensidade de um trovão.
Lúcio Reis
11/02/07 Conto de Fadas
Também como você, grão de areia sou
De mãos dadas, a minha e a sua
Pretendemos formar um mágico tapete colorido
Sobre o qual todo ser, por nós amado
Virá viajar sobre o azul do infinito
E lá no seu mais distante e profundo
Encontrar a fórmula ideal da transformação
Da discórdia em paz e amor
Do sofrimento e da dor, em alegria
Da angustia e desânimo em louvação
Pois no longe alcançado
Ficaremos frente a frente com o Mestre da criação
De lá, Ele ainda vai nos mostrar
Como Seu carinho constrói o por do sol
Faz as cascatas formarem arco-íris
O beija flor mostrar-nos a leveza de um ser
A linda orquídea encantar-nos com sua pureza
E a noite servir de tapete para realçar o brilho das esrelas
E mosrar-nos ainda que mesmo como grão de areia
Podemos construir a praia da esperança
De que um dia, aqui poderá ser o paraiso
Do entendimento da concórdia
Onde todos banham-se no mar da fraternidade
Lúcio Reis
08/02/07Salvemos o Meio Ambiente Brasileiro.
Não parava e deitou sobre o solo sua lágrima
A terra não se cansava de enxuga-la
Mas como a era demais ela deixou um rio formar
A passarada com frutos no bico e a cantar
Para lá em bandos passou a voar
Deixando sementes ali cair e ficar
Com as lágrimas que o rio formou,
cada uma pôs-se a germinar
cada uma pôs-se a germinar
Suntuosa e linda floresta o tempo fez crescer
E então o olho d'água já chorava de prazer
Suas lágrimas límpidas e fresquinhas
Passaram a compor igarapés de águas cristalinas
E a vida prosseguia e saudavelmente prosperava com amor
Mas o barulho estranho, de longe e poluidor
Das motosserras vieram ameaçar a tranquilidade
Daquele paraíso de sombra, água fresca e eternidade
Porém, corações de responsáveis cidadãos
Aqui estão entrelaçando e apertando suas mãos
Num grito de paz, de amor e união de mente
Salvemos nosso meio ambiente!
Lúcio Reis
05/02/07 FELICIDADES AGORA E, SEMPRE!
Faz sempre bem a sí, de verdade
E aos demais até, sempre com espontaneidade
Levando na alma, sempre a fraternidade
Imaginando sempre a igualdade
Como uma constante e sempre necessidade
Independente sempre do status na sociedade
Dominado sempre pela sinceridade
A ser alguem que sempre imagina a eternidade
Da alma e o sempre descanso sem idade
Em sempre verdejantes prados de lealdade
Sempre estará e viverá livre da belicosidade
A vida e o viver é a preparação
Gradual e cheia de emoção
Onde um dia gracejaremos de satisfação
Rateando com outros de dor e aflição
Assim plantando a colheita da salvação
E Deus observando e a tudo anotando
Sem conquistar a felicidade e a paz
Embora elas à frente estejam, não atrás
Mesmo sendo a felicidade uma bênção
Por certo, a sua está ao alcance de seu coração
Recordemos que a do seu semelhante e irmão
E, por ser dele, não lhe cabe a subtração
Lúcio Reis
01/02/07
Queria Responder
Caso deixes eu dizer,
mesmo que não consiga falar,
mas sintas no pulsar
o que vem de todo o meu ser.
que compreendo essa dor,
pois é a mesma que me acompanha
pela falta do brilho e de teus olhos a cor.
Se te invade essa paz,
fruto dessa guerra que traz
a inquietante e péssima agonia
de cada noite e cada dia.
Esqueça essa calvário de estar,
para sua angústia não se alastrar,
por mais tempo em seu ser e,
por assim complicar o seu viver.
Ao seu silêncio, não dê ouvidos,
pois ele muito quer nos dividir
para não sermos um do outro queridos
e desta feita fazermo-nos partir.
As consequências você já sabe
dessa mal intencionada mal querência,
que é turvar e complicar com maldosa
interferência, nosso doce entendimento.
Por isso estanque essa dor
que pelo seu rosto rola incolor
nas sofridas lágrimas de amor
confundindo tudo o que poderia vir
a ser, de gozo e ao amor, um eterno louvor.
Lúcio Reis
CARÍCIAS AO ANOITECER
Lentamente de teu alcance
Aproximo-me e, minha mão toca tua face
Em retribuição tua caricia mexe com meu coração
Como somente você sabe incendiar essa paixão
Devoramos o tempo em alucinante paixão
Que alimenta esse amor e porquê não, esse tesão
E como um abrasante sol esquenta-se nossa excitação
E nessa tormenta de caricias chega-se a explosão
De êxtase, que só o amor
de amantes apaixonados
Sabe promover por caricias ao anoitecer
Por aconchegos e carinhos ao amanhecer
E doces chamegos de noite
e de dia de enamorados
Lúcio Reis
13/01/07
AMO-TE
Desde quando, não sei
Mas, há muito sei, amo-te
E jamais pensei
Que tanto amor por ti nutriria
Só sei, sem dúvida, amo-te
E com o tempo cresce a cada dia
E quem me dá a certeza
É o coração que pula de alegria
Quando amanheço, e te vejo
E bom dia, de ti recebo um beijo
Quando no café matinal
Falamos de sonhos e seu final
No hora da mesa, lado a lado estamos
Trocando confidências todo tempo ficamos
Pois amo-te e mais juras trocamos
Até que a noite no leito conjugal descansamos
E até que novo dia tenhamos
Nosso amor em suor transformamos
Deixando nos lençóis marcas das carícias
Que nos instantes de amar trocamos
E então tudo se renova e recomeça
Pois amo-te ainda mais e brindamos com a taça
Do carinho e do calor
A magia desse nosso eterno amor
Mas, há muito sei, amo-te
E jamais pensei
Que tanto amor por ti nutriria
Só sei, sem dúvida, amo-te
E com o tempo cresce a cada dia
E quem me dá a certeza
É o coração que pula de alegria
Quando amanheço, e te vejo
E bom dia, de ti recebo um beijo
Quando no café matinal
Falamos de sonhos e seu final
No hora da mesa, lado a lado estamos
Trocando confidências todo tempo ficamos
Pois amo-te e mais juras trocamos
Até que a noite no leito conjugal descansamos
E até que novo dia tenhamos
Nosso amor em suor transformamos
Deixando nos lençóis marcas das carícias
Que nos instantes de amar trocamos
E então tudo se renova e recomeça
Pois amo-te ainda mais e brindamos com a taça
Do carinho e do calor
A magia desse nosso eterno amor
Belém, Pa
07/01/07
Mulher
As mulheres são formidáveis
Nós homens dependentes e frágeis
Inventamos e criamos o machismo
Para disfarçar nosso nervosismo
Ao percebermos nossa debilidade
Diante da grandeza da mulher
Envolvida pelo envólucro de seda
de sua feminilidade
de sua feminilidade
Lúcio Reis
Belém, Pa
Ponte, eliminação de um vão
De dor e de solidão
Quando atravessada pelo amor
Que em suas mão leva calor
Ponte de carinho e amizade
Com corrimão de sinceridade
Piso de verdade
E a segurança da lealdade
Ponte de esperança, de que amanhã a fraternidade
Os desfiladeiros do egoísmo serão eliminados,
Soterrados por paixões e afinidade
Soterrados por paixões e afinidade
De amantes e seres apaixonados
Ponte de caridade a que o futuro sorria
Para ti, para ele e para todos
E tudo se inicie logo e amanhã é o dia
De confraternização universal e portanto de aliados
Ponte de paz e para que execução capital não haja mais
Ponte de entendimento e perdão
Ponte de paz e para que execução capital não haja mais
Ponte de entendimento e perdão
Ponte que elimine regimes ditatoriais
Ponte que só conduza ao respeito e à apertos de mão
Ponte de respeito aos limites e direitos do irmão
Ponte de respeito aos limites e direitos do irmão
Ponte que sobretudo conduza a tocha divina
Que na alma de cada possa ser um clarão
De abraços e caminhadas lado a lado pela ravina
Lúcio Reis
Belém, PA
31/12/06
31/12/06
BATIZADO
A água é benta
Para não assustar
Derrama-se bem lenta
Para mais esse ser batizar
Não importa a fé e sua pregação
O importante é que se torne cristão
No momento da transição
A criança normalmente irá chorar
Se adulto quando no tanque mergulhar
De júbilo sorrirá
O espírito, pelo batismo iluminado
Do corpo físico o original será lavado
Tornando-se apto para do Espírito Santo
Ser capela, a morada e abençoado
Ao batismo praticar
Segue-se do Jordão e Santa lição
Que o Mestre veio a todos ensinar
Deixando-se Ele mesmo por João
Em nome de Deus Seu batismo e como missão
À humanidade ensinar a doutrina de ser cristão.
Lúcio Reis
Belém/Pa
11/11/06
Derrama-se bem lenta
Para mais esse ser batizar
Não importa a fé e sua pregação
O importante é que se torne cristão
No momento da transição
A criança normalmente irá chorar
Se adulto quando no tanque mergulhar
De júbilo sorrirá
O espírito, pelo batismo iluminado
Do corpo físico o original será lavado
Tornando-se apto para do Espírito Santo
Ser capela, a morada e abençoado
Ao batismo praticar
Segue-se do Jordão e Santa lição
Que o Mestre veio a todos ensinar
Deixando-se Ele mesmo por João
Em nome de Deus Seu batismo e como missão
À humanidade ensinar a doutrina de ser cristão.
Lúcio Reis
Belém/Pa
11/11/06
Apresentação à Isadora
Lí com atenção sua ficha de apresentação
Qual minha surpresa e alegre exclamação!!!!
Uai! Ela é mineira, simpática e tem um lindo coração
E porquê o contentamento e até muita emoção?
Pois assim como você e com enorme satisfação
Também sou mineiro e, orgulhoso por termos
o pai da aviação
o pai da aviação
Minha Terra é Caeté, na base da Serra da Piedade
Assim como você adoro muito a sinceridade
Cultivo também no jardim de meu viver
Lindíssimas flores, virtuais ou não, e em cada ser
Uma querida, diária e necessária amizade
Estou aqui no norte, em Belém do Pará, terra de paixão
Território de pessoas lindas, simpáticas e carinhosas
Fixei raízes aqui e com a belemense atenciosa
Casei e, misturei a genética mineira
com a da morena deste chão
com a da morena deste chão
Veio um casal - nossos filhos
- de pessoas lindas dessa nossa união
- de pessoas lindas dessa nossa união
Agora já somos 08, pois três netas fazem toda a animação
E porque 08?, é que entra a mineira minha nora,
mãe da criação
mãe da criação
Criação e fará a genética mineira e paraense
a futura geração
a futura geração
Sou da paz, prefiro o amor e quero ajudar
o mundo mudar
o mundo mudar
Pelo entendimento e por conseguinte
pelo muito amar.
pelo muito amar.
Lúcio Reis
22/10/06
CANTO APAIXONADO, O MEU
Sentei-me ao teu lado e te fitei
A energia em nós escondida
Disparou nossos sentimentos, te beijei
Iniciamos nosso romance e até hoje és a querida
O relógio do tempo indica e confirma, minha linda
Há mais de três décadas a cada dia,
tua cabeça em meu ombro
tua cabeça em meu ombro
Revivemos aquele 31 de dezembro
Quando o destino fez nosso encontro
e nossa até aqui, vinda
e nossa até aqui, vinda
Como diz a canção, já estava nas estrelas escrito
Que serias minha companhia nessa trilha de amor
E que todos os dias teus abraços e beijos, como um rito
Seriam a razão de nossa felicidade e bálsamo a toda dor
Sei que quando partirmos, lá há de continuar
Este nosso lindo romance de querer e amar
Pois sem tua presença não há como me sustentar
Tornar-me-ei uma árvore sem raiz, não poderei respirar
A maravilha de Deus em minha vida te colocar
Fez-me neste planeta o ser mais diferenciado
Sendo minha esposa, amante, companheira e meu ar
Pois é assim, desde que te conheci,
sou o ser mais acariciado
sou o ser mais acariciado
Lúcio Reis
21/10/2006
Quer Casar Comigo?
Se preciso for posso até varrer o quintal
Lavar louça e estender roupa no varal
Mas contanto que case comigo, se não fico muito mau
Quer casar comigo? Diz que sim rapidamente
Não dê desculpas e nem invente
Que precisa ir tratar do dente
Pois agora já sei que você mente
Outra vez te desculpo e proponho
Vem e casa comigo, não vez que estou carente
Quer trazer o futuro cunhado, ok! não me oponho
A futura sogra? Não! nem pensar e não me tente
Pois assim sou eu quem terá dor de dente
Tá bom! Sei que és gostosa e gosta de chamego
Por isso de ti quero os beijos e muito dengo
Mas não demore a responder
Pois muito sua resposta preciso saber
Para minha insistência acabar e se derreter
Quer ou não casar com este belo ser
Quando disseres sim e isso não pode demorar
Vou contigo eternamente namorar
Te tornar amante querida e mais linda flor do lar
Mas diga logo o sim, para eu não mais perguntar
Quer ou não quer comigo casar?
Lúcio Reis
Lúcio Reis
20/10/06
Na mente um futuro sem fronteira Destino incerto e uma trilha escura
Com muitas interrogações, sem uma lanterna,
Meu Deus que loucura!
Virando a página, ali os amigos estão
Alguns ainda aqui e posso lhes tocar a mão
Outros só na lembrança e a saudade no coração
Lágrimas rolam e a folha molham
Dou-me conta estou na página que cola
As fotos de minha mãe de meu pai
Sobe a dor da saudade, e parece que passar não vai
Tenho a sensação que me seguirá por aí a fora
Rápido para a angustia não aumentar
Pulo duas páginas e chego a fotos de alegria
Comemoração de primeiro aninho da cria
Meu primogênito, que a nossa vida mudou
Fazendo que com amor conquistas pelo labor
Mesmo que em algumas momentos havia dor
Mas tudo encorajando para dizermos eu lutei ela lutou
Depois na outra folha lá estava ela sem cabelo
Nos seus primeiros dias entre nós e nós todos
Fazendo suas gracinhas, de rimos tanto e eriçar pelo
O time estava completo e uniformizados
Entramos em campo da vida de do viver
Os quatro na foto da folha seguinte de mãos dadas
Pedindo a Deus que Seus olhos possam sempre nos ver
Guiando-nos pelos caminhos e da vida nas estradas
Abençoando-nos como família e Suas bençãos sempre possamos ter.
Lúcio Reis
20/10/06
Meus Pais
Com muitas interrogações, sem uma lanterna,
Meu Deus que loucura!
Virando a página, ali os amigos estão
Alguns ainda aqui e posso lhes tocar a mão
Outros só na lembrança e a saudade no coração
Lágrimas rolam e a folha molham
Dou-me conta estou na página que cola
As fotos de minha mãe de meu pai
Sobe a dor da saudade, e parece que passar não vai
Tenho a sensação que me seguirá por aí a fora
Rápido para a angustia não aumentar
Pulo duas páginas e chego a fotos de alegria
Comemoração de primeiro aninho da cria
Meu primogênito, que a nossa vida mudou
Fazendo que com amor conquistas pelo labor
Mesmo que em algumas momentos havia dor
Mas tudo encorajando para dizermos eu lutei ela lutou
Depois na outra folha lá estava ela sem cabelo
Nos seus primeiros dias entre nós e nós todos
Fazendo suas gracinhas, de rimos tanto e eriçar pelo
O time estava completo e uniformizados
Entramos em campo da vida de do viver
Os quatro na foto da folha seguinte de mãos dadas
Pedindo a Deus que Seus olhos possam sempre nos ver
Guiando-nos pelos caminhos e da vida nas estradas
Abençoando-nos como família e Suas bençãos sempre possamos ter.
Lúcio Reis
20/10/06
Meus Pais
Duas casas cheias de amor e humildades
Quintal de traquinagem e cercados de risadas
Eles diariamente em suas lidas
Incansavelmente labutando em suas verdades
Em torno da mesa a sempre presente refeição
Por Deus abençoada após a oração
De agradecimento e louvação
Sem que em algum dia houvesse a privação
Proles extensas requerendo mais dedicação
Sem que isso lhes colocasse na face
Qualquer ruga de desânimo ou irritação
Pois cônscios cada um de sua missão
Do fruto do labor a cota para educação
Pois sem estudo é complicado ser campeão
Neste mundo cruel de difícil competição
Para eles filhos vencedores só com estudo e dedicação
Acreditavam e nos transmitiam com paciência
Que para ser vencedor por meio da competência
Independia do grau de sapiência
O importante é que se tenha muita decência
Pai mestre dos valores morais
Que mostra a estrada de comportamentos éticos e do bem
Construindo proles nos padrões dos quesitos normais
De homens probos do bem, e retos também
Fui privilegiado por Deus com dois pais terrenos
O biológico Lúcio Reis e o Edmundo Souza por consideração
Ambos duas fortalezas de retidão
Do primeiro nos iniciais passos a orientação legal
Do segundo o reforço do ético e do moral
Ambos já cumpriram aqui sua missão paternal
Hoje por certo desfrutam a tranquilidade do Pomar
Campo Divino de sombra e muito amar
E de certo sentados ao lado do Senhor
Prosseguem em seus zêlos a nos ofertar muito amor.
Lúcio Reis
15/10/06
Toque das mãos
Do violino toda a suavidade de um acorde
Do gorjeio dos pássaros a doce melodia
Da leveza da pluma na mente o recorde
É assim o despertar a cada dia
Teu amor tem várias mãos
A do toque do carinho
A do ato da bondade e compreensão
As duas juntas construindo um ninho
Tua alma chega-me a mim como u'a mão
Com dedo de prosa e alegria
Com outro de lenda e do amor a magia
E outros mais que até enfeitiçam o coração
Feitiço de muito querer
Que levam a todo prazer
E que ao toque de tuas mãos
Não são apenas momentos vãos
Lúcio Reis
14/10/06
Para minha Neta
Pele morena, cabelos negros, cabeleira farta
Três quilos e 110 gramas de um serOnze de outubro de dois mil e seis, uma quarta
O mundo aqui e lá fora de triste alvorecer
Guerras, desavenças e sentimentos de escurecer
Foi neste século que Deus a fez nascer
Dormindo na tranquilidade e inocência
de ente recém chegado
Pus-me para ela olhar e, a imaginar o futuro
Pus-me para ela olhar e, a imaginar o futuro
que lhe será legado
E também para suas duas irmãs que entre nós são alegrias
E as três agora do seu papai e sua mamãe
E também para suas duas irmãs que entre nós são alegrias
E as três agora do seu papai e sua mamãe
presentes divinos
Não esqueci por certo, também as proles de meus amigos
Os gêmeos que dos avós que os amam e são a festa
E de todas as crianças que não podem
Não esqueci por certo, também as proles de meus amigos
Os gêmeos que dos avós que os amam e são a festa
E de todas as crianças que não podem
se dar conta do desamor
Do egoísmo e ausência de fraternidade que leva a dor
Mas lembrei-me que a corrente que vivemos na internet
Poderá ser o estalar de dedos ou a varinha de condão
Que restabelecerá a fraternidade, o perdão
E assim construir um novo mundo de união
De amor de carinhos entre os seres e quem sabe!
Minhas netas, seus netos possam viver, de verdade
Um mundo só e de transbordante felicidade
Do egoísmo e ausência de fraternidade que leva a dor
Mas lembrei-me que a corrente que vivemos na internet
Poderá ser o estalar de dedos ou a varinha de condão
Que restabelecerá a fraternidade, o perdão
E assim construir um novo mundo de união
De amor de carinhos entre os seres e quem sabe!
Minhas netas, seus netos possam viver, de verdade
Um mundo só e de transbordante felicidade
Lúcio Reis
11/10/06
Coração aberto
Não! Não posso e nem devo fechar meu coração
Seu suprimento para viver é a emoção
Que em sua porta bate pelo carinho de sua mão
Caso venha fecha-lo como um puro querer
Seu suprimento para viver é a emoção
Que em sua porta bate pelo carinho de sua mão
Caso venha fecha-lo como um puro querer
lhe fará uma invasão?
Ele há de sempre ficar escancarado
Para dele poder sair o meu amor e entrar a doce paixão
De seu coração enamorado e quem sabe apaixonado
No entanto, apenas quero fecha-lo para uma triste desilusão
À que risos e alegrias lá possam habitar
Retirar-lhe-ei portas ou cancelas
Para dificuldades não ofertar
E assim momentos felizes e convergentes desfrutar
E jamais o ofertar de sentimentos em estradas paralelas
Para dele poder sair o meu amor e entrar a doce paixão
De seu coração enamorado e quem sabe apaixonado
No entanto, apenas quero fecha-lo para uma triste desilusão
À que risos e alegrias lá possam habitar
Retirar-lhe-ei portas ou cancelas
Para dificuldades não ofertar
E assim momentos felizes e convergentes desfrutar
E jamais o ofertar de sentimentos em estradas paralelas
O coração não pode ser uma gaiola que limita
E a liberdade dos amantes possa tolher
Quem ama necessita de espaço para correr
E ao mundo esse amor dizer a emoção na grita
Lúcio Reis
08/10/06
A alma divaga
E a liberdade dos amantes possa tolher
Quem ama necessita de espaço para correr
E ao mundo esse amor dizer a emoção na grita
Lúcio Reis
08/10/06
A alma divaga
A cabeça viaja
E há uma leveza de plumaO espírito se extasia
O corpo relaxa
E o sentimento de paz é real
Que se pode enxergar
O fim da eternidade
Apesar ser uma irrealidade
Lúcio Reis
07/10/06Beijos Para Amar
Olhei-lhe nos olhos e de seus lábios
o meus aproximei
Naquele momento selamos um trato:
me apaixonei
E de seu coração senti o explodir de gostar
em bela sensação
Iniciamos nossa caminhada
de amor e paixão
E dia após dia após muitos outros
beijos te dei
E sua participação em nosso amor
Iniciamos nossa caminhada
de amor e paixão
E dia após dia após muitos outros
beijos te dei
E sua participação em nosso amor
são os beijos que me dás
Com ternura e carinho,
dizendo-me que não vais
Que ao meu lado para sempre ficarás
E juntos caminhando pelo jardim da vida,
Com ternura e carinho,
dizendo-me que não vais
Que ao meu lado para sempre ficarás
E juntos caminhando pelo jardim da vida,
rosas colherás
E quando a mim as ofertares,
E quando a mim as ofertares,
outros beijos meus ganharás.
E assim em muitos beijos para amar
E assim em muitos beijos para amar
nossas vidas transformarás.
08/10/06
Nossa Canção de Amor
Lúcio Reis
Belém do Pará08/10/06
Nossa Canção de Amor
Como se fosse um prefixo musical
Anunciando o principio de um amor imortalFoi assim no inicio daquela década
E que o tempo nos dá o recado
Que mais de 34 dezembros já é passado
"Blue Spanhis Eyes", parece, fala de olhar
Talvez da menina, dos olhos o brilhar
Não sei o que a letra quer falar
Apenas sinto do que a canção e capaz
De fazer-me relembrar que mal iniciamos a namorar
Insegurança pairava no ar
Como para a segurança do voltar
Cordões trocamos num romântico ofertar
Casamo-nos e a aliança de nosso amor fortaleceu
A cada ano cresceu e amadureceu
E hoje com raízes profundas
Quem sabe num sublime estagio no qual:
Eu sou você e você seja eu e tudo num só coração
E que a tudo relembramos ao ouvir essa canção
Lúcio Reis
07/10/06Mãe
As vezes, mesmo sem tua presença
Sorrio e a Deus pela Sua bondade, agradeçoPois a ti sinto o passo e vejo, e, até a tua voz uoço
É! Em minha filha ficaram de ti
esses traços de real lembrança
De ter-me dado uma filha, tua neta,
Invade-me uma enorme alegria e satisfação
Da enorme bondade de Deus para com meu coraçãoDe ter-me dado uma filha, tua neta,
ao alcance de minha mão
E que em muito tem teu jeito e até tua feição
Pois toda tua ação e aqui a plantação
Foram de gestos de verdade e úteis, com certeza
Sei que olha-nos diariamente e nos orienta
À que, aqui objetivos alcancemos sob
E que em muito tem teu jeito e até tua feição
Por teres sido só de bondade e aos semelhantes a atenção
Por certo recebestes um espaço de altezaPois toda tua ação e aqui a plantação
Foram de gestos de verdade e úteis, com certeza
Junto ao nosso Pai Celestial e querubins,
numa nuvem de rosas e paz
De movimentos lentos e eterna quietude na rotanuma nuvem de rosas e paz
Sei que olha-nos diariamente e nos orienta
À que, aqui objetivos alcancemos sob
Sua proteção eficaz
Sôbre nós e lá no Paraíso, bendita sois vós
Minha querida e saudosa mãe Catarina Dulce Nunes Reis
Lúcio Reis
Minha Amiga Professora
Queridinha da titia
Sereia do igarapé da água gelada e até muito fria
Filhinha da mãe, orgulho do pai, muito durão
Alegria da irmã e também do irmão
De estudante e moleca acanhada
Transformou-se na professora bem concentrada
Competente e consciente
Orgulho e tesouro do corpo docente
Executiva competente
Creio seja mulher dirigente
De órgão público e sério
Não aceita graça e muito menos impropério
Amiga dotada de pura e real sensibilidade
Sincera, romântica e também bastante extrovertida
Praticante convicta do que é certo e de toda legalidade
Que adora dançar, por ser alegre e bem divertida
Poderia, ao invés de ser professora escolar
Atuar no ramo da biologia, mesmo sem estudar
Pois da mesma forma como ama o ensinar
Tem paixão por jardim e de flores plantar
Já viram portanto que mulher especial
Minha amiga Luci, que também é do mar
Por isso criei está verdade singela à lhe homenagear
Nesses simples e honestos versinhos para lhe agradar
Não! Ela não é do mar, é em Castanhal que ela está
O carinhoso Luci e só para abreviar
O chamamento meigo para a doce vovó
Que os entes queridos sabem ser, a querida amiga Lucimar.
A felicidade, para nós vira, pois mãe no céu fala pessoalmente com o Rei dos Reis
E se já é santa aqui entre nósSôbre nós e lá no Paraíso, bendita sois vós
Minha querida e saudosa mãe Catarina Dulce Nunes Reis
Lúcio Reis
24/09/06
Entendia-se e acreditava-se haver lealdade
O comportamento aparente era de brutal verdade
Mas não passava de uma farsa de cruel maldade
E asssim o rompimento foi consequência sem cordialidade
É desta feita que relacionamentos
têm o fogo extinto a cada ano
têm o fogo extinto a cada ano
A chama viva do inicio queima como fogo
O tempo, depois mostra as tristezas, o desengano
Vendo-se portanto dois corações
que cambaleiam trago após trago
que cambaleiam trago após trago
Porquê ainda, o amor insiste e continua a se enganar?
Será que a brasa viva e ardente da paixão
Que no principio conduz ao louco trocar e amar
De repente foi, vê-se, foi apenas uma chuva de verão
Porquê o sol dos sorrisos de felicidade
Se apaga sob a nuvem e o manto da separação
Pondo-se no horizonte da tristeza
com tom sombrio da caridade
com tom sombrio da caridade
Transformando corações vivos de alegre pulsação
Moribundos e entes cambaleantes da desilusão
Ah! Felicidade e contagiante alegria!
Porquê te vais, restando e deixando
esta enorme nostalgia?
esta enorme nostalgia?
E esse desânimo doentio e cruel
Que fere e apunhala como fel
Porquê não ser real esse amor,
como o calor de uma brasa
como o calor de uma brasa
Ao invés de trocar por sua opção,
pela dureza de uma farsa.
pela dureza de uma farsa.
Lúcio Reis
13/09/06
Minha Amiga Professora
Menina do sitio
Xodó do titioQueridinha da titia
Sereia do igarapé da água gelada e até muito fria
Filhinha da mãe, orgulho do pai, muito durão
Alegria da irmã e também do irmão
De estudante e moleca acanhada
Transformou-se na professora bem concentrada
Competente e consciente
Orgulho e tesouro do corpo docente
Executiva competente
Creio seja mulher dirigente
De órgão público e sério
Não aceita graça e muito menos impropério
Amiga dotada de pura e real sensibilidade
Sincera, romântica e também bastante extrovertida
Praticante convicta do que é certo e de toda legalidade
Que adora dançar, por ser alegre e bem divertida
Poderia, ao invés de ser professora escolar
Atuar no ramo da biologia, mesmo sem estudar
Pois da mesma forma como ama o ensinar
Tem paixão por jardim e de flores plantar
Já viram portanto que mulher especial
Minha amiga Luci, que também é do mar
Por isso criei está verdade singela à lhe homenagear
Nesses simples e honestos versinhos para lhe agradar
Não! Ela não é do mar, é em Castanhal que ela está
O carinhoso Luci e só para abreviar
O chamamento meigo para a doce vovó
Que os entes queridos sabem ser, a querida amiga Lucimar.
Lúcio Reis
04/09/06
Nós
04/09/06
Há mais de 33 anos, nessa estrada,
és minha companhia, casamos
Passo a passo vivendo cada momento até aqui já viemos
Em outros tantos e em muitos choramos
A casa não era nossa e muito menos
a campainha, alugamos
Percorremos trilhas e muito trabalhamos
As vezes penso já podermos declarar: vencemos!
Mas, ainda falta muito chão e a fita de chegada está distante, não nos apressemos
Nosso combustível nessa maratona é o nosso amor,
assim vivemos
As vezes pedras nos fazem tropeçar, titubeantes ficamos
Porquê a tolerância não observamos
Mas, ultrapassamos, uma e muitas cercas e continuamos
E quando ele chegou, recordas os dias vividos, choramos
As noites não dormidas, batalhamos
Lembras, foi um solavanco que tudo desencandeou,
nos assustamos
Em ti, em teu ventre muito, bastante doeu,
de novo choramos
Mas no dia 8 de um setembro, ele já estava em teu colo, sorrimos
Depois foi ela e que desde o inicio biológico que viria, já sabiamos
E foi só esperar os 9 meses, a que em 21 de um dezembro, a tinhamos
E ela viesse formar em nosso time e que, agora 4 já eramos
Que maravilhoso foi e é o Senhor para conosco, oremos
Hoje sei, ou melhor sabemos
Que aqueles instantes de irritação, foram provações, passamos
Foram a pavimentação da estrada para que ao hoje, chegarmos
Convictos quão o Senhor conosco sempre está, ja estamos
Jamais invejamos alguém, por isso progredimos
Aqueles que subiram aplaudimos
E conduzindo nossas vidas sempre esperando, viemos
Sôbre nós a mão de Deus a nos guiar, louvemos
O encontro com Cristo (ECC) que foi marco em nosso lar, outra vez louvemos
Melhoramos muito, talvez 100%, sem exagerar, nisso cremos
Tropecei, tropecei, mas você não me negou
a mão, prosseguimos
Nossa vitória é portanto, em muito do seu amar,
a ti santifiquemos
Nossa guerra, a guerra da vida a dois,
ainda não a vencemos
Ela só se liquidará quando um de nós daqui partiremos
Posto que, nosso time é você e eu e, assim guerreamos
Amizades!! E que amigos! Conquistamos
Eles estão sempre por perto a nos cumularem de mimos:
Carinho, atenção e positiva vibração
e conosco sorriem, agradeçamos
Se preciso for, também ao nosso lado chorarão, fidelíssimos
E quando problemas, para nós surgem até se entristecem, leaislicimos
Gata borralheira, lá trás, poderia te adjetivar,
isso lamentamos
Mas hoje, és a Rainha de nosso lar
Onde há sossego, paz, harmonia e amar
Vistes a surpresa com que o Senhor nos presenteou?
Fomos longe, muito longe e muito além do que Mosqueiro
Ainda é como se fosse um sonho dourado
Mas sabemos ser real, concreto e realizado
Assim como o são nossos amigos
Sabemos que muito mais longe iremos
Agora que elas são três, serão dias de tríplice saudade
E quando voltarmos, serão beijos e abraço triplicado
Pois com a força do nosso amor
Transformaremos sonhos em realidade
Pois sabemos que só o amor constrói
com solidez e verdade.
Lúcio Reis
01/09/06
Cogumelo
No firmamento o imenso clarão
Abismada, ficou seu olhar e sua atençãoNa cabeça turbilhão de interrogação
Será até que em seu corpo houve petrificação?
Será? Quem sabe do peito, “pela boca saiu o coração?”
E nele agora nem tem mais o bom sentimento da emoção
Porquê pretender aniquilar, de Deus a magistral criação?
Sinta o calor avassalador
Ressecando incontinente qualquer continente
Destroe de roldão e num piscar d’olhos qualquer paixão
Soterrando em nós pela terra qualquer amor
E se não bastasse, extinguindo em cada o prazer do contente
Observe e constate que nos jardins
as flores murcham e caem
Nas árvores não há mais verde e nem aves
Por acaso eles se creem Deuses e imunes
Julgando que a tragédia sobreviverão
Sendo-lhes dado, portanto, vidas perenes
Enganam-se pois, como e, tal como nós sucumbirão
Não falo já perceberam do cogumelo comestível, mas digo
Que quando crianças, nos diziam
Serem dos sapos, suas casas, seu abrigo
Falo isto sim, das guerras atômicas, que exterminam
E da imbecilidade do homem, que o transforma numa estupidez bélica
Trocando toda a ação lírica
Pela irracionalidade fatal e crítica
Até poderíamos dizer não se tratar de prazer gastronômico
À satisfazer o mais apurado gosto de glutão
Porém o que se diz de verdade a todo pulmão
É que se trata de um “talher” nuclear atômico
Capaz de arrasar e, a todos nos retirar da terra
e de toda sua vastidão.
Lúcio Reis
Quando do coração saí o entendimento
Direcionado ao respeito do sentimentoDe acatamento ao limite do outro ser
Com certeza, todos a paz haveremos de ter
Está na doutrina de Cristo e das demais religiões
Que a paz reine entre irmãosE o mundo caminhe entrelaçando mãos
Acatando da outra fé as emanações
Qual o porquê constante da guerra de corpos e mentes
Numa atitude estupidamente insana de arrogantesSe o viver na alegria, no riso e na paz
É que jamais deveria ser o de um viver fugaz
Ao invés de praticar o mais fácil, que é estar em paz
Não seria mais sensato e humano que houvesse aboliçãoDos estados de beligerância, que muita dor nos traz
E assim todos no mundo viveriam com harmonia no coração
Será que já não é chegada a hora e o tempo?
De firmarmos um pacto de amor próprio, e pelo irmãoIndependente de credo, de cor, de raça e opinião
E assim construirmos um mundo sem tempo?
Pois daí em diante, só seria o tempo da paz
Eu e você com carinho, usando esta ferramenta, que fazConstruindo com serenidade e amor
Doravante um mundo sem choro e sem dor
Lúcio Reis
23/08/2006
Caso amoroso
Tenho um caso antigo de amor sem fronteira
De verde e bonita cabeleira
Muito quente, gostosa e fagueira
No seu linguajar guajarino
Ao usar os termos égua e sumanoFica igual a um sapeca menino
De inocente sentimento bom e verdadeiramente humano
Vaidosa e muita bonita, banha-se constantemente
Pripioca e patichuli são suas colônias de guerreiraSob as pluviais cascatas a cada tarde e diariamente
E o aroma da guerreira não desgruda nessa banheira
A baía de guajará e o rio guamá para navegar
Suas estradas doces e profundasQue à ela todo dia fazem chegar
O açaí, uxí, cupuaçú e também o mapará
Não tem jeito de não se apaixonar
À cidade das mangueiras e do tucupíAo aqui chegar, você vai se enamorar
E dela jamais imaginará se separar
O pato no tucupí ao outubro passar
Pai d'égua deixa em você uma satisfação imparNo seu apurado e exigente paladar
E é só aqui que esse legitimo prato você irá deliciar
Na caudalosa massa em suas ruas a peregrinar
Demonstração de confiança na Virgem, e muita féEm outro território jamais poderá testemunhar
Pois falo do indescritível Círio de Nazaré
De nascimento saí das Minas Gerais-Caeté, não foi papai?
Com a paraense e belemense alianças troquei com paixãoMas meu coração ainda é mineiro, uai!
Pois minha alma já é paraorá com toda emoção
Você sabe que é daqui, o carimbó e sua magia
Das damas alegres de saias rodadas e colorido estampadoDança sensual de ritmo forte e bem marcado
Cara do papa-xibe da terra morena e da melhor cortesia
Por tudo o acima, agora você já sabe sem duvidar
De que meu caso de amor e paixãoÉ com toda certeza e convicção
Por esta querida Belém, capital do Estado do Pará.
Lúcio Reis
Em 23/08/06
Um rolinho branco de papel
Com disfarce fazer bem e de ser mel Mas no fundo um terrível fel Que lenta e dia a dia te leva ao "beleléu"
Inventas para ti, mesmo com a PA além dos 12/8 disparando
Que com ele te distrais Mas sabes que a cada um aspirado e tragado É mais um passo com que ele te destroes
A cada baforada e a consequente dependência
Sentes, pois contigo até mesmo comentas Que o mal prospera, se instala e não aguentas Falta-te forças a reduzir ou acabar o tragar com frequência
O organismo reclama a presença do químico
Mesmo definhando e sendo vencido a cada dia Achas que ao parar, pagarás um mico Enganastes mais uma vez, pois ao quereres, a época será tardia
Os exemplos constantes aí estão
Amigos morrendo por falta de pulmão Deixando muitas saudades e um enorme vão Para os familiares, amigos e em todo coração
Dizem que todo ex-fumante é chato até o umbigo
Verdade, verdadeira! E melhor é até, Ser um antipático de galocha Do que estar no funeral de um amigo
A declamar que legal ele era, tomar cafezinho e comer bolacha
Não tem dúvida e não há discussão O fumante compra passagem e parte primeiro, sem aperto de mão Pois o infarto é fulminante, não dá aviso e nem faz pregão
E quando se sabe, o amigo está lá esticado no caixão
É! Não pense que há leilão O fumante já arrematou o seu passaporte Na primeira ou na segunda classe sem sorte
E o capeta ainda solta balão
Os exemplos aí estão aos milhões Quem de nós ainda não perdeu um amigão o paizão? Que teimou e viveu sob os grilhões
Do tabagismo pelo simples cigarro ou do charutão?
Cachimbo, cigarrilha e com filtro de carvão Você pode até escolher com que charme quer morrer Seu pulmão pela enfizema de qualquer forma vai endurecer
E desta para outra com ou sem alarde você viaja todo durão
Independe do seu poder econômico O veneno da nicotina alcança o pobre ou o rico Aquele se mata comprando um a um, pois é mais lírico
E este de pacote em pacote, pois é granfino
As campanhas aí estão de montão Mas a teimosia é mais forte que vulcão Pois todos creem que é uma linda distração
Mas que na verdade é tremenda auto-destruição
Ah! Não tenho pressa de morrer Eu sei que o fumo mata lentamente Mas, ao chegar a hora de não mais viver
Vem o choro e o arrependimento tardiamente
Mas é assim mesmo: uns vivem para rir e cantar Outros vêm para chorar Alguns querem muito viver e se alegrar
E outros pelo fumo almejam fazer o ente querido se lastimar
Formatura universitária e 15 anos, festas esperadas Quantos jovens frustrados e tristes ficaram Com as ausências queridas, pela nicotina levadas
E assim o par a dançar foi alguém que amigos levaram
Não deixes saudades com hora marcada Pare que ainda há tempo para faltar ao encontro com ela Viva e fique mais tempo com a pessoa querida. Lúcio Reis
Encontro Marcado
Ao aproximar-me sabia lá tua presença
A hora era aquela que em teu fino relógio indicastes
Que com as pupilas o local outras vezes marcates
E não podia e nem devia não estar naquela praça
Teu perfume deixava o ar impregnado de paixão
O decote denunciava as loucuras de alcova a rolar
E já podia antever e de ti sentir o pulsar do coração
De encontro ao meu e o suor a em nossos corpos a roçar
Nossos perfumes o ambiente a impregnar
Por mais um louco encontro marcado do amar
Onde o prazer desvairado e doce nos faz relaxar
Tendo a capacidade de cada vez mais a paixão aumentar
E de encontro em encontro marcado
Nosso sentimento de peles realizado
Torna-nos dependente dessa meiga loucura e quem sabe
Esperançosos que ela jamais acabe
E assim muitos e tantos outros encontros vividos teremos
Com mais e intenso prazer sempre, e eternamente faremos
Lúcio Reis
Belém do Pará
21/08/06
Interpretação Facial
Veja meu sorriso de canto de lábio, estou desconfiado
Olhe meu riso de orelha a orelha, tudo escancarado
A vida acabou de me aprontar algo bem elaborado
Tornando-me assim, um ser felizardo
O nosso facial é tela de cinema do filme de nossas vidas
Nela pode-se ver as maravilhas que não se olvidas
As tristezas em lágrimas traduzidas
E os grandes amores com namoradas vividas
A cara de bobos e de amantes enternecidos
Que vivem e andam em mundos desconhecidos
A interpretação facial não esconde e nem disfarça
Que a vida é uma beleza e uma maravilhosa graça
E quando se trata de ter-se ganho uma amizade legal?
Ai então cada músculo vira um balanço de quintal
Que sob a sombra dessa amizade realizamos um festival
Independente de que essa amizade seja real ou virtual
Vira-se alegre e sapeca criança
Que faz com os gestos de carinho verdadeira lambança
Fazendo da vida uma enorme festança e um baita arraial
Com muito carrossel mostrado em cada um na interpretação facial
Lúcio Reis
20/08/06
Minhas mãos
O teclado por testemunho, de meu sentimento sabe
Que o carinho que em mim há, é como um sabre
Que abre ou quer abrir os caminhos do teu ser
Para te contemplar com o meu imenso querer
Equivocastes quando julgas te repelir
Os beijos que por minhas mãos fizestes
No âmago de meu eu, teu doce afeto sentir
Não consigo até olvidar de teus lábios a maciez
Olhe de novo para seu castelo e dele, o melhor pedaço
Aquele em que guardastes os grandes momentos
Felizes, concretos e por isso não foi desperdiçado
Pois lá há o amor em enormes filamentos
Em minhas mãos ainda há e guardo, com esperança
O forte calor desse amor
Para um dia, quem sabe, teu cabelo adornar
E nele com doçura tecer uma linda moldura em trança
Enganastes outra vez, quando julgas minhas mãos escondidas
Quem sabe teus reclames elas não ouçam e nem atendem
E por isso ficas com perguntas sem respostas
Trocas assim o silencio de uma resposta,
pelo calar que não entendes
Como ainda há saudade
De certo, até, tem algum sentimento de romântica afinidade
Por isso vamos desenterrar e fazer aflorar
Tudo o que de legal existe em seu muito e muito amar
Má interpretação fizestes
Do amor inaceitável
Talvez não tenha havido
O querer ver, que todo amor deve
Como ainda há saudade
De certo, até, tem algum sentimento de romântica afinidade
Por isso vamos desenterrar e fazer aflorar
Tudo o que de legal existe em seu muito e muito amar
Má interpretação fizestes
Do amor inaceitável
Talvez não tenha havido
O querer ver, que todo amor deve
e pode ser perdoável
Não gostaria de ver e nem sentir
Tua mão do papel ou teclado sair
Pois dela o mundo todo espera a sorrir
O enorme carinho que ela sabe produzir
Lúcio Reis
Lúcio Reis
A noite é fria e a saudade doía e até o aço refletia
Estavas distante e apenas no reflexo, a lembrança
De tua imagem viva, nele inteira aparecia
Tua face era um amplo riso de alegria
Isso bem e também refletia
De momentos felizes que nossas vidas,
na lâmina d'água apareciam
Mas, meu semblante em contraste
é de uma imagem negativa, sofria
Tremia pela ausência do teu calor,
que o vidro não mais partia
Parecia pela distancia do teu olhar, ter o nada a refletir
Chorava e até porquê não as vias pelo face descer
Em seu constante rolar e o espelho a molhar
Sem o teu lenço para esse mar vir enxugar
Mas a cada dia em mim crescia o brilho da alma refletido
Como um furacão devastador a espelhos estilhaçar
A forte e concreta esperança do reencontrar
Sabedor da força desse imenso amor
A exemplo do aço polido e brilhante
Seria como a passagem e certeza de em ti chegar
Em meus olhos teu reflexo brilhar e assim te acarinhar
Os minutos são longos e os contos sem parar
Pois não há nenhuma moldura a os delimitar
Meus dias não passam e as noites são eternas
E como não há luz e nem brilho, não tem reflexo
E na mente os felizes momentos de paixão e doce sexo
A espera corre e o desespero quer chegar
Pelo retrovisor da angustia o vejo se aproximar
Mas a paciência não quer e não vai arredar
Nem espaço vai dar para a desesperança se instalar
Pois ainda veremos no espelho da vida
a ser refletido a eterna alegria de amar.
Lúcio Reis
Belém-Pa,
01/08/06
Você sabe que não é amor
São apenas momentos de calor
Mas não é a sua prometida
E nem companheira de caminhada
Os muitos carinhos trocados
Já são instantes do passado
Você agora sabe que não foi amor
Mas somente momentos de calor
E tente nova e feliz emoção
Sendo a garota e a razão de sua vida
Exclua de sua vida a razão para dor
E o viver possa ser um minuto feliz e abraçado
Por não ter sido o verdadeiro amor
Não mais se abrase e nem se engane nesse calor
Mas que um dia, por certo encontrará
O repouso e a eterna satisfação
Creia no que escrito está e, você verá
A felicidade no seu ser, ser a causa de lhe estremecer
Agora você sabe que não foi amor
Foram apenas momentos de calor
Lúcio Reis
29/07/06
Dói na alma e também no coração
Como um castigo uma severa punição
Solidão de um amor que se foi
Ah! Como magoa e muito dói
De um amigo que viajou e definitivamente partiu
Ah! Só as lágrimas podem explicar o inexplicável
E se a solidão é fruto da traição
Essa por certo tira um pouco do coração
Aquele que foi reservado à paixão
Não há remédio, a cicatriz fica lá um tempão
À cidade não tem seta e vaga-se sem direção
O dia não tem noite e esta não tem luz, tudo é um apagão
Por isso independente da hora sempre é escuridão
Ah! Solidão quem te inventou, também criou a dentes:
O amor, o ódio, a paixão, a felicidade e a infelicidade
Pois, com certeza habitas onde há amantes
E quando te mudas, ninguém tua falta sente
De vez que assim teu vão é ocupado pelo sorriso a se ver
E a alegria de estar é constante do viver.
Lúcio Reis
É o 16 de Julho e a numerologia indica de ante-mão
Lúcio Reis
GRITOS CALADOS
A criança já não vai mais à escola
A cada esquina grita com os olhos tristes
A dizer que seu estômago chora
E que não quer mais, pedir esmola
A insensibilidade governamental à promover a miséria
Em arroubos políticos temperamental e de demagogia
Cinicamente dá-lhe o peixe, sem sequer do rio
O caminho mostrar e assim, a fome parar
Sem saber como espernear ou gritar
Fica calado e só sabe mendigar
E a armadilha do crime cedo vai lhe conquistar.
Lúcio Reis
13/07/2006
Que jamais o derramará como sobra
Amar é o sentimento, como já disseram:
Quanto mais se tira, ofertando
Mas ele cresce, fica mais sublime e faz bem
As vezes ele aperta seu peito
Um não sei explicar lhe toma conta
Seus olhos, sua cabeça saem pelo cosmo
A uma louca procura à encontrar e ver
Os entes queridos, amigos por exemplo,
o bem querer
Tomam conta de sua mente de seu ser
A sensação do flutuar você passa a ter
Seu corpo como pluma sai a voar
Em busca de seu olhar
Desejando muito lhe deparar
Para um forte e carinhoso abraço lhe aplicar
Acompanhado de muitos
e ternos beijos em sua face depositar
As vezes acredito que assim vivem os dependentes
Que sentem a falta do químico
Enquanto eu só quero a química do seu coração
Cujo produto é o amar e o bem da paixão.
Envólucro
Não gostaria de ver e nem sentir
Tua mão do papel ou teclado sair
Pois dela o mundo todo espera a sorrir
O enorme carinho que ela sabe produzir
Publicada no Jornal O Liberal, edição de 28/08/06
Alpendre
A brisa macia a rede embalava
Envolvida pelo perfume das flores e acariciada
Nesse doce enluvo meus pensamentos acalentava
Levando-me à distância para um mundo que se cantava
Olhos semicerrados e com os pés a rêde empurrar
Usando o parapeito para a mecânica funcionar
Enebriado com o aroma das flores, ao ar impregnar
E assim o corpo por inteiro, põe-se a gravitar
Conduzido pela melodia das aves, num coral a cantar
São instantes de devaneio e momentos a sonhar
Reminiscências do passado e ao futuro o viajar
E pretender descobrir o que lá há a nos esperar?
O carinho e o querer levaremos como bagagem de mão
Sempre disponível a quem quiser, ofertar
O amor e a paixão inseridas na bagagem do coração
Podendo ser aberta em qualquer ocasião
Do alpendre desta vida, no horizonte lá atrás
Do passado que saudade, posso ter e até "ver"
Os irrequietos momentos de jovem estudante ser
Que jamais voltarei ou retornaremos a viver
As vezes a chuva da tristeza
Nosso alpendre molhava
Pois sendo jovem ou não, com certeza
Nem sempre a alegria nos chegava
Foram dias mágicos e assim de puro encantar
Dos bailes inocentes e do apenas namorar
Da boba e sem maldade e do muito paquerar
Vários instantes de ternura, o que hoje dizem azarar
Com fundo musical na vitrola a tocar
Do alpendre atual, nos é dado observar
A juventude tristemente muito se maltratar
Apesar do físico, diariamente a cultuar
Ela, opta pelo alpendre da droga e do auto exterminar
No nosso alpendre do refresco, o pó da glicose
era apenas para adoçar
Para o suor e o cansaço vir até amenizar
Das muitas baladas românticas,
do twist e do rock a "endoidar"
E nossos rostos, ao final carinhosamente encostar
Hoje a cabeleira grisalha é marca do vivente
de um tempo áureo
A rede no alpendre a embalar
E o cansaço e peso dos anos a tentar minimizar
Mas na mente e na memória a convicção de que o páreo
Um a um foi vencido na insana luta do diário
Dos meninos da jovem guarda e, de ontem cabeludos
Calvos de agora e felizes vovós bronzeados
Protagonistas dos mais belos anos vividos
Os nossos anos dourados
No nosso alpendre de guerreiros e campeão
Resta apenas a curtição, o embalar a grata e feliz emoção.
Envolvida pelo perfume das flores e acariciada
Nesse doce enluvo meus pensamentos acalentava
Levando-me à distância para um mundo que se cantava
Olhos semicerrados e com os pés a rêde empurrar
Usando o parapeito para a mecânica funcionar
Enebriado com o aroma das flores, ao ar impregnar
E assim o corpo por inteiro, põe-se a gravitar
Conduzido pela melodia das aves, num coral a cantar
São instantes de devaneio e momentos a sonhar
Reminiscências do passado e ao futuro o viajar
E pretender descobrir o que lá há a nos esperar?
O carinho e o querer levaremos como bagagem de mão
Sempre disponível a quem quiser, ofertar
O amor e a paixão inseridas na bagagem do coração
Podendo ser aberta em qualquer ocasião
Do alpendre desta vida, no horizonte lá atrás
Do passado que saudade, posso ter e até "ver"
Os irrequietos momentos de jovem estudante ser
Que jamais voltarei ou retornaremos a viver
As vezes a chuva da tristeza
Nosso alpendre molhava
Pois sendo jovem ou não, com certeza
Nem sempre a alegria nos chegava
Foram dias mágicos e assim de puro encantar
Dos bailes inocentes e do apenas namorar
Da boba e sem maldade e do muito paquerar
Vários instantes de ternura, o que hoje dizem azarar
Com fundo musical na vitrola a tocar
Do alpendre atual, nos é dado observar
A juventude tristemente muito se maltratar
Apesar do físico, diariamente a cultuar
Ela, opta pelo alpendre da droga e do auto exterminar
No nosso alpendre do refresco, o pó da glicose
era apenas para adoçar
Para o suor e o cansaço vir até amenizar
Das muitas baladas românticas,
do twist e do rock a "endoidar"
E nossos rostos, ao final carinhosamente encostar
Hoje a cabeleira grisalha é marca do vivente
de um tempo áureo
A rede no alpendre a embalar
E o cansaço e peso dos anos a tentar minimizar
Mas na mente e na memória a convicção de que o páreo
Um a um foi vencido na insana luta do diário
Dos meninos da jovem guarda e, de ontem cabeludos
Calvos de agora e felizes vovós bronzeados
Protagonistas dos mais belos anos vividos
Os nossos anos dourados
No nosso alpendre de guerreiros e campeão
Resta apenas a curtição, o embalar a grata e feliz emoção.
Lúcio Reis
Em 18/08/06
CAMA
Não recordo de ter lido ou ouvido falar
Ter alguém feito um poema, cujo tema a homenagear
Tenha sido a indispensável, relaxante e gostosa cama
Já se deu conta ou pôs-se a procurar
O quão de relevância em nosso viver há?
Desse móvel em plataforma onde podemos repousar?
Observou que não tem país e nem idioma
E aonde for ou estiver, sempre lá ela estará
Mesmo que não tenha “pés”, assim mesmo haverá
Em hotéis e também em móteis é mobília obrigatória
Para acompanhados, separados, solteiros ou desquitados
Podendo ser fixas ou não, e até mesmo giratória
Retangulares ou redondas, contanto sejam prazerosas
Sua importância é tamanha e requerida
Que nem nos presídios pode ser preterida
Posto que, o mais frio facínora e meliante
Merece no descanso, em uma se deitar
e nela ter amante
e nela ter amante
Não é só em hotéis ser peça fundamental
Já que você sabe há tempo,
onde ela não pode e nem deve faltar
onde ela não pode e nem deve faltar
Sendo ou não particular
Refiro-me ao indispensável leito hospitalar
Pois aí é item essencial, primordial e diz-se até vital
Todos sabemos de outro forma e, sem disso duvidar
Que dia a dia testemunhamos
sobre ela a sociedade aumentar
sobre ela a sociedade aumentar
E se nela a massa cresce com ou sem amor
Não olvide e nem duvide da estatística, a cor
Sobre ela também haver todos os dias, a traição conjugal
E sob ela esconder-se o garanhão traidor
com todo o seu pavor
com todo o seu pavor
Não se pode da memória simplesmente apagar
Numa cama rica ou pobre, é que tudo principia
É ali que a biológica fecundação se inicia
Para muitos, apenas gozo e satisfação sem caricia
Por isso não se esqueça e tenha sempre a mão
A camisa para a indispensável prevenção
Por isso até não se engane e nem olvide
Que em cama quase todos fomos gerados
Nela aqui desembarcamos mesmo que sem convite
E sobre ela passamos um terço de nossas vidas deitados
E ainda sobre ela quando desta para outra passarmos
Ficaremos esparramados
Pois não creio que queiramos, como diz o compositor
Ver nossos corpos no asfalto estirados.
Lúcio Reis
Belém do Pará
Belém do Pará
09/08/06.
Uma Cena Carioca
Sabe caro Drumund, não sei se compreenderás
Pois apesar de aqui ser a Maravilhosa
Querem isto transformar em paraíso do satanás
É! É um contraditório que provoca uma ira raivosa
Sabes porquê isto venho te dizer
Vejo-te aqui aos dias os passantes a ver
Sei que estas lá num local maravilhoso
Por isso poderás entender quanto isso está ficando odioso
As pessoas não querem, como tu, falar de sensibilidades
Para às crianças as balas não são doces e não contem glicose
Mas sim de chumbo e revestidas de muito ódio
E quando descem não sabem se sobem ao prédio.
Sabe caro amigo, elas as pessoas más, não sabem nada de caridades
E num piscar de olhos fuzilam qualquer um sem nenhuma piedade
Estas de costas para o mar, para as pessoas olhar Mas lá no sal das águas tem tanta porcaria que não dá para banhar
E se prestares atenção os passantes tem medo de encarar
Qualquer um de nós, pois pressentem que neles podemos atirar
E assim a beleza da vida e do viver lhes arrancar
E tudo ficou um eterno e concreto desconfiar
Mas, tu sabes caro poeta
Que isto aqui ainda tem espaço de paraíso
Pois por tua delicada e poética caneta
Construistes em alguns corações o leal sorriso
E mesmo a despeito de muita guerra, morte e dor
Ainda vamos ver o Rio, o carioca e quem nos visitar
Em franca confraternização e dois dedos
para o alto e a Deus olhar
Gritando a fraterna frase de paz e muito amor.
Lúcio Reis
01/08/06
Reflexo
A noite é fria e a saudade doía e até o aço refletia
Estavas distante e apenas no reflexo, a lembrança
De tua imagem viva, nele inteira aparecia
Tua face era um amplo riso de alegria
Isso bem e também refletia
De momentos felizes que nossas vidas,
na lâmina d'água apareciam
Mas, meu semblante em contraste
é de uma imagem negativa, sofria
Tremia pela ausência do teu calor,
que o vidro não mais partia
Parecia pela distancia do teu olhar, ter o nada a refletir
Chorava e até porquê não as vias pelo face descer
Em seu constante rolar e o espelho a molhar
Sem o teu lenço para esse mar vir enxugar
Mas a cada dia em mim crescia o brilho da alma refletido
Como um furacão devastador a espelhos estilhaçar
A forte e concreta esperança do reencontrar
Sabedor da força desse imenso amor
A exemplo do aço polido e brilhante
Seria como a passagem e certeza de em ti chegar
Em meus olhos teu reflexo brilhar e assim te acarinhar
Os minutos são longos e os contos sem parar
Pois não há nenhuma moldura a os delimitar
Meus dias não passam e as noites são eternas
E como não há luz e nem brilho, não tem reflexo
E na mente os felizes momentos de paixão e doce sexo
A espera corre e o desespero quer chegar
Pelo retrovisor da angustia o vejo se aproximar
Mas a paciência não quer e não vai arredar
Nem espaço vai dar para a desesperança se instalar
Pois ainda veremos no espelho da vida
a ser refletido a eterna alegria de amar.
Lúcio Reis
Belém-Pa,
01/08/06
Amor e Ilusão
Não viva só de ilusão!
Não iluda seu coraçãoVocê sabe que não é amor
São apenas momentos de calor
Calor do se declarar e crê-se apaixonada
Enorme desejo de sentir-se amadaMas não é a sua prometida
E nem companheira de caminhada
Os encontros e idas de mãos dadas
Os abraços apertadosOs muitos carinhos trocados
Já são instantes do passado
Por isso não viva de ilusão
Jamais engane e machuque seu coraçãoVocê agora sabe que não foi amor
Mas somente momentos de calor
Esqueça aquela loucura vivida
Procure outro livre coraçãoE tente nova e feliz emoção
Sendo a garota e a razão de sua vida
Não contrarie o que está traçado
Viva conforme as regras do amorExclua de sua vida a razão para dor
E o viver possa ser um minuto feliz e abraçado
Portanto não queira e nem escolha a ilusão
Não maltrate tanto o seu coraçãoPor não ter sido o verdadeiro amor
Não mais se abrase e nem se engane nesse calor
É verdade e foi apenas uma real desilusão
Que fez sofrer esse frágil coraçãoMas que um dia, por certo encontrará
O repouso e a eterna satisfação
Não chore e nem busque razão para se entristecer
A sua festa e alegria você ainda virá a ter e viverCreia no que escrito está e, você verá
A felicidade no seu ser, ser a causa de lhe estremecer
Logo, não viva só de ilusão!
Não iluda seu coraçãoAgora você sabe que não foi amor
Foram apenas momentos de calor
Lúcio Reis
É! Quem já viveu com ela por dias e noites
Sabe quão pesado é o fardo e, como se fora um açoiteDói na alma e também no coração
Como um castigo uma severa punição
Solidão de um amor que se foi
Ah! Como magoa e muito dói
De um amigo que viajou e definitivamente partiu
Ah! Só as lágrimas podem explicar o inexplicável
E se a solidão é fruto da traição
Essa por certo tira um pouco do coração
Aquele que foi reservado à paixão
Não há remédio, a cicatriz fica lá um tempão
À cidade não tem seta e vaga-se sem direção
O dia não tem noite e esta não tem luz, tudo é um apagão
Por isso independente da hora sempre é escuridão
Ah! Solidão quem te inventou, também criou a dentes:
O amor, o ódio, a paixão, a felicidade e a infelicidade
Pois, com certeza habitas onde há amantes
E quando te mudas, ninguém tua falta sente
De vez que assim teu vão é ocupado pelo sorriso a se ver
E a alegria de estar é constante do viver.
Lúcio Reis
Belém do Pará
Em 17/07/06
É o 16 de Julho e a numerologia indica de ante-mão
Que 1+6 e, o mês também é o 7, quando aqui é verão
Iniciou a doce e criativa, da natureza a ação
No ato de formar um bonito ser e belo de coração
Para o encantamento dos amigos e deles vir criar emoção
Emoção alegria do contato diário.
Ou seja de todo instante o carinho e a satisfação
A certeza e da vibração positiva pela oração
E da presença sincera e da tri legal amizade
É Bel, guria querida mulher Izabel
Por tudo o acima e mais que vira, Felicidade
Parabens pelo dia 16, e que este ao chegar seja domingo
E que os anjos acampem em seu viver e por eles cheguem as boas novas
E sempre digam amem! E que eu, como diz a canção
Apenas quero lhe dizer em, gosto muito de você
Mas somente isso falar é pouco,
e um pouco mais Feliz Aniversário
e um pouco mais Feliz Aniversário
Felicidade todo dia e sempre e alegrias em seu coração.
Lúcio Reis
16/07/2006
GRITOS CALADOS
A criança já não vai mais à escola
A cada esquina grita com os olhos tristes
A dizer que seu estômago chora
E que não quer mais, pedir esmola
A insensibilidade governamental à promover a miséria
Em arroubos políticos temperamental e de demagogia
Cinicamente dá-lhe o peixe, sem sequer do rio
O caminho mostrar e assim, a fome parar
Sem saber como espernear ou gritar
Fica calado e só sabe mendigar
E a armadilha do crime cedo vai lhe conquistar.
Lúcio Reis
13/07/2006
Amar
Amar não é algo que como resto, sobre
No seu ou no meu frágil coraçãoQue jamais o derramará como sobra
Amar é o sentimento, como já disseram:
Quanto mais se tira, ofertando
Mas ele cresce, fica mais sublime e faz bem
As vezes ele aperta seu peito
Um não sei explicar lhe toma conta
Seus olhos, sua cabeça saem pelo cosmo
A uma louca procura à encontrar e ver
Os entes queridos, amigos por exemplo,
o bem querer
Tomam conta de sua mente de seu ser
A sensação do flutuar você passa a ter
Seu corpo como pluma sai a voar
Em busca de seu olhar
Desejando muito lhe deparar
Para um forte e carinhoso abraço lhe aplicar
Acompanhado de muitos
e ternos beijos em sua face depositar
As vezes acredito que assim vivem os dependentes
Que sentem a falta do químico
Enquanto eu só quero a química do seu coração
Cujo produto é o amar e o bem da paixão.
Lúcio Reis
Belém do Pará
08/07/06Belém do Pará
Envólucro
Para eu, um ser melhor me tornar
A Natureza em mim pôs-se a atuar Fraturou-me por vezes o braço esquerdo
E assim o fez curvo ficar
No coração aberto e, o externo com platina atracado Implantou-lhe uma prótese para mais, o humano amar Mesmo sendo necessário duas vezes operar
Estranha maneira do Senhor em mim armar
Para a lição ou orientação ensinar
Não que eu reclame ou chore a dor
Pois passei, a mais de mim gostar
Foram momentos diferentes e complicados
Mas, com o amor e atenção
Dos entes por mim muito queridos
A tudo sobrevivi com enorme emoção
Tornou-me, penso, uma pessoa melhor
É bem verdade, já dizem, aprende-se também com a dor Pois como sobrevivente da dupla experiência
Quem sabe transmita à alguém essa diferente vivência Causa-me desconforto ler ou saber
Que pessoa amiga, sem queixa de doença ter
Parte para a chamada de cima, atender
Tornando-se por isso, situação esquisita de entender
Não questiono a programação de Deus
Não sei o que digo e nem o que escrevo
Pois só Ele tem às mãos o melhor para os filhos Seus
Por isso e em função disso a cada dia ao amanhecer
Só devo a Deus humildemente mil vezes agradecer
Quero crer, sem receio de errar
Que Deus, ao meu envólucro consertar
Quis assim o meu abstrato melhorar
Só Ele sabe, com certeza, quantas falhas em mim há.
Lúcio Reis
Nova Era
O Poeta fez a redenção
Mas isso criou uma confusão
O Engenheiro construiu a salvação
Com a tábua na mão
E o desejo de luta no coração
A População desta Nação
Raiou o sábado cheia de empolgação
Cada qual e cada um
Orgulhoso a compenetrado
Querendo fazer valer
 nomeação de Sua Excelência
Com o Decreto na mão
Partiu à luta contra a inflação
Reclama daqui, dali reclamação
O Grambel chama o Poder
E o povo-fiscal vai à vigilância
O cidadão e o êxito
O futuro é hoje
Ou se briga no presente
Ou se amarga, amanhã, a desilusão
Deixar vir à tona o tubarão
Ê virar isca em anzol
Por isso, ao menor ensaio
Dispare logo o seu arpão
O ontem passou
Com ele foi o pesadelo
Com o 2.283
Nova era iniciou
Lúcio Reis
09/03/1986
Menor abandonado
Tendo a esquina como moradia
A janela do carro como a doceria A boa vontade do motorista como balcão
Isso é a criança abandonada no dia a dia
Já fomos solicitados a imaginar, como diz a canção
Um mundo sem fronteiras e de igualdade
Mas, nossa atenção ainda não se deu conta da situação
Vivemos muito mais para a seleção
O menor abandonado se quiser, vá tentar ser campeão
No escrete canarinho ou então em qualquer timão
Seu problema não é nosso, o nosso é o egoísmo
Sua questão não é minha e nem tua, é de simples votação
"A culpa é dele", por ter sido gerado
num País só, ou de muito ladrão
num País só, ou de muito ladrão
Lúcio Reis
27/06/2006
Criação
O arco íris é único e belo como um ato de amar
A linha do horizonte foi riscada sobre o mar
O vegetal se veste de verde pela clorofila, para dançar
É o som do vento é que o leva a bailar
Tendo o sol a esse palco da vida a iluminar
Na plateia estamos todos a observar
Uns aplaudindo outros a apedrejar
Pois assim como há aqueles a escangalhar
Há aqueles nossas criações a querer copiar
E muitos não satisfeitos integralmente estão a plagiar
As vezes apenas uma vírgula a trocar
Com o intuito do sentido modificar
Mas o espírito e o sentimento puro e exclusivo do criar
Isso com certeza ninguém consegue com carbono inventar
Lúcio Reis
Belém do Pará
27/06/2006
Amar o amor
Quando se ama o amor
Por mais que se queira
Não há espaço à dor
Excluí-se o sofrer a toda maneira
Mas, se o coração não ama o amor
Ah! Que trágica asneira
Pois assim, mesmo que não queira
O coração não terá do amor o doce sabor
Não necessita usar-se a eternidade
Quando se ama o amor
Um instante será e é mágico
E parecerá de perene durabilidade
Não há, até, longevidade
Que ao estar com ele de verdade
Da vida vivida, só verá a bela cor
Não se deixe, por aqui passar
Sem que o amor venha a amar!
Sua viagem será um dissabor
E seus olhos só enxergarão o temor
Ao embarcar no trem da vida e da emoção
Acomode-se no vagão amar o amor
De estação em estação, seu coração
Alegrar-se-á ao poder pela janela cobiçar
As lindas flores da vida até poder juntar
E ao final da longa jornada
Ao amor irá ofertar
O maravilhoso buquê
Com as rosas e jasmins a enfeitar
O colher da felicidade por ter o amor amar.
Lúcio Reis
05/05/06
05/05/06
Para Você
Estou trêmulo, mal consigo digitar
A saudade embaça meus olhos
É demais o peito quer estourar
Não consegue a saudade sufocar
Ela a saudade parece que fica a hibernar
Mas quando não bem se espera
Ela estoura no peito e me ponha a chorar
Hoje, ELA estaria aniversariado
Apenas posso lhe ofertar agora meu amor
Eterno e minha constante gratidão
Pois sei que aonde ELA está, num lindo altar
Por mim continuará a cuidar
Com o mesmo carinho com o qual me conduziu
Por nove meses e até neste mundo me desembarcar
Para minha viagem iniciar
Minha querida que o Senhor te tenha
Sob seu manto divino num belo e suave jardim
Onde és a mais linda flor
Sinceramente com meu amor, amada mãe.
Parabénse se aqui estivesses que fosse um feliz aniversário.
Lúcio Reis
30/04/06
Mulher Madura
A Mulher madura quando ama
Torna-se u'a menina traquinaDorme acordada sonhando
Com doces momentos na cama
A Mulher madura quando ama
Esquece a porta da casa abertaPara na maquiagem ficar atenta
E assim o amado agradar
A mulher madura quando ama
Na cama é um furacão avassaladorA satisfazer o seu amor
No leito da paixão e do amor
Lúcio Reis
30/04/2006
Lua
Saí na escura noite de meus devaneios
A busca de alguém que o vazio retirasse do meu ser
Caminhei, caminhei no longo espaço vazio
Ao abrir a porta de meus anseios
Lá estava ela linda, brilhante e faceira
Naquele momento feliz, rapidamente pude perceber
O vazio em mim, preencheu-se sobremaneira
Pois encontrei do meu destino, minha Lua companheira
Lua com sua luz própria que a retirou do satélite
Para minha vida clarear e jamais noites escuras deixar
Lua com nome e sobrenome e até certidão no coração
Com sinete do eterno e doce acompanhar
Pela vida, pela eternidade e jamais separar
Pois essa Lua morena, única e faceira sempre ira levar
Meu coração nos campos e nas noites a passear
Do mundo das felicidade e do para sempre amar
Essa Lua, tem uma fisionomia única e uma aliança gravada
Na mão esquerda do lado coração o símbolo de nossa paixão. Lúcio Reis
29/04/06
Distância e a canção
Te imaginei tão distante de mim
Mas lembrei de nossa canção
E te tive ao alcance da mão
A melodia reduziu a distancia que havia
Olhei teu coração que tão distante esteve
Mas pode perceber que o recanto do amar
Mesmo pela distancia vivida ainda permanecia
Repleto de paixão e de muito gostar
Como gostar atrai, não há distancia que afaste
Se isso é verdadeiro, porque amantes sofrem?
Quando sofrem choram e com a distancia
A lágrima vertida não será percebida
Penso que a distancia ainda criará a ponte
Que não jamais deixará os amantes distantes
Mas lembrei de nossa canção
E te tive ao alcance da mão
A melodia reduziu a distancia que havia
Olhei teu coração que tão distante esteve
Mas pode perceber que o recanto do amar
Mesmo pela distancia vivida ainda permanecia
Repleto de paixão e de muito gostar
Como gostar atrai, não há distancia que afaste
Se isso é verdadeiro, porque amantes sofrem?
Quando sofrem choram e com a distancia
A lágrima vertida não será percebida
Penso que a distancia ainda criará a ponte
Que não jamais deixará os amantes distantes
Lúcio Reis
27/04/2006
A Distância
A distância foi criada por Deus para valorizar
os relacionamentos que, com o decorrer do tempo,
invariavelmente caem na rotina,
esfriam e as vezes se perdem entre um até logo matinal
e um oi ao retorno de mais um dia de trabalho.
Mesmo que o amor seja verdadeiro e forte mas,
Mesmo que o amor seja verdadeiro e forte mas,
por força das atribulações
funcionais, empresarias e tantas outras,
funcionais, empresarias e tantas outras,
ele se enclausura e até mesmo
esfria sob os lençóis
Mas, o amor não é bobo! Pode até ser infantil.
Ele reage, sente-se incomodado com aquela situação
esfria sob os lençóis
Mas, o amor não é bobo! Pode até ser infantil.
Ele reage, sente-se incomodado com aquela situação
e prega uma peça: provoca a distancia.
As vezes por uma doença, outra por compromissos profissionais mas, essa distancia, tem a força mágica
As vezes por uma doença, outra por compromissos profissionais mas, essa distancia, tem a força mágica
de um elo inquebrável que irá, reaproximar
as pessoas em seu sentimento de amor e de amar.
Tanto é que não há sentimental que resista a um reencontro e o
desaparecimento da distancia,
as pessoas em seu sentimento de amor e de amar.
Tanto é que não há sentimental que resista a um reencontro e o
desaparecimento da distancia,
sem que o vácuo não seja lavado pelas lágrimas da felicidade
e eliminando a distancia que fazia sofrer,
restabelecendo e reavivando o doce, sereno e feliz amar.
restabelecendo e reavivando o doce, sereno e feliz amar.
Lúcio Reis
24/04/2006
Lúcio Reis
Jovens Dourados
Amigo(a) de internet
Precisei de alguns dias para ver e enxergar
Necessitei de muitos comentários para ler e observar
Mas de poucos orkut e msn para gostar
E tenho certeza de que nem nesta e nem outra vida
Haverá espaço para lembrar de esquecer
E jamais haverá instantes para esquecer de lembrar
Da pessoa que ama Vinicius, se apaixona por Fernando
E que por mim passou a ser uma querida pessoa
De verdade e com a honestidade de um coração amigo
E que torce para que sua felicidade chegue rapidinho
Numa cesta de rosas repletas de carinho
Lúcio Reis
Jovens Dourados
Não tenha dúvida de que o sentimento mais legal
Na minha cabeça com a razão
E no coração com a paixão
É receber e ofertar o sentimento de amigo leal
Em relação a você, há um item primordial
Aliás, muitos componentes especiais
Você ter-me achado e já estarmos no mesmo local
Ou seja, nesta praia universal
Como grãos de areia eu e você já nos olhamos
Mas, só depois de muitas enchentes e vazantes nos encontramos
Agora mais lapidados pelo tempo
Mas ainda com anos e anos à frente para algo trocarmos
E nessa troca, colhermos dessa amizade alegria e satisfação
Na troca de experiências e de muita canção
Pois afinal, somos componentes de ouro diferenciados
Pois somos sobreviventes dos anos dourados
Nossos corações, pulsaram sob o slogan faça paz
Não faça guerra e também faça amor
E assim, dispersaremos e dispensaremos a dor.
Lúcio Reis
Na minha cabeça com a razão
E no coração com a paixão
É receber e ofertar o sentimento de amigo leal
Em relação a você, há um item primordial
Aliás, muitos componentes especiais
Você ter-me achado e já estarmos no mesmo local
Ou seja, nesta praia universal
Como grãos de areia eu e você já nos olhamos
Mas, só depois de muitas enchentes e vazantes nos encontramos
Agora mais lapidados pelo tempo
Mas ainda com anos e anos à frente para algo trocarmos
E nessa troca, colhermos dessa amizade alegria e satisfação
Na troca de experiências e de muita canção
Pois afinal, somos componentes de ouro diferenciados
Pois somos sobreviventes dos anos dourados
Nossos corações, pulsaram sob o slogan faça paz
Não faça guerra e também faça amor
E assim, dispersaremos e dispensaremos a dor.
Lúcio Reis
A minha esposa Norma Reis
N orma é seu nome de pia batismal
A mor sem "n", ela é a razão de minha vida
M ulher de fibra que se admira como a tal
O ra dormindo, ora atrevida é sempre muito legal
R emexendo os cabelos, colocando-se como vestal
I sto para mim há mais de trinta primaveras
S omos um só ser com dois corações a pulsar
C asados, felizes e tudo querendo repetir
A nsiosos porquê se aproxima o partir a hora de ir
N amorando a cada manhã, ao meio dia e a hora de sair
D ançando, cantando a vida a cada minuto a dividir
O nosso amor na eternidade estará sempre a rir.
Lúcio Reis
Em 22/03/06
Amigo(a) de internet
Quero, se você deixar, ser seu amigo,
aqui, no msn e em qualquer lugar.
Se você deixar, quero até mimos te ofertar
Mesmo que você não deixe mimos lhe dedicar
Outras maneiras encontrarei para lhe agradar
Se meu agrado recusar, irei teimar
Até que você venha a acreditar
Que apenas quero lhe gostar
Sua sensibilidade já me disse, não ser você má
E se seu coração é bonzinho
Por certo meu carinho aceitará
E assim difícil será deste amigo se livrar
Lúcio Reis
aqui, no msn e em qualquer lugar.
Se você deixar, quero até mimos te ofertar
Mesmo que você não deixe mimos lhe dedicar
Outras maneiras encontrarei para lhe agradar
Se meu agrado recusar, irei teimar
Até que você venha a acreditar
Que apenas quero lhe gostar
Sua sensibilidade já me disse, não ser você má
E se seu coração é bonzinho
Por certo meu carinho aceitará
E assim difícil será deste amigo se livrar
Lúcio Reis
Sueli Santo
O
ítem de uma personalidade, dentre os vários de que pessoas são dotadas,
a humildade é aquele que no meu entendimento mais enaltece o ser e,
ainda é aquele que dá a criatura o brilho do ouro e a consistência do
diamante e a importância do rubi.
Penso que dentro do "porta-joias" Sueli, caso nos seja dado a ousadia de abri-lo, vamos encontrar os tesouros acima, pois quando ela diz, eu brinco com as palavras, foi apenas um filete do brillho do ouro da humildade que constitui sua riqueza e, no momento que me adjetiva como escritor aí está e é o sentimento da bondade embutido no diamante e que tanto bem faz as pessoas.
Obrigado!
Prefiro crer, que talvez saiba arrumar as palavras e nessa arrumação as pessoas bondosas conseguem entender o que pretendo dizer.
Bom dia Sueli. E obrigado pela consideração em informar-me a razão do retardamento de sua posição quanto aos e-mail.
Abraços
Lúcio Reis
Penso que dentro do "porta-joias" Sueli, caso nos seja dado a ousadia de abri-lo, vamos encontrar os tesouros acima, pois quando ela diz, eu brinco com as palavras, foi apenas um filete do brillho do ouro da humildade que constitui sua riqueza e, no momento que me adjetiva como escritor aí está e é o sentimento da bondade embutido no diamante e que tanto bem faz as pessoas.
Obrigado!
Prefiro crer, que talvez saiba arrumar as palavras e nessa arrumação as pessoas bondosas conseguem entender o que pretendo dizer.
Bom dia Sueli. E obrigado pela consideração em informar-me a razão do retardamento de sua posição quanto aos e-mail.
Abraços
Lúcio Reis
Belém - Pará
22.03.06
Mulher
Chovia torrencialmente e rapidamente escureceu.
Vi-lhe atravessando a avenida e sendo focada
pelo farol do carro, em busca de proteção
sob a marquise daquele prédio.
pelo farol do carro, em busca de proteção
sob a marquise daquele prédio.
Já era quase noite e possivelmente você saía do trabalho.
Sua roupa colada ao corpo pelas gotas que lavavam sua linda cabeleira, mostrava o contorno de sua escultura de fêmea e de deusa.
Deusa
secretária, estudante, mãe, amante, companheira, escritora,
amiga, analista de sistema, professora, pedagoga, decoradora,
aposentada, advogada ou simples e maravilhosamente mulher.
Mulher que no jardim da vida, criado pela Divindade maior é a mais linda flor.
Flor que exala a suavidade de um aroma que encanta, que inebria, que enlouquece como uma fêmea no cio
Mulher
que empresta seu charme, elegância, e educação e sensibilidade, para
que os relacionamentos amenizem a crueza e dureza dos desentendimentos.
Não importa se executiva, secretária ou faxineira ou como a maioria do lar.
O que a diferencia não está no que elabora com os dedos mas sim, o que cria, realiza com o coração
e nos é entregue com as mãos.
e nos é entregue com as mãos.
Carinhosamente
um registro em destaque aos anjos de branco que nas enfermarias e nos
CTI hospitalares dedicam um zelo que não tem preço e que só quem o
recebeu, pode ter uma ideia e, eu o recebi já por 4 vezes
de inesquecíveis enfermeiras.
de inesquecíveis enfermeiras.
Quando lhe é dado o dom maior da maternidade, aí então ela alcança o estágio da divindade.
O
08 de março reservou-se o dia para homenagear a mulher. Seria
redundante registrar que o relevante é que a cada dia fosse 08 de março,
pois a mulher o é integralmente a cada 24 horas, por tudo isso, para
mim e no meu entendimento ela é sem dúvida nenhuma o ser mais
inteligente do planeta.
Tem
exceção? Tem! Aqui não vou registrar, pois o objetivo é dizer que sem
você mulher o mundo não giraria em rotação e translação, pois é esse ser
quem faz girar a cabeça do homem e dependendo do que você quer e
pretende poderá até fazer o planeta se deslocar em linha reta.
É! Exageiro? É! Mas é assim que vejo a tua força e tua grandiosidade.
Querida mulher. Com carinho
Lúcio Reis
Tenho um "q" que não sei dizer, nem explicar
mas sei sentir logo no ver e olhar
quando algo é feito com sentimento e muito gostar,
produzido e elaborado no coração.
É como sentimentos saíssem do abstrato
dessem um salto para o alto e caíssem no concreto,
no palpável e admirável como uma peça de trabalho manual
portanto, que se possa ter na mão.
Lúcio Reis
08.12.2013
Abaixo o que minha amiga entendeu ser poema e, portanto a primeira publicação
O coração te conecta a emoção.
Da emoção vem entrelaçamento de mão
De mãos dadas ouvindo a suave canção
Canção que remete à paixão
Paixão que as vezes origina dor
Dor que vem de um bem que chamamos amor
Veja que incoerência de sofrimento
Pois foi o amor que adoeceu
E se adoeceu é por que não era o seu
Pois se seu fosse, só seria felicidade
Felicidade! Independente de sua idade
Se idade jovial, arroubos a vontade
Se faixa etária madura
Controle da paixão e do fogo a não haver queimadura
Mas se houver, há reparo e correção
Distribua panfletos e recados ao seu coração
Para que ele ouça outra canção
Olhe e enxergue outros olhos com admiração
Por eles penetre e busque nova emoção
Até encontrar definitivamente
A tão esperada alma e amante
Aí então o amor não mais sofrerá
A paixão se eternizará
Fronteiras entre a terra e o céu atravessará
E se a reencarnação for uma verdade?
Por certo em outra dimensão ou em noutra vida
O encontro desses corações será uma realidade
E assim terás novamente a sua pessoa querida
E outra vez renovada paixão e felicidade
Lúcio Reis
NOTA DE ESCLARECIMENTO E AGRADECIMENTO
Como todo principio
Virtualmente tornei-me amigo da Maria Aparecida que usava o login Cida ou Cici à época e residia em São Paulo e hoje, desde já há anos, mudou para outra dimensão e, um dia leu uma postagem de minha criação e, seu bondoso coração viu e interpretou como que se fosse poema. Mesmo apesar de minha contraria opinião. Mas, ela insistiu e perguntou-me se eu não queria publicar no site de uma amiga dela e, então consenti, pela teimosa insistência dela.
Essa amiga dela e que hoje e desde lá também passou a ser minha amiga, a Sueli Santo, residente em Santos - SP e ante a publicação, passei a receber convites para participar de cirandas poéticas o que, como presente para mim, ampliou também o meu rol de amigas e amigos aqui neste mundo diferenciado, vindo com o decorrer do tempo a tornar-me membro da AVSPE - Academia Virtual Sala Poetas e Escritores - sem dúvida por bondade de corações leves da direção da mesma e, por outra consequência ainda, de outros grupos de poesias deste mundo virtual e com sentimentos concretos de carinho, respeito e atenção e, por isso neste espaço postarei minhas criações ao longo desses anos, posto que tudo principiou no inicio da década de 2000.
Se gostarem, antecipo meus agradecimentos e com satisfação receberei o que desejarem dizer e falar. Caso contrário, sua a opinião também será aceita, lida e tentarei com essa observação ver se tenho condições de melhorar, pois a final, cria-se para nossos semelhantes tomarem ciência, aplaudirem ou não mas, com certeza há sempre a alegria de criar.
Aqui deixo portanto o meu emocionado agradecimento à Cida e/ou Cici e que, se seus familiares vierem tomar ciência, que entendam que a tenho como minha fada madrinha que me colocou neste mundo dos poemas e assim, a homenageou a memória dela e de coração agradeço.
E por certo, não poderia, não posso, olvidar minha querida amiga Sueli Espirito Santo, à quem rogo a Deus toda proteção e bênçãos, com os mais concretos agradecimentos.
Lúcio Reis
Belém do Pará
07/12/2013
Flores plantei
Flori a avenida, você pode olhar e ver
Com o verde natural da esperança
E a brancura da paz, da bonança
À ofertar alegria ao viver
De longe trouxe a mudinha e plantei
A tarde ao fim de cada expediente
Com satisfação e calmamente a reguei
E seu crescimento dia a dia acompanhei
Para não ser filha única e solitária
Irmãs ao lado, o galho com carinho deitei
E a cada por do sol o liquido da vida borifei
Hoje quando as visito, é como que sorrissem de alegria
Balançam para os lados seus galhos meneando
Como num gesto natural pela vida agradecendo
E suas flores lindas, alvas de boque de noiva sorridente
Cantam a vida, a união nem gesto puro e eloquente
Com certeza é muito mais gratificante
Flori o viver de toda nós, de toda gente
Do que plantar o ódio estúpido degradante
E a destruição do planeta, e do sentimento amante.
Lúcio Reis
Belém do Pará
05/12/2013
Escuridão!
Não existe segundo a física a escuridão!
O que há é a ausência de luz
Mas, nos sentimentos, deduzo e penso alguém deduz
Há sim, infelizmente a concreta negridão
Se não, como compreender cada interrogação
Porquê tanto desamor, e toda imensa ingratidão?
Como assimilar que no jovem haja tanta maldade?
Homicida cruel desde sua jovem idade
Há sim a negura no ato da covardia
No caracter do político a roubar, roubar todo dia
Na autoridade que falseia sua profissional atuação
Despachando favoravelmente ao maligno ladrão
Há sim o negrilho na mente da criança
Que não ataca, não agride e contem a esperança
Na inocência que se transforma com a má ação
Ofertada pelo adulto, mostrada como painel de deseducação
Há sim a escola da bandidagem em cada esquina
No vídeo, no jornal a mostrar a ação assassina
Da gravata, do executivo e em todo patamar
Da vida pública, em salada com a particular
Sem dúvida, há também a ofuscante claridade
Das sérias e responsáveis personalidades
A mostrarem a outra face da moeda à todas as idades
Mesmo em menor quantidade,
mas há sim a luz da honestidade.
Lúcio Reis
Belém do Pará
24/11/13
Transformar e, ou mudar
As pessoas mudam com o adir na idade
Os seres se transformam com somar do tempo, e ativas
A medicina faz e constroi novas expectativas
Avanços tecnológicos modificam cidades
A engenharia adquiri mais especialidades
Mudam-se leis naturais e que parecem impiedosas
Quem coleciona sinceras amizades
Acompanham-se os desgastes a cada dia promovidos
O que ontem tinha o viço e o veludo de uma rosa
Hoje esse veludo, apagou, se transferiu
Externamente era a jovialidade e que há muito se viu
Mas agora se apresenta, só se mostra na personalidade
Vozes, músicas, não mais estimulam ouvidos
O olhar na leitura, o não vê e ficar espantado
E então vem naturalmente o exclamado!
Poxa vida! Para o fulano está tudo acabado!
E aí, tem-se a absoluta convicção
Já sofremos e ainda passamos por nossas transformações
Já é lento, cansado o caminhar do coração
Fragilizados se derretem, ante bobas emoções
E assim como lares de outrora em qualquer lugar
Dão lugar para vários lares ao tempo passar
Contendo famílias em edifício de muitos lares
E assim, também é com cada ser
Os seres, os ambientes, os espaços
que tivemos e outros irão ter
Que, sem se dar conta, não viu o tempo correr
E ao chegar e sentir seu toque de recolher
Em outra dimensão, quem sabe encontraras, encontrarei
Amigos, seres especiais com o quais aqui conviveu
E então na eternidade haverá a celebração da fraternidade
Posto que aqui foi o lar do transformar e se mudar
Lúcio Reis
Lúcio Reis
Belém do Pará
23/11/13
Idílio
... É o sol, é a brisa que fazem o mar soluçar,
porque eles contam-lhe que a praia não o quer mais abraçar,
por isso ele se veste de espuma e a vem acariciar
e nesse eterno idilio de amor
um oferece ao outro conchas de poemas
de paixão de eterna união!
Lúcio Reis
18-11-2013
Que Situação!
Diriam comumente numa roda de descontração
Exclamando naturalmente e sem nenhuma pretensão
Aonde chegamos! Que situação!
Nossa Nação passa por séria turbulência
E creio, não seja necessário para ver, ter apurada inteligência
Inversão de valores morais e atos de explicita indecência
Constantes diariamente, aqui, ali, acolá em toda ocasião
Que parece já ser normal a atual, e vivida situação
Ao olhar do contribuinte e honesto cidadão
Pois são poucos a espernear e gritar sua indignação
O estado faz visão de estatua ao que diz a Constituição
Como menino de chafariz, sobre nossos direitos, faz sua micção
Se o cidadão procurar a saúde pública,
então vemos a brutal agressão
Na maioria das unidades de saúde será atendido no chão
Em outros casos sequer, é retirado da ambulância
Vem o atestado de óbito que ali mesmo, lhe é passado
Como quem recebe uma colher de leite de magnésia
Com a naturalidade, portanto, de ente desvalorizado
Mas alguns chiam, a imprensa séria noticia
O governante faz que não ouve, não sabe, não vê
O miserável passa a contar apenas com mais um desgraçado ser
No entanto, o bandido político e condenado
Causador também do calvário da cidadania
Caso adoeça ou passe mal, coitado!
É ente fragilizado
A ele deve ser tudo oferecido
Os direitos já legalmente definidos
E se não bastasse os gritos dos seus companheiros
A eles também fazem coro outros brasileiros
Que estão na vala comum dos dessassistidos
Colocando-se antolhos como admiradores de partidos