POEMAS III

Falsos!
Se há dois tipos de seres humanos e que falam:
Os que dizem que fazem, legal!
E os que dizem que não fazem, imoral!
Os que declaram fazerem
São felizes, descontraídos
E os que negam, são falsos, enrustidos
O homem que no asfalto vive a caminhar
Não tem razão para se envergonhar
O que não é legal é a traição
Que é outra ação, que aí sim merece condenação
E o lugar dos que a praticam
Todos sabemos, está lá no Planalto Central
E para identifica-los basta ver seus colarinhos
São todos alvos e bem branquinhos
Lúcio Reis
02.08.09
E AGORA?

Para onde e por onde saio
Meu coração não passou por ensaio
Viveu no encontro o real
Acreditando em receber reciprocidade leal
E agora? O que faço e como faço
Meu sentimento é um traço
Frágil de um intenso amor
Que agora me causa enorme dor
Ao encerrares a cortina
Da última cena, com traição
Colocaste em meu peito a sina
De por aí vagar
Lentamente a andar
Tentando encontrar
A explicação para ser renegado
Por seu amor
Quando minha paixão
Acreditava estares por mim apaixonada
E ser eu teu único amado
Lúcio Reis
02.08.09
RAIAS PARALELAS

Amar não é grátis como pareça
É verdade não tem preço que se conheça
Não está à venda em prateleira 
E não há tabela de moeda nacional ou estrangeira
A troca é feita pelo amar
Em raias paralelas da emoção
Que se cruzam no coração
No infinito de um beijo, de um abraçar
O amor do respeito da compreensão
Não aceita e nem vale a compensação
Apenas a permuta da energia
Que fortalece e torna maior
Cada instante repleto de alegria
Mesmo que vez por outra haja dor
Mas que no final o saldo será só o amor
E ao término das raias paralelas
Corações encontrar-se-ão
Fundindo-se numa maravilhosa união.

Lúcio Reis
02/08/09


Netas e Netos


Brinquedos vivos que Deus oferta no natal, amem!
Natal, que chega à noite de 25 de dezembro
Porém essa noite é o dia em que eles nascem
Pode ser no primeiro de janeiro
Até mesmo em trinta de novembro
Pois o Senhor sabe que avós e avôs gostam de brincar
E com eles sempre será diversão coberta de amar
Fazendo marola na piscina ou até grande banzeiro
Eles são "quebra-cabeças" que avós e avôs tentam montar
Respeitando os "encaixes" de suas personalidades
E muitas vezes nisso encontram algumas dificuldades
Porém, superadas pelo sorriso amável e paciente
Vencidas pelos afagos e carinhos sorridentes
Passados os obstáculos, substituídos pela algazarra
Aí sabemos: netas e netos são brinquedos que fazem chorar
De alegria de inigualável satisfação,
avós e avôs, igual a pirralhos
Crianças de muitas idades, experiências e cabelos grisalhos
A preocupação das noites em claro, indormidas
Quando não estão bem, vivem um dodoi
Ah! Como o coração da vó e do vô doi!
Mas, tudo passa e a bagunça volta,
as crianças estão saradas
Netas e netos, são joias de Deus,
com garantia de plena satisfação
Neles até estão os filhos, para os quais até faltou tempo
Para eles o tempo é mais generoso, há mais alento
Para aqueles dificuldades que obstaram o parque
Netas e netos preenchem todos vazios de um lar
Dão-nos a respirar da festa, o puro e saudável ar
Do viver a harmonia e ver uma flor sobre cada móvel
Do alarido ouve-se sons de fogos de artifícios no réveillon
Celebrando do viver a ímpar emoção
Eles são, sem dúvida a mais forte razão
Para avós e avôs perderem a noção
Transformando-se em felizes "babacas"!
O que me leva a lhes perguntar:
Você é avó? Você é avô? Então está sorrindo
Sabe que não me falta razão, isso com você dividindo
E assim que seja um abençoada e doce curtição
Viver as netas e os netos, de Deus essa suave bênção.
Lúcio Reis
02/08/09

Belíssimos!


E até podemos sentir na plenitude
De uma verdade diferente
Na aura que desprende
De toda essa lindíssima gente
Sente-se na mensagem
Uma especial leveza
De uma energia de alteza
E diferenciação espiritual
Que vem da singela alma
Chega ao exterior contagiando
Em cada sorriso amando
E se amando em cada um deixando
Pela força sem explicação
De verdadeira amizade
Que abraça com coração
Sendo mãe recente
Bisavô e sublime ente
Uns com mais, outro com menos anos
Idade não nos importa
Mas o importante é a sensação
De sentir está muito e legal emoção
Que em cada um de nós aporta.

Lúcio Reis
01/08/09

 

Escuta aí

Os números que me passou
De telefones de residência
São todos blefes, você me enganou
Seu endereço é uma farsa, pura maldade
Acreditei que havia sinceridade
No seu olhar, nos sentimentos declarados
Meu coração exaltou de paixão
Mas, no dia seguinte, veio a constatação
Você é apenas uma ilusão
Dessas mentiras de esquina e da escuridão
De uma, apenas uma noite só de sensação!
Que termina, quando ao cerrar a porta da alcova
E no mundo você desaparece como uma loba
Deixando apenas o perfume da alucinação.

Lúcio Reis
31/07/09


E Deus criou a mulher


Em Sua Majestosa sabedoria
Após o poeta criar
Havendo no ambiente a doce sinfonia
Da passarada em seu cantar
Louvando a liberdade do poder voar
E de galho ali e outro acolá, o ninho concretizar
Para não deixar a harmonia de seu trilhar
Desaparecer e a atmosfera não mais embelezar
Então um rouxinol mais romântico e muito amante
Ao Senhor foi consultar:
Perguntou se não havia mais alguém para criar?
E o Criador de imediato constatou:
Há sim! A mulher, inspiração e musa do poeta sonhador
E naquele momento, o mundo se transformou
No paraíso celestial, pousada terrena do louvor
Concretização da sensibilidade divina,
Que entre nós passeia adornando o amor,
Como algo sem explicação desde menina
Presente sem igual, que à alma do poeta da inspiração
E também a moldura da emoção
Sinfonia que alcança a sensibilidade 
Mais profunda do viver aqui.
Adaptação terrena, para depois na eternidade
Estar e viver lado a lado com querubins
E esse ser, enquanto aqui, poder do homem quebrantar
Daqueles mais insensíveis, a dureza
Apenas com um doce olhar
Na ternura de uma caricia, no sincero amar
E na meiguice de seu aroma com a leveza 
De seus gestos no ambiente a  encantar
E assim, todos depois puderam celebrar
Nada mais há para criar
Com o homem, a mulher, os pássaros a cantar
O mundo está perfeito, aqui a felicidade podemos encontrar.
Lúcio Reis
31.07.09 


Respeito Virtual

A tela do monitor
Não é disfarce e nem máscara
Por detrás dele há um ser a "cara" ou o "cara"
Que tem sentimento e por ele passa a dor
Como no mundo real
Também no virtual
Realidade das relações de nosso mundo atual
Aquele ente, criatura humana e verdadeira
Mesmo que no lado de cá, um endereço @ e tal
Deve ser vista e tratada com respeito e boa maneira
O ser humano, agora sabemos, pode parecer irreal
A milhares de distância, comunica-se 
e mostra sua emoção
O que antes poderia ser apenas mais uma ficção
Já passou a fazer parte de nosso cotidiano
E até se tem a nítida impressão
De sentir as batidas no amigo virtual, 
o pulsar de seu coração
E essa população cresce e muito, a cada ano
Quantos amores nasceram e plantaram sementes 
da felicidade
Neste mundo sem chão mas de nuvens brancas e coloridas
Quantas amizades brotaram, se fortaleceram 
e passaram para a realidade
Através de um click aqui, enter ali e no iniciar dessa verdade
As fronteiras foram eliminadas
Distancias de milhares de quilômetros, zeradas
As relações humanas mais apertadas
Não joguemos fora essa oportunidade virtual 
mais igual a real
Como diz o dito popular, respeito é bom e todo mundo gosta
Mesmo que seja através da tela de seu computador
Havemos de manter o respeito virtual 
e assim reduziremos a dor, aposta!

Lúcio Reis
30/07/09

As meninas estão chegando

 
Já vi que agora a Rosimary vem para cá andando
Mas já percebestes, elas estão nos gozando
Reclamando da viola, será que estão nos transformando
Numa dupla sertaneja, daquelas que pegam a viola
Sai por aí chorando, uma baita traição
Da amada que não resistiu do Ricardão a armação
Não! Não posso acreditar, em tudo isso nesta hora
Essas "pirralhas" são garotas levadas
Mas com certeza, não tem nada de malvadas
São de boa índole, inocentes e encantadas
Penso que só queriam mesmo era testar
Simplesmente para verificar
Se no pantanal é o teu estaleiro
Ali guardas as reses como boiadeiro
Já perceberam que solitário e saudoso estás
Tens na rede a companheira e no som da viola vais
Curtindo a ausência da amada
Que para a cidade foi levada
Deixando em sua rede o vazio, no embalo perfumado
Não sei cantar e nem tocar, nisso sou desajeitado
Mas, como já somos cinco: 
Ilka, Edinho, Rosimary, Lúcio e Teka
Já podemos um belo coral formar
Apresentarmo-nos nas igrejas, culto e na missa dominical
Cantos gregorianos entoar e música sacra cantar
Pois para cada um ser santo, só falta a asinha angelical
Que tal!!!!!!!

Lúcio Reis
28/07/09

ACEITA COMPANHIA?
Adquiri passagem na mesma dimensão
Companheiro nessa busca, ofereço minha emoção
E quando do dragão vierem as chamas
Combateremos de mãos dadas e lágrimas da fé da ação
Nada de tomar atalhos
Nem da vida apanhar os retalhos
Com meu carinho cobrirei sua caminhada
Forte você já é, e indestrutível será
Sua luminosidade as trevas fará iluminada
O que almejar em suas mãos terá
Não precisa ir além
Para o seu espiritual encontrar
Ele é legal é do bem
Está bem aí no seu inocente olhar
Refletindo o doce pulsar de seu coração
Que dá à sua alma o diferencial
De um ser, um ente muito especial
A este mundo ofertar
Mimos de uma dimensão universal
Onde não se pisa, mas sim no flutuar
Pode-se sentir a grandeza de cada ser
Passageiros e navegadores desse mar de sal
A procura de doce paraíso
Que está a espera de nossas mentes
De cada um o lindo espírito
Do Criador a imagem e semelhança
Para jamais fenecer e nem romper a aliança.

Lúcio Reis
26/07/09

Alegria
(Olga Kapatti)
 
Os festejos, com o toque de harpas
Pela sinfônica celestial
No palco da eterna paz
É nesse ambiente que você foi recebida
Por certo seu coração em plena alegria
Recebeu o abraçar de boas vindas
Daquele que lhe ofertou mente diferenciada
Para que aqui plantasse sementes da boa vida
Com compreensão
Aceitando de cada um o ser diferente
Respeitando do semelhante o limite
E criando poemas para a alma
Lavando do mundo a maldade
Para que todos no alvejar de uma nova era
Possamos conviver fraternalmente
E mutuamente construindo entendimentos
Transformando tudo em alegria
Que aqui principia
E na eternidade se divide
A toda hora e cada dia
E que ninguém disso duvide. 
Lúcio Reis
25/07/09

A Minha Folha de Papel
Sinto do amigo a inquietude
O coração sem a plenitude
De algum sentimento que lhe confunde
Como um garoto que se ilude
Que a sua folha de papel
Encontra seu pincel
Como num mar revolto
Uma boia de salvação
Que lhe levará a praia de uma estação
Onde haja absolvição
Por um deslize de má ação
Ou de alguma incompreensão
Sentido-se só nessa confusão
Seus lábios não encontram receptiva audição
E apenas na folha de papel
A fiel amiga e confidente
A receber de sua pena nessa passagem, o fél
O registro de uma dolorosa situação
Que não quer e nem precisa de juiz
Nem de um tribunal de julgamento
A discutir sobre o que fez
E analisar seu procedimento
Para em sua face observar a tez
Se ficou corada ou placidamente estável
Para ao final execrar o entendimento
De uma condenação
A lhe prostrar sobre lágrimas
Ante sua folha silente
E saber que ratifica, ser você inocente
Mas, não conte só com essa amiga
Aqui há uma audição a lhe dar atenção
Caso não haja confiança
Há pouco tempo nessa relação
E não trocamos nenhuma aliança
Que nos leve a respeitar
Algum acordo tácito ou não
Mas pode crer, é verdade
Aqui pode contar com este amigo 
e nossa total sinceridade.

Lúcio Reis
25/07/09





Divagação

Finda mais uma semana em nossas vidas
E já estamos na reta final de 2009
Pessoas, neste momento estão em tormento
Acuadas e amedrontadas pelo vírus
Agora, quase já não se importam com o do sexo
O da vez é o que vem pelo ar
Mas, segundo dizem, eficaz em matar
Enquanto que aquele chegava pelo ato de amar
Este vem no simples respirar
A camisinha continua a ser a proteção
Tanto para transar quanto para o ar inalar
Uma o condon a outra a máscara nasal
São marcas do tempo, da era atual
Em que o homem destrói, desvia, polui
Não só a natureza mas, as relações e pensa que evolui
Uns poucos para o auto se beneficiar
Não olham para o lado e nem para frente
O egoísmo os faz cegar, ou os olhos vendar
Desmiolados,  só a destruição tem na mente
Esquecem que o mundo de seu descendente
Será o mesmo para quem não é seu parente
Talvez, ainda haja tempo de uma tomada de consciência
Por isso, acredito que este grupo é mola capaz
De ajudar, cooperar nessa tomada de um novo rumo
Promovendo de fato a tão propalada paz
Colocando nos relacionamentos um novo prumo
E no agora, conseguir mudar
Para o amanhã
Um mundo fértil para o amar!
E que sorrirá de felicidade a cada manhã
E de incontida satisfação a cada anoitecer
E de concreta paz em cada ser.

Lúcio Reis
25/07/09


Veredas que me acolheram


Jamais esquecerei
Cada jardim de variadas cores
E sempre lembrarei
O carinho de meus amores
O Porto que abracei
A Lisboa que me acolheu
O fado que me adormeceu
Oliveira de Frades em cada amanhecer
A tranquilidade na brisa fresca
Em Arcozelo das Maias o anoitecer
O brinde de sincera amizade
Na taça de vinho da verdade
Ao redor da mesa com sinceridade
Ah! Que bênção Deus me deu
Em companhia de meu coração
Ao lado externo do meu peito
A pulsar de alegria e satisfação
De mãos dadas com a autenticidade
Da fraterna, querida e indispensável companhia
De amigos recobertos de rubis e até mesmo de ouro
Pedras preciosas desse tesouro
Que chamamos amigos
E quem tem a felicidade de tê-los
Sabe que não se pode deixar de vê-los
Meu querido Portugal
Vou voltar aos braços teus
Até que um dia eu parta definitivamente
Não deixarei escapar da mente
As doces lembranças vividas
Nessas três passagens que me destes guaridas
E tantas vezes quantas forem possíveis
Trilharei as tuas lindas avenidas
As veredas mais lindas
E na Augusta brindarei as sensíveis
E adoráveis emoções
Que fazem meu pobre coração pular pelas 1001 curtições
Ante cada minuto de maravilhosas ações
Nessa queridíssima Portugal de Camões.
  
Lúcio Reis
26/07/09

Nota do autor: Composição com o espírito de distração com os componentes de grupo:

Meninas!!!! Atenção!
 Avisando com boa intenção
Repense sua decisão
Ainda mais sendo uma donzela
Esse cara vai machucar seu coração
E por cima de tudo carente
Morar no fundo de um porão
Pode lhe causar nevralgia e até dor de dente
Deixe ele tirar o corpo fora
Deixei-o ir embora
Não conte para ninguém
Já falei para o delegado
Já contratei um advogado
A queixa que fiz, foi de enganação
Dizendo a autoridade, que o Edinho, "fanfarrão"
Está tentando duas inocentes moiçolas
Bem devagarinho, mas maliciosamente 
e até em pensamento
Aplicar o conto do matrimônio ou seja do casamento
Dizendo-lhes que tem milhões, mas sequer tem caçarolas
E se duvidar, ele nem mesmo usa ceroulas.

Lúcio Reis
26/07/09 

Nota do autor: O abaixo, foi minha resposta ao posicionamento do amigo em relação ao que escrevi e que a seguir está publicado, pois naqueles anos brincávamos com esse tipo de composição:

Respondendo
Não tem problema, se em outra situação tivestes alcova de sultão
Mulherio em  cada mão, é fato concreto, não te mete medo não
Mas, apresento-te uma ideia: manda toda tua grana, 
que vou guardar no porão
Esqueçamos o Saki, que para nós ele não é páreo
Para não te machucar, omitir no meu relato, e agora puxo do balaio
Como pirão de açaí e na sobremesa tomo caldo 
de piranha e não caio
Enquanto tratas o rosto com Q Boa
Eu passo na cara óleo de peroba, numa boa
Te sugiro mudar, pois, caras de pau que somos, 
só esse lustra móveis
Para nossas vidas alegrar e ajustar
Estou preocupado com Ilka, parece não saber para onde ir
Se nas tuas urtigas ir se coçar
Ou nas minhas inverdades acreditar
Mas, pecastes  e tropeçastes
Leva-la para o asilo, à morar
Ela, creio não vai aceitar
Eu humildemente, o relento e ao luar
É o que pretendo lhe ofertar
Pois quero que ela me ensine tudo sobre poetar.

Lúcio Reis
26/07/09

Nota do autor: Edson Contar é amigo de grupo poético e, há 5 anos escrevi o abaixo em tom jocoso e, as meninas são também poetisas desses mesmos grupos.

Edson!

Aqui para nós, não espalha!
Parece que tudo vai se acomodar
Tem uma outra gata, acreditando
Nas  lorotas que estamos a espalhar
Creio que ela já está até delirando
E nos iates passeando
Esquece esse assunto de bolsa
Deixa elas pensarem que tens grana na bolsa
E mantém como verdadeira,
Acrescentando que comes caviar
Tomas champanhe de primeira
E dizes que para ela vais dar um lar
Sabes aquelas conversas de embriagado para delegado
Mas não podes muito a barra forçar
Pois elas, não são bobas e podem até te estrangular
Por isso, vamos algo combinar
Reunimos os quatro num jantar a beira mar
Contas tuas mentiras e eu faço coro a confirmar
O risco que corremos e delas duas no mar nos afogar
Aí, para não perdermos o embalo, vamos as sereias outras invenções contar

Lúcio Reis
26/07/09

Nota do autor: uma criação com tom de brincadeira com amigos e amigas de grupo poético, há mais de cinco anos.

Vamos continuar?

Imaginação é que não vai faltar!
Na Teka eu posso tekar, uma bitoca
Acho que ela não vai se importar
E a Ilka, não é ciumenta, uma também vai ganhar
Mal nenhum fará
De morrer não tenho pavor
O que pode incomodar um pouco é dor
Já pensou uma espetada ou um furo dum três oitão?
Mas como já sei o que espeta, é o apelido do seu teclado
E três oitão é como carinhosamente tratas o teu ratinho
Aquele que os internautas, chamam de mouse
Não preciso me preocupar, não serei um coitadinho
Como já tens passagem, vou pedir que te engaioles
Pela razão muito simples, mesmo sem teres ingerido uns goles
Estas a enganar duas inocentes moças, decentes
Com propostas indecentes, levando-as para alto mar
Sem que em teu iate, sequer haja um salva-vidas para inflar  
Ou seja, sobre as ondas marinhas, vais para elas declarar:
Ou casa comigo, ou então a nado vão voltar
E como sei que ambas são como dois pregos sobre a água
Ficarei cheio de intranquilidade e magoa
Pois o resfriado que apanharão, serei obrigado a curar
Para elas irei ferver chá, de cuidados e atenção
E neste ponto, definitivamente, ganharei de cada uma o coração
E a tua a deriva sobre as ondas vais ficar.

Lúcio Reis
26/07/09

 
Para Ilka Bosse

Não enlouqueça, há tempo até eu completar meia dois 
e quem sabe um zero zero, até lá a alma já será uma obra de arte, 
enriquecida pelo carinho de mente brilhante tal qual a sua, 
sagaz, perspicaz tateando no escuro e a tudo vendo 
mesmo que não possa olhar, pois como eximia Bailarina, 
também das Letras, sabe perfeitamente rodopiar 
nos salões da vida mostrando suas habilidades quer no tango, 
no bolero, em qualquer ritmo e principalmente 
no ritmo das sensíveis emoções, 
desfilando sobre as linhas das criações seus poemas 
gerados na alma como anjos sem asas e escritos 
com as mãos de um doce e alegre coração e leves 
como as plumas de alva ave da paz, que por certo 
por este grupo passará e selará com o sinete da harmonia 
e do entendimento nossos respeitosos, 
carinhosos e festivos comportamentos.
Com todo o meu, junto com o seu carinho.

Lúcio Reis
Belém, Pará
25/07/09 

Riacho
Ria, acho que lhe fará bem
Ria, acho que sua vida vai ficar bem
Ria, acho que perdoando será melhor
Ria, acho que se praticar a igualdade
Ria, acho que seu coração exultará
Ria, acho que sua mente ficará leve
Ria, acho que construir pontes de amizade
Ria, acho que ela aproximará as pessoas
Ria, acho que assim haverá mais fraternidade
Ria, acho que havendo fraternidade facilitará
Ria, acho que para o amor, há apenas um passo
Ria, acho que nesse passo logo ele chegará
Ria, acho que assim a tristeza desaparecerá
Ria, acho que esse espelho de água refletirá
Ria, acho que nele veremos a face da felicidade
Ria, acho que também veremos o sorriso
Ria, acho que sorrindo todos confraternizaremos
Ria, acho ou melhor, tenho certeza que esse é o caminho
Para o concreto de doce carinho do entendimento.

Lúcio Reis
Belém, Pará
22/07/09 


Chamo-me Lúcio Reis


Sou ariano
Persistente, teimoso todo ano
Mineiro de coração
Caeté é meu berço com paixão
Belém do Pará, meu paraíso
Onde vivo com minha família,
Meu tesouro, meu bem maior
Acredito na vida com emoção
Da fraternidade da felicidade
E principalmente da igualdade
Utópico, é verdade
Mas creio que um dia será realidade
Com a proteção de Deus
Sou um vencedor
Que já viveu e sentiu muita dor
Mas, muito, muito mais alegrias
Já disseram-me que fui senador romano
Se fui, a Roma em junho/2009 voltei e o coliseu visitei
Mas, apenas a emoção de visitar senti
Não encontrei vestígios meus de que ali vivi
Adoro passear
Adoro os amigos e amigas poetas e poetisas
Suas sensibilidades, alegrias e desprendimento
O valor real desse belo entendimento
Que faz cada dia na internet
Ficar especial, diferente
E assim, quando estalamos os dedos
Janeiro se foi, o carnaval passou
O Natal chegou e ano acabou
E creio todos estejam felizes
Pois a amizade e as emoções
Passeiam por nossos corações.

Lúcio Reis
Belém do Pará
22/07/09 


Tô indo

Com o ânimo de um adolescente
Em busca de minha xanandu e de alegria
Sei que esse mundo maravilhoso é existente
Os seres que lá habitam são pessoas, gente
Com o astral altíssimo e contagiante
Alegrias em cada espaço, transbordante
Lágrimas só de emoções de felicidade
Medir a quantidade de idade!
Para que?
Desfrutar sincera amizade
Dividir momentos inesquecíveis de liberdade
Onde só reine o respeito e a descontração
Só faz bem a alma e ao coração
E assim, é como mergulhar em águas mágicas
Aquelas, que dizem, rejuvenesce
Pois para viver há que se ter lógicas
Desde quando se nasce
E nessas lógicas há a determinação
De que sou e serei feliz, pois o mundo é lindo
Por isso, eu também tô indo!

Lúcio Reis
22.07.09
 
Amizade
Aplausos para sua gloria em ser mulher
Sempre acreditei que vocês são supremas
Apenas muitas ainda não sabem disso
E ainda não acreditam no seu poder
Muitas ainda usam as algemas
Que lhe são impostas pela fraqueza
Que ainda esconde o machismo
De muitos pobres e fracos homens
Perfeito, o batom não precisa nada disfarçar
Fibra, coragem e autenticidade
Podem ter o realce da cor dos lábios
Covardia é ação condenável
É siamesa da traição
Por isso não cabem na mulher de verdade e agradável
Que vai ao encontro do bem
Independente do tempo chuvoso e cheio de trovoada
Pois é um ser amável em seu salto alto e, 
por sua elegância amada
A mão perfumada e com unhas polidas e pintadas
Não é e jamais foi roupagem da covardia
É sim, a marca de vaidade feminina
Que embeleza o mundo a cada dia
Por isso não tenho nenhuma pretensão
Mas se puder acrescentar um dedo a mão
Gostaria de ter meu coração
Vinculado a mais esse dedo
Pois será um enorme prazer ser amigo
De uma grande mulher
E sem medo, ao mundo isso eu digo.

Lúcio Reis
19.07.09


Olá amigão!

O aumentativo independe da estatura
O carinho independe do sexo
O que importa é que haja fartura
De respeito de atenção e muito amplexo
De compreender os altos e baixos
Pois amigos são humanos
As dores do mundo os alcançam
Assim como uvas caem em cachos
Mas também há momentos de alegrias
Como as noites nos polos, muito frias
Mas que aquecem sob o calor de um forte abraço
E sorriem como a alegria de uma dança
Ou até mesmo gargalham
Como o desfecho de uma excelente piada
Amigos são portanto o item primordial
Para um viver sensacional
E assim tornar-se-á diferenciado
Sob o frio, calor, geada ou até um temporal.

Lúcio Reis
20/07/09


Amizade arranhada
Amor hospitalizado
 


 Senti em cada rima o lamento
Em cada oração o arrependimento
Em cada desfecho o querer parar o tempo
Em cada construção ao ponto de partida voltar
Dores na alma pude pressentir
Pelas lágrimas vertidas sem fim
Como quem um tesouro perdeu
Por entre incompreensão não leu
O grito de socorro do amor
Que por certo adoeceu
Esvaindo-se a alegria em seu lugar deixando a dor
Mas enquanto não houver a partida
Chances de tudo recomeçar há
A humildade é a bandeira branca
Da rendição e do reconhecimento
E até do pedido de perdão
Numa nova chance tudo reiniciar
O amor tem força inesgotável
No carinho e na atenção
No sorriso e no acertar, a intenção
A vivência da idade
Os exemplos em cada cidade
Nos contos e romances relatados
São historias e narrados a serem anotados
Podem ser também pontes de aproximação
E por que não, de uma feliz reconciliação.

Lúcio Reis
20/07/09

Conheço o Destino
 Posso avaliar seu registro sua oração
Consigo entender sua gratidão
Por experiência de já ter vivido parte do meu destino
Compreendo o seu, e suas preces ao Divino
Não vive as suas 2x7 experiências
Não fiquei tanto tempo na mão da ciência
Talvez só uma meia dúzia
Mas o bastante para, assim como você,
Concluir que aqui não permaneci apenas para viver
Mas para instrumento poder ser
Para algo que Ele sabe e que a mim vai confiar
Talvez seja uma presunção nisso acreditar
Pois conheço de minhas imperfeições
Assim como sei não haver ódio em meu coração
Não haver inveja em meus sentimentos
E espero na hora adequada saber ler Dele as lições
Um de seus sonhos querida amiga
Está concretizado, como você diz realizado
Já vive essa sensação de enorme satisfação
Quando minha filha, depois do 3º grau em engenharia química
Recebeu em seu mestrado a aprovação
E isso recebi como bênção de Deus
Entre a primeira e a segunda vez
Que o cirurgião teve em sua  mão, o meu coração
O sorriso de felicidade da Érika Letícia
É semelhante ao de minha Hellen Patrícia
E os dois embalam em alegria
Dois corações bobinhos, felizardos e inteiros
Dessa cearense e deste paraense mas, também mineiro.

Lúcio Reis
 Belém, Pa
Em 19/07/07

ONTEM
Era tudo verde, brotando
As incertezas e os temores
Eram os cartões de visita do amanhã
O amanhã de ontem agora é o hoje
Não há mais verde da pouca idade
Há o amarelo da maturidade
O amor não bambeia
Sabe para onde nos conduzir
Se ontem havia quantidade
Hoje no amar há mais qualidade
E como uma joia caríssima
Apreciamos com um prazer especial
Que extasia da mesma forma
Que fortalece e enriquece
Pois o ontem nos preparou para o agora
E hoje preparamo-nos para o amanhã
Que sem dúvida será tão delicioso
Quão foi o ontem prazeroso
E assim seguiremos felizes para sempre.

Lúcio Reis
19/07/09

Sou assistente
Já adquiri meu ingresso
Para assistir a película
Pelo cartaz será enorme sucesso
Um "best seller" da tela
Quer no item direção
Na sensibilidade da atriz principal a emoção
Iluminando mentes a sensível iluminação
Pelo roteiro atiça cada coração
A cenografia só traz do prazer a exclamação
De amor e adorável sensação
Em cada cena do fôlego a paralisação
A mocinha que iluminada
Em seu traje de valentia
Conduz a plateia ao delírio
E que ao acender das luzes
Vê-se em cada alma a beleza de um lírio
Não sendo maniqueísta
Pois de sua vida é a principal artista
Segue o roteiro para o paraíso
Sustentado pelo tripé feliz
Que não aceita a tristeza
E só oferta sorriso
Afável, meigo, doce, tranquilo
Em preto e branco e também da cor do arco íris
E sem intervalo para descansar
Pois viver e muito amar
É o filme que devemos planejar
Executar, rodar deixando rastro
Assim como Penhah Castro
Para cada um desta plateia veio ensinar
Sem direito a ensaiar
Pois viver não é ficção
E a cada pulsar do coração
O ator ou atriz principal
Pode da tela sair, e esta esvaziar

Lúcio Reis
16/07/09

Enquanto o Mar

Vai e vem sob a batuta do luar
Meu coração como onda revolta
Ânsia para te amar
Buscando a felicidade sem volta
Enquanto o mar riscado pelo clarão da lua
Como uma estrada a ser percorrida
E pela qual caminharei a cada noite
Em busca de teu carinho minha querida
E nele então me afogarei
E não haverá ondas a me assombrar
O desejo de abraçar-te e te beijar
Será a nau que ao meu destino vai me levar
E quando em teus braços repousar
Não há importar com as vagas do nosso amar
Pois indefeso e frágil afogar-me-ei
Sob cada beijo de teus lábios ardentes
E sem fôlego cairei cingido pelos braços teus
Enquanto o mar cantará em cada espuma sobre a praia
A brancura da paz e da felicidade eterna.

Lúcio Reis
08/07/09


Numa Conversa Amorosa
Dispensamos as palavras e usamos a emoção
Fala-se com os olhos, que traz do coração
Todo sentimento e cada explicação
Aquilo que envolve cada sensação
Numa conversa amorosa, expeli energia
O hálito volúvel no ar, inebria
A luz que brota do olhar a fulminar
Qualquer duvida ao querido amar
Promove com satisfação o doce entregar
Sem barreiras na busca da plenitude
Que se inicia no doce beijar
Na caricia de qualquer magnitude
No apertado de emocionante abraçar
Onde não há duvida no que se quer falar
E nem desentendimento sobre o que se objetiva dizer
Pois numa conversar amorosa é só querer
Sendo apenas um elo para no final chegar
A felicidade plena que só a paixão pode dar.

Lúcio Reis
22/03/09


O Livro

Ente que se imagina sem vida
Até que o sopro da sensibilidade
Dá-lhe viva personalidade
A cada frase e poesia lida
Caixa de surpresa que ao ser aberta
Mostra com clareza as entranhas do ser
Que o escreveu sem nenhum alerta
Pois é dialogo consigo a longas horas a ter
Sob a alegria de momentos felizes
Ou vivendo o desprazer dos infelizes
Relatando as agruras das insatisfações
Aquelas que machucam os corações
Narrando o que não se quer calar
Gritando sobre o que se quer falar
Desvenda segredos vividos
Amores impossíveis e escondidos
Paixão de felicidade até a eternidade
Poemas de elevação da amizade
Livro ente vivo, com imortalidade
Contando todas as histórias
De casos de glórias
Outras de louvores
Que satisfaz seus leitores
E completam vidas e até seus amores
Independente de cada uma seus fatores.

Lúcio Reis
22/03/09


Pobre Menina Maria
Já estamos no tempo para que sorrias
Para trás passaram os anos em que nada vias
Em que nem pensar em opinar podias
Eras objeto para no mundo parir as crias
Porém acredite, a cada dia há transformações
Já não és a pobre o menina Maria
Agora todos sabem, pulsa em teu peito um coração
Acabou para ti o machismo e suas manias
Pois és importante e também tens emoções
Tens lugar nas artes e nas indústrias
Nas atividades comerciais e também nos tribunais
Nos campos de futebol e até nas passarelas
Para esse grande ser, não há mais restrições
Não merecias apenas o lugar de esposa
E de companheira sem opiniões
Apagarem por tua competência as limitações
Iniciastes batalhando na sala de aula em frente a lousa
Hoje saístes ao mundo a assumir presidência
De qualquer país e em qualquer empresa
Lentamente e sem nenhuma pressa
Fostes te impondo e alcançastes tua total independência
E isso tudo, com lábios pintados
Unas cuidadas e de coloridos lindos
Cabelos aprumados
E elegantemente vestida e sobre saltos altos

 Lúcio Reis
15/03/09

Mágoas
Raios de sentimentos que não se planeja
Mas que nos penetram como lança
E ferem o íntimo como veneno na bandeja
Servido no desenrolar de uma dança
De dois corações que tramam o amor
Que excluem a decepção
Não contam com a dor
Alucinam-se com a paixão
E jamais imaginam a traição
Divertem-se com a felicidade
E a cada dia das flores a linda cor
Mas o coração adoece
O sentimento enfraquece
Usa a receita indevida
Na contramão segue a vida
Desencontros de partida
Lágrimas sentidas em rio ou lagoa
Por onde navega toda  magoa

Lúcio Reis
11/03/09


Bom dia! Criança











Guardamos essa porção criança
Que sacada sensacional do Senhor
E assim, mesmo em momentos de dor
Não devemos perder a esperança
Que depois alegraremos o coração
Com as festas do amor
E sempre embalados por essa criança
Haverá verdade ao desejarmos
Com intensa sinceridade
Bom dia ao adulto e especialmente
Para a criança que há em você

Lúcio Reis
11/03/09


A você minha esposa querida neste dia 08/03/09

Mulher!

Ser excelente!
Que presente brilhante!
Realmente envolvente!
Escrito docemente
Sublinhado amavelmente
Com lindo laço para presente
Com sensibilidade feminina e de gente
Que trabalha e constrói alegremente
Não se deixando cair mesmo que levemente
De seu lugar na sociedade consciente
Galgando degraus, paulatinamente
Sem se modificar e nem ser diferente
Continuando companheira importante
Mulher, amiga e doce amante
Que sorri meigamente
Ofertando carinho lealmente
Mãe fiel por decisão Suprema e aceita humildemente
Mestra a ensinar pacientemente
Amamentando imaculadamente
Orientando soberanamente
Guiando como anjo da guarda diuturnamente
Zelando o sono da cria angelicalmente
Mulher, és a criatura presente de Deus para toda gente.

Lúcio Reis
07/03/09 


Te amo, eternamente, te amo


Dizer que criarão outro universo sem fim
Em nada mudará por ti meu sentimento
Sabes que te amo, eternamente, te amo assim
Com a imensidão de todo o infinito
Caso o vento da saudade te leve a qualquer lugar
Saibas que viajarei na visão alada do meu amar
Levando na mão uma forte declaração
Escrita no pulsar de meu apaixonado coração
Fitando o brilho de teus olhos com paixão
Firme e sinceramente proclamarão
"Te amo, eternamente, te amo"

Lúcio Reis
07/03/09 


Coração


Ah! Que presentão Deus me deu
Um coração que soube escolher o teu
Que ao sentir o seu pulsar compreendeu
Sem jamais titubear que serias a eterna
Companhia, amizade e paixão para amar
Dividir alegrias e principalmente as tristezas
E em algumas situações compreensão fraterna
Que não se abate facilmente e não dá molezas
Construir um mundo de satisfações
Que faz este coração saltitar loucamente
Ante caricias e tantas outras emoções
Que não se deixa abater sem antes buscar soluções
Mesmo que as tente freneticamente
Pois este coração amado, pelo teu perdido loucamente
Apenas não encontraria forças ou alguma saída
Caso se desse conta de estar sozinho
Do teu apartado e condenado a viver separadamente
E assim nenhum carinho faria sentido nesta vida.

Lúcio Reis
07/03/09


Canto de Amizade


Quando se compõe a trilha sonora
A partitura de uma sincera amizade
As notas musicais serão como uma ave cantora
Cantando do sentimento a sinceridade
Na harmonia da melodia e sua orquestração
Inicia com o aperto de mão
Encontro de corpos em sensível emoção
E forte sentimento que alcança o coração
A verdade é o ingresso para o concerto
O aplauso com choro é a louvação
De uma apresentação que jamais acaba
E sabe-se que alegrias é o item certo
Que encanta a cada encontro com enorme satisfação
E que permanecerá mesmo após a partida
Pois para a amizade sincera, não há final
Mesmo que haja muita tristeza e aflição
Sendo esse o sentimento mais legal

Lúcio Reis
06/03/09


Chove Chuva

Onde necessitas cair sem parar
Para toda a terra molhar
Mas molhar abundantemente
Para alegria de toda aquela gente
Que há muito não vê o germinar da semente
Chove chuva, para os açudes alagar
E contigo podermos ver o gargalhar
Do nordestino sofrido, que tua ausência faz chorar
Vem inicialmente em respingos crescentes
Engrossando paulatinamente
Para que eles saibam que agora estas presente
E que o solo deles vais encharcar
Fazendo toda a esperança brotar
E da mesa da gente humilde a fome expulsar
Para toda desgraçar abortar
Chove chuva como de Deus uma bênção
Aquela terra fertilizar, aquela área modificar
Transformando tudo num lindo e útil pomar
Não precisa haver trovão, para ninguém se espantar
E até vir a pensar que um diluvio vai arriar
Pois assim, com essa benesse se acostumar
Quem sabe até na grama vir um dia a passear
Não precisando mais do mandacaru se alimentar
Tendo mesa farta pela Divina benção 
de Deus sua fome saciar.

Lúcio Reis
02/03/09


Meu Sol


Meu lar tem luz própria como as estrelas
E o astro rei está em cada teu olhar
No amanhecer o teu sorriso faz brilhar
O iniciar de cada instante de satisfação
Aquecidos pelo teu afagar
No carinho que o tempo não faz apagar
Pois é intenso e brilha como a luz solar
Ès meu sol e o teu calor me faz crescer
Alcançando a imensidão do oceano
No qual irei por completo me afogar 
Nos muitos carinhos que sei, tens para dar
Como és meu sol, minha vida 
e viver será só para te amar.

Lúcio Reis
01/03/09

Porque te amo

Buscar explicação não importa
Por que te amo é simplesmente uma porta
Que sempre está escancarada aberta
Por ela saio em plena liberdade
Em busca da felicidade
Por ela entra teu ser que me encanta
E com ele vem o teu sorriso que adorna
A tua voz que me acaricia, acalenta
E o abraçar que satisfação e amorna
Por essa porta se vai cada insatisfação
Em seu lugar por ela chega a animação
A festa que me anima no teu olhar
E a plenitude de teu doce amar
Por ela saem as tristezas que indesejadas
Entrando seu lugar a esperança
A certeza de teu amor e a bonança
De cada dia, sempre haverá alegria
Por isso te amo sempre mais a cada dia.

Lúcio Reis
01/03/09



Teu Meigo Sorriso

Prezada Penhah
Um dia vi nesta tela teu meigo sorriso
E por trás dele, o ser sensível
Desse que empresta a natureza, ao vivo
A grandeza do amor que encerra
E sem o qual aqui não se está na terra
Pois dá para pensar estarmos no paraíso
Por conter nele algo de angelical
E isso é perfeitamente visível
Quando se observa com os olhos do coração
Podendo sentir a concreta emoção
Por outro meio, ouvi teu som em voz sofrida
Frágil como a pétala de uma linda flor
Orvalhando o sentimento de dor
E aquele pulsar que produz o meigo sorriso
Chorava a tristeza de uma inevitável partida
Aquela que nos presenteou com tua companhia
Voltou para receber a justa retribuição
Do Magnifico e Bondoso Criador
Que por certo deve ter promovido uma enorme recepção
Onde rosas, jasmins e todas as flores corriam
Esboçando largos sorrisos no abraçar de boas vindas
Harpas, clarins e violinos em concerto real o ambiente enchiam
Promoviam a harmonia de fundo no salão  celestial
Pois lá estava chegando sua querida mãezinha
Após ter, com certeza, aqui cumprido sua missão
Com toda minha verdade
Meus sentimentos com absoluta sinceridade.

Lúcio Reis
01/03/09


Estou Feliz

Porque vivo e deixo viver
Não quero, depois do teu limite ver
O que fazes ou deixas de fazer
A isso, creio, seja respeito pelo teu ser
Saberei se estás feliz pelo teu ar
Na transparência do teu semblante
Se estás de bem querer e a amar
E dos teus olhos freneticamente
Faiscas de felicidades iras mirar
Em direção de cada coração
Que em teu entorno vão estar
Dividindo contigo cada emoção
E nesse festival de pura paixão
Quero estar junto a ti, segurando-te a mão
Pois quando estas feliz eu também estou
E sentiras a intensidade no pulsar do meu coração
Que um grande amor para junto do teu levou.

Lúcio Reis
27.02.09



Minha Vida


Como uma estrada, já bem trafegada
Como uma corrida, ainda longe a faixa de chegada
Como uma pintura, bem multicolorida
Como um livro, ainda falta o epílogo
Como folhas desse livro, sobra tema para registro
Como uma reunião, uma festa em cada amigo
Como um jardim, apesar das ervas daninhas
As flores colhidas são as mais lindas
Como uma casa, já toda construida
E todo o acabamento em sua fase concluída
Como um conto romântico, de amor
Capitulos de dor mas, muitos capítulos de alegria
Como uma paisagem, cena viva e cheia de cor
Como um rio, águas serenas e felicidade
Como um mar, ondas revoltas e muita salinidade
Como um lago, refletindo a prata do luar
Como uma floresta, apresentando os segredos do amar
Como uma bateia, garimpei a mais rica joia
Como um descobridor, encontrei o ser mais precioso
Como uma garrafa de vinho, 
degusto em agradável companhia
Como um colar precioso, ornado pelo colo da amada
Como capa de proteção, de Jesus a orientação
Com a companheira escolhida, felicidade tal não havia
Como agradecimento, penso não ter tanto merecimento
E como compêndio em escrita, 
minha vida a Deus só louvação.

Lúcio Reis
19/02/09


Criança
Com elas vemos a real inocência
E que nos faz voltar no tempo e imaginar
Quando vivíamos o mundo da esperança
Pois todos passamos pela infância
E lá construimos nossos castelos dourados
Com os colegas nas primeiras passadas
Com as lágrimas dos machucados
Naquelas iniciais derrapadas
O secar das gotas no rosto molhado
Pelo carinhoso beijo maternal
Remédio de todo machucado
Na eterna confiança filial
E que nos dava a certeza
De que todo dia seria um bom dia
E não havia nenhuma incerteza

Lúcio Reis
17/02/09

 
Acabou

Seria eterno caso fosse verdadeiro
Principiou com tal mas, na verdade apenas passageiro
Caso fosse de um momento, ligeiro
Perceberíamos logo o envólucro rotineiro
Seria maravilhoso se ao terminar
Não deixasse marcas e nada a reclamar
Mas a ilusão e a falsidade são doloridas para negar
As consequências vem na tristeza de lágrimas a derramar
Se não havia sentimento, porque a aproximação
Qual a razão para sacudir o coração
Criar cenário de romantismo e suave canção
Como música de fundo de uma ilusão
Pois agora que tudo acabou, o que fazer com a paixão?
Ris, zombas e tripudias do verdadeiro amor
Mas quando conheceres essa realidade
Saberás a dimensão do sofrer e dessa grande dor
Avaliarás o quanto dói uma doce traição
Que pensarás ser tudo só a falta 
de uma doce sinceridade.

Lúcio Reis
17/02/09


Bom dia!

Mesmo com a manhã nublada
Indicando saudável aguada
Que virá com nossa chuva de cada dia
Não há razão para não se viver a alegria
Por que depois o astro rei brilhará
Esquentando nosso caminhar
Aquecendo nossos entendimentos
Valorizando cada momento
Enriquecendo nosso relacionamento
Com a natureza e com cada amigo
E assim só resta festejar
E a Deus agradecer, para Lhe agradar

Lúcio Reis
17/02/09


Mulher!


Realmente há razão
E nada em controvérsia e  discussão
Concordo, pois  sempre entendi
Vocês são realmente mil, eu já vi
De uma nasci
Todo dia amanheço ao lado de uma sensacional
Desde que tiraram as saias
Não deram bolas se haveria vaias
Queimaram os corpetes
E não se despiram do doce emocional
Pois continuam doces amantes até nos tapetes
Esmagaram o estúpido machismo irracional
Pegaram o volante e ganharam a estrada
Entraram em campo e aplicaram goleada
Com o apito na boca e toda sensualidade
Dirigiram os marmanjos, se preciso com virilidade
Vestiram a jaleco branco e promovem alegria
Promovendo cura, sorrisos e satisfação todo dia
Com a toga  detiveram mais também deram liberdade
A muitos machos que as aprisionaram
Numa disfarçada demonstração de fraqueza
Inventando, criando no homem a superioridade
E além de tudo isso, não esqueceram
Pois prosseguem na doce e divina missão
De perpetua a humanidade
Como mãe ensinando a grandiosidade da lição
Por isso tudo e muito mais, concordo com convicção
Mesmo que muitos julguem como louco
Vocês tudo podem, mais e, mais um pouco.

Lúcio Reis
16/02/09


Não desista


Não vá de ré
Mudaremos a partitura
Estude-a passe a vista
Faça uma nova leitura
Veja que coloquei mais uma nota
Para clarear foi de sol
E saiba que vou de encontro a si
Levando no peito dó
Pela jura descumprida
Mas, por favor não vá para la
Fique! Vamos ensaiar
Sinta o som e acorde
É outra batuta, não vai desafinar
Nem de nada se envergonhar
Estamos em outro palco
Abriu-se a cortina do amor
É nova melodia
Que para si, só trará muita alegria
E será outro o seu cantar.

Lúcio Reis
16/02/09



Querer é poder

Quero e posso ter
Com a Divina Bênção
Possuir em cada mão
A mais bela vida de um ser
E feliz, desde o amanhecer poder viver
Não há necessidade de fortuna
A não ser, sem dúvida a espiritual
Pois a material é as vezes inoportuna
E pode até provocar, trazer muito mal
Não duvide da força de sua mente
Creia que tudo pode, você não é demente
Plante em seu ser apenas a boa semente
Aquelas que lhe darão a cada nascente
Um sol colorido, refletido na pétala das flores
Da energia de muitos ou de todos os amores
E ao poente, quando chegar a hora da reflexão
Com o consciente e o subconsciente
 impregnados de odores
Que atiçam a fraternidade e o entendimento
Haverá o legal e gostoso relaxamento
Pela conclusão de que vale viver com muita paixão.

Lúcio Reis
15/02/09


Amor no carnaval

Depois de cada dia de muita agonia
Ao longo do ano, como há muito não se via
É hora de relaxar e cair na folia
Brincar carnaval na noite e de dia
Esvaziar nossa mente de cada má fotografia
Do castelo e de toda patifaria
E na quarta de cinza, leve e cabeça fria
Retornar a vida com muita galhardia

Lúcio Reis
15/02/09

 
Louca

Sim! Sou uma pessoa inconformada
Não por falta de ser amada
Mas, por saber que muitas são desconsideradas
Que o respeito e a consideração
São atitudes desprezadas, descartadas
A criação Divina é vilipendiada
Crianças são abortadas, maltratadas
O frio lhes congela o coração
Em cada esquina são usadas
O prato até mesmo com migalhas, retiradas
Pelos pervertidos  seus sexos, abusados
Por seus pais, em muitos casos abandonados
E como nenhum ser em são consciência
Pode com isso pactuar, ter leniência
Torno-me mais uma personalidade louca
Mesmo que me torne rouca
Mas, jamais deixarei de bradar
Enquanto a morte, minha voz não calar.

Lúcio Reis
14/02/09


Conheço o mapa

A negritude não importa
Conheço cada detalhe
Mesmo no escuro sigo a trilha
Não há estação, nem placa de pare
A provocação de seu ser
Dá-me a certeza de que a irei ter
Sendo ou não atrevida
Será amada, acariciada
E após esse momento
Que para sempre será lembrado
Como inesquecível e amado
No claro ou escuro
Jamais será olvidado
Pois lacrado com muita ternura
E de cada beijo inolvidável
Que tornará tudo indecifrável
Mas, jamais comparável.

Lúcio Reis
14/02/09



Milho grande ou um milhão


Mas a cura preventiva, já está na farmácia
Receita não precisa, para comprar comprimido
Aquele que solta bolinhas, o dito efervescente
Nas bulas ilustradas, diz fazer bem à digestão
Quem sabe  no poetaseamigos, e toda essa gente
Aceite o chamado os amigos e vizinhos, falando gracias
Conosco dividir seu gostoso milhão
Degustando as "meninas geladas", sem confusão
Pois lógico, cada um já sabe o que faz
E ao beber em cada rodada de confraternização
Só ira sobrar muito riso, e a alegria que traz 
Apenas gargalhadas e de sobra a animação
Pois todos em volta do forte caldeirão
Com muita pipoca a derramar pelo ladrão
E todos a imaginar e comentar como iniciou
Pela Marly, em simples e  pura gozação
Dizendo que daqui ia partir, por própria opção
Sem conosco dividir o seu grande milhão

 Lúcio Reis
11/02/09

 
Eis o lugar

Cesse o seu buscar
Não precisa mais sonhar
O infinito coloquei aqui, é só chegar
Sinta meu carinho no meu peito a pulsar
Respire o doce aroma das flores
Inebrie seu ser na maravilha de suas cores
Receba cada pétala na melodia do cantar
Pelo rouxinol que as irá lhe entregar
Sorria na magia do voltar
Deixe a vida se esvair em amores
Na concretização de seus desejos
Acorrentando cada suspiro de ternura
Traduzidos em ardentes beijos
Que pela eternidade iremos desfrutar
Nesse mais puro e real amar
Quase perdido em algum lugar
Mas, jamais esquecido de lembrar.
 
Lúcio Reis
10/02/09



(Re)-invento-me

A cada dia, atitudes de autoridades
Caracterizam-se como explicito palavrão
No planalto nas cidades
E como navalha, cortam do cidadão
A esperança de que o amanhã
Possa para todos brilhar com raios de igualdades
Por isso são comportamentos covardes
Praticados nas surdinas da inversão das verdades.


Lúcio Reis
09.02.09


Gabriel o passageiro

(Neto da poetisa C.Cristal)


Como anjo fazes as sentimentais peripécias no ventre
Cutucas com o cotovelo, com a mão acaricias
E para o ser que a cada dia te transforma, que delícias
Enquanto com o cristal no coração, a vovó te dirá entre
Venha para nossas vidas, trazer tuas alegrias
Chegue, retire as asas brancas e descanse
Sugue a brancura do amor
Espreguiça e com um sorriso feliz repouse
Iniciastes uma longa jornada, a do viver
Vens privilegiado, para nesta terra receber
O carinho e a emoção de um Cristal
Cuja melodia cantada em cada poesia
Mostrar-te-á que a cada amanhecer é natal
Quando iniciares o compreender
O quão és feliz ao ter a vó que o Senhor te ofertou
Ao dela fazer brotar uma delicada flor
Tua mãe que agora te apresenta ao nosso mundo
E por certo felicíssima, transbordando de amor
E quando o oxigênio te invadir
E teu pulmão te fizer chorar
Compreendas que viver dele dependemos
E saibas desde agora que o amar
Assim como no colo que te abrigou não te faltou
Que o desfrutar doravante do carinho familiar
Dependerá também de cada um dos cristais
Que nos servem as doces bebidas nas poesias
E serás mais um a ornar o banquete da felicidade
No teu lar
No nosso mundo
E para todos desfrutarem de doces momentos
Seja bem vindo Gabriel
E que em cada dia de sua existência
Só haja jardins floridos
E que os espinhos de rosas
Quando lhe roçarem
Seja apenas para que vejas que na vida 
também há lágrimas
Mas que todos podemos construir abundantemente
Sorrisos, e lágrimas de  alegrias eternamente.

Lúcio Reis
08.02.09



Me chame


Mesmo em pensamento
Caso seja um lamento, entristecerei
E se for por felicidade, alegria, contigo sorrirei.

Lúcio Reis
05/02/09


Outro Picante Poema



Desaconselhável seja explicito
Mas revestido totalmente de erotismo
Por ser comportamento normal
E pratica humana natural
Não que o explicito esteja condenável
Mas para ser divulgável
Em outro espaço é que é recomendável
Picante e erótico
Lógico, não há e não tem nada censurável
A concretização do adulto amor
Na relva, no sofá, na cama do lar
No jardim, na varanda em qualquer lugar
Só quem já faleceu, não pode mais desfrutar
E quanto mais sensualidade
Ao percorrer os caminhos do corpo e curvas do tesão
Tocando, roçando seus pontos de sensibilidade
No leve apalpar deixando em cada célula a digital impressão
Não tem jeito e a única conclusão
Que se tira como lição
Recheada de muita verdade
É que para vida haver com satisfação
Há que se ter e praticar sexo desinibição
Portanto, é com aplausos que a felicito
Por sua sábia decisão
E não vejo e nem enxergo nenhum deslize em seu ato
E lógico prossiga a poetar com temas picantes
Pois hoje em dia também já é normal os casais ficantes
Independente de que haja documento certificante
Aqueles que sirvam de passaporte
Para de mel do casal nubente e amante.

Lúcio Reis
08/02/2009


Aguardando o sol

Concluiu-se o giro naquele coração
Saiu a escuridão, deu lugar a claridade
Abrindo o clarão do sorriso da mais bela amizade

Lúcio Reis
03/02/09

AMAR
Ao mar jogo minha esperança
Seguro na trança dessa loucura
Que não encontra nenhuma cura
Para esse sentimento que é te amar

Perdido nas ondas de meus desejos
Atracados no cais dos teus beijos
Tendo como barco a navegar o teu leito
Para depois mansamente ancorar em teu peito

No tempo suficiente para um recomeçar
Na busca de um novo horizonte para amar
Sem pressa nenhuma para ao porto chegar
Pois em cada viagem a felicidade vamos alcançar

Amar aqui, alí em qualquer estação
Enamorados, apaixonados sem hesitação
Sob o sol, pela chuvas molhados
Dia ou noite mas, carinhosamente abraçados

Quando o testemunho for das estrelas e do luar
E ao olharmos para elas e vermos brilho do encantamento
Saibamos que o nosso verdadeiro enlace de amar
Mostrará o nosso feliz dia dos namorados, a todo momento.

Lúcio Reis
04/02/09


Perereca

Quando ela aparece é rejeitada
Mesmo sendo desajeitada
Inseri em si sentimentos
Não são de revolta
Ela não busca guerra
Apenas os alimentos
Para desabrochar o que nele se comporta
E como todos nós na terra
Queremos gritar
E do mundo espera-se o escutar
Eu só quero meu amor
Plantar!
Eu apenas pretendo colher
A igualdade
A fraternidade
E aqui construir o sensacional
Convívio emocional
De seres que busquem ter
Simples e normalmente o amor
A aparência não reflete
O interior que se compromete
Do entendimento fazer o melhor ajuste
Lúcio Reis
03/02/09

Nossas dores

É interessante a necessidade da presença da dor
Pode parecer um masoquismo incolor
Mas, para que a vida tenha a cor:
Da alegria
Do sorriso
De festa
De confraternização
De respeito
Há necessidade de que em algum dia
A gargalhada e o riso
Deem lugar a lágrima de pesar
A comemoração saia e entre consternação
A confraternização seja machucada
Por uma palavra mais fortemente arremessada
E o respeito seja expulso do leito
Para que após cada trovoada
Brilhe o sol da vida renovada
Mais forte e aprimorada
Na convivência do amor fortemente estruturado
E assim nenhuma tormenta
Será capaz de estremecer sua murada.

 Lúcio Reis
01/02/09


"Deixo"
A liberdade do amar
É passaporte para fronteiras aniquilar
Não importando quais sonhos irá concretizar
Dividir o escalar montanhas do sofrimento
Ou o esquiar ladeira abaixo da alegria
São momentos a construir em leal companhia
Desde que haja do amor o sincero comprometimento
Que revestido da pura lealdade
Afastará, independente da casualidade
Qualquer acidente em cada sentimento
Independente que venha a alegria
Ou que a lágrima traga a nostalgia
Pois logo depois ao abrir do consentimento
Não encontrará barreira a cada doce momento
Que poderá ser vivido, sentido
Ora num simples afagar de face
Ora num longo, doce e inesquecível beijo
A lhe despertar num mundo de mil e um desejo
Que lhe mostrará a inexistência de fronteira
Quando se caminha em doce companhia
A buscar de qualquer maneira
O castelo da felicidade, onde está o cetro da rainha
Daquela que lhe tornará o rei da satisfação
E que ao seu lado no trono da eternidade
Desfrutará cada momento de felicidade
Que poderá ser até, o deslizar num vasto salão
O dançar um romântico e apaixonado bolero
Por isso, só há uma resposta: deixo e quero!

Lúcio Reis
31/01/09

Próximo ao Arco Iris
Próximo a cor azul
vi o teu olhar e deixei-me
te admirar
 Ao vislumbrar o verde
despertou-me a
adorável esperança
 Que de vermelho da paixão 
Poderia colorir meu coração
 Na cor  branca da paz,
da amizade sincera,
encontrei a tranquilidade
 Que afasta na cor cinza da
desconfiança a desilusão
com dor da traição
 Mas constatando que além do
arco-íris descansavas, desfrutando
o carinho de um doce amar
 Apenas joguei algumas sementes
Que amanhã iluminarão
Com um lindo colorido de flores
 A estrada que percorreras
Ao lado do teu amor
Que te acompanhará além
de teu belíssimo arco-íris.
 Lúcio Reis
30/01/09


Saberei Corresponder?
 
Não sei, mas... Garanto aprenderei
Olharei profundamente o seu olhar
Através dele, seu ser penetrarei
Caminharei sem em nada pisar
Para nenhum carinho seu machucar
Quando ouvir as delicadas batidas
Saberei estar aproximando-me de seu coração
Ao sentir especial perfume
Como brilhante lume
Entenderei estar bem próximo de sua emoção
Ao ser por teus beijos tocado
Concluirei que tudo foi mudado
Passei do mundo mortal
Para o plano da eterna paixão
Pois ali está a mulher criança

Com a inocência de uma flor

E fêmea inteira para o amor.


Lúcio Reis
29/01/2009



Sedução

Depois que meus sentimentos
Por teu ser, passarem ao toque de minha mão
E que vasculharem teus labirintos
Promoverei em ti uma maravilhosa revolução
Que somente o amor com sedução
Tem essa capacidade de atiçar teu vulcão
Que entrando em erupção
Fará descer pelas encostas de teu corpo quente
Larvas de delirante paixão
E ao toque de meus beijos queimarão
Incendiando leitos destes enlouquecidos amantes
Cujas fumaças de nossos amores ardentes
Subirão como odores inebriantes
Invadindo e inebriando nossas mentes
Relaxando nossos poros, inundados
Pelo mel de nossas colmeias de carinho
Da qual as abelhas que ferroam
Só o soro do querer é que nos inoculam 
Deixando-nos seduzidos e juntinhos no nosso ninho
Gostosamente abraçadinhos.
 Lúcio Reis 
29/01/2009
 

Bom dia
E se  o sol não vier para aquecer
Não se importe ainda dá para viver
Pois se em seu lugar a chuva comparecer
Um banho  nela também traz alegria
Espanta a nostalgia
Traz de volta o tempo de guria
Das artes da traquinagem
E da construção de lindas paisagens
Pintadas em sonho na busca de um futuro 
de lindas paragens
E ele é hoje com sol ou com chuva e é maravilhoso
Pois o Senhor, conosco é muito Bondoso

Lúcio Reis
24/01/09

Verão
Veja o luar tocando o chão

No mar deixando seu clarão

Nos corações atiçando a paixão

As amizades estreitando a união

No relaxamento saúde e muita animação

Para o físico saúde e corpo são

E para mente leveza e determinação

Nos encontros festas e celebração

Do entendimento do amor e confraternização.

 
Lúcio Reis
20/01/09

Saudade com antecedência


Compreendo perfeitamente sua melancolia
Vejo com seus olhos o cinzento do dia
Sinto a tristeza que empana o momento
Ainda não o vivi mas, sei que o posso viver
Na minha imaginação:
Pinto uma futura manhã sem meu amor
Imagino, assim como você o amanhecer
No alvorecer em que há mudança de idade
Em que mais um ano passa, pois é seu aniversário
E tudo me faz ser acometido de profunda angustia
Invade-me uma inquietação
Ao premeditar que posso ficar só
Na data de nosso casamento
Que sobrará espaço na cama
Na mesa de refeição sem companhia
Sem ter a quem dizer tchau
Fechando o portão e saindo para o labor
E ao voltar para casa não receber seu sorriso
Não ter o abraço de recepção
Não ter quem ouça meus contratempos
No trânsito, no trabalho
Os aborrecimentos com os problemas
Dividir as alegrias das vitórias
Imagino que tudo isso provoca imensa dor
Por isso, peço a Deus
Não me deixe viver essa experiência
Deixe-me partir antes
Mas não me deixe aqui apenas acompanhado
Das doces lembranças de meu amor

Lúcio Reis

Belém do Pará

21/01/09
 

Nascer do sol


Quando brilhante a aurora chega, sinaliza
Nascimento de outra oportunidade
Hora de repensarmos a vida, nossa lide
Se atuamos  para merecermos ação que penaliza
Para agradecermos o recomeço diário
Olharmos para o lado e sentir a companhia
Do amor que nos acompanha  a cada dia
Fortalecendo com sentimentos um lindo calendário
Ao nascer do sol e com ele a vida
É momento de comemoração, de alegria e ida
Ao reencontro de cada amigo e da satisfação
Que faz pulsar com intensidade o coração
Fazendo nascer a energia da construção
De um mundo mais fraterno e com emoção
A espera de mais uma noite sem escuridão
Posto que a amizade e o amor da união
Da negritude da desarmonia jamais permitirão
Que os entendimentos que selarão a boa convivência
Nunca deixarão de existir, 
com nascer do sol em cada existência.

Lúcio Reis

Belém, Pa 



Você

Você que permitiu ao seu ser
perceber minha presença,
sentir meu estado de espírito e dividiu o
sentimento que me acompanhava,
aliando os vincos de seu sorriso as 
gotas, agora de alegria em minha face,
ofertou-me a energia do amor,
a iniciar uma nova jornada
E ao partilharmos passo a passo,
cada sentença dessa história,
cujo roteiro foi escrito pelo acaso,
sentíamos em cada verbo que o epilogo
encerraria uma historia real, cujo
palco foi construido nas estrelas e,
a cortina se abria como o sol e se
encerrava como a lua,vestindo os
dois participantes com o figurino brilhante
da felicidade celestial
Por não termos ensaiado a peça, por não
não haver um roteiro, atuamos de
corpo inteiro, e na autenticidade de
nossos sentimentos, envolvemos o ar
com nossos odores de um grande amor,
e criamos o que não havia: 
o aroma do real e eterno amor.

Lúcio Reis

Sob Estrelas Recordar
Aquela estrela cadente
Ao nosso desejo suplicante
Na noite da festa brilhante
Quando a nossa paixão de amantes
Vivemos loucamente
Em cada promessa insana
Testemunhada em cada astro no firmamento
Na aliança de um legal juramento
De amar-nos alucinadamente
Com a intensidade luminosa
Da constelação celestial
Iluminando nossa visão, 
cega pela louca paixão.
Lúcio Reis
18/01/09

Cesse a Procura 
Arrogo-me atender as suas condições
Pelas experiências vividas creio aprendi as lições
Sei por exemplo que a mulher merece duas observações
Uma como tal e outra como fêmea
Mesmo que ambas encerrem as mesmas emoções
Ambas sem dúvida merecem o digno respeito
Sentir no seu peito o pulsar de seu coração
E dele saber traduzir as indicações
Do emocional e do sentimental
Entendo que sei fazer essas traduções
Por isso apresento-me com meu curriculum e etc e tal
Dos mapas, medos, mantras e pesos
Talvez passe cada item ser inconsistente
Pois outras belas novidades ocuparão sua mente
De suas datas e do cimo para os vales
O que prevalecerá será o seu centro
Onde está a caixa de emoção
Que guiará subidas e descidas e até mesmo alguma comoção
Apesar de que haverá o zelo com as curvas
E quando subirmos para apanhar as estrelas
Lentamente galgaremos as serras
E se encontrarmos alguma gruta
Nela colheremos a doce energia
E então descansaremos para em seguida
Deliciarmos com o brilho das estrelas
Que sem dúvida as alcançaremos
Unindo o seu ao meu carinho
E de seus arredores não mais partiremos

Lúcio Reis
18/01/09
                                           
Segredos do Amor

Por ser segredo guardo só para mim
E sendo de amor, contar não direi
Mas com certeza o demonstrarei
Para o ser dessa paixão, que me dirá sim
Que aceita o meu querer, o meu amar
Em minha companhia caminhará
Sem receio, nenhum medo terá
E dividiremos cada minuto do passear
Pela vida a dois, colhendo as flores
Nos jardins que plantaremos
Com o colorido de nossos sentimentos
Nas sementes de nosso doces momentos
E que, ao brotarem para o mundo
Deixarão de ser segredos do amor
Pois todos poderão constatar
Que uma grande e verdadeira paixão
Pode nascer com muito segredo
Mas ao ser correspondida, aparecerá
Pois a felicidade não se consegue ocultar
E assim o coração será uma enorme explosão
E todos esse grande sentimento virão.
Lúcio Reis
18/01/09

Lealdade

Há um dito popular,
Que a lealdade canina, vem propalar
Comparativamente com a traição do humano
Desmedida e sem pestanejar
Que o cão do homem é melhor amigo
Porque dinheiro não sabe contar
Na realidade da dura verdade
Quando testemunhamos parricidas
Cujo objetivo são as facilidades
Que possam ser compradas
No balcão do consumismo
E adquiridas com o sangramento total
E que por assim ser é fatal
De seres que só ofertaram amor
Tem-se que concluir, com dor
Que a lealdade foi entornada
Na vala comum e fétida
Dos procedimentos humanos 
que não valem nada!
Lúcio Reis
17/01/09
 
O tempo na frente
Ao estar na frente, devemos alcança-lo
Quando ao seu lado estivermos
Vamos tentar prendê-lo com o laço
Das atitudes de amor e observemos
O porque para trás estivemos
Será que foi pela falta de fraternidade
Pelos excessivos gestos de egoísmos
Por ações inescrupulosas numa infinidade
Ou será que ele na frente correu por nossa ação
Que só busca a sua total destruição
Com procedimentos irracionais diariamente
Poluindo tudo desde cada nascente
Matando cruelmente cada semente
E o tempo a tudo isso presenciar
Olhou-nos com profunda tristeza
Meneou a cabeça melancolicamente
Balbuciou para si: quanto falta de amar
E para de nossa presença se distanciar
Correu na frente, para em nossa companhia
Também não ser mais uma vitima de nossa tirania.
Lúcio Reis
17/01/09
Mulher
Criação melhor não há!
Ao amar nada há de faltar
Faz a felicidade cedo chegar
Com sua sensibilidade
Que sincera amizade
Maravilhosa capacidade
Que o mundo de seu lugar pode mover
Um ser transformar
Um novo ser criar
Uma beleza inventar
Doar e vender o amor
Fazer o macho a cabeça virar
E até mesmo por completo pirar
De branco é um anjo especial a sarar
Os males do corpo e também da alma
Um lar e uma indústria comandar
Com capacidade e genialidade
De unhas pintadas e sagacidade
Exércitos à guerra do amor levar
De uma nação presidente chegar
Delicada como uma flor
Macia como toda pétala mas capaz de gerar dor
Fêmea que pode fazer um ente voar
Em sua imaginação com ela realizar o amar
E só com ela na eterna felicidade chegar
E apenas com ela na paz ficar.

Lúcio Reis
13/01/09

Acorrentada
Mulher acorrentada pelo preconceito, não mais!
E jamais poderíamos ter ouvido seus ais
No tempo em que seus valores, eram irreais
Existiam como mostruário às admirações
E apenas para a procriação vitais
Ser companhia muda em recepções
Onde a estupidez machista, dava as lições
Pela escravidão de costumes e asnice de orientações
Mas o tempo fez derreter os grilhões
Mulheres tem no peito diferenciado corações
No ser alma como uma gruta de emoções
E nos sentimentos muito amor e duradouras paixões.

Lúcio Reis
12/01/09

Nota do autor: Escrevemos ou compomos o abaixo há um pouco mais de cinco anos. A trama da vida, tudo modificou e é, como que os dias de férias aqui mencionados, e outros tantos momentos, jamais houveram ou aconteceram mas, como diz o ditado popular a pedra atirada ou palavra escrita, o tempo jamais apagará. Se um dia a Amanda, nossa neta, vier ler o que aqui insiro e o que se segue, compreenderá, que nossos sentimentos jamais foram apagados e jamais a abandonamos, como lhe foi plantado na mente frágil pela pouca idade de uma criança de 12 anos. Nós te amamos!


Uma flor no nosso Jardim!


Ela chegou neste dezembro dois, sorridente
Invadiu nossas vidas, em cada instante
Desde o aeroporto até cada noite de suas férias
Com seu sorriso inocente
Sua preguicinha no café matinal
Enfeitando nossa mesa a cada manhã
Um pequeno e momentâneo vazio
Mas sem tristeza, ela foi visitar a amiguinha
Nas suas oito primaveras sua querida companhia
Nos folguedos infantis das brincadeiras inocentes
As que acompanham a quedas dos primeiros dentes
Os passeios com a tia preferida
Com a vó querida
E com o avô "babaca" que quer um poema criar
E para eternizar os dias, nomeou um fundo musical
Esse que você ouve e que a ela, 
a vó já inicia os passos à dançar
No baile de uma família feliz, 
alegre e no momento excepcional
Vivendo os dias de férias conosco de uma das joias raras
Com que Deus nos presenteou
Felicidade essa que o Senhor jamais nos furtará
Pois sabe que merecemos, 
pois assim como nos deu a Amanda
Presenteou-nos também com a Lívia e a Rebeca
E que as duas mesmo distante, 
estão compondo nossa satisfação
E daqui a pouco quando a Amanda retornar para Garoa
E nossas lágrimas rolarem, jamais apagarão
Os doces e alegres dias de suas férias 2008/2009 conosco
E de Deus a mais abençoada proteção.

Lúcio Reis
Belém, Pa
10/01/09


Apelo de Almas



O magnetismo de nossos sentimentos

Com a necessidade de felizes momentos

Marcam nossas almas para o encontro programado

Responder onde está tudo registrado

Não me pergunte, saber dizer e algo inusitado

Nada saberia lhe falar e muito menos explicar

O certo é que buscamos, atendendo esse apêlo

Onde a outra alma poderemos encontrar

E dúvida não temos quando, ao vê-lo

O ser que essa alma traz no peito

Que a busca é terminada

O raio da felicidade parou o tempo

A sinfonia do amor canta a alegria

Cessado está o apelo de almas

Satisfação da doce paixão é iniciada.


Lúcio Reis
Belém, Pa
10/01/09





Bom dia!


Ao nascer, o sol avisa: há alegria!

A noite se foi mas, voltará

Não há razão para tristeza

Mesmo de dia podemos prosseguir a amar

Mesmo acordados até sonhar

Pois o brilho do astro rei pode mostrar

Para felicidade independe estar claro ou não

O tesouro a encontrar é a fraternidade.


Lúcio Reis
Belém, Pa




Gostaria também de arriscar-me

a falar de amor:


È imprescindível ter vivido ou viver

Dizem que os brutos também amam

É verdade mas, falta-lhe a integral sensibilidade

Ao viver-se esse lindo sentimento, óbvio, há que se ter

Poema no olhar ao simples mirar o ser amado

Ao balbuciar palavras de sentimento

Que vem daquela caixinha de surpresa espiritual

Sabe-se que pela absoluta sinceridade

Acertará a outra alma no preciso momento

Na medida certa de toda a lealdade

Pois lhe tocará no dispositivo da felicidade

Lançará sua mente em direção inexplicável viagem

E seu ser percorrerá alamedas tão floridas

Que apenas se pode fazer a pergunta: è verdade?

E a resposta virá no desamor, que também há

Quando então você constatará que pode virar feridas

Ou quando ele fica para sempre, ratificará: a eternidade

Não está em nenhum outro lugar mas sim, no seu par

Que lhe dá e de você recebe o verdadeiro amar.


Lúcio Reis
Belém, Pa
09/01/09




Na Noite Fria


Ponho-me a mirar-me nos olhos de minha amante

Cintilantes como duas pedras preciosas

Depois me recosto em seu colo quente

Suspiro com o pensamento e as lembranças  deliciosas

E envolvido por seus braços,

repouso na paz de seu amor

Afagado pelo seu calor


Lúcio Reis
Belém, Pa
09/01/09



Dancemos



Sua face colada a minha e com emoção

Seu peito como maestro dá o ritmo do momento

Nossos sentimentos se misturam com a canção

Cada passo com carinho e deslizando lento

Escrevendo pelo salão a partitura de nossa paixão

E mesmo que se mude ritmo, não se modifica o instante

Somos um par constante e amante

Envoltos pelo amor de um casal dançante

No baile diário de uma vida apaixonante

Com pequenos intervalos para enxugar a felicidade

Não contida no coração e vem nos molhar a face

Unindo o seu ao meu ser e, transformando as duas almas

Em uma só, nesse baile da vida que só o amor realiza

E nada e nem ninguém finaliza.


Lúcio Reis
Belém, Pa

09/01/09

Minha última confissão

 O amanhã é hoje e bem ouvi
Saiba que tudo entendi
Já havia percebido em ti
A intensidade do que sentias
Apenas desconhecia a quem querias
Pois mesmo por perto
Era como que trilhasses num deserto
Sem nenhum oásis do ente amado
Sem a brisa de um meigo olhar
E nem atenção carinhosa como vento a soprar
 Que pudesse suas lágrimas secar
O universo escutou tua clemência
E se atentares para o cosmo brilhante
E vislumbrares uma estrada radiante
Saibas que estou subindo
Com todo o meu amor a te ofertar
E todo o tempo perdido recuperar
Pois a luminosidade riscando o céu
É o brilho da felicidade que vou te ofertar
E do teu amor, descer o véu
Que meu coração fez cegar
E não me deixou ver o teu lindo amar...

Lúcio Reis
Belém, Pa
04/01/09

2008 - Foi ontem!
Há vida, há vontade e há esperança

Queremos o melhor, portanto há confiança
E se foi ontem, hoje é 2009, é novo, alegria
Nasceu recente, portanto é diferente
Choramos de satisfação, pois iniciamos na nova estrada
Unamo-nos em nova empreitada
Os equívocos praticados, cada ação atrapalhada
Esqueçamo-nos, delas apanhemos só a lição
E na mente e na alma, cada emoção
As gargalhadas das vitórias vamos outras vezes praticar
As lágrimas das derrotas e dos tropeços 

vamos enxugá-las com o lenço do aprendizado
Como vitoriosos vamos nos estender as mãos
E formar uma indestrutível muralha de amor
No alicerce do respeito e da fraternidade

Construido com o concreto da humildade
E assim 2009 e até a eternidade
Não haverá lágrimas de arrependimentos
Mas e tão somente de puros
e verdadeiros sentimentos: De Amor!



Lúcio Reis
Belém, Pa
02/01/09

Dendo Amorzade
 
 Ratificando o grande poeta Marcial
Nessa comparação de sentimentos do coração
E até na mistura de emoções, cada qual a mais sensacional
Optando pela amizade, lógica a sincera
Descartando o amor, óbvio o falsificado
Posto que onde há sinceridade
Sem dúvida haverá a verdade
E genérico para os sentimentos, 
 não cabe na receita do amor
E só dará efeito colateral negativo à amizade 
e trará a dor
Que sem dúvida morrerá na terna idade
Não sobreviverá a fase da escolaridade
Nem os encantos da puberdade
Muito menos os folguedos da adolescência
E jamais da vida adulta a dois a real felicidade
Posto que não há nada melhor 
do que a dois o céu aqui viver
Que ao decorrer dos anos a amorzade 
por certo sofre transformação
Eliminando cada coração do principio
Transformando os dois em único
E como único, não mais haverá divisão
E jamais a separação!

Lúcio Reis
Belém, Pa
02/01/12

Nota do autor: O tema abaixo escrevi em respeito ao amigo virtual e que, mesmo pelo pouco tempo dessa amizade, foi uma troca de mimos literários e por ele formatados em PPS


Jesus Prado Amador

Hoje se permanecesse em nosso mundo, mesmo virtual
Estaria mudando de idade e com a cabeça mais branca
Partiu lá do Rio Grande do Sul, para o mundo celestial
E possivelmente cabeleira branca 
e veste alva se confundem
Pelo seu coração bondoso, fez minha alegria também
Formatando escritos meus, ilustrando com fotos de viagem
Tornando assim, o que era abstrato em concreta lembrança
E só foi necessário meu pleito, mesmo que daqui do norte
Disse-lhe uma vez que eu ficava imaginando se profissional
Pois como "amador", construia cada PPS sensacional
Lógico meu preito de gratidão 
num simples trocadilho gramatical
E assim fomos solidificando nossa amizade, 
nesse mundo virtual
Depois ele, mudou-se de Cidreira mas, 
o relacionamento não mudou
E a cada dia eu e seus contatos éramos brindados
Com belíssimas e sensíveis mensagens
Os fundos musicais eram verdadeiras passagens
A nos transportarem a mundos inimagináveis
E que jamais pudéssemos pensar existenciais
Bem! Jesus Prado Amador, 
deve agora num desses mundos morar
Seu PC com a mais alta tecnologia, a divinal
Tem os arquivos que nossos corações só podem sentir
E apenas a visão da alma pode vislumbrar, medir
Como que este escrito fosse um e-mail de verdade
Só quero lhe agradecer a consideração, a amizade
E pedir a Deus que ilumine sua alma e o tenha ao Seu lado
E se aí  também há festa de aniversário e comemoração
Receba meus votos de Felicidades 
e que haja alegrias em seu coração.

Abraços

Lúcio Reis
Belém, Pa
30/12/08

Também desejo um Feliz 2009

Ah! ^A^SOL*
Quando falar, fale com convicção
Não planeje nada para mim
Sou movido a emoção
E gostar ou não, independe do meu pulsar
Quem sabe em 2009 haja sintonia
E ao conjugar o verbo amar
Haja um compasso uma harmonia
Entre o sentimento e a razão
Eu gosto muito de você, de seu ser
Adoro estar em seu peito
Fico feliz com sua sensibilidade
Mas não adianta a irritabilidade
Pois ao anoitecer, na penumbra e no leito
O amor clama, quer companhia
Por isso esteja sempre prevenida, alerta
Para não se sentir traída
Essa é a realidade da vida
A paixão chega e encontra a alma aberta
Afasta do seu caminho a paz
Traz consigo o que inquieta
Até mesmo a trapaça
E mesmo sem querer
Uma hora vai ceder
E até brindar a beleza do amor em fina taça 
Também esse ritual vai lhe vencer
Não fico zangado e nem infeliz
Só pretendo lhe apresentar
A felicidade de novo amar
Em qualquer estação
Ao som dessa ou de outra canção
No velho ou no ano novo
Pois de verdade e com sinceridade
Não sei e não consigo viver
em outro ser, só pretendo ser parte tua
E nem fazer doação de meu amor
A outra pessoa ou até mesmo a lua.

Lúcio Reis
Belém, Pa
29/12/08


Existência para o amar


Há dias inexplicáveis, diferentes e especiais
Tem-se a nítida e agradável sensação
De que os astros manuseiam nosso coração
Modificando o seu pulsar para sinfonias reais
Seguindo partitura escrita por anjos em legião
Como
que se constituíssem lindíssimos corais
No executar das canções que nos deliciam e agradam
E com a força de naves espaciais
Nos transportam a mundo inimagináveis, irreais
Onde fantasias impossíveis, podem ficar até reais
Nos quais relacionamentos com tudo e com todos
São razões de diferenciadas emoções
Pois sente-se que os pés dispensam o chão
Há na atmosfera ares de alucinantes paixões
Ou que se locomovem na simples leveza da pureza
Calçados pela plumagem de sentimentos angelicais
No sorriso dos verdadeiros sentimentos e até mesmo irreais
Nas lágrimas que mergulham, afogam os corações
Inundados no carinho e na paixão
Pela torrencial chuva de beijos, abraços e amor
A irrigar sementes do florescer
No nosso jardim celestial a cada amanhecer
Permitindo viver a felicidade sem fim e sem receio
Na convicção que não se trata de devaneio
Mas sim e tão somente a existência de nosso amar.
 

Lúcio Reis
28/12/08
 
Esperança

Envolvo-me de confiança
Creio no amanhã renovo cada esperança
Não deixa de ser verdade a tristeza 
em sua concreta presença
Que traz melancolia e abatimento
Mas, exatamente nesse momento
Uso-a como termo comparativo
E observo detalhadamente o que é presente e imperativo
As bênçãos de Deus em cada dia
E jogo pela janela a melancolia
Dou um ponta pé na tristeza
Olho o que me foi ofertado e sua grandeza
Revigoro meu otimismo
Prossigo acreditando na vida e seu lirismo
Na vibração positiva da sincera amizade
Nos frutos que virão dessa realidade
Pois viver nada mais é do que se envolver
Na quimica das vibrações dos mansos corações
Acreditando que não haverá decepções
E que de Deus veem todas as soluções.
 
Lúcio Reis
Belém, Pa 
28/12/08



O Mestre
Sei que sabes muito bem teus filhos olhar
Não há necessidade de alguém te dizer
O que, e como fazer
Tua sabedoria e conhecimento são eternos
Como conheço teus atos pessoalmente
Posso avaliar a maneira com que iras tratar
As súplicas humildes e ato de confessar
De tua filha Ivete Tayar
Não! Não tenho a pretensão da intromissão
Mas apenas ratificar que Teu Coração
Assim como já o fez para mim
Com eterna bondade o que Te roga a Ivete
Sei, com carinho vais olhar e suas súplicas acatar
Por isso e só por isso, aqui só pretendo registrar
Que quando estamos ao Teu lado
Dificilmente não se consiga qualquer dificuldade suplantar
E nesses dias de festas, só nos resta acreditar
Que tudo se renovará na fé em Jesus e com sua bênção prevalecerá a união

Lúcio Reis
Belém, Pa
27/12/08

Velhinho Voyeur
O coitadinho não era safado
È um vizinho que adora uma bela visão
E quando o prazer entra pela retina
Atiçando os neurônios pelas curvas da menina
Que convenhamos, gostava de se exibir
E do velhinho ser do vigor o elixir
O corpo semi desnudo e o sorriso emitir
Nos lábios e em cada célula a expelir
O veneno da fêmea a explodir
Em explosão do tira ou não tira
Do esconde esconde sensual
Da erótica provocação
Tendo como a janela testemunha
Dessa deliciosa visão
Que é uma fêmea fenomenal
Quer vestida ou despida
Por detrás de uma cortina
Ou no sofá lânguidamente deitada
Não tem jeito, se for homem de verdade
Não furtará sua visão dessa imagem 
de pura beldade e sensualidade.

Lúcio Reis
Belém, Pa
26/12/08


Amor não tem cor

Concordo! Amor não tem cor
Não usa terno e nem gravata
A opção de alguém não é nenhuma bravata
E não importa o lugar que for
O que há na realidade é preconceito
Pois a alma que pulsa no peito
Segue a orientação da visão
Atende o que diz a audição
Que fazem apaixonar o coração
Realizando toda a química da paixão
O que está em volta que não aceita
Os olhos que vem e não querem compreender
Tudo é, e não passa de preconceito
De um peito que não quer entender a liberdade
E os mais diversos matizes de uma amizade.

Lúcio Reis 
23/12/08


Nota do Autor: Essa composição foi em função de uma brincadeira entre amigos e contatos de internet. Alguém lançou o tema e criei a composição jocosa a seguir:

Gato para o cio
No telhado é perigoso
Pode atrapalhar o gozo
E até dele despencar
No momento da alucinação
E ossos fraturar
E até prótese peniano vir a colocar
Mesmo na calada da noite é tudo legal
Assim como com o sol a pino
Pois amar não tem hora à se realizar
E não precisa de despertador a tocar
Parabéns a seu parceiro
Capaz de lhe saciar
E assim lhe fazer retornar a racionalidade
E deixar de pensar em goteiras abrir
Pois sexo no telhado e quase confirmação
De que telhas quebrarão
E molhar o cômodo é só um questão 
De um temporal vir.

Lúcio Reis 
22/12/08


Som do Violino

Os sons que o violino emite
Sob a ação do músico a sensibilidade
Tem o poder enorme e sem limite
De penetrar no ser até o infinito da personalidade
Creio que os anjos adormecem ao som do instrumento
É bem verdade há quem os relacione com a harpa
Ambos produzem melodias inexplicáveis 
a qualquer momento
Entendo que os dois se referem a navio a zarpar
  Iniciando viagens cujo destino é a saudade
Deixando em quem fica a dor da solidão
Magoando o pulsar do amante coração
Que desacompanhado passa a viver na escuridão
Sem o rumo que lhe norteava a doce paixão
Pelo amado ser e sua companhia na caminhada do viver
Quando se ouve e vê a orquestra na montanha a tocar
As nuvens por perto a passar e os músicos a alcançar
Ao fundo a brancura da neve a montanha a enfeitar
Pode-se ter a sensação de o palco foi Senhor a montar.

 
Lúcio Reis 
21/12/08

Cumplicidade
Basta um brilho no olhar
Entre seres, do coração o linguajar
A qualquer palavra dispensar
E nessa faísca de paixão
Detonar loucuras de amor
Anulando a sanidade
Transformando tudo em mil e uma cor
Alimentado-se da consentida cumplicidade
No mundo de desejos eternos
Mesmo que não usem o tempo de um piscar. 

Lúcio Reis
 21/12/08

 
Cheguei

A teu pleito atender
Bem de perto te ver
Cada poro tocar, admirar
A sensibilidade sentir
O hálito sensual perceber
Tua saliva de desejo alcançar
Tua pele macia tocar
Teu suor à se misturar
Desvendando labirintos
Buscados pelo brilho das sensações
Faiscas de paixões
Riscadas nos atos tresloucados
De dois corpos apaixonados
Que na vertical ou horizontal
Cegos tateiam nas ondas do amor mortal
Mas em busca do sublime ato
Da total e viva inteiração
Que mostrar-lhe-ei na paz de um olhar
Na plenitude de um relaxar
Após o inesquecível amar. 
Lúcio Reis 
12/12/08 

O ar e o amar
Preciso deles para viver
No ar encontro o oxigênio
Do mar o alimento posso ter
Em ti encontro os dois para tornar-me um ser
Meu coração pulsa com o teu tocar
A vida se desenvolve com o teu olhar
A felicidade chega com o teu amar
O teu sorriso enfeita cada dia
O teu carinho a tudo ilumina
E o teu beijo meus temores elimina
Quando falas é pura magia
Ao teu lado é estar no ar a flutuar
No teu abraço a segurança de não despencar
Quando teus lindos olhos piscam para mim
São como luzes de um sol sem fim
Guiando em qualquer escuridão meu caminhar
Por isso a margem do mar, posso enxergar
A imensidão do teu amar
E ao olhar para o céu, acreditar
Que com a vastidão do infinito, ar não me faltará

Lúcio Reis
09/12/08

Natal 2008
O mundo mais do que nunca está a necessitar
De cristãos natais, aqui, ali, acolá em qualquer lugar
Tem-se a sensação de que a desunião prospera num galopar
Os noticiários de norte a sul e transversal ao globo espelham
Apertos de mão e compreensão ninguém quer conhecer
E muito menos essa fraternidade praticar
Abraços então, tornam-se proceder em extinção
Mesmo que os homens sejam vizinhos e haja o conhecer
O que estará fazendo tanto mal ao humano coração?
Não há valor algum em confraternizar só em dezembro
Pois essa rotina tirou do ato a ideal sensação
Passou a ser muito mais gesto de obrigação
Precisamos, sim, disseminar a espontaneidade do sentimento
Aquela a valorizar o respeito ao limite do irmão
Tanto em janeiro quanto em dezembro ou em qualquer estação
Necessitamos fazer valer a fraternidade cristã
O perdão deixado do alto do monte das oliveiras
Pelas fendas que esvaiam todo o Seu sangue
E quando efetiva e concretamente alcançarmos essa compreensão
Então teremos natais a cada hora, a cada dia, a cada mês
É impossível, não! É muito difícil, por isso só o temos agora
Mas jamais será uma utopia ou algo que se joga fora
Caso cada um tenha a crença de que pode tornar realizável
Iniciando por si, procurando a cada irmão transmitir:
A igualdade, a união, a fraternidade em Cristo
Porém, saindo da teoria e praticando sem nada medir.

Lúcio Reis
Belém, Pa
08/12/08

 
Por que sofremos?
O rio tinha seu trajeto natural
Em maior ou menor volume, tudo normal
Contornava em respeito, as pedras em seu caminho
Fazendo da relação terra e água o ninho
As raízes como veias se estendiam
Onde o pomar se desenvolvia
A a vida todos os dias nascia
Sombras e ar puro haviam
Quando o líquido precioso despencava
Os olhos dos visitantes deslumbrava
E borrifos de vida em suas faces escorria
Como gotas saídas de um asperjo nas mãos de Deus
Sem distinção a todos encantava
E as nuvens de gotículas mostravam
Que ali poderia ser o céu
Ou de uma noiva um belíssimo véu
Pois a beleza do Arquiteto em espumas desciam
Extasiavam, encantavam e visitantes sorriam
Mas o progresso precisava chegar
A dinamite no estourar para leitos modificar
Correntezas de lugar mudar
E um grande mar o predador devia formar
Muita água represar e turbinas acionar
Energia havia de ser gerada para o progresso alcançar
Dólares a mais em bolsos e contas estufar
E na Natureza tudo transformar
Sem haver a importância com a natural criação
E que para todos só deveria ser celestial bênção
Mas mexer com presente Divino
Sem dúvida pode caro custar
Não por vingança do Criador
Porém por seu planejamento ter sido mudado
E assim é que vem muita dor
E foi dessa forma com Hiroshima
Mas, o Homo sapiens só lastima
Reitera aqui e ali a depredação
E efetivamente a lição não aprende
E fato consumado vem o choro, sofrimento
Que mostra contudo o sentimento de solidariedade
Na espontaneidade da fraternidade
Que brota de norte a sul com sinceridade
E que amenizará muita dor
Sorrisos em faces produzirá
Até que tudo estará reconstruido em viva cor
De verde e de vermelho no amor
Em cada dezembro de Cristo o Natal
De abraços e sorrisos a fraternidade cristã
Quando e entre pessoas nada haverá de mal
E no presépio como neve do carneiro a lã
À magnifica festa a se comemorar
Porém o homem continuará a tramar
Em Brasília ou qualquer outro lugar
Visando ações para o bolso engordar
E por isso ainda choro e ranger de dente
Viveremos hoje, e amanhã certamente.

Lúcio Reis
02/12/08

 

Amizade


Sentimento legal de resultado sensacional

Que dispensa desculpa e falsa moral

Não precisa o ente estar presente

Mesmo estando em outro continente

Deixa em seu lugar a saudade

E sabe-se que que mesmo distante

Sua energia aquece e é reconfortante

As vezes até substitui a fraternidade

Pois o seu tamanho independente de dna

E como um oceano de sinceridade

Sobre sai-se a genética sem a irmandade anular

Chega-se a dizer que ao ter amizade

De mais nada alguém há de queixar-se

Pois amigo vale ouro e muito mais que dinheiro

Mas é claro há que ser sincero e muito verdadeiro.

Lúcio Reis

28/11/08

Nota do Autor: Penhah Castro, foi uma de nossas amizades conquistada através de Grupos de Poesias aqui no mundo dos computadores. Por ela fui aceito em vários duetos e assim criamos um forte relacionamento poético. Lamentável e prematuramente ela foi habitar no mundo da divina poesia.



Penhah, amiga querida.


Ainda é seu aniversário
E com alegria entro na festa
Pela porta escancarada de seu coração
Convidado de sua amizade
Recepcionado pelo seu simpático e largo sorriso
E nas mãos sustento um globo de felicidades
Que lhe trago como mimo sincero
Nos olhos encantados pela sua irradiante satisfação
Mas, como simples mortal, diante sua beleza
E importante comemoração
Fico mudo e apenas sei dizer balbuciar:

Feliz Aniversário!
 
Lúcio Reis
12/11/08

 

Na cama


Como num mágico tapete
Viajo por teu corpo, um deleite
E nessa delicia ponho-me a sonhar
Na maravilhosa intensidade do nosso amar
O tempo se reduz num brevíssimo piscar
Pois logo, logo é hora de acordar
Desfrutando a felicidade de contigo estar.

Lúcio Reis
11/11/08

 

Vida


É o que acreditamos ser nossa
Sendo apenas uma tela
Na qual vemos as suas.

Lúcio Reis




Devolva-me



Devolva-me as lágrimas que derramei por ti
Os eternos momentos de solidão
Em cuja escuridão meu triste coração vi
Na intensa e cruel luta da separação

Devolva-me a enorme sensação de prazer
Que dizias sincera, real em teu ser
Mas que na realidade era pura falsidade
A enganar e iludir minha sanidade

Devolva-me todos os instantes que para ti vivi
O sorriso e alegria que para ti colhi
Em cada rosa que no afã te agradar
Levei ao teu coração, como demonstração do meu amar 

Devolva-me cada pensamento de emoção
Em que eras a flor especial de minha adoração
E que destruístes com o veneno da ingratidão
Deixando tudo jogado no chão da desilusão

Lúcio Reis
09/11/08

 

Decifra-me

Pelo meu jeito arrojado
Meu caráter desaforado
Meus ímpetos de guerra
Objetivos de mudar cada fera
Não és capaz, pois há equívocos
No decifrar-me simples por caracteres
Pois em cada dardo disparado
Em cada frase com tom magoado
Não há veneno mortal
Há sim o desejo de transformar
Cada ato e ação do mal
Num mar sem marola 
e só de ondas de amar.

Lúcio Reis
05/11/08

 

Doce Miragem


 
Como num roteiro de doces sentimentos
Quando vem do amor, como ordem de direção
Gravando! para o filme cheio de doces momentos
Surge sua linda e sensual miragem
E então se inicia a mais sensacional filmagem
Quando dois personagens se encontram na paixão
Quase incontrolável pelo desordenado pulsar do coração
Que empana a mente, cega e descontrola
Como um disco empenado a rodar na vitrola
E em sonhos passam a desfrutar de doce miragem
Juntos e abraçados na serena paisagem do cenário
Embalados pelo cantar de pássaros sob a batuta do canário
Vivendo a felicidade dos anjos na eternidade
Nesse mundo, que tão bom seria se transformasse
Dessa doce miragem mas, de irreal verdade
Num paraiso de amor e entendimentos de pura realidade
Onde o largo sorriso e pular de alegria
Iniciasse ao amanhecer e durasse por todo o dia.

Lúcio Reis
 Belém, Pa

01/11/08


Tenho Medo


 
De personalidades que são arremedo
De igualdade e fraternidade
E que mesmo sendo grosseira
Sem a menor sem cerimônia essa falsidade
É exposta publicamente e faceira
Como algo a ser aplaudido a vida inteira
Mesmo ao menor aceno ou pedido
E hoje, o mundo todo e a sociedade inteira
Normalmente em seus poderes políticos
Oferecem a seus povos, com rara exceção
Homens públicos, com ou sem mandatos
Aos mais velhos ou mais novos, a lição
Cabeças fardadas ou corpos enfatiotados
Que não conhecem do humano, a sensibilidade
Mas só seguem seu egoísmo e a falsidade
E assim passam a pregar o medo em cada ação
Àqueles que de alma limpa e desarmado coração
Creem na fraternidade e na equidade do aperto de mão
Ao respirar o mesmo oxigênio e sob o mesmo sol
Aquecer o corpo e, se preciso umedecê-lo for
Que o seja sob a mesma chuva, sem medo de trovão
Ou na contemplação da mesma constelação
E vizinhança fraterna de mesma rua, sem ver do time a cor
Pois o que vale é de nada ter pavor
Posto que ao nascer, chegamos livres para a felicidade
Que para todos é presente valioso da Santidade.


Lúcio Reis
 22/10/08

 




Amor total


 

Não queira fugir de mim
O laço do amor já teu ser, tingiu
Pois joguei com carinho só para ti
Puxar-te-ei junto ao meu peito
E mostrar-te-ei no calor do meu leito
A intensidade do meu querer
Despertado por teu lindo ser
E a cada dia crescente ao teu corpo ver
Diante de minha face, atiçando a paixão
Que o homem sente e as vezes perde a direção
Ao fazer mesmo que na imaginação
O mais lindo e sublime sexo
Que faz tudo ficar sem nexo
Mas quando o mesmo se realiza
Sobre lençóis e suores concretiza
Deixando um divino relaxamento
Onde da mente tudo se esvazia
Deixando no corpo lindo contentamento
Quase como um final letal
Pois de verdade houve o amor total.

 

Lúcio Reis
21/10/08

 
Amor principal

 
Esse titulo é muito legal

Posto que o mundo visualizado no seu divagar

Pelo poeta nessas viagens sem destino

De fantasias e a mente no amor principal

O conduz de coração a coração

Passando pela alma do infinito

Alcançando paragens sem igual

Histórias de paixão que alucinam

Mas que se curvam ao carinho

E plantam o amor em sua igualdade

A que só promovam o bem

E quase sempre ou sempre

É a família a moldura que encerra o bela tela

Na qual invariavelmente fazem parte:

O ou a amante na figura da esposa

Do amante na pintura do esposo

Da companheira ou do companheiro

Sem limites e sem fronteira à amizade

E também do simples companheirismo

Da infantil brincadeira e seu lirismo

Do cão a fidelidade sem limite

Do pássaro a alegrar o amanhecer

Cantando na varanda ou no jardim

Do sol a fazer a vida vibrar

Na felicidade sem fim

Da chuva à terra umedecer

E partir a semente no germinar

E jamais pensar que no guerrear

Haverá a solução

Pois toda e qualquer saída

Apenas virá se o amor for o principal.

Lúcio Reis
20/10/08


 
Rosa no caminho


Ao iniciarmos nossa caminhada
Somos como uma semente vendada
Nada conseguimos vislumbrar
E se, sequer iremos germinar

Como criança somos recebidos pela vida
Que se nos apresenta igualmente como a todos
E principiamos na infância pelos tropeços  
Consertados pelas orientações dos pais e seus traços

Amoldados pelos sentimentos de amor
As vezes com um castigo e o sentir da dor
A funcionar como termo comparativo
Pois viver nem sempre será uma via de rosa

Hoje quando o tempo nessa jornada
Já marca nossas cabeças esbranquiçadas
E sabemos que muitas rosas foram encontradas
Com seus perfumes nossas almas marcadas

Temos convicção de que está quase terminada
Nossa participação nessa aventura que é viver
E saber que se pode transmitir e deixar a quem quiser ver
Que o caminho repleto de rosa é um jardim chamado vida.

Lúcio Reis
19/10/08


Quando o Passado é Música


Abro os olhos, amanheceu o dia
Olho para a vida e lá está minha alegria
Tento ver o futuro e nele tua companhia
Far-me-á olhar o passado e saber quanta alegria

Alegria de dividimos lágrimas e sorrisos
Cumplicidades de  amor e de união
E passeios por jardins e paraísos
Num viver intenso de paixão

Mesmo quando a dor veio nos mostrar sua face
E que dividimos apenas a alface
Em dificuldades a provar a solidez do amar
Crescemos e nos fortalecemos no lado a lado a caminhar

Hoje podemos ouvir as canções preferidas
Que foram fundo musical de algumas feridas
E sabermos fazer a devida separação
Ao ouvi-las hoje, como melodia do passado e emoção

Lúcio Reis
18/10/08

 
DUAS DOSES DE AMOR




Entrar no bar vida
Com ausência de amor tão sofrida
E pretender encontrar companhia
Em cada dose sorvida

Já será sorte e felicidade
Encontrar mesa desocupada
Pois há seres de toda idade
O bar e cada mesa já esta lotada

As pessoas não querem amar
Evitam o coração entregar
A opção é só o ficar
Compromisso ficou lá atrás em algum lugar.

Quem sabe esquecido em algumas doses
Sorvidas no egoísmo e no desconfiar
Na ostentação vulgar e estéreis poses
De um viver sem nexo e inútil buscar.

Mas no brinde do amor e  da felicidade
Necessário há de duas taças o tilintar
Não importa se no agreste ou ante o mar
Posto que  para o amar não há limite de idade

Com agua ardente ou outra bebida
Ofertando ao santo ou toda sorvida
Brindar faz bem e fortalece a união
Na amizade de dois seres num só coração.

Lúcio Reis
17/10/08


Esse teu olhar

 
São como duas fontes de luz
Que num único foco de enigmatismo
Ilumina a escuridão do desamor
Transformando tudo em romantismo
Que
em cada passagem se deduz
Haver paixão, querer e inexistir a dor
A felicidade iluminada a luz do teu olhar
Acende em nós o desejado amar
À que da vida o caminhar
Seja só de encanto e muito sonhar.

 

Lúcio Reis
 13/10/08




Homem e a destruição


Biblicamente Deus criou o homem a Sua Semelhança
Com Sabedoria Divina e também de um Mestre a ação
Conhecia que diferente, seria absoluta desgraça
Do mundo e de toda Sua criação
Incluso os planetas e do imenso firmamento
Nada sobraria, a não ser, só a total destruição
Pois aqui habitaria o Homo sapiens, até em gang
E com sua mente estúpida, atingiria cada constelação
Podendo vir a provocar o big bang
Não veria e nem acreditaria que Ele nos presenteou
Com água, o líquido da vida em abundância
Oceanos que no horizonte se abraçam com o céu
Fonte de vida humana, selvagem e da vegetação
De alimento para bocas ricas ou pobres
Sem que em troca algo para Ele, alguém ofertasse
Mas o que se vê do homem é a idiotice, a ganância
Cegando-o, tornando-o bobo, tolo e asno
Que segue destruindo aqui, ali e todo ano
Como que se apenas uma besta fosse
Mata pelo simples prazer de caçar
Derrubar para enriquecer com o desmatar
Polui em função de sua asnice mental
Torna-o inimigo de si mesmo e sem igual
Posto que depois e sem beleza natural
Nem o predador e mais nada sobreviverá
E nesse estágio, só escuridão é que restará
Porém a natureza é mais sabia e forte
Não quer ser antagonista em qualquer luta
Reage com sua sabedoria 
e não se entrega a própria sorte
Não vê no homem o inimigo de força e com porte
Enxerga-o com um menino travesso inconsequente
Pois onde ele decretou, o nada a aridez
Ela com algumas gotas, retorna o verde outra vez
Onde restou o lenho seco e inerte
O brotar de vida nova, mata a morte
E assim, prova e mostra ao homem
Quando deixa em qualquer lugar o plástico
Troncos secos, retorcidos como fantasmas
Ela como zelosa mãe, os eliminará, 
mesmo sendo drástico
E mostra ao homem: 
mesmo ele sendo a imagem e semelhança
É de Deus o poder da criação 
e se Ele decidir, da destruição
Pois nós somos apenas passageiros 
dessa nave, planeta azul.

Lúcio Reis
28/08/08


Quando o Passado é Melodia


Lembro do brilho do teu olhar
No passado, ao nascer o nosso amar
Como uma intensa e linda melodia
Em meu coração a paixão despertar

Não havia como viver cada dia
Sem aquela suave melodia
Ouvir, sentir e sorrir de alegria
Pela paz que meu ser invadia

Acostumei-me com os sons dessa melodia
Dependente fiquei e até aqui alimenta minha paixão
E a cada amanhecer quando ouço o seu bom dia
Sei que tudo será alegria, pois é o que me diz a canção

Foi ouvindo no passado essa melodia
A falar de amor, de carinho e suavidade
Que pude entender que a eternidade
É estar ao teu lado aqui mesmo todo dia

A partitura foi composta e gravada no meu coração
A batuta são teus abraços e beijos com emoção
A orquestra não há que ensaiar
O maestro é o amor, 
hábil em nossas almas a comandar.

Lúcio Reis
23/08/08



Rastros


Olho para frente e não vejo tua imagem, teu ser
Olho para o chão e lá não há nenhum rastro
No retrovisor da vida enxergo tua face a me observar
E sinto nossa paixão esmaecer

Tento voltar mas, não há rastro a me guiar
Sinto-me perdido, à quem socorro solicitar
Talvez a estrada não soube construir
Faltou paixão para nela rastro ficar

Retorno bem ao principio do amor
Sozinho não posso mais caminhar
Meu coração não sabe de solidão
E devo tuas marcas reencontrar.

Teu peito alcançar
E para ele sussurrar
À não me abandonar
Pois já sei como rastros 
em seu coração plantar

Lúcio Reis
22/08/08




Uma boa amizade


Com plena convicção
A vida seria um deserto
Sem nenhum oásis
Nenhuma duna ou ondulação
Ou então um lago em estagnação
Apenas para germes a germinação
E poente e aurora
Seriam acontecimentos tão corriqueiros
A não despertar nenhuma emoção
Se nos relacionamentos
Inexistisse  os simples mas, verdadeiros
Sentimentos de amizade
Logo, uma grande montanha
Cuja cordilheira é o amor de verdade.

Lúcio Reis
Belém, Pa
22/08/08

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