Se há dois tipos de
seres humanos e que falam:
Os que dizem que
fazem, legal!
E os que dizem que
não fazem, imoral!
Os que declaram
fazerem
São felizes, descontraídos
E os que negam, são
falsos, enrustidos
O homem que no asfalto
vive a caminhar
Não tem razão para se
envergonhar
O que não é legal é a
traição
Que é outra ação, que
aí sim merece condenação
E o lugar dos que a
praticam
Todos sabemos, está
lá no Planalto Central
E para identifica-los
basta ver seus colarinhos
São todos alvos e bem
branquinhos
Lúcio Reis
02.08.09
E AGORA?
Para onde e
por onde saio
Meu coração não
passou por ensaio
Viveu no encontro o
real
Acreditando em
receber reciprocidade leal
E agora? O que faço e
como faço
Meu sentimento é um
traço
Frágil de um intenso
amor
Que agora me causa
enorme dor
Ao encerrares a
cortina
Da última cena, com
traição
Colocaste em
meu peito a sina
De por aí vagar
Lentamente a andar
Tentando encontrar
A explicação para ser
renegado
Por seu amor
Quando minha paixão
Acreditava estares
por mim apaixonada
E ser eu teu único
amado
Lúcio Reis
02.08.09
RAIAS PARALELAS
Amar não é grátis como pareça
É verdade não tem preço que se
conheça
Não está à
venda em prateleira
E não há tabela de
moeda nacional ou estrangeira
A troca é feita pelo amar
Em raias paralelas da emoção
Que se cruzam no coração
No infinito de um beijo, de um
abraçar
O amor do respeito da compreensão
Não aceita e nem vale a
compensação
Apenas a permuta da energia
Que fortalece e torna maior
Cada instante repleto de alegria
Mesmo que vez por outra haja dor
Mas que no final o saldo será só
o amor
E ao término das raias
paralelas
Corações encontrar-se-ão
Fundindo-se numa maravilhosa
união.
Lúcio Reis
02/08/09
Netas e Netos
Brinquedos vivos que Deus oferta no natal, amem!
Natal, que chega à noite de 25 de dezembro
Porém essa noite é o dia em que eles nascem
Pode ser no primeiro de janeiro
Até mesmo em trinta de novembro
Pois o Senhor sabe que avós e avôs gostam de brincar
E com eles sempre será diversão coberta de amar
Fazendo marola na piscina ou até grande banzeiro
Eles são "quebra-cabeças" que avós e avôs tentam montar
Respeitando os "encaixes" de suas personalidades
E muitas vezes nisso encontram algumas dificuldades
Porém, superadas pelo sorriso amável e paciente
Vencidas pelos afagos e carinhos sorridentes
Passados os obstáculos, substituídos pela algazarra
Aí sabemos: netas e netos são brinquedos que fazem chorar
De alegria de inigualável satisfação,
avós e avôs, igual a pirralhos
Crianças de muitas idades, experiências e cabelos grisalhos
A preocupação das noites em claro, indormidas
Quando não estão bem, vivem um dodoi
Ah! Como o coração da vó e do vô doi!
Mas, tudo passa e a bagunça volta,
as crianças estão saradas
Netas e netos, são joias de Deus,
com garantia de plena satisfação
Neles até estão os filhos, para os quais até faltou tempo
Para eles o tempo é mais generoso, há mais alento
Para aqueles dificuldades que obstaram o parque
Netas e netos preenchem todos vazios de um lar
Dão-nos a respirar da festa, o puro e saudável ar
Do viver a harmonia e ver uma flor sobre cada móvel
Do alarido ouve-se sons de fogos de artifícios no réveillon
Celebrando do viver a ímpar emoção
Eles são, sem dúvida a mais forte razão
Para avós e avôs perderem a noção
Transformando-se em felizes "babacas"!
O que me leva a lhes perguntar:
Você é avó? Você é avô? Então está sorrindo
Sabe que não me falta razão, isso com você dividindo
E assim que seja um abençoada e doce curtição
Viver as netas e os netos, de Deus essa suave bênção.
Lúcio Reis
02/08/09
Belíssimos!
E
até podemos sentir na plenitude
De
uma verdade diferente
Na
aura que desprende
De
toda essa lindíssima gente
Sente-se
na mensagem
Uma
especial leveza
De
uma energia de alteza
E
diferenciação espiritual
Que
vem da singela alma
Chega
ao exterior contagiando
Em
cada sorriso amando
E se
amando em cada um deixando
Pela
força sem explicação
De
verdadeira amizade
Que
abraça com coração
Sendo
mãe recente
Bisavô
e sublime ente
Uns
com mais, outro com menos anos
Idade
não nos importa
Mas
o importante é a sensação
De
sentir está muito e legal emoção
Que
em cada um de nós aporta.
Lúcio
Reis
01/08/09
Se há dois tipos de
seres humanos e que falam:
Os que dizem que
fazem, legal!
E os que dizem que
não fazem, imoral!
Os que declaram
fazerem
São felizes, descontraídos
E os que negam, são
falsos, enrustidos
O homem que no asfalto
vive a caminhar
Não tem razão para se
envergonhar
O que não é legal é a
traição
Que é outra ação, que
aí sim merece condenação
E o lugar dos que a
praticam
Todos sabemos, está
lá no Planalto Central
E para identifica-los
basta ver seus colarinhos
São todos alvos e bem
branquinhos
Lúcio Reis
02.08.09
E AGORA?
Para onde e
por onde saio
Meu coração não
passou por ensaio
Viveu no encontro o
real
Acreditando em
receber reciprocidade leal
E agora? O que faço e
como faço
Meu sentimento é um
traço
Frágil de um intenso
amor
Que agora me causa
enorme dor
Ao encerrares a
cortina
Da última cena, com
traição
Colocaste em
meu peito a sina
De por aí vagar
Lentamente a andar
Tentando encontrar
A explicação para ser
renegado
Por seu amor
Quando minha paixão
Acreditava estares
por mim apaixonada
E ser eu teu único
amado
Lúcio Reis
02.08.09
RAIAS PARALELAS
Amar não é grátis como pareça
É verdade não tem preço que se
conheça
Não está à
venda em prateleira
E não há tabela de
moeda nacional ou estrangeira
A troca é feita pelo amar
Em raias paralelas da emoção
Que se cruzam no coração
No infinito de um beijo, de um
abraçar
O amor do respeito da compreensão
Não aceita e nem vale a
compensação
Apenas a permuta da energia
Que fortalece e torna maior
Cada instante repleto de alegria
Mesmo que vez por outra haja dor
Mas que no final o saldo será só
o amor
E ao término das raias
paralelas
Corações encontrar-se-ão
Fundindo-se numa maravilhosa
união.
Se há dois tipos de
seres humanos e que falam:
Os que dizem que
fazem, legal!
E os que dizem que
não fazem, imoral!
Os que declaram
fazerem
São felizes, descontraídos
E os que negam, são
falsos, enrustidos
O homem que no asfalto
vive a caminhar
Não tem razão para se
envergonhar
O que não é legal é a
traição
Que é outra ação, que
aí sim merece condenação
E o lugar dos que a
praticam
Todos sabemos, está
lá no Planalto Central
E para identifica-los
basta ver seus colarinhos
São todos alvos e bem
branquinhos
Lúcio Reis02.08.09
Para onde e
por onde saio
Meu coração não
passou por ensaio
Viveu no encontro o
real
Acreditando em
receber reciprocidade leal
E agora? O que faço e
como faço
Meu sentimento é um
traço
Frágil de um intenso
amor
Que agora me causa
enorme dor
Ao encerrares a
cortina
Da última cena, com
traição
Colocaste em
meu peito a sina
De por aí vagar
Lentamente a andar
Tentando encontrar
A explicação para ser
renegado
Por seu amor
Quando minha paixão
Acreditava estares
por mim apaixonada
E ser eu teu único
amado
Lúcio Reis02.08.09
Lúcio Reis
02/08/09
Netas e Netos
Brinquedos vivos que Deus oferta no natal, amem!
Natal, que chega à noite de 25 de dezembro
Porém essa noite é o dia em que eles nascem
Pode ser no primeiro de janeiro
Até mesmo em trinta de novembro
Pois o Senhor sabe que avós e avôs gostam de brincar
E com eles sempre será diversão coberta de amar
Fazendo marola na piscina ou até grande banzeiro
Eles são "quebra-cabeças" que avós e avôs tentam montar
Respeitando os "encaixes" de suas personalidades
E muitas vezes nisso encontram algumas dificuldades
Porém, superadas pelo sorriso amável e paciente
Vencidas pelos afagos e carinhos sorridentes
Passados os obstáculos, substituídos pela algazarra
Aí sabemos: netas e netos são brinquedos que fazem chorar
De alegria de inigualável satisfação,
avós e avôs, igual a pirralhos
Crianças de muitas idades, experiências e cabelos grisalhos
A preocupação das noites em claro, indormidas
Quando não estão bem, vivem um dodoi
Ah! Como o coração da vó e do vô doi!
Mas, tudo passa e a bagunça volta,
as crianças estão saradas
Netas e netos, são joias de Deus,
com garantia de plena satisfação
Neles até estão os filhos, para os quais até faltou tempo
Para eles o tempo é mais generoso, há mais alento
Para aqueles dificuldades que obstaram o parque
Netas e netos preenchem todos vazios de um lar
Dão-nos a respirar da festa, o puro e saudável ar
Do viver a harmonia e ver uma flor sobre cada móvel
Do alarido ouve-se sons de fogos de artifícios no réveillon
Celebrando do viver a ímpar emoção
Eles são, sem dúvida a mais forte razão
Para avós e avôs perderem a noção
Transformando-se em felizes "babacas"!
O que me leva a lhes perguntar:
Você é avó? Você é avô? Então está sorrindo
Sabe que não me falta razão, isso com você dividindo
E assim que seja um abençoada e doce curtição
Viver as netas e os netos, de Deus essa suave bênção.
Lúcio Reis
02/08/09
Belíssimos!
Lúcio Reis
Escuta aí
Os números que me passou
De
telefones de residência
São
todos blefes, você me enganou
Seu
endereço é uma farsa, pura maldade
Acreditei
que havia sinceridade
No
seu olhar, nos sentimentos declarados
Meu
coração exaltou de paixão
Mas,
no dia seguinte, veio a constatação
Você
é apenas uma ilusão
Dessas
mentiras de esquina e da escuridão
De
uma, apenas uma noite só de sensação!
Que
termina, quando ao cerrar a porta da alcova
E
no mundo você desaparece como uma loba
Deixando
apenas o perfume da alucinação.
Lúcio Reis
31/07/09
E Deus criou a mulher
Após o poeta criar
Havendo no ambiente a doce sinfonia
Da passarada em seu cantar
Louvando a liberdade do poder voar
E de galho ali e outro acolá, o ninho concretizar
Para não deixar a harmonia de seu trilhar
Desaparecer e a atmosfera não mais embelezar
Então um rouxinol mais romântico e muito amante
Ao Senhor foi consultar:
Perguntou se não havia mais alguém para criar?
E o Criador de imediato constatou:
Há sim! A mulher, inspiração e musa
do poeta sonhador
E naquele momento, o mundo se transformou
No paraíso celestial, pousada terrena do louvor
Concretização da sensibilidade divina,
Que entre nós passeia adornando o amor,
Como algo sem explicação desde menina
Presente sem igual, que à alma do poeta da inspiração
E também a moldura da emoção
Sinfonia que alcança a sensibilidade
Mais profunda do viver aqui.
Adaptação terrena,
para depois na eternidade
Estar e viver lado a lado com querubins
E esse ser, enquanto aqui, poder do homem quebrantar
Daqueles mais insensíveis, a dureza
Apenas com um doce olhar
Na ternura de uma caricia, no sincero amar
E na meiguice de seu aroma com a leveza
De seus gestos no ambiente a encantar
E assim, todos depois puderam celebrar
Nada mais há para criar
Com o homem, a mulher, os pássaros a cantar
O mundo está perfeito, aqui a
felicidade podemos encontrar.
Lúcio Reis
31.07.09
Respeito Virtual
A tela do monitor
Não
é disfarce e nem máscara
Por
detrás dele há um ser a "cara" ou o "cara"
Que
tem sentimento e por ele passa a dor
Como
no mundo real
Também
no virtual
Realidade
das relações de nosso mundo atual
Aquele
ente, criatura humana e verdadeira
Mesmo
que no lado de cá, um endereço @ e tal
Deve
ser vista e tratada com respeito e boa maneira
O
ser humano, agora sabemos, pode parecer irreal
A
milhares de distância, comunica-se
e mostra sua emoção
O
que antes poderia ser apenas mais uma ficção
Já
passou a fazer parte de nosso cotidiano
E
até se tem a nítida impressão
De
sentir as batidas no amigo virtual,
o pulsar de seu coração
E
essa população cresce e muito, a cada ano
Quantos
amores nasceram e plantaram sementes
da felicidade
Neste
mundo sem chão mas de nuvens brancas e coloridas
Quantas
amizades brotaram, se fortaleceram
e passaram para a realidade
Através
de um click aqui, enter ali e no iniciar dessa verdade
As
fronteiras foram eliminadas
Distancias
de milhares de quilômetros, zeradas
As
relações humanas mais apertadas
Não
joguemos fora essa oportunidade virtual
mais igual a real
Como
diz o dito popular, respeito é bom e todo mundo gosta
Mesmo
que seja através da tela de seu computador
Havemos
de manter o respeito virtual
e assim reduziremos a dor, aposta!
Lúcio Reis
30/07/09
As meninas estão chegando
Já vi que agora a Rosimary vem para cá
andando
Mas
já percebestes, elas estão nos gozando
Reclamando
da viola, será que estão nos transformando
Numa
dupla sertaneja, daquelas que pegam a viola
Sai
por aí chorando, uma baita traição
Da
amada que não resistiu do Ricardão a armação
Não!
Não posso acreditar, em tudo isso nesta hora
Essas
"pirralhas" são garotas levadas
Mas
com certeza, não tem nada de malvadas
São
de boa índole, inocentes e encantadas
Penso
que só queriam mesmo era testar
Simplesmente
para verificar
Se
no pantanal é o teu estaleiro
Ali guardas as reses como boiadeiro
Já
perceberam que solitário e saudoso estás
Tens
na rede a companheira e no som da viola vais
Curtindo
a ausência da amada
Que
para a cidade foi levada
Deixando
em sua rede o vazio, no embalo perfumado
Não
sei cantar e nem tocar, nisso sou desajeitado
Mas,
como já somos cinco:
Ilka, Edinho, Rosimary, Lúcio e Teka
Já
podemos um belo coral formar
Apresentarmo-nos
nas igrejas, culto e na missa dominical
Cantos gregorianos entoar e música sacra cantar
Pois
para cada um ser santo, só falta a asinha angelical
Que
tal!!!!!!!
Lúcio
Reis
28/07/09
ACEITA COMPANHIA?
Adquiri passagem na
mesma dimensão
Companheiro nessa
busca, ofereço minha emoção
E quando do dragão
vierem as chamas
Combateremos de mãos
dadas e lágrimas da fé da ação
Nada de tomar atalhos
Nem da vida apanhar os
retalhos
Com meu carinho
cobrirei sua caminhada
Forte você já é, e
indestrutível será
Sua luminosidade as
trevas fará iluminada
O que almejar em suas
mãos terá
Não precisa ir além
Para o seu espiritual
encontrar
Ele é legal é do bem
Está bem aí no seu
inocente olhar
Refletindo o doce
pulsar de seu coração
Que dá à sua alma o
diferencial
De um ser, um ente
muito especial
A este mundo ofertar
Mimos de uma dimensão
universal
Onde não se pisa, mas
sim no flutuar
Pode-se sentir a
grandeza de cada ser
Passageiros e
navegadores desse mar de sal
A procura de doce paraíso
Que está a espera de
nossas mentes
De cada um o lindo espírito
Do Criador a imagem e
semelhança
Para jamais fenecer e
nem romper a aliança.
Lúcio Reis
26/07/09
Alegria
(Olga
Kapatti)
Os
festejos, com o toque de harpas
Pela
sinfônica celestial
No
palco da eterna paz
É nesse
ambiente que você foi recebida
Por
certo seu coração em plena alegria
Recebeu
o abraçar de boas vindas
Daquele
que lhe ofertou mente diferenciada
Para
que aqui plantasse sementes da boa vida
Com
compreensão
Aceitando
de cada um o ser diferente
Respeitando
do semelhante o limite
E
criando poemas para a alma
Lavando
do mundo a maldade
Para
que todos no alvejar de uma nova era
Possamos
conviver fraternalmente
E
mutuamente construindo entendimentos
Transformando
tudo em alegria
Que
aqui principia
E na
eternidade se divide
A toda
hora e cada dia
E que ninguém disso duvide.
Lúcio Reis
25/07/09
A Minha Folha de Papel
Sinto do amigo a inquietude
O
coração sem a plenitude
De
algum sentimento que lhe confunde
Como
um garoto que se ilude
Que
a sua folha de papel
Encontra
seu pincel
Como
num mar revolto
Uma boia de salvação
Que
lhe levará a praia de uma estação
Onde
haja absolvição
Por
um deslize de má ação
Ou
de alguma incompreensão
Sentido-se
só nessa confusão
Seus
lábios não encontram receptiva audição
E
apenas na folha de papel
A
fiel amiga e confidente
A
receber de sua pena nessa passagem, o fél
O
registro de uma dolorosa situação
Que
não quer e nem precisa de juiz
Nem
de um tribunal de julgamento
A
discutir sobre o que fez
E
analisar seu procedimento
Para em
sua face observar a tez
Se
ficou corada ou placidamente estável
Para
ao final execrar o entendimento
De
uma condenação
A
lhe prostrar sobre lágrimas
Ante
sua folha silente
E
saber que ratifica, ser você inocente
Mas,
não conte só com essa amiga
Aqui
há uma audição a lhe dar atenção
Caso
não haja confiança
Há
pouco tempo nessa relação
E
não trocamos nenhuma aliança
Que
nos leve a respeitar
Algum
acordo tácito ou não
Mas
pode crer, é verdade
Aqui
pode contar com este amigo
e nossa total sinceridade.
Lúcio Reis
25/07/09
Divagação
Finda
mais uma semana em nossas vidas
E já estamos na
reta final de 2009
Pessoas, neste
momento estão em tormento
Acuadas e
amedrontadas pelo vírus
Agora,
quase já não se importam com o do sexo
O da vez é o que
vem pelo ar
Mas, segundo
dizem, eficaz em matar
Enquanto que
aquele chegava pelo ato de amar
Este vem no
simples respirar
A camisinha
continua a ser a proteção
Tanto para
transar quanto para o ar inalar
Uma o condon a
outra a máscara nasal
São marcas do
tempo, da era atual
Em que o homem destrói, desvia, polui
Não só a
natureza mas, as relações e pensa que evolui
Uns poucos para
o auto se beneficiar
Não olham para o
lado e nem para frente
O egoísmo os faz
cegar, ou os olhos vendar
Desmiolados,
só a destruição tem na mente
Esquecem que o
mundo de seu descendente
Será o mesmo
para quem não é seu parente
Talvez, ainda
haja tempo de uma tomada de consciência
Por isso,
acredito que este grupo é mola capaz
De ajudar,
cooperar nessa tomada de um novo rumo
Promovendo de
fato a tão propalada paz
Colocando nos
relacionamentos um novo prumo
E no agora,
conseguir mudar
Para o amanhã
Um mundo fértil
para o amar!
E que sorrirá de
felicidade a cada manhã
E de incontida satisfação a cada anoitecer
E de concreta
paz em cada ser.
Lúcio Reis
25/07/09
Veredas que me acolheram
Jamais esquecerei
Cada jardim de variadas cores
E sempre lembrarei
O carinho de meus amores
O Porto que abracei
A Lisboa que me acolheu
O fado que me adormeceu
Oliveira de Frades em cada amanhecer
A tranquilidade na brisa fresca
Em Arcozelo das Maias o anoitecer
O brinde de sincera amizade
Na taça de vinho da verdade
Ao redor da mesa com sinceridade
Ah! Que bênção Deus me deu
Em companhia de meu coração
Ao lado externo do meu peito
A pulsar de alegria e satisfação
De mãos dadas com a autenticidade
Da fraterna, querida e indispensável
companhia
De amigos recobertos de rubis e até
mesmo de ouro
Pedras preciosas desse tesouro
Que chamamos amigos
E quem tem a felicidade de tê-los
Sabe que não se pode deixar de
vê-los
Meu querido Portugal
Vou voltar aos braços teus
Até que um dia eu parta
definitivamente
Não deixarei escapar da mente
As doces lembranças vividas
Nessas três passagens que me destes
guaridas
E tantas vezes quantas forem
possíveis
Trilharei as tuas lindas avenidas
As veredas mais lindas
E na Augusta brindarei as sensíveis
E adoráveis emoções
Que fazem meu pobre coração
pular pelas 1001 curtições
Ante cada minuto de maravilhosas ações
Nessa queridíssima Portugal de
Camões.
Lúcio Reis
26/07/09
Nota do autor: Composição com o espírito de distração com os componentes de grupo:
Meninas!!!!
Atenção!
Avisando com boa
intenção
Repense sua decisão
Ainda mais sendo uma donzela
Esse cara vai machucar seu
coração
E por cima de tudo carente
Morar no fundo de um porão
Pode lhe causar nevralgia e
até dor de dente
Deixe ele tirar o corpo fora
Deixei-o ir embora
Não conte para ninguém
Já falei para o delegado
Já contratei um advogado
A queixa que fiz, foi de
enganação
Dizendo a autoridade, que o
Edinho, "fanfarrão"
Está tentando duas inocentes
moiçolas
Bem devagarinho, mas
maliciosamente
e até em pensamento
Aplicar o conto do matrimônio ou seja do casamento
Dizendo-lhes que tem
milhões, mas sequer tem caçarolas
E se duvidar, ele nem
mesmo usa ceroulas.
Lúcio Reis
26/07/09
Nota do autor: O abaixo, foi minha resposta ao posicionamento do amigo em relação ao que escrevi e que a seguir está publicado, pois naqueles anos brincávamos com esse tipo de composição:
Respondendo
Não tem problema, se em
outra situação tivestes alcova de sultão
Mulherio em cada mão,
é fato concreto, não te mete medo não
Mas, apresento-te uma ideia:
manda toda tua grana,
que vou guardar no porão
Esqueçamos o Saki, que para
nós ele não é páreo
Para não te machucar, omitir
no meu relato, e agora puxo do balaio
Como pirão de açaí e na
sobremesa tomo caldo
de piranha e não caio
Enquanto tratas o rosto com
Q Boa
Eu passo na cara óleo de
peroba, numa boa
Te sugiro mudar, pois, caras de pau que somos,
só esse lustra móveis
Para nossas vidas alegrar e
ajustar
Estou preocupado
com Ilka, parece não saber para onde ir
Se nas tuas urtigas ir se
coçar
Ou nas
minhas inverdades acreditar
Mas, pecastes e
tropeçastes
Leva-la para o asilo, à
morar
Ela, creio não vai aceitar
Eu humildemente, o relento e
ao luar
É o que pretendo lhe
ofertar
Pois quero que ela me
ensine tudo sobre poetar.
Lúcio Reis
26/07/09
Nota do autor: Edson Contar é amigo de grupo poético e, há 5 anos escrevi o abaixo em tom jocoso e, as meninas são também poetisas desses mesmos grupos.
Aqui
para nós, não espalha!
Parece
que tudo vai se acomodar
Tem
uma outra gata, acreditando
Nas
lorotas que estamos a espalhar
Creio
que ela já está até delirando
E
nos iates passeando
Esquece
esse assunto de bolsa
Deixa
elas pensarem que tens grana na bolsa
E mantém como verdadeira,
Acrescentando
que comes caviar
Tomas
champanhe de primeira
E
dizes que para ela vais dar um lar
Sabes
aquelas conversas de embriagado para delegado
Mas
não podes muito a barra forçar
Pois
elas, não são bobas e podem até te estrangular
Por
isso, vamos algo combinar
Reunimos
os quatro num jantar a beira mar
Contas
tuas mentiras e eu faço coro a confirmar
O
risco que corremos e delas duas no mar nos afogar
Aí,
para não perdermos o embalo, vamos as sereias outras invenções contar
Lúcio
Reis
26/07/09
Nota do autor: uma criação com tom de brincadeira com amigos e amigas de grupo poético, há mais de cinco anos.
Vamos
continuar?
Imaginação
é que não vai faltar!
Na Teka eu posso tekar, uma
bitoca
Acho que ela não vai se
importar
E a Ilka, não é ciumenta,
uma também vai ganhar
Mal nenhum fará
De morrer não tenho pavor
O que pode incomodar um
pouco é dor
Já pensou uma espetada ou um
furo dum três oitão?
Mas como já sei o que
espeta, é o apelido do seu teclado
E três oitão é como
carinhosamente tratas o teu ratinho
Aquele que os internautas,
chamam de mouse
Não preciso me preocupar,
não serei um coitadinho
Como já tens passagem, vou
pedir que te engaioles
Pela razão muito simples,
mesmo sem teres ingerido uns goles
Estas a enganar duas
inocentes moças, decentes
Com propostas indecentes,
levando-as para alto mar
Sem que em teu iate, sequer
haja um salva-vidas para inflar
Ou seja, sobre as ondas
marinhas, vais para elas declarar:
Ou casa comigo, ou então a
nado vão voltar
E como sei que ambas são
como dois pregos sobre a água
Ficarei cheio de
intranquilidade e magoa
Pois o resfriado que
apanharão, serei obrigado a curar
Para elas irei ferver chá,
de cuidados e atenção
E neste ponto,
definitivamente, ganharei de cada uma o coração
E a tua a deriva sobre as
ondas vais ficar.
Lúcio Reis
26/07/09
Para Ilka Bosse
Não enlouqueça, há tempo até eu completar meia dois
e quem sabe um zero zero, até lá
a alma já será uma obra de arte,
enriquecida pelo carinho de mente brilhante
tal qual a sua,
sagaz, perspicaz tateando no escuro e a tudo vendo
mesmo que
não possa olhar, pois como eximia Bailarina,
também das Letras, sabe
perfeitamente rodopiar
nos salões da vida mostrando suas habilidades quer no
tango,
no bolero, em qualquer ritmo e principalmente
no ritmo das
sensíveis emoções,
desfilando sobre as linhas das criações seus poemas
gerados
na alma como anjos sem asas e escritos
com as mãos de um doce e alegre coração
e leves
como as plumas de alva ave da paz, que por certo
por este grupo passará
e selará com o sinete da harmonia
e do entendimento nossos respeitosos,
carinhosos e festivos comportamentos.
Com
todo o meu, junto com o seu carinho.
Lúcio Reis
Belém, Pará
25/07/09
Riacho
Ria, acho que lhe fará bem
Ria,
acho que sua vida vai ficar bem
Ria,
acho que perdoando será melhor
Ria,
acho que se praticar a igualdade
Ria,
acho que seu coração exultará
Ria,
acho que sua mente ficará leve
Ria,
acho que construir pontes de amizade
Ria,
acho que ela aproximará as pessoas
Ria,
acho que assim haverá mais fraternidade
Ria,
acho que havendo fraternidade facilitará
Ria,
acho que para o amor, há apenas um passo
Ria,
acho que nesse passo logo ele chegará
Ria,
acho que assim a tristeza desaparecerá
Ria,
acho que esse espelho de água refletirá
Ria,
acho que nele veremos a face da felicidade
Ria,
acho que também veremos o sorriso
Ria,
acho que sorrindo todos confraternizaremos
Ria,
acho ou melhor, tenho certeza que esse é o caminho
Para
o concreto de doce carinho do entendimento.
Lúcio Reis
Belém, Pará
22/07/09
Chamo-me
Lúcio Reis
Sou ariano
Persistente, teimoso
todo ano
Mineiro de coração
Caeté é meu berço com
paixão
Belém do Pará, meu paraíso
Onde vivo
com minha família,
Meu tesouro, meu
bem maior
Acredito na vida com
emoção
Da fraternidade da
felicidade
E principalmente da
igualdade
Utópico, é verdade
Mas creio que um dia
será realidade
Com a proteção de
Deus
Sou um vencedor
Que já viveu e sentiu
muita dor
Mas, muito, muito
mais alegrias
Já disseram-me que
fui senador romano
Se fui, a Roma em
junho/2009 voltei e o coliseu visitei
Mas, apenas a emoção
de visitar senti
Não encontrei
vestígios meus de que ali vivi
Adoro passear
Adoro os amigos e
amigas poetas e poetisas
Suas sensibilidades,
alegrias e desprendimento
O valor real desse
belo entendimento
Que faz cada dia na
internet
Ficar especial,
diferente
E assim, quando
estalamos os dedos
Janeiro se foi, o
carnaval passou
O Natal chegou e ano
acabou
E creio todos estejam
felizes
Pois a amizade e as
emoções
Passeiam por nossos
corações.
Lúcio Reis
Belém do Pará
22/07/09
Tô indo
Com
o ânimo de um adolescente
Em busca de minha xanandu
e de alegria
Sei que esse mundo maravilhoso é existente
Os seres que lá habitam
são pessoas, gente
Com o astral altíssimo e
contagiante
Alegrias em cada espaço,
transbordante
Lágrimas só de emoções
de felicidade
Medir a quantidade de
idade!
Para que?
Desfrutar sincera amizade
Dividir momentos
inesquecíveis de liberdade
Onde só reine o respeito
e a descontração
Só faz bem a alma e ao
coração
E assim, é como mergulhar
em águas mágicas
Aquelas, que dizem,
rejuvenesce
Pois para viver há que se
ter lógicas
Desde quando se nasce
E nessas lógicas há
a determinação
De que sou e serei feliz,
pois o mundo é lindo
Por isso, eu também tô
indo!
Lúcio Reis
22.07.09
Amizade
Aplausos para sua gloria em ser mulher
Sempre acreditei que vocês são supremas
Apenas muitas ainda não sabem disso
E ainda não acreditam no seu poder
Muitas ainda usam as algemas
Que lhe são impostas pela fraqueza
Que ainda esconde o machismo
De muitos pobres e fracos homens
Perfeito, o batom não precisa nada disfarçar
Fibra, coragem e autenticidade
Podem ter o realce da cor dos lábios
Covardia é ação condenável
É siamesa da traição
Por isso não cabem na mulher de verdade e agradável
Que vai ao encontro do bem
Independente do tempo chuvoso e cheio de trovoada
Pois é um ser amável em seu salto alto e,
por sua elegância amada
A mão perfumada e com unhas polidas e pintadas
Não é e jamais foi roupagem da covardia
É sim, a marca de vaidade feminina
Que embeleza o mundo a cada dia
Por isso não tenho nenhuma pretensão
Mas se puder acrescentar um dedo a mão
Gostaria de ter meu coração
Vinculado a mais esse dedo
Pois será um enorme prazer ser amigo
De uma grande mulher
E sem medo, ao mundo isso eu digo.
Lúcio Reis
19.07.09
Olá
amigão!
O
aumentativo independe da estatura
O carinho independe do sexo
O que importa é que
haja fartura
De respeito de atenção e muito
amplexo
De compreender os altos e baixos
Pois amigos são humanos
As dores do mundo os alcançam
Assim como uvas caem em cachos
Mas também há momentos de
alegrias
Como as noites nos
polos, muito frias
Mas que aquecem sob o calor de um
forte abraço
E sorriem como a alegria de uma
dança
Ou até mesmo gargalham
Como o desfecho de uma excelente
piada
Amigos são portanto o item
primordial
Para um viver sensacional
E assim tornar-se-á diferenciado
Sob o frio, calor, geada ou até
um temporal.
Lúcio Reis
20/07/09
Amizade arranhada
Senti
em cada rima o lamento
Em
cada oração o arrependimento
Em
cada desfecho o querer parar o tempo
Em
cada construção ao ponto de partida voltar
Dores
na alma pude pressentir
Pelas
lágrimas vertidas sem fim
Como
quem um tesouro perdeu
Por
entre incompreensão não leu
O
grito de socorro do amor
Que
por certo adoeceu
Esvaindo-se
a alegria em seu lugar deixando a dor
Mas
enquanto não houver a partida
Chances
de tudo recomeçar há
A
humildade é a bandeira branca
Da
rendição e do reconhecimento
E
até do pedido de perdão
Numa
nova chance tudo reiniciar
O
amor tem força inesgotável
No
carinho e na atenção
No
sorriso e no acertar, a intenção
A
vivência da idade
Os
exemplos em cada cidade
Nos
contos e romances relatados
São
historias e narrados a serem anotados
Podem
ser também pontes de aproximação
E
por que não, de uma feliz reconciliação.
Lúcio Reis
20/07/09
Conheço
o Destino
Posso
avaliar seu registro sua oração
Consigo
entender sua gratidão
Por
experiência de já ter vivido parte do meu destino
Compreendo
o seu, e suas preces ao Divino
Não vive
as suas 2x7 experiências
Não
fiquei tanto tempo na mão da ciência
Talvez
só uma meia dúzia
Mas o
bastante para, assim como você,
Concluir
que aqui não permaneci apenas para viver
Mas para
instrumento poder ser
Para
algo que Ele sabe e que a mim vai confiar
Talvez
seja uma presunção nisso acreditar
Pois conheço
de minhas imperfeições
Assim
como sei não haver ódio em meu coração
Não
haver inveja em meus sentimentos
E espero
na hora adequada saber ler Dele as lições
Um de
seus sonhos querida amiga
Está
concretizado, como você diz realizado
Já vive
essa sensação de enorme satisfação
Quando
minha filha, depois do 3º grau em engenharia química
Recebeu
em seu mestrado a aprovação
E isso
recebi como bênção de Deus
Entre a
primeira e a segunda vez
Que o cirurgião
teve em sua mão, o meu coração
O
sorriso de felicidade da Érika Letícia
É
semelhante ao de minha Hellen Patrícia
E os
dois embalam em alegria
Dois
corações bobinhos, felizardos e inteiros
Dessa
cearense e deste paraense mas, também mineiro.
Lúcio
Reis
Belém, Pa
Em
19/07/07
ONTEM
Era tudo verde, brotando
As incertezas e os temores
Eram os cartões de visita do amanhã
O amanhã de ontem agora é o hoje
Não há mais verde da pouca idade
Há o amarelo da maturidade
O amor não bambeia
Sabe para onde nos conduzir
Se ontem havia quantidade
Hoje no amar há mais qualidade
E como uma joia caríssima
Apreciamos com um prazer especial
Que extasia da mesma forma
Que fortalece e enriquece
Pois o ontem nos preparou para o agora
E hoje preparamo-nos para o amanhã
Que sem dúvida será tão delicioso
Quão foi o ontem prazeroso
E assim seguiremos felizes para sempre.
Lúcio Reis
19/07/09
Sou
assistente
Já adquiri
meu ingresso
Para assistir a película
Pelo cartaz será
enorme sucesso
Um "best
seller" da tela
Quer no item direção
Na sensibilidade da
atriz principal a emoção
Iluminando mentes a
sensível iluminação
Pelo roteiro atiça
cada coração
A cenografia só traz
do prazer a exclamação
De amor e adorável
sensação
Em cada cena do
fôlego a paralisação
A mocinha que
iluminada
Em seu traje de
valentia
Conduz a plateia ao delírio
E que ao acender das
luzes
Vê-se em cada alma a
beleza de um lírio
Não sendo maniqueísta
Pois de sua vida é a
principal artista
Segue o roteiro para
o paraíso
Sustentado pelo tripé
feliz
Que não aceita a
tristeza
E só oferta sorriso
Afável, meigo, doce,
tranquilo
Em preto e branco e
também da cor do arco íris
E sem intervalo para
descansar
Pois viver e muito
amar
É o filme que devemos
planejar
Executar, rodar
deixando rastro
Assim como Penhah
Castro
Para cada um desta plateia veio ensinar
Sem direito a ensaiar
Pois viver não é
ficção
E a cada pulsar do
coração
O ator ou atriz
principal
Pode da tela sair, e
esta esvaziar
Lúcio Reis
16/07/09
Enquanto o
Mar
Vai e vem
sob a batuta do luar
Meu coração como onda
revolta
Ânsia para te amar
Buscando a felicidade
sem volta
Enquanto o mar
riscado pelo clarão da lua
Como uma estrada a
ser percorrida
E pela qual
caminharei a cada noite
Em busca de teu
carinho minha querida
E nele então me
afogarei
E não haverá ondas a
me assombrar
O desejo de
abraçar-te e te beijar
Será a nau que ao meu
destino vai me levar
E quando em teus
braços repousar
Não há importar
com as vagas do nosso amar
Pois indefeso e
frágil afogar-me-ei
Sob cada beijo
de teus lábios ardentes
E sem fôlego cairei cingido pelos braços teus
Enquanto o mar
cantará em cada espuma sobre a praia
A brancura da paz e
da felicidade eterna.
Lúcio Reis
08/07/09
Numa Conversa Amorosa
Dispensamos as palavras e usamos a emoção
Fala-se
com os olhos, que traz do coração
Todo
sentimento e cada explicação
Aquilo
que envolve cada sensação
Numa
conversa amorosa, expeli energia
O
hálito volúvel no ar, inebria
A
luz que brota do olhar a fulminar
Qualquer
duvida ao querido amar
Promove
com satisfação o doce entregar
Sem
barreiras na busca da plenitude
Que
se inicia no doce beijar
Na
caricia de qualquer magnitude
No
apertado de emocionante abraçar
Onde
não há duvida no que se quer falar
E
nem desentendimento sobre o que se objetiva dizer
Pois
numa conversar amorosa é só querer
Sendo
apenas um elo para no final chegar
A
felicidade plena que só a paixão pode dar.
Lúcio
Reis
22/03/09
O Livro
Ente que se imagina sem vida
Até que o sopro da sensibilidade
Dá-lhe viva personalidade
A cada frase e poesia lida
Caixa de surpresa que ao ser aberta
Mostra com clareza as entranhas do ser
Que o escreveu sem nenhum alerta
Pois é dialogo consigo a longas horas a ter
Sob a alegria de momentos felizes
Ou vivendo o desprazer dos infelizes
Relatando as agruras das insatisfações
Aquelas que machucam os corações
Narrando o que não se quer calar
Gritando sobre o que se quer falar
Desvenda segredos vividos
Amores impossíveis e escondidos
Paixão de felicidade até a eternidade
Poemas de elevação da amizade
Livro ente vivo, com imortalidade
Contando todas as histórias
De casos de glórias
Outras de louvores
Que satisfaz seus leitores
E completam vidas e até seus amores
Independente de cada uma seus fatores.
Lúcio Reis
22/03/09
Pobre Menina Maria
Já estamos no tempo para que
sorrias
Para
trás passaram os anos em que nada vias
Em
que nem pensar em opinar podias
Eras
objeto para no mundo parir as crias
Porém
acredite, a cada dia há transformações
Já
não és a pobre o menina Maria
Agora
todos sabem, pulsa em teu peito um coração
Acabou
para ti o machismo e suas manias
Pois
és importante e também tens emoções
Tens
lugar nas artes e nas indústrias
Nas
atividades comerciais e também nos tribunais
Nos
campos de futebol e até nas passarelas
Para
esse grande ser, não há mais restrições
Não
merecias apenas o lugar de esposa
E
de companheira sem opiniões
Apagarem
por tua competência as limitações
Iniciastes batalhando
na sala de aula em frente a lousa
Hoje saístes ao mundo a assumir presidência
De
qualquer país e em qualquer empresa
Lentamente
e sem nenhuma pressa
Fostes
te impondo e alcançastes tua total independência
E
isso tudo, com lábios pintados
Unas
cuidadas e de coloridos lindos
Cabelos
aprumados
E
elegantemente vestida e sobre saltos altos
Lúcio Reis
15/03/09
Mágoas
Raios de sentimentos que não se planeja
Mas
que nos penetram como lança
E
ferem o íntimo como veneno na bandeja
Servido
no desenrolar de uma dança
De
dois corações que tramam o amor
Que
excluem a decepção
Não
contam com a dor
Alucinam-se
com a paixão
E
jamais imaginam a traição
Divertem-se
com a felicidade
E a
cada dia das flores a linda cor
Mas
o coração adoece
O
sentimento enfraquece
Usa
a receita indevida
Na contramão segue a vida
Desencontros
de partida
Lágrimas
sentidas em rio ou lagoa
Por
onde navega toda magoa
Lúcio Reis
11/03/09
Bom dia! Criança
Guardamos essa porção criança
Que sacada sensacional do Senhor
E assim, mesmo em momentos de dor
Não devemos perder a esperança
Que depois alegraremos o coração
Com as festas do amor
E sempre embalados por essa criança
Haverá verdade ao desejarmos
Com intensa sinceridade
Bom dia ao adulto e especialmente
Para a criança que há em você
Lúcio Reis
11/03/09
A
você minha esposa querida neste dia 08/03/09
Mulher!
Ser
excelente!
Que presente
brilhante!
Realmente
envolvente!
Escrito
docemente
Sublinhado
amavelmente
Com lindo
laço para presente
Com
sensibilidade feminina e de gente
Que trabalha
e constrói alegremente
Não se
deixando cair mesmo que levemente
De seu lugar
na sociedade consciente
Galgando
degraus, paulatinamente
Sem se
modificar e nem ser diferente
Continuando
companheira importante
Mulher, amiga
e doce amante
Que sorri
meigamente
Ofertando
carinho lealmente
Mãe fiel por
decisão Suprema e aceita humildemente
Mestra a
ensinar pacientemente
Amamentando
imaculadamente
Orientando
soberanamente
Guiando como
anjo da guarda diuturnamente
Zelando o
sono da cria angelicalmente
Mulher, és a
criatura presente de Deus para toda gente.
Lúcio Reis
07/03/09
Te amo, eternamente, te amo
Dizer que criarão outro universo sem fim
Em
nada mudará por ti meu sentimento
Sabes
que te amo, eternamente, te amo assim
Com
a imensidão de todo o infinito
Caso
o vento da saudade te leve a qualquer lugar
Saibas
que viajarei na visão alada do meu amar
Levando
na mão uma forte declaração
Escrita
no pulsar de meu apaixonado coração
Fitando
o brilho de teus olhos com paixão
Firme
e sinceramente proclamarão
"Te
amo, eternamente, te amo"
Lúcio
Reis
07/03/09
Coração
Ah!
Que presentão Deus me deu
Um
coração que soube escolher o teu
Que
ao sentir o seu pulsar compreendeu
Sem
jamais titubear que serias a eterna
Companhia,
amizade e paixão para amar
Dividir
alegrias e principalmente as tristezas
E
em algumas situações compreensão fraterna
Que
não se abate facilmente e não dá molezas
Construir
um mundo de satisfações
Que faz
este coração saltitar loucamente
Ante
caricias e tantas outras emoções
Que
não se deixa abater sem antes buscar soluções
Mesmo
que as tente freneticamente
Pois
este coração amado, pelo teu perdido loucamente
Apenas
não encontraria forças ou alguma saída
Caso
se desse conta de estar sozinho
Do
teu apartado e condenado a viver separadamente
E
assim nenhum carinho faria sentido nesta vida.
Lúcio
Reis
07/03/09
Canto de Amizade
Quando se compõe a trilha sonora
A
partitura de uma sincera amizade
As
notas musicais serão como uma ave cantora
Cantando
do sentimento a sinceridade
Na
harmonia da melodia e sua orquestração
Inicia
com o aperto de mão
Encontro
de corpos em sensível emoção
E
forte sentimento que alcança o coração
A
verdade é o ingresso para o concerto
O
aplauso com choro é a louvação
De
uma apresentação que jamais acaba
E
sabe-se que alegrias é o item certo
Que
encanta a cada encontro com enorme satisfação
E
que permanecerá mesmo após a partida
Pois
para a amizade sincera, não há final
Mesmo
que haja muita tristeza e aflição
Sendo
esse o sentimento mais legal
Lúcio
Reis
06/03/09
Chove Chuva
Onde necessitas cair sem parar
Para
toda a terra molhar
Mas
molhar abundantemente
Para
alegria de toda aquela gente
Que
há muito não vê o germinar da semente
Chove
chuva, para os açudes alagar
E
contigo podermos ver o gargalhar
Do
nordestino sofrido, que tua ausência faz chorar
Vem
inicialmente em respingos crescentes
Engrossando
paulatinamente
Para
que eles saibam que agora estas presente
E
que o solo deles vais encharcar
Fazendo
toda a esperança brotar
E
da mesa da gente humilde a fome expulsar
Para
toda desgraçar abortar
Chove
chuva como de Deus uma bênção
Aquela
terra fertilizar, aquela área modificar
Transformando
tudo num lindo e útil pomar
Não
precisa haver trovão, para ninguém se espantar
E
até vir a pensar que um diluvio vai arriar
Pois
assim, com essa benesse se acostumar
Quem
sabe até na grama vir um dia a passear
Não
precisando mais do mandacaru se alimentar
Tendo
mesa farta pela Divina benção
de Deus sua fome saciar.
Lúcio Reis
02/03/09
Meu Sol
Meu lar tem luz própria como as estrelas
E
o astro rei está em cada teu olhar
No
amanhecer o teu sorriso faz brilhar
O
iniciar de cada instante de satisfação
Aquecidos
pelo teu afagar
No
carinho que o tempo não faz apagar
Pois
é intenso e brilha como a luz solar
Ès
meu sol e o teu calor me faz crescer
Alcançando
a imensidão do oceano
No
qual irei por completo me afogar
Nos
muitos carinhos que sei, tens para dar
Como
és meu sol, minha vida
e viver será só para te amar.
Lúcio Reis
01/03/09
Porque te amo
Buscar explicação não importa
Por
que te amo é simplesmente uma porta
Que
sempre está escancarada aberta
Por
ela saio em plena liberdade
Em
busca da felicidade
Por
ela entra teu ser que me encanta
E
com ele vem o teu sorriso que adorna
A
tua voz que me acaricia, acalenta
E
o abraçar que satisfação e amorna
Por
essa porta se vai cada insatisfação
Em
seu lugar por ela chega a animação
A
festa que me anima no teu olhar
E
a plenitude de teu doce amar
Por
ela saem as tristezas que indesejadas
Entrando
seu lugar a esperança
A
certeza de teu amor e a bonança
De
cada dia, sempre haverá alegria
Por
isso te amo sempre mais a cada dia.
Lúcio Reis
01/03/09
Teu Meigo
Sorriso
Prezada
Penhah
Um dia vi nesta tela
teu meigo sorriso
E por trás dele, o
ser sensível
Desse que empresta a
natureza, ao vivo
A grandeza do amor
que encerra
E sem o qual aqui não
se está na terra
Pois dá para pensar
estarmos no paraíso
Por conter nele algo
de angelical
E isso é
perfeitamente visível
Quando se observa com
os olhos do coração
Podendo sentir a
concreta emoção
Por outro meio, ouvi
teu som em voz sofrida
Frágil como a pétala
de uma linda flor
Orvalhando o
sentimento de dor
E aquele pulsar que
produz o meigo sorriso
Chorava a tristeza de
uma inevitável partida
Aquela que nos
presenteou com tua companhia
Voltou para receber a
justa retribuição
Do Magnifico e
Bondoso Criador
Que por certo deve
ter promovido uma enorme recepção
Onde rosas, jasmins e
todas as flores corriam
Esboçando largos
sorrisos no abraçar de boas vindas
Harpas, clarins e
violinos em concerto real o ambiente enchiam
Promoviam a
harmonia de fundo no salão celestial
Pois lá estava
chegando sua querida mãezinha
Após ter, com
certeza, aqui cumprido sua missão
Com toda minha
verdade
Meus sentimentos com
absoluta sinceridade.
Lúcio Reis
01/03/09
Estou Feliz
Porque vivo e deixo viver
Não
quero, depois do teu limite ver
O
que fazes ou deixas de fazer
A
isso, creio, seja respeito pelo teu ser
Saberei
se estás feliz pelo teu ar
Na
transparência do teu semblante
Se
estás de bem querer e a amar
E
dos teus olhos freneticamente
Faiscas
de felicidades iras mirar
Em
direção de cada coração
Que
em teu entorno vão estar
Dividindo
contigo cada emoção
E
nesse festival de pura paixão
Quero
estar junto a ti, segurando-te a mão
Pois
quando estas feliz eu também estou
E
sentiras a intensidade no pulsar do meu coração
Que
um grande amor para junto do teu levou.
Lúcio
Reis
27.02.09
Minha Vida
Como
uma estrada, já bem trafegada
Como
uma corrida, ainda longe a faixa de chegada
Como
uma pintura, bem multicolorida
Como
um livro, ainda falta o epílogo
Como
folhas desse livro, sobra tema para registro
Como
uma reunião, uma festa em cada amigo
Como
um jardim, apesar das ervas daninhas
As
flores colhidas são as mais lindas
Como
uma casa, já toda construida
E
todo o acabamento em sua fase concluída
Como
um conto romântico, de amor
Capitulos
de dor mas, muitos capítulos de alegria
Como
uma paisagem, cena viva e cheia de cor
Como
um rio, águas serenas e felicidade
Como
um mar, ondas revoltas e muita salinidade
Como
um lago, refletindo a prata do luar
Como
uma floresta, apresentando os segredos do amar
Como
uma bateia, garimpei a mais rica joia
Como
um descobridor, encontrei o ser mais precioso
Como
uma garrafa de vinho,
degusto em agradável companhia
Como
um colar precioso, ornado pelo colo da amada
Como
capa de proteção, de Jesus a orientação
Com
a companheira escolhida, felicidade tal não havia
Como
agradecimento, penso não ter tanto merecimento
E
como compêndio em escrita,
minha vida a Deus só louvação.
Lúcio
Reis
19/02/09
Criança
Com
elas vemos a real inocência
E
que nos faz voltar no tempo e imaginar
Quando vivíamos o mundo da esperança
Pois
todos passamos pela infância
E lá
construimos nossos castelos dourados
Com
os colegas nas primeiras passadas
Com
as lágrimas dos machucados
Naquelas
iniciais derrapadas
O
secar das gotas no rosto molhado
Pelo
carinhoso beijo maternal
Remédio
de todo machucado
Na
eterna confiança filial
E
que nos dava a certeza
De
que todo dia seria um bom dia
E
não havia nenhuma incerteza
Lúcio
Reis
17/02/09
Acabou
Seria eterno caso fosse verdadeiro
Principiou
com tal mas, na verdade apenas passageiro
Caso
fosse de um momento, ligeiro
Perceberíamos logo o envólucro rotineiro
Seria
maravilhoso se ao terminar
Não
deixasse marcas e nada a reclamar
Mas
a ilusão e a falsidade são doloridas para negar
As
consequências vem na tristeza de lágrimas a derramar
Se
não havia sentimento, porque a aproximação
Qual
a razão para sacudir o coração
Criar
cenário de romantismo e suave canção
Como
música de fundo de uma ilusão
Pois
agora que tudo acabou, o que fazer com a paixão?
Ris,
zombas e tripudias do verdadeiro amor
Mas
quando conheceres essa realidade
Saberás a
dimensão do sofrer e dessa grande dor
Avaliarás
o quanto dói uma doce traição
Que
pensarás ser tudo só a falta
de uma doce sinceridade.
Lúcio
Reis
17/02/09
Bom dia!
Mesmo com a
manhã nublada
Indicando saudável
aguada
Que virá com nossa
chuva de cada dia
Não há razão para não
se viver a alegria
Por que depois o
astro rei brilhará
Esquentando nosso
caminhar
Aquecendo nossos
entendimentos
Valorizando cada
momento
Enriquecendo nosso
relacionamento
Com a natureza e com
cada amigo
E assim só resta
festejar
E a Deus agradecer,
para Lhe agradar
Lúcio Reis
17/02/09
Mulher!
Realmente
há razão
E
nada em controvérsia e discussão
Concordo,
pois sempre entendi
Vocês
são realmente mil, eu já vi
De
uma nasci
Todo
dia amanheço ao lado de uma sensacional
Desde
que tiraram as saias
Não
deram bolas se haveria vaias
Queimaram
os corpetes
E
não se despiram do doce emocional
Pois continuam
doces amantes até nos tapetes
Esmagaram
o estúpido machismo irracional
Pegaram
o volante e ganharam a estrada
Entraram
em campo e aplicaram goleada
Com
o apito na boca e toda sensualidade
Dirigiram
os marmanjos, se preciso com virilidade
Vestiram
a jaleco branco e promovem alegria
Promovendo
cura, sorrisos e satisfação todo dia
Com
a toga detiveram mais também deram liberdade
A
muitos machos que as aprisionaram
Numa
disfarçada demonstração de fraqueza
Inventando,
criando no homem a superioridade
E
além de tudo isso, não esqueceram
Pois
prosseguem na doce e divina missão
De
perpetua a humanidade
Como
mãe ensinando a grandiosidade da lição
Por
isso tudo e muito mais, concordo com convicção
Mesmo
que muitos julguem como louco
Vocês
tudo podem, mais e, mais um pouco.
Lúcio
Reis
16/02/09
Não desista
Não vá de ré
Mudaremos a partitura
Estude-a passe a
vista
Faça uma nova leitura
Veja que coloquei
mais uma nota
Para clarear foi de
sol
E saiba que vou de
encontro a si
Levando no peito dó
Pela jura descumprida
Mas, por favor não vá
para la
Fique! Vamos ensaiar
Sinta o som e acorde
É outra batuta, não
vai desafinar
Nem de nada se
envergonhar
Estamos em outro
palco
Abriu-se a cortina do
amor
É nova melodia
Que para si, só trará
muita alegria
E será outro o seu
cantar.
Lúcio Reis
16/02/09
Querer é poder
Quero e posso ter
Com
a Divina Bênção
Possuir
em cada mão
A
mais bela vida de um ser
E
feliz, desde o amanhecer poder viver
Não
há necessidade de fortuna
A
não ser, sem dúvida a espiritual
Pois
a material é as vezes inoportuna
E
pode até provocar, trazer muito mal
Não duvide da força de sua mente
Creia
que tudo pode, você não é demente
Plante
em seu ser apenas a boa semente
Aquelas que
lhe darão a cada nascente
Um
sol colorido, refletido na pétala das flores
Da
energia de muitos ou de todos os amores
E
ao poente, quando chegar a hora da reflexão
Com
o consciente e o subconsciente
impregnados de odores
Que
atiçam a fraternidade e o entendimento
Haverá
o legal e gostoso relaxamento
Pela
conclusão de que vale viver com muita paixão.
Lúcio Reis
15/02/09
Amor no carnaval
Depois de cada dia de muita agonia
Ao
longo do ano, como há muito não se via
É
hora de relaxar e cair na folia
Brincar
carnaval na noite e de dia
Esvaziar nossa
mente de cada má fotografia
Do
castelo e de toda patifaria
E
na quarta de cinza, leve e cabeça fria
Retornar
a vida com muita galhardia
Lúcio Reis
15/02/09
Louca
Sim! Sou uma pessoa inconformada
Não
por falta de ser amada
Mas,
por saber que muitas são desconsideradas
Que
o respeito e a consideração
São
atitudes desprezadas, descartadas
A
criação Divina é vilipendiada
Crianças
são abortadas, maltratadas
O
frio lhes congela o coração
Em
cada esquina são usadas
O
prato até mesmo com migalhas, retiradas
Pelos
pervertidos seus sexos, abusados
Por
seus pais, em muitos casos abandonados
E
como nenhum ser em são consciência
Pode
com isso pactuar, ter leniência
Torno-me
mais uma personalidade louca
Mesmo
que me torne rouca
Mas,
jamais deixarei de bradar
Enquanto
a morte, minha voz não calar.
Lúcio Reis
14/02/09
Conheço o mapa
A negritude não importa
Conheço cada detalhe
Mesmo no escuro sigo a trilha
Não há estação, nem placa de pare
A provocação de seu ser
Dá-me a certeza de que a irei ter
Sendo ou não atrevida
Será amada, acariciada
E após esse momento
Que para sempre será lembrado
Como inesquecível e amado
No claro ou escuro
Jamais será olvidado
Pois lacrado com muita ternura
E de cada beijo inolvidável
Que tornará tudo indecifrável
Mas, jamais comparável.
Lúcio Reis
14/02/09
Milho grande ou um milhão
Mas a cura preventiva, já está na farmácia
Receita
não precisa, para comprar comprimido
Aquele
que solta bolinhas, o dito efervescente
Nas
bulas ilustradas, diz fazer bem à digestão
Quem
sabe no poetaseamigos, e toda essa gente
Aceite
o chamado os amigos e vizinhos, falando gracias
Conosco
dividir seu gostoso milhão
Degustando
as "meninas geladas", sem confusão
Pois
lógico, cada um já sabe o que faz
E
ao beber em cada rodada de confraternização
Só
ira sobrar muito riso, e a alegria que traz
Apenas
gargalhadas e de sobra a animação
Pois
todos em volta do forte caldeirão
Com
muita pipoca a derramar pelo ladrão
E
todos a imaginar e comentar como iniciou
Pela
Marly, em simples e pura gozação
Dizendo
que daqui ia partir, por própria opção
Sem
conosco dividir o seu grande milhão
Lúcio Reis
11/02/09
Eis o lugar
Cesse o seu
buscar
Não precisa mais
sonhar
O infinito coloquei
aqui, é só chegar
Sinta meu carinho no
meu peito a pulsar
Respire o doce aroma
das flores
Inebrie seu ser na
maravilha de suas cores
Receba cada pétala na
melodia do cantar
Pelo rouxinol
que as irá lhe entregar
Sorria na magia do
voltar
Deixe a vida se
esvair em amores
Na concretização de
seus desejos
Acorrentando cada
suspiro de ternura
Traduzidos em
ardentes beijos
Que pela eternidade
iremos desfrutar
Nesse mais puro e
real amar
Quase perdido em
algum lugar
Mas, jamais esquecido
de lembrar.
Lúcio Reis
10/02/09
(Re)-invento-me
A cada dia, atitudes de autoridades
Caracterizam-se
como explicito palavrão
No
planalto nas cidades
E
como navalha, cortam do cidadão
A
esperança de que o amanhã
Possa
para todos brilhar com raios de igualdades
Por
isso são comportamentos covardes
Praticados
nas surdinas da inversão das verdades.
Lúcio
Reis
09.02.09
Gabriel o passageiro
(Neto da poetisa C.Cristal)
Como anjo fazes as
sentimentais peripécias no ventre
Cutucas com o cotovelo, com a mão
acaricias
E para o ser que a cada dia te
transforma, que delícias
Enquanto com o cristal no coração, a
vovó te dirá entre
Venha para nossas vidas, trazer tuas
alegrias
Chegue, retire as asas brancas e
descanse
Sugue a brancura do amor
Espreguiça e com um sorriso feliz
repouse
Iniciastes uma longa jornada, a do
viver
Vens privilegiado, para nesta terra
receber
O carinho e a emoção de um Cristal
Cuja melodia cantada em cada poesia
Mostrar-te-á que a cada amanhecer é
natal
Quando iniciares o compreender
O quão és feliz ao ter a vó que o
Senhor te ofertou
Ao dela fazer brotar uma delicada flor
Tua mãe que agora te apresenta ao
nosso mundo
E por certo felicíssima, transbordando
de amor
E quando o oxigênio te invadir
E teu pulmão te fizer chorar
Compreendas que viver dele dependemos
E saibas desde agora que o amar
Assim como no colo que te abrigou não
te faltou
Que o desfrutar doravante do carinho
familiar
Dependerá também de cada um dos cristais
Que nos servem as doces bebidas nas
poesias
E serás mais um a ornar o banquete da
felicidade
No teu lar
No nosso mundo
E para todos desfrutarem de doces
momentos
Seja bem vindo Gabriel
E que em cada dia de sua existência
Só haja jardins floridos
E que os espinhos de rosas
Quando lhe roçarem
Seja apenas para que vejas que na vida
também há lágrimas
Mas que todos podemos construir
abundantemente
Sorrisos, e lágrimas de alegrias
eternamente.
Lúcio Reis
08.02.09
Me
chame
Caso seja um lamento, entristecerei
E se for por felicidade, alegria, contigo sorrirei.
Lúcio Reis
05/02/09
Outro Picante Poema
Mas revestido totalmente de erotismo
Por ser comportamento normal
E pratica humana natural
Não que o explicito esteja condenável
Mas para ser divulgável
Em outro espaço é que é recomendável
Picante e erótico
Lógico, não há e não tem nada censurável
A concretização do adulto amor
Na relva, no sofá, na cama do lar
No jardim, na varanda em qualquer lugar
Só quem já faleceu, não pode mais desfrutar
E quanto mais sensualidade
Ao percorrer os caminhos do corpo e curvas do tesão
Tocando, roçando seus pontos de sensibilidade
No leve apalpar deixando em cada célula a digital
impressão
Não tem jeito e a única conclusão
Que se tira como lição
Recheada de muita verdade
É que para vida haver com satisfação
Há que se ter e praticar sexo desinibição
Portanto, é com aplausos que a felicito
Por sua sábia decisão
E não vejo e nem enxergo nenhum deslize em seu ato
E lógico prossiga a poetar com temas picantes
Pois hoje em dia também já é normal os casais
ficantes
Independente de que haja documento certificante
Aqueles que sirvam de passaporte
Para de mel do casal nubente e amante.
Lúcio Reis
08/02/2009
Os números que me passou
De
telefones de residência
São
todos blefes, você me enganou
Seu
endereço é uma farsa, pura maldade
Acreditei
que havia sinceridade
No
seu olhar, nos sentimentos declarados
Meu
coração exaltou de paixão
Mas,
no dia seguinte, veio a constatação
Você
é apenas uma ilusão
Dessas
mentiras de esquina e da escuridão
De
uma, apenas uma noite só de sensação!
Que
termina, quando ao cerrar a porta da alcova
E
no mundo você desaparece como uma loba
Deixando
apenas o perfume da alucinação.
Lúcio Reis
31/07/09
E Deus criou a mulher
Após o poeta criar
Havendo no ambiente a doce sinfonia
Da passarada em seu cantar
Louvando a liberdade do poder voar
E de galho ali e outro acolá, o ninho concretizar
Para não deixar a harmonia de seu trilhar
Desaparecer e a atmosfera não mais embelezar
Então um rouxinol mais romântico e muito amante
Ao Senhor foi consultar:
Perguntou se não havia mais alguém para criar?
E o Criador de imediato constatou:
Há sim! A mulher, inspiração e musa
do poeta sonhador
E naquele momento, o mundo se transformou
No paraíso celestial, pousada terrena do louvor
Concretização da sensibilidade divina,
Que entre nós passeia adornando o amor,
Como algo sem explicação desde menina
Presente sem igual, que à alma do poeta da inspiração
E também a moldura da emoção
Sinfonia que alcança a sensibilidade
Mais profunda do viver aqui.
Adaptação terrena,
para depois na eternidade
Estar e viver lado a lado com querubins
E esse ser, enquanto aqui, poder do homem quebrantar
Daqueles mais insensíveis, a dureza
Apenas com um doce olhar
Na ternura de uma caricia, no sincero amar
E na meiguice de seu aroma com a leveza
De seus gestos no ambiente a encantar
E assim, todos depois puderam celebrar
Nada mais há para criar
Com o homem, a mulher, os pássaros a cantar
O mundo está perfeito, aqui a
felicidade podemos encontrar.
Lúcio Reis
31.07.09
Respeito Virtual
A tela do monitor
Não
é disfarce e nem máscara
Por
detrás dele há um ser a "cara" ou o "cara"
Que
tem sentimento e por ele passa a dor
Como
no mundo real
Também
no virtual
Realidade
das relações de nosso mundo atual
Aquele
ente, criatura humana e verdadeira
Mesmo
que no lado de cá, um endereço @ e tal
Deve
ser vista e tratada com respeito e boa maneira
O
ser humano, agora sabemos, pode parecer irreal
A
milhares de distância, comunica-se
e mostra sua emoção
O
que antes poderia ser apenas mais uma ficção
Já
passou a fazer parte de nosso cotidiano
E
até se tem a nítida impressão
De
sentir as batidas no amigo virtual,
o pulsar de seu coração
E
essa população cresce e muito, a cada ano
Quantos
amores nasceram e plantaram sementes
da felicidade
Neste
mundo sem chão mas de nuvens brancas e coloridas
Quantas
amizades brotaram, se fortaleceram
e passaram para a realidade
Através
de um click aqui, enter ali e no iniciar dessa verdade
As
fronteiras foram eliminadas
Distancias
de milhares de quilômetros, zeradas
As
relações humanas mais apertadas
Não
joguemos fora essa oportunidade virtual
mais igual a real
Como
diz o dito popular, respeito é bom e todo mundo gosta
Mesmo
que seja através da tela de seu computador
Havemos
de manter o respeito virtual
e assim reduziremos a dor, aposta!
Lúcio Reis
30/07/09
Os números que me passou
De
telefones de residência
São
todos blefes, você me enganou
Seu
endereço é uma farsa, pura maldade
Acreditei
que havia sinceridade
No
seu olhar, nos sentimentos declarados
Meu
coração exaltou de paixão
Mas,
no dia seguinte, veio a constatação
Você
é apenas uma ilusão
Dessas
mentiras de esquina e da escuridão
De
uma, apenas uma noite só de sensação!
Que
termina, quando ao cerrar a porta da alcova
E
no mundo você desaparece como uma loba
Deixando
apenas o perfume da alucinação.
Lúcio Reis
Após o poeta criar
Havendo no ambiente a doce sinfonia
Da passarada em seu cantar
Louvando a liberdade do poder voar
E de galho ali e outro acolá, o ninho concretizar
Para não deixar a harmonia de seu trilhar
Desaparecer e a atmosfera não mais embelezar
Então um rouxinol mais romântico e muito amante
Ao Senhor foi consultar:
Perguntou se não havia mais alguém para criar?
E o Criador de imediato constatou:
Há sim! A mulher, inspiração e musa
do poeta sonhador
E naquele momento, o mundo se transformou
No paraíso celestial, pousada terrena do louvor
Concretização da sensibilidade divina,
Que entre nós passeia adornando o amor,
Como algo sem explicação desde menina
Presente sem igual, que à alma do poeta da inspiração
E também a moldura da emoção
Sinfonia que alcança a sensibilidade
Mais profunda do viver aqui.
Adaptação terrena,
para depois na eternidade
Estar e viver lado a lado com querubins
E esse ser, enquanto aqui, poder do homem quebrantar
Daqueles mais insensíveis, a dureza
Apenas com um doce olhar
Na ternura de uma caricia, no sincero amar
E na meiguice de seu aroma com a leveza
De seus gestos no ambiente a encantar
E assim, todos depois puderam celebrar
Nada mais há para criar
Com o homem, a mulher, os pássaros a cantar
O mundo está perfeito, aqui a
felicidade podemos encontrar.
Lúcio Reis31.07.09
Respeito Virtual
e mostra sua emoção
o pulsar de seu coração
da felicidade
e passaram para a realidade
mais igual a real
e assim reduziremos a dor, aposta!
Lúcio Reis
30/07/09As meninas estão chegando
Já vi que agora a Rosimary vem para cá
andando
Mas
já percebestes, elas estão nos gozando
Reclamando
da viola, será que estão nos transformando
Numa
dupla sertaneja, daquelas que pegam a viola
Sai
por aí chorando, uma baita traição
Da
amada que não resistiu do Ricardão a armação
Não!
Não posso acreditar, em tudo isso nesta hora
Essas
"pirralhas" são garotas levadas
Mas
com certeza, não tem nada de malvadas
São
de boa índole, inocentes e encantadas
Penso
que só queriam mesmo era testar
Simplesmente
para verificar
Se
no pantanal é o teu estaleiro
Ali guardas as reses como boiadeiro
Já
perceberam que solitário e saudoso estás
Tens
na rede a companheira e no som da viola vais
Curtindo
a ausência da amada
Que
para a cidade foi levada
Deixando
em sua rede o vazio, no embalo perfumado
Não
sei cantar e nem tocar, nisso sou desajeitado
Mas,
como já somos cinco:
Ilka, Edinho, Rosimary, Lúcio e Teka
Já
podemos um belo coral formar
Apresentarmo-nos
nas igrejas, culto e na missa dominical
Cantos gregorianos entoar e música sacra cantar
Pois
para cada um ser santo, só falta a asinha angelical
Que
tal!!!!!!!
Lúcio
Reis
28/07/09
ACEITA COMPANHIA?
Adquiri passagem na
mesma dimensão
Companheiro nessa
busca, ofereço minha emoção
E quando do dragão
vierem as chamas
Combateremos de mãos
dadas e lágrimas da fé da ação
Nada de tomar atalhos
Nem da vida apanhar os
retalhos
Com meu carinho
cobrirei sua caminhada
Forte você já é, e
indestrutível será
Sua luminosidade as
trevas fará iluminada
O que almejar em suas
mãos terá
Não precisa ir além
Para o seu espiritual
encontrar
Ele é legal é do bem
Está bem aí no seu
inocente olhar
Refletindo o doce
pulsar de seu coração
Que dá à sua alma o
diferencial
De um ser, um ente
muito especial
A este mundo ofertar
Mimos de uma dimensão
universal
Onde não se pisa, mas
sim no flutuar
Pode-se sentir a
grandeza de cada ser
Passageiros e
navegadores desse mar de sal
A procura de doce paraíso
Que está a espera de
nossas mentes
De cada um o lindo espírito
Do Criador a imagem e
semelhança
Para jamais fenecer e
nem romper a aliança.
Lúcio Reis
26/07/09
Alegria
(Olga
Kapatti)
Os
festejos, com o toque de harpas
Pela
sinfônica celestial
No
palco da eterna paz
É nesse
ambiente que você foi recebida
Por
certo seu coração em plena alegria
Recebeu
o abraçar de boas vindas
Daquele
que lhe ofertou mente diferenciada
Para
que aqui plantasse sementes da boa vida
Com
compreensão
Aceitando
de cada um o ser diferente
Respeitando
do semelhante o limite
E
criando poemas para a alma
Lavando
do mundo a maldade
Para
que todos no alvejar de uma nova era
Possamos
conviver fraternalmente
E
mutuamente construindo entendimentos
Transformando
tudo em alegria
Que
aqui principia
E na
eternidade se divide
A toda
hora e cada dia
E que ninguém disso duvide.
Lúcio Reis
25/07/09
A Minha Folha de Papel
Sinto do amigo a inquietude
O
coração sem a plenitude
De
algum sentimento que lhe confunde
Como
um garoto que se ilude
Que
a sua folha de papel
Encontra
seu pincel
Como
num mar revolto
Uma boia de salvação
Que
lhe levará a praia de uma estação
Onde
haja absolvição
Por
um deslize de má ação
Ou
de alguma incompreensão
Sentido-se
só nessa confusão
Seus
lábios não encontram receptiva audição
E
apenas na folha de papel
A
fiel amiga e confidente
A
receber de sua pena nessa passagem, o fél
O
registro de uma dolorosa situação
Que
não quer e nem precisa de juiz
Nem
de um tribunal de julgamento
A
discutir sobre o que fez
E
analisar seu procedimento
Para em
sua face observar a tez
Se
ficou corada ou placidamente estável
Para
ao final execrar o entendimento
De
uma condenação
A
lhe prostrar sobre lágrimas
Ante
sua folha silente
E
saber que ratifica, ser você inocente
Mas,
não conte só com essa amiga
Aqui
há uma audição a lhe dar atenção
Caso
não haja confiança
Há
pouco tempo nessa relação
E
não trocamos nenhuma aliança
Que
nos leve a respeitar
Algum
acordo tácito ou não
Mas
pode crer, é verdade
Aqui
pode contar com este amigo
e nossa total sinceridade.
Lúcio Reis
25/07/09
Divagação
Finda
mais uma semana em nossas vidas
E já estamos na
reta final de 2009
Pessoas, neste
momento estão em tormento
Acuadas e
amedrontadas pelo vírus
Agora,
quase já não se importam com o do sexo
O da vez é o que
vem pelo ar
Mas, segundo
dizem, eficaz em matar
Enquanto que
aquele chegava pelo ato de amar
Este vem no
simples respirar
A camisinha
continua a ser a proteção
Tanto para
transar quanto para o ar inalar
Uma o condon a
outra a máscara nasal
São marcas do
tempo, da era atual
Em que o homem destrói, desvia, polui
Não só a
natureza mas, as relações e pensa que evolui
Uns poucos para
o auto se beneficiar
Não olham para o
lado e nem para frente
O egoísmo os faz
cegar, ou os olhos vendar
Desmiolados,
só a destruição tem na mente
Esquecem que o
mundo de seu descendente
Será o mesmo
para quem não é seu parente
Talvez, ainda
haja tempo de uma tomada de consciência
Por isso,
acredito que este grupo é mola capaz
De ajudar,
cooperar nessa tomada de um novo rumo
Promovendo de
fato a tão propalada paz
Colocando nos
relacionamentos um novo prumo
E no agora,
conseguir mudar
Para o amanhã
Um mundo fértil
para o amar!
E que sorrirá de
felicidade a cada manhã
E de incontida satisfação a cada anoitecer
E de concreta
paz em cada ser.
Lúcio Reis
25/07/09
Veredas que me acolheram
Jamais esquecerei
Cada jardim de variadas cores
E sempre lembrarei
O carinho de meus amores
O Porto que abracei
A Lisboa que me acolheu
O fado que me adormeceu
Oliveira de Frades em cada amanhecer
A tranquilidade na brisa fresca
Em Arcozelo das Maias o anoitecer
O brinde de sincera amizade
Na taça de vinho da verdade
Ao redor da mesa com sinceridade
Ah! Que bênção Deus me deu
Em companhia de meu coração
Ao lado externo do meu peito
A pulsar de alegria e satisfação
De mãos dadas com a autenticidade
Da fraterna, querida e indispensável
companhia
De amigos recobertos de rubis e até
mesmo de ouro
Pedras preciosas desse tesouro
Que chamamos amigos
E quem tem a felicidade de tê-los
Sabe que não se pode deixar de
vê-los
Meu querido Portugal
Vou voltar aos braços teus
Até que um dia eu parta
definitivamente
Não deixarei escapar da mente
As doces lembranças vividas
Nessas três passagens que me destes
guaridas
E tantas vezes quantas forem
possíveis
Trilharei as tuas lindas avenidas
As veredas mais lindas
E na Augusta brindarei as sensíveis
E adoráveis emoções
Que fazem meu pobre coração
pular pelas 1001 curtições
Ante cada minuto de maravilhosas ações
Nessa queridíssima Portugal de
Camões.
Lúcio Reis
26/07/09
Nota do autor: Composição com o espírito de distração com os componentes de grupo:
Meninas!!!!
Atenção!
Avisando com boa
intenção
Repense sua decisão
Ainda mais sendo uma donzela
Esse cara vai machucar seu
coração
E por cima de tudo carente
Morar no fundo de um porão
Pode lhe causar nevralgia e
até dor de dente
Deixe ele tirar o corpo fora
Deixei-o ir embora
Não conte para ninguém
Já falei para o delegado
Já contratei um advogado
A queixa que fiz, foi de
enganação
Dizendo a autoridade, que o
Edinho, "fanfarrão"
Está tentando duas inocentes
moiçolas
Bem devagarinho, mas
maliciosamente
e até em pensamento
Aplicar o conto do matrimônio ou seja do casamento
Dizendo-lhes que tem
milhões, mas sequer tem caçarolas
E se duvidar, ele nem
mesmo usa ceroulas.
Lúcio Reis
26/07/09
Nota do autor: O abaixo, foi minha resposta ao posicionamento do amigo em relação ao que escrevi e que a seguir está publicado, pois naqueles anos brincávamos com esse tipo de composição:
Respondendo
Não tem problema, se em
outra situação tivestes alcova de sultão
Mulherio em cada mão,
é fato concreto, não te mete medo não
Mas, apresento-te uma ideia:
manda toda tua grana,
que vou guardar no porão
Esqueçamos o Saki, que para
nós ele não é páreo
Para não te machucar, omitir
no meu relato, e agora puxo do balaio
Como pirão de açaí e na
sobremesa tomo caldo
de piranha e não caio
Enquanto tratas o rosto com
Q Boa
Eu passo na cara óleo de
peroba, numa boa
Te sugiro mudar, pois, caras de pau que somos,
só esse lustra móveis
Para nossas vidas alegrar e
ajustar
Estou preocupado
com Ilka, parece não saber para onde ir
Se nas tuas urtigas ir se
coçar
Ou nas
minhas inverdades acreditar
Mas, pecastes e
tropeçastes
Leva-la para o asilo, à
morar
Ela, creio não vai aceitar
Eu humildemente, o relento e
ao luar
É o que pretendo lhe
ofertar
Pois quero que ela me
ensine tudo sobre poetar.
Lúcio Reis
26/07/09
Já vi que agora a Rosimary vem para cá
andando
Mas
já percebestes, elas estão nos gozando
Reclamando
da viola, será que estão nos transformando
Numa
dupla sertaneja, daquelas que pegam a viola
Sai
por aí chorando, uma baita traição
Da
amada que não resistiu do Ricardão a armação
Não!
Não posso acreditar, em tudo isso nesta hora
Essas
"pirralhas" são garotas levadas
Mas
com certeza, não tem nada de malvadas
São
de boa índole, inocentes e encantadas
Penso
que só queriam mesmo era testar
Simplesmente
para verificar
Se
no pantanal é o teu estaleiro
Ali guardas as reses como boiadeiro
Já
perceberam que solitário e saudoso estás
Tens
na rede a companheira e no som da viola vais
Curtindo
a ausência da amada
Que
para a cidade foi levada
Deixando
em sua rede o vazio, no embalo perfumado
Não
sei cantar e nem tocar, nisso sou desajeitado
Mas,
como já somos cinco:
Ilka, Edinho, Rosimary, Lúcio e Teka
Ilka, Edinho, Rosimary, Lúcio e Teka
Já
podemos um belo coral formar
Apresentarmo-nos
nas igrejas, culto e na missa dominical
Cantos gregorianos entoar e música sacra cantar
Pois
para cada um ser santo, só falta a asinha angelical
Que
tal!!!!!!!
Lúcio Reis
28/07/09
Adquiri passagem na
mesma dimensão
Companheiro nessa
busca, ofereço minha emoção
E quando do dragão
vierem as chamas
Combateremos de mãos
dadas e lágrimas da fé da ação
Nada de tomar atalhos
Nem da vida apanhar os
retalhos
Com meu carinho
cobrirei sua caminhada
Forte você já é, e
indestrutível será
Sua luminosidade as
trevas fará iluminada
O que almejar em suas
mãos terá
Não precisa ir além
Para o seu espiritual
encontrar
Ele é legal é do bem
Está bem aí no seu
inocente olhar
Refletindo o doce
pulsar de seu coração
Que dá à sua alma o
diferencial
De um ser, um ente
muito especial
A este mundo ofertar
Mimos de uma dimensão
universal
Onde não se pisa, mas
sim no flutuar
Pode-se sentir a
grandeza de cada ser
Passageiros e
navegadores desse mar de sal
A procura de doce paraíso
Que está a espera de
nossas mentes
De cada um o lindo espírito
Do Criador a imagem e
semelhança
Para jamais fenecer e
nem romper a aliança.
Lúcio Reis
26/07/09
(Olga
Kapatti)
Os
festejos, com o toque de harpas
Pela
sinfônica celestial
No
palco da eterna paz
É nesse
ambiente que você foi recebida
Por
certo seu coração em plena alegria
Recebeu
o abraçar de boas vindas
Daquele
que lhe ofertou mente diferenciada
Para
que aqui plantasse sementes da boa vida
Com
compreensão
Aceitando
de cada um o ser diferente
Respeitando
do semelhante o limite
E
criando poemas para a alma
Lavando
do mundo a maldade
Para
que todos no alvejar de uma nova era
Possamos
conviver fraternalmente
E
mutuamente construindo entendimentos
Transformando
tudo em alegria
Que
aqui principia
E na
eternidade se divide
A toda
hora e cada dia
E que ninguém disso duvide.
Lúcio Reis
25/07/09
Sinto do amigo a inquietude
O
coração sem a plenitude
De
algum sentimento que lhe confunde
Como
um garoto que se ilude
Que
a sua folha de papel
Encontra
seu pincel
Como
num mar revolto
Uma boia de salvação
Que
lhe levará a praia de uma estação
Onde
haja absolvição
Por
um deslize de má ação
Ou
de alguma incompreensão
Sentido-se
só nessa confusão
Seus
lábios não encontram receptiva audição
E
apenas na folha de papel
A
fiel amiga e confidente
A
receber de sua pena nessa passagem, o fél
O
registro de uma dolorosa situação
Que
não quer e nem precisa de juiz
Nem
de um tribunal de julgamento
A
discutir sobre o que fez
E
analisar seu procedimento
Para em
sua face observar a tez
Se
ficou corada ou placidamente estável
Para
ao final execrar o entendimento
De
uma condenação
A
lhe prostrar sobre lágrimas
Ante
sua folha silente
E
saber que ratifica, ser você inocente
Mas,
não conte só com essa amiga
Aqui
há uma audição a lhe dar atenção
Caso
não haja confiança
Há
pouco tempo nessa relação
E
não trocamos nenhuma aliança
Que
nos leve a respeitar
Algum
acordo tácito ou não
Mas
pode crer, é verdade
Aqui
pode contar com este amigo
e nossa total sinceridade.
e nossa total sinceridade.
Lúcio Reis
Divagação
Finda
mais uma semana em nossas vidas
E já estamos na
reta final de 2009
Pessoas, neste
momento estão em tormento
Acuadas e
amedrontadas pelo vírus
Agora,
quase já não se importam com o do sexo
O da vez é o que
vem pelo ar
Mas, segundo
dizem, eficaz em matar
Enquanto que
aquele chegava pelo ato de amar
Este vem no
simples respirar
A camisinha
continua a ser a proteção
Tanto para
transar quanto para o ar inalar
Uma o condon a
outra a máscara nasal
São marcas do
tempo, da era atual
Em que o homem destrói, desvia, polui
Não só a
natureza mas, as relações e pensa que evolui
Uns poucos para
o auto se beneficiar
Não olham para o
lado e nem para frente
O egoísmo os faz
cegar, ou os olhos vendar
Desmiolados,
só a destruição tem na mente
Esquecem que o
mundo de seu descendente
Será o mesmo
para quem não é seu parente
Talvez, ainda
haja tempo de uma tomada de consciência
Por isso,
acredito que este grupo é mola capaz
De ajudar,
cooperar nessa tomada de um novo rumo
Promovendo de
fato a tão propalada paz
Colocando nos
relacionamentos um novo prumo
E no agora,
conseguir mudar
Para o amanhã
Um mundo fértil
para o amar!
E que sorrirá de
felicidade a cada manhã
E de incontida satisfação a cada anoitecer
E de concreta
paz em cada ser.
Lúcio Reis
25/07/09
Jamais esquecerei
Cada jardim de variadas cores
E sempre lembrarei
O carinho de meus amores
O Porto que abracei
A Lisboa que me acolheu
O fado que me adormeceu
Oliveira de Frades em cada amanhecer
A tranquilidade na brisa fresca
Em Arcozelo das Maias o anoitecer
O brinde de sincera amizade
Na taça de vinho da verdade
Ao redor da mesa com sinceridade
Ah! Que bênção Deus me deu
Em companhia de meu coração
Ao lado externo do meu peito
A pulsar de alegria e satisfação
De mãos dadas com a autenticidade
Da fraterna, querida e indispensável
companhia
De amigos recobertos de rubis e até
mesmo de ouro
Pedras preciosas desse tesouro
Que chamamos amigos
E quem tem a felicidade de tê-los
Sabe que não se pode deixar de
vê-los
Meu querido Portugal
Vou voltar aos braços teus
Até que um dia eu parta
definitivamente
Não deixarei escapar da mente
As doces lembranças vividas
Nessas três passagens que me destes
guaridas
E tantas vezes quantas forem
possíveis
Trilharei as tuas lindas avenidas
As veredas mais lindas
E na Augusta brindarei as sensíveis
E adoráveis emoções
Que fazem meu pobre coração
pular pelas 1001 curtições
Ante cada minuto de maravilhosas ações
Nessa queridíssima Portugal de
Camões.
Lúcio Reis
26/07/09
Meninas!!!!
Atenção!
Avisando com boa
intenção
Repense sua decisão
Ainda mais sendo uma donzela
Esse cara vai machucar seu
coração
E por cima de tudo carente
Morar no fundo de um porão
Pode lhe causar nevralgia e
até dor de dente
Deixe ele tirar o corpo fora
Deixei-o ir embora
Não conte para ninguém
Já falei para o delegado
Já contratei um advogado
A queixa que fiz, foi de
enganação
Dizendo a autoridade, que o
Edinho, "fanfarrão"
Está tentando duas inocentes
moiçolas
Bem devagarinho, mas
maliciosamente
e até em pensamento
e até em pensamento
Aplicar o conto do matrimônio ou seja do casamento
Dizendo-lhes que tem
milhões, mas sequer tem caçarolas
E se duvidar, ele nem
mesmo usa ceroulas.
Lúcio Reis
26/07/09
que vou guardar no porão
de piranha e não caio
só esse lustra móveis
Lúcio Reis
26/07/09 Nota do autor: Edson Contar é amigo de grupo poético e, há 5 anos escrevi o abaixo em tom jocoso e, as meninas são também poetisas desses mesmos grupos.
Aqui
para nós, não espalha!
Parece
que tudo vai se acomodar
Tem
uma outra gata, acreditando
Nas
lorotas que estamos a espalhar
Creio
que ela já está até delirando
E
nos iates passeando
Esquece
esse assunto de bolsa
Deixa
elas pensarem que tens grana na bolsa
E mantém como verdadeira,
Acrescentando
que comes caviar
Tomas
champanhe de primeira
E
dizes que para ela vais dar um lar
Sabes
aquelas conversas de embriagado para delegado
Mas
não podes muito a barra forçar
Pois
elas, não são bobas e podem até te estrangular
Por
isso, vamos algo combinar
Reunimos
os quatro num jantar a beira mar
Contas
tuas mentiras e eu faço coro a confirmar
O
risco que corremos e delas duas no mar nos afogar
Aí,
para não perdermos o embalo, vamos as sereias outras invenções contar
Lúcio Reis
26/07/09
Nota do autor: uma criação com tom de brincadeira com amigos e amigas de grupo poético, há mais de cinco anos.
Vamos
continuar?
Imaginação
é que não vai faltar!
Na Teka eu posso tekar, uma
bitoca
Acho que ela não vai se
importar
E a Ilka, não é ciumenta,
uma também vai ganhar
Mal nenhum fará
De morrer não tenho pavor
O que pode incomodar um
pouco é dor
Já pensou uma espetada ou um
furo dum três oitão?
Mas como já sei o que
espeta, é o apelido do seu teclado
E três oitão é como
carinhosamente tratas o teu ratinho
Aquele que os internautas,
chamam de mouse
Não preciso me preocupar,
não serei um coitadinho
Como já tens passagem, vou
pedir que te engaioles
Pela razão muito simples,
mesmo sem teres ingerido uns goles
Estas a enganar duas
inocentes moças, decentes
Com propostas indecentes,
levando-as para alto mar
Sem que em teu iate, sequer
haja um salva-vidas para inflar
Ou seja, sobre as ondas
marinhas, vais para elas declarar:
Ou casa comigo, ou então a
nado vão voltar
E como sei que ambas são
como dois pregos sobre a água
Ficarei cheio de
intranquilidade e magoa
Pois o resfriado que
apanharão, serei obrigado a curar
Para elas irei ferver chá,
de cuidados e atenção
E neste ponto,
definitivamente, ganharei de cada uma o coração
E a tua a deriva sobre as
ondas vais ficar.
Lúcio Reis
26/07/09
Para Ilka Bosse
Não enlouqueça, há tempo até eu completar meia dois
e quem sabe um zero zero, até lá a alma já será uma obra de arte,
enriquecida pelo carinho de mente brilhante tal qual a sua,
sagaz, perspicaz tateando no escuro e a tudo vendo
mesmo que não possa olhar, pois como eximia Bailarina,
também das Letras, sabe perfeitamente rodopiar
nos salões da vida mostrando suas habilidades quer no tango,
no bolero, em qualquer ritmo e principalmente
no ritmo das sensíveis emoções,
desfilando sobre as linhas das criações seus poemas
gerados na alma como anjos sem asas e escritos
com as mãos de um doce e alegre coração e leves
como as plumas de alva ave da paz, que por certo
por este grupo passará e selará com o sinete da harmonia
e do entendimento nossos respeitosos,
carinhosos e festivos comportamentos.
e quem sabe um zero zero, até lá a alma já será uma obra de arte,
enriquecida pelo carinho de mente brilhante tal qual a sua,
sagaz, perspicaz tateando no escuro e a tudo vendo
mesmo que não possa olhar, pois como eximia Bailarina,
também das Letras, sabe perfeitamente rodopiar
nos salões da vida mostrando suas habilidades quer no tango,
no bolero, em qualquer ritmo e principalmente
no ritmo das sensíveis emoções,
desfilando sobre as linhas das criações seus poemas
gerados na alma como anjos sem asas e escritos
com as mãos de um doce e alegre coração e leves
como as plumas de alva ave da paz, que por certo
por este grupo passará e selará com o sinete da harmonia
e do entendimento nossos respeitosos,
carinhosos e festivos comportamentos.
Com
todo o meu, junto com o seu carinho.
Lúcio Reis
Belém, Pará
25/07/09
RiachoBelém, Pará
Ria, acho que lhe fará bem
Ria,
acho que sua vida vai ficar bem
Ria,
acho que perdoando será melhor
Ria,
acho que se praticar a igualdade
Ria,
acho que seu coração exultará
Ria,
acho que sua mente ficará leve
Ria,
acho que construir pontes de amizade
Ria,
acho que ela aproximará as pessoas
Ria,
acho que assim haverá mais fraternidade
Ria,
acho que havendo fraternidade facilitará
Ria,
acho que para o amor, há apenas um passo
Ria,
acho que nesse passo logo ele chegará
Ria,
acho que assim a tristeza desaparecerá
Ria,
acho que esse espelho de água refletirá
Ria,
acho que nele veremos a face da felicidade
Ria,
acho que também veremos o sorriso
Ria,
acho que sorrindo todos confraternizaremos
Ria,
acho ou melhor, tenho certeza que esse é o caminho
Para
o concreto de doce carinho do entendimento.
Lúcio Reis
Belém, Pará
Sou ariano
Persistente, teimoso
todo ano
Mineiro de coração
Caeté é meu berço com
paixão
Belém do Pará, meu paraíso
Onde vivo
com minha família,
Meu tesouro, meu
bem maior
Acredito na vida com
emoção
Da fraternidade da
felicidade
E principalmente da
igualdade
Utópico, é verdade
Mas creio que um dia
será realidade
Com a proteção de
Deus
Sou um vencedor
Que já viveu e sentiu
muita dor
Mas, muito, muito
mais alegrias
Já disseram-me que
fui senador romano
Se fui, a Roma em
junho/2009 voltei e o coliseu visitei
Mas, apenas a emoção
de visitar senti
Não encontrei
vestígios meus de que ali vivi
Adoro passear
Adoro os amigos e
amigas poetas e poetisas
Suas sensibilidades,
alegrias e desprendimento
O valor real desse
belo entendimento
Que faz cada dia na
internet
Ficar especial,
diferente
E assim, quando
estalamos os dedos
Janeiro se foi, o
carnaval passou
O Natal chegou e ano
acabou
E creio todos estejam
felizes
Pois a amizade e as
emoções
Passeiam por nossos
corações.
Lúcio Reis
Belém do Pará
22/07/09
Tô indo
Com
o ânimo de um adolescente
Em busca de minha xanandu
e de alegria
Sei que esse mundo maravilhoso é existente
Os seres que lá habitam
são pessoas, gente
Com o astral altíssimo e
contagiante
Alegrias em cada espaço,
transbordante
Lágrimas só de emoções
de felicidade
Medir a quantidade de
idade!
Para que?
Desfrutar sincera amizade
Dividir momentos
inesquecíveis de liberdade
Onde só reine o respeito
e a descontração
Só faz bem a alma e ao
coração
E assim, é como mergulhar
em águas mágicas
Aquelas, que dizem,
rejuvenesce
Pois para viver há que se
ter lógicas
Desde quando se nasce
E nessas lógicas há
a determinação
De que sou e serei feliz,
pois o mundo é lindo
Por isso, eu também tô
indo!
Lúcio Reis
22.07.09
Amizade
Aplausos para sua gloria em ser mulher
Sempre acreditei que vocês são supremas
Apenas muitas ainda não sabem disso
E ainda não acreditam no seu poder
Muitas ainda usam as algemas
Que lhe são impostas pela fraqueza
Que ainda esconde o machismo
De muitos pobres e fracos homens
Perfeito, o batom não precisa nada disfarçar
Fibra, coragem e autenticidade
Podem ter o realce da cor dos lábios
Covardia é ação condenável
É siamesa da traição
Por isso não cabem na mulher de verdade e agradável
Que vai ao encontro do bem
Independente do tempo chuvoso e cheio de trovoada
Pois é um ser amável em seu salto alto e,
por sua elegância amada
por sua elegância amada
A mão perfumada e com unhas polidas e pintadas
Não é e jamais foi roupagem da covardia
É sim, a marca de vaidade feminina
Que embeleza o mundo a cada dia
Por isso não tenho nenhuma pretensão
Mas se puder acrescentar um dedo a mão
Gostaria de ter meu coração
Vinculado a mais esse dedo
Pois será um enorme prazer ser amigo
De uma grande mulher
E sem medo, ao mundo isso eu digo.
Lúcio Reis
19.07.09
Olá amigão!
O
aumentativo independe da estatura
O carinho independe do sexo
O que importa é que
haja fartura
De respeito de atenção e muito
amplexo
De compreender os altos e baixos
Pois amigos são humanos
As dores do mundo os alcançam
Assim como uvas caem em cachos
Mas também há momentos de
alegrias
Como as noites nos
polos, muito frias
Mas que aquecem sob o calor de um
forte abraço
E sorriem como a alegria de uma
dança
Ou até mesmo gargalham
Como o desfecho de uma excelente
piada
Amigos são portanto o item
primordial
Para um viver sensacional
E assim tornar-se-á diferenciado
Sob o frio, calor, geada ou até
um temporal.
Lúcio Reis
20/07/09
Amizade arranhada
Senti
em cada rima o lamento
Em
cada oração o arrependimento
Em
cada desfecho o querer parar o tempo
Em
cada construção ao ponto de partida voltar
Dores
na alma pude pressentir
Pelas
lágrimas vertidas sem fim
Como
quem um tesouro perdeu
Por
entre incompreensão não leu
O
grito de socorro do amor
Que
por certo adoeceu
Esvaindo-se
a alegria em seu lugar deixando a dor
Mas
enquanto não houver a partida
Chances
de tudo recomeçar há
A
humildade é a bandeira branca
Da
rendição e do reconhecimento
E
até do pedido de perdão
Numa
nova chance tudo reiniciar
O
amor tem força inesgotável
No
carinho e na atenção
No
sorriso e no acertar, a intenção
A
vivência da idade
Os
exemplos em cada cidade
Nos
contos e romances relatados
São
historias e narrados a serem anotados
Podem
ser também pontes de aproximação
E
por que não, de uma feliz reconciliação.
Lúcio Reis
20/07/09
Posso
avaliar seu registro sua oração
Consigo
entender sua gratidão
Por
experiência de já ter vivido parte do meu destino
Compreendo
o seu, e suas preces ao Divino
Não vive
as suas 2x7 experiências
Não
fiquei tanto tempo na mão da ciência
Talvez
só uma meia dúzia
Mas o
bastante para, assim como você,
Concluir
que aqui não permaneci apenas para viver
Mas para
instrumento poder ser
Para
algo que Ele sabe e que a mim vai confiar
Talvez
seja uma presunção nisso acreditar
Pois conheço
de minhas imperfeições
Assim
como sei não haver ódio em meu coração
Não
haver inveja em meus sentimentos
E espero
na hora adequada saber ler Dele as lições
Um de
seus sonhos querida amiga
Está
concretizado, como você diz realizado
Já vive
essa sensação de enorme satisfação
Quando
minha filha, depois do 3º grau em engenharia química
Recebeu
em seu mestrado a aprovação
E isso
recebi como bênção de Deus
Entre a
primeira e a segunda vez
Que o cirurgião
teve em sua mão, o meu coração
O
sorriso de felicidade da Érika Letícia
É
semelhante ao de minha Hellen Patrícia
E os
dois embalam em alegria
Dois
corações bobinhos, felizardos e inteiros
Dessa
cearense e deste paraense mas, também mineiro.
Lúcio
Reis
Belém, Pa
Em
19/07/07
ONTEM
Era tudo verde, brotando
As incertezas e os temores
Eram os cartões de visita do amanhã
O amanhã de ontem agora é o hoje
Não há mais verde da pouca idade
Há o amarelo da maturidade
O amor não bambeia
Sabe para onde nos conduzir
Se ontem havia quantidade
Hoje no amar há mais qualidade
E como uma joia caríssima
Apreciamos com um prazer especial
Que extasia da mesma forma
Que fortalece e enriquece
Pois o ontem nos preparou para o agora
E hoje preparamo-nos para o amanhã
Que sem dúvida será tão delicioso
Quão foi o ontem prazeroso
E assim seguiremos felizes para sempre.
Lúcio Reis
19/07/09
Sou assistente
Já adquiri
meu ingresso
Para assistir a película
Pelo cartaz será
enorme sucesso
Um "best
seller" da tela
Quer no item direção
Na sensibilidade da
atriz principal a emoção
Iluminando mentes a
sensível iluminação
Pelo roteiro atiça
cada coração
A cenografia só traz
do prazer a exclamação
De amor e adorável
sensação
Em cada cena do
fôlego a paralisação
A mocinha que
iluminada
Em seu traje de
valentia
Conduz a plateia ao delírio
E que ao acender das
luzes
Vê-se em cada alma a
beleza de um lírio
Não sendo maniqueísta
Pois de sua vida é a
principal artista
Segue o roteiro para
o paraíso
Sustentado pelo tripé
feliz
Que não aceita a
tristeza
E só oferta sorriso
Afável, meigo, doce,
tranquilo
Em preto e branco e
também da cor do arco íris
E sem intervalo para
descansar
Pois viver e muito
amar
É o filme que devemos
planejar
Executar, rodar
deixando rastro
Assim como Penhah
Castro
Para cada um desta plateia veio ensinar
Sem direito a ensaiar
Pois viver não é
ficção
E a cada pulsar do
coração
O ator ou atriz
principal
Pode da tela sair, e
esta esvaziar
Lúcio Reis
16/07/09
Vai e vem
sob a batuta do luar
Meu coração como onda
revolta
Ânsia para te amar
Buscando a felicidade
sem volta
Enquanto o mar
riscado pelo clarão da lua
Como uma estrada a
ser percorrida
E pela qual
caminharei a cada noite
Em busca de teu
carinho minha querida
E nele então me
afogarei
E não haverá ondas a
me assombrar
O desejo de
abraçar-te e te beijar
Será a nau que ao meu
destino vai me levar
E quando em teus
braços repousar
Não há importar
com as vagas do nosso amar
Pois indefeso e
frágil afogar-me-ei
Sob cada beijo
de teus lábios ardentes
E sem fôlego cairei cingido pelos braços teus
Enquanto o mar
cantará em cada espuma sobre a praia
A brancura da paz e
da felicidade eterna.
Lúcio Reis
08/07/09
Numa Conversa Amorosa
Dispensamos as palavras e usamos a emoção
Fala-se
com os olhos, que traz do coração
Todo
sentimento e cada explicação
Aquilo
que envolve cada sensação
Numa
conversa amorosa, expeli energia
O
hálito volúvel no ar, inebria
A
luz que brota do olhar a fulminar
Qualquer
duvida ao querido amar
Promove
com satisfação o doce entregar
Sem
barreiras na busca da plenitude
Que
se inicia no doce beijar
Na
caricia de qualquer magnitude
No
apertado de emocionante abraçar
Onde
não há duvida no que se quer falar
E
nem desentendimento sobre o que se objetiva dizer
Pois
numa conversar amorosa é só querer
Sendo
apenas um elo para no final chegar
A
felicidade plena que só a paixão pode dar.
Lúcio Reis
22/03/09
O Livro
Ente que se imagina sem vida
Até que o sopro da sensibilidade
Dá-lhe viva personalidade
A cada frase e poesia lida
Caixa de surpresa que ao ser aberta
Mostra com clareza as entranhas do ser
Que o escreveu sem nenhum alerta
Pois é dialogo consigo a longas horas a ter
Sob a alegria de momentos felizes
Ou vivendo o desprazer dos infelizes
Relatando as agruras das insatisfações
Aquelas que machucam os corações
Narrando o que não se quer calar
Gritando sobre o que se quer falar
Desvenda segredos vividos
Amores impossíveis e escondidos
Paixão de felicidade até a eternidade
Poemas de elevação da amizade
Livro ente vivo, com imortalidade
Contando todas as histórias
De casos de glórias
Outras de louvores
Que satisfaz seus leitores
E completam vidas e até seus amores
Independente de cada uma seus fatores.
Lúcio Reis
22/03/09
Já estamos no tempo para que
sorrias
Para
trás passaram os anos em que nada vias
Em
que nem pensar em opinar podias
Eras
objeto para no mundo parir as crias
Porém
acredite, a cada dia há transformações
Já
não és a pobre o menina Maria
Agora
todos sabem, pulsa em teu peito um coração
Acabou
para ti o machismo e suas manias
Pois
és importante e também tens emoções
Tens
lugar nas artes e nas indústrias
Nas
atividades comerciais e também nos tribunais
Nos
campos de futebol e até nas passarelas
Para
esse grande ser, não há mais restrições
Não
merecias apenas o lugar de esposa
E
de companheira sem opiniões
Apagarem
por tua competência as limitações
Iniciastes batalhando
na sala de aula em frente a lousa
Hoje saístes ao mundo a assumir presidência
De
qualquer país e em qualquer empresa
Lentamente
e sem nenhuma pressa
Fostes
te impondo e alcançastes tua total independência
E
isso tudo, com lábios pintados
Unas
cuidadas e de coloridos lindos
Cabelos
aprumados
E
elegantemente vestida e sobre saltos altos
Lúcio Reis
15/03/09
Mágoas
Raios de sentimentos que não se planeja
Mas
que nos penetram como lança
E
ferem o íntimo como veneno na bandeja
Servido
no desenrolar de uma dança
De
dois corações que tramam o amor
Que
excluem a decepção
Não
contam com a dor
Alucinam-se
com a paixão
E
jamais imaginam a traição
Divertem-se
com a felicidade
E a
cada dia das flores a linda cor
Mas
o coração adoece
O
sentimento enfraquece
Usa
a receita indevida
Na contramão segue a vida
Desencontros
de partida
Lágrimas
sentidas em rio ou lagoa
Por
onde navega toda magoa
Lúcio Reis
11/03/09
Bom dia!
Guardamos essa porção criança
Que sacada sensacional do Senhor
E assim, mesmo em momentos de dor
Não devemos perder a esperança
Que depois alegraremos o coração
Com as festas do amor
E sempre embalados por essa criança
Haverá verdade ao desejarmos
Com intensa sinceridade
Bom dia ao adulto e especialmente
Para a criança que há em você
Lúcio Reis
11/03/09
A
você minha esposa querida neste dia 08/03/09
Mulher!
Ser
excelente!
Que presente
brilhante!
Realmente
envolvente!
Escrito
docemente
Sublinhado
amavelmente
Com lindo
laço para presente
Com
sensibilidade feminina e de gente
Que trabalha
e constrói alegremente
Não se
deixando cair mesmo que levemente
De seu lugar
na sociedade consciente
Galgando
degraus, paulatinamente
Sem se
modificar e nem ser diferente
Continuando
companheira importante
Mulher, amiga
e doce amante
Que sorri
meigamente
Ofertando
carinho lealmente
Mãe fiel por
decisão Suprema e aceita humildemente
Mestra a
ensinar pacientemente
Amamentando
imaculadamente
Orientando
soberanamente
Guiando como
anjo da guarda diuturnamente
Zelando o
sono da cria angelicalmente
Mulher, és a
criatura presente de Deus para toda gente.
Lúcio Reis
07/03/09
Dizer que criarão outro universo sem fim
Em
nada mudará por ti meu sentimento
Sabes
que te amo, eternamente, te amo assim
Com
a imensidão de todo o infinito
Caso
o vento da saudade te leve a qualquer lugar
Saibas
que viajarei na visão alada do meu amar
Levando
na mão uma forte declaração
Escrita
no pulsar de meu apaixonado coração
Fitando
o brilho de teus olhos com paixão
Firme
e sinceramente proclamarão
"Te
amo, eternamente, te amo"
Lúcio Reis
Coração
Ah!
Que presentão Deus me deu
Um
coração que soube escolher o teu
Que
ao sentir o seu pulsar compreendeu
Sem
jamais titubear que serias a eterna
Companhia,
amizade e paixão para amar
Dividir
alegrias e principalmente as tristezas
E
em algumas situações compreensão fraterna
Que
não se abate facilmente e não dá molezas
Construir
um mundo de satisfações
Que faz
este coração saltitar loucamente
Ante
caricias e tantas outras emoções
Que
não se deixa abater sem antes buscar soluções
Mesmo
que as tente freneticamente
Pois
este coração amado, pelo teu perdido loucamente
Apenas
não encontraria forças ou alguma saída
Caso
se desse conta de estar sozinho
Do
teu apartado e condenado a viver separadamente
E
assim nenhum carinho faria sentido nesta vida.
Lúcio Reis
07/03/09
Quando se compõe a trilha sonora
A
partitura de uma sincera amizade
As
notas musicais serão como uma ave cantora
Cantando
do sentimento a sinceridade
Na
harmonia da melodia e sua orquestração
Inicia
com o aperto de mão
Encontro
de corpos em sensível emoção
E
forte sentimento que alcança o coração
A
verdade é o ingresso para o concerto
O
aplauso com choro é a louvação
De
uma apresentação que jamais acaba
E
sabe-se que alegrias é o item certo
Que
encanta a cada encontro com enorme satisfação
E
que permanecerá mesmo após a partida
Pois
para a amizade sincera, não há final
Mesmo
que haja muita tristeza e aflição
Sendo
esse o sentimento mais legal
Lúcio Reis
06/03/09
Chove Chuva
Onde necessitas cair sem parar
Para
toda a terra molhar
Mas
molhar abundantemente
Para
alegria de toda aquela gente
Que
há muito não vê o germinar da semente
Chove
chuva, para os açudes alagar
E
contigo podermos ver o gargalhar
Do
nordestino sofrido, que tua ausência faz chorar
Vem
inicialmente em respingos crescentes
Engrossando
paulatinamente
Para
que eles saibam que agora estas presente
E
que o solo deles vais encharcar
Fazendo
toda a esperança brotar
E
da mesa da gente humilde a fome expulsar
Para
toda desgraçar abortar
Chove
chuva como de Deus uma bênção
Aquela
terra fertilizar, aquela área modificar
Transformando
tudo num lindo e útil pomar
Não
precisa haver trovão, para ninguém se espantar
E
até vir a pensar que um diluvio vai arriar
Pois
assim, com essa benesse se acostumar
Quem
sabe até na grama vir um dia a passear
Não
precisando mais do mandacaru se alimentar
Tendo
mesa farta pela Divina benção
de Deus sua fome saciar.
de Deus sua fome saciar.
Lúcio Reis
02/03/09
Meu Sol
Meu lar tem luz própria como as estrelas
E
o astro rei está em cada teu olhar
No
amanhecer o teu sorriso faz brilhar
O
iniciar de cada instante de satisfação
Aquecidos
pelo teu afagar
No
carinho que o tempo não faz apagar
Pois
é intenso e brilha como a luz solar
Ès
meu sol e o teu calor me faz crescer
Alcançando
a imensidão do oceano
No
qual irei por completo me afogar
Nos
muitos carinhos que sei, tens para dar
Como
és meu sol, minha vida
e viver será só para te amar.
e viver será só para te amar.
Lúcio Reis
01/03/09
Buscar explicação não importa
Por
que te amo é simplesmente uma porta
Que
sempre está escancarada aberta
Por
ela saio em plena liberdade
Em
busca da felicidade
Por
ela entra teu ser que me encanta
E
com ele vem o teu sorriso que adorna
A
tua voz que me acaricia, acalenta
E
o abraçar que satisfação e amorna
Por
essa porta se vai cada insatisfação
Em
seu lugar por ela chega a animação
A
festa que me anima no teu olhar
E
a plenitude de teu doce amar
Por
ela saem as tristezas que indesejadas
Entrando
seu lugar a esperança
A
certeza de teu amor e a bonança
De
cada dia, sempre haverá alegria
Por
isso te amo sempre mais a cada dia.
Lúcio Reis
01/03/09
Teu Meigo Sorriso
Prezada
Penhah
Um dia vi nesta tela
teu meigo sorriso
E por trás dele, o
ser sensível
Desse que empresta a
natureza, ao vivo
A grandeza do amor
que encerra
E sem o qual aqui não
se está na terra
Pois dá para pensar
estarmos no paraíso
Por conter nele algo
de angelical
E isso é
perfeitamente visível
Quando se observa com
os olhos do coração
Podendo sentir a
concreta emoção
Por outro meio, ouvi
teu som em voz sofrida
Frágil como a pétala
de uma linda flor
Orvalhando o
sentimento de dor
E aquele pulsar que
produz o meigo sorriso
Chorava a tristeza de
uma inevitável partida
Aquela que nos
presenteou com tua companhia
Voltou para receber a
justa retribuição
Do Magnifico e
Bondoso Criador
Que por certo deve
ter promovido uma enorme recepção
Onde rosas, jasmins e
todas as flores corriam
Esboçando largos
sorrisos no abraçar de boas vindas
Harpas, clarins e
violinos em concerto real o ambiente enchiam
Promoviam a
harmonia de fundo no salão celestial
Pois lá estava
chegando sua querida mãezinha
Após ter, com
certeza, aqui cumprido sua missão
Com toda minha
verdade
Meus sentimentos com
absoluta sinceridade.
Lúcio Reis
01/03/09
Estou Feliz
Porque vivo e deixo viver
Não
quero, depois do teu limite ver
O
que fazes ou deixas de fazer
A
isso, creio, seja respeito pelo teu ser
Saberei
se estás feliz pelo teu ar
Na
transparência do teu semblante
Se
estás de bem querer e a amar
E
dos teus olhos freneticamente
Faiscas
de felicidades iras mirar
Em
direção de cada coração
Que
em teu entorno vão estar
Dividindo
contigo cada emoção
E
nesse festival de pura paixão
Quero
estar junto a ti, segurando-te a mão
Pois
quando estas feliz eu também estou
E
sentiras a intensidade no pulsar do meu coração
Que
um grande amor para junto do teu levou.
Lúcio Reis
27.02.09
Como
uma estrada, já bem trafegada
Como
uma corrida, ainda longe a faixa de chegada
Como
uma pintura, bem multicolorida
Como
um livro, ainda falta o epílogo
Como
folhas desse livro, sobra tema para registro
Como
uma reunião, uma festa em cada amigo
Como
um jardim, apesar das ervas daninhas
As
flores colhidas são as mais lindas
Como
uma casa, já toda construida
E
todo o acabamento em sua fase concluída
Como
um conto romântico, de amor
Capitulos
de dor mas, muitos capítulos de alegria
Como
uma paisagem, cena viva e cheia de cor
Como
um rio, águas serenas e felicidade
Como
um mar, ondas revoltas e muita salinidade
Como
um lago, refletindo a prata do luar
Como
uma floresta, apresentando os segredos do amar
Como
uma bateia, garimpei a mais rica joia
Como
um descobridor, encontrei o ser mais precioso
Como
uma garrafa de vinho,
degusto em agradável companhia
degusto em agradável companhia
Como
um colar precioso, ornado pelo colo da amada
Como
capa de proteção, de Jesus a orientação
Com
a companheira escolhida, felicidade tal não havia
Como
agradecimento, penso não ter tanto merecimento
E
como compêndio em escrita,
minha vida a Deus só louvação.
minha vida a Deus só louvação.
Lúcio
Reis
19/02/09
Com
elas vemos a real inocência
E
que nos faz voltar no tempo e imaginar
Quando vivíamos o mundo da esperança
Pois
todos passamos pela infância
E lá
construimos nossos castelos dourados
Com
os colegas nas primeiras passadas
Com
as lágrimas dos machucados
Naquelas
iniciais derrapadas
O
secar das gotas no rosto molhado
Pelo
carinhoso beijo maternal
Remédio
de todo machucado
Na
eterna confiança filial
E
que nos dava a certeza
De
que todo dia seria um bom dia
E
não havia nenhuma incerteza
Lúcio Reis
17/02/09
Acabou
Seria eterno caso fosse verdadeiro
Principiou
com tal mas, na verdade apenas passageiro
Caso
fosse de um momento, ligeiro
Perceberíamos logo o envólucro rotineiro
Seria
maravilhoso se ao terminar
Não
deixasse marcas e nada a reclamar
Mas
a ilusão e a falsidade são doloridas para negar
As
consequências vem na tristeza de lágrimas a derramar
Se
não havia sentimento, porque a aproximação
Qual
a razão para sacudir o coração
Criar
cenário de romantismo e suave canção
Como
música de fundo de uma ilusão
Pois
agora que tudo acabou, o que fazer com a paixão?
Ris,
zombas e tripudias do verdadeiro amor
Mas
quando conheceres essa realidade
Saberás a
dimensão do sofrer e dessa grande dor
Avaliarás
o quanto dói uma doce traição
Que
pensarás ser tudo só a falta
de uma doce sinceridade.
de uma doce sinceridade.
Lúcio Reis
17/02/09
Bom dia!
Mesmo com a
manhã nublada
Indicando saudável
aguada
Que virá com nossa
chuva de cada dia
Não há razão para não
se viver a alegria
Por que depois o
astro rei brilhará
Esquentando nosso
caminhar
Aquecendo nossos
entendimentos
Valorizando cada
momento
Enriquecendo nosso
relacionamento
Com a natureza e com
cada amigo
E assim só resta
festejar
E a Deus agradecer,
para Lhe agradar
Lúcio Reis
17/02/09
Realmente
há razão
E
nada em controvérsia e discussão
Concordo,
pois sempre entendi
Vocês
são realmente mil, eu já vi
De
uma nasci
Todo
dia amanheço ao lado de uma sensacional
Desde
que tiraram as saias
Não
deram bolas se haveria vaias
Queimaram
os corpetes
E
não se despiram do doce emocional
Pois continuam
doces amantes até nos tapetes
Esmagaram
o estúpido machismo irracional
Pegaram
o volante e ganharam a estrada
Entraram
em campo e aplicaram goleada
Com
o apito na boca e toda sensualidade
Dirigiram
os marmanjos, se preciso com virilidade
Vestiram
a jaleco branco e promovem alegria
Promovendo
cura, sorrisos e satisfação todo dia
Com
a toga detiveram mais também deram liberdade
A
muitos machos que as aprisionaram
Numa
disfarçada demonstração de fraqueza
Inventando,
criando no homem a superioridade
E
além de tudo isso, não esqueceram
Pois
prosseguem na doce e divina missão
De
perpetua a humanidade
Como
mãe ensinando a grandiosidade da lição
Por
isso tudo e muito mais, concordo com convicção
Mesmo
que muitos julguem como louco
Vocês
tudo podem, mais e, mais um pouco.
Lúcio Reis
16/02/09
Não desista
Não vá de ré
Mudaremos a partitura
Estude-a passe a
vista
Faça uma nova leitura
Veja que coloquei
mais uma nota
Para clarear foi de
sol
E saiba que vou de
encontro a si
Levando no peito dó
Pela jura descumprida
Mas, por favor não vá
para la
Fique! Vamos ensaiar
Sinta o som e acorde
É outra batuta, não
vai desafinar
Nem de nada se
envergonhar
Estamos em outro
palco
Abriu-se a cortina do
amor
É nova melodia
Que para si, só trará
muita alegria
E será outro o seu
cantar.
Lúcio Reis
16/02/09
Querer é poder
Quero e posso ter
Com
a Divina Bênção
Possuir
em cada mão
A
mais bela vida de um ser
E
feliz, desde o amanhecer poder viver
Não
há necessidade de fortuna
A
não ser, sem dúvida a espiritual
Pois
a material é as vezes inoportuna
E
pode até provocar, trazer muito mal
Não duvide da força de sua mente
Creia
que tudo pode, você não é demente
Plante
em seu ser apenas a boa semente
Aquelas que
lhe darão a cada nascente
Um
sol colorido, refletido na pétala das flores
Da
energia de muitos ou de todos os amores
E
ao poente, quando chegar a hora da reflexão
Com
o consciente e o subconsciente
impregnados de odores
impregnados de odores
Que
atiçam a fraternidade e o entendimento
Haverá
o legal e gostoso relaxamento
Pela
conclusão de que vale viver com muita paixão.
Lúcio Reis
15/02/09Amor no carnaval
Depois de cada dia de muita agonia
Ao
longo do ano, como há muito não se via
É
hora de relaxar e cair na folia
Brincar
carnaval na noite e de dia
Esvaziar nossa
mente de cada má fotografia
Do
castelo e de toda patifaria
E
na quarta de cinza, leve e cabeça fria
Retornar
a vida com muita galhardia
Lúcio Reis
15/02/09
Louca
Sim! Sou uma pessoa inconformada
Não
por falta de ser amada
Mas,
por saber que muitas são desconsideradas
Que
o respeito e a consideração
São
atitudes desprezadas, descartadas
A
criação Divina é vilipendiada
Crianças
são abortadas, maltratadas
O
frio lhes congela o coração
Em
cada esquina são usadas
O
prato até mesmo com migalhas, retiradas
Pelos
pervertidos seus sexos, abusados
Por
seus pais, em muitos casos abandonados
E
como nenhum ser em são consciência
Pode
com isso pactuar, ter leniência
Torno-me
mais uma personalidade louca
Mesmo
que me torne rouca
Mas,
jamais deixarei de bradar
Enquanto
a morte, minha voz não calar.
Lúcio Reis
14/02/09
Conheço o mapa
A negritude não importa
Conheço cada detalhe
Mesmo no escuro sigo a trilha
Não há estação, nem placa de pare
A provocação de seu ser
Dá-me a certeza de que a irei ter
Sendo ou não atrevida
Será amada, acariciada
E após esse momento
Que para sempre será lembrado
Como inesquecível e amado
No claro ou escuro
Jamais será olvidado
Pois lacrado com muita ternura
E de cada beijo inolvidável
Que tornará tudo indecifrável
Mas, jamais comparável.
Lúcio Reis
14/02/09
14/02/09
Milho grande ou um milhão
Mas a cura preventiva, já está na farmácia
Receita
não precisa, para comprar comprimido
Aquele
que solta bolinhas, o dito efervescente
Nas
bulas ilustradas, diz fazer bem à digestão
Quem
sabe no poetaseamigos, e toda essa gente
Aceite
o chamado os amigos e vizinhos, falando gracias
Conosco
dividir seu gostoso milhão
Degustando
as "meninas geladas", sem confusão
Pois
lógico, cada um já sabe o que faz
E
ao beber em cada rodada de confraternização
Só
ira sobrar muito riso, e a alegria que traz
Apenas
gargalhadas e de sobra a animação
Pois
todos em volta do forte caldeirão
Com
muita pipoca a derramar pelo ladrão
E
todos a imaginar e comentar como iniciou
Pela
Marly, em simples e pura gozação
Dizendo
que daqui ia partir, por própria opção
Sem
conosco dividir o seu grande milhão
Lúcio Reis
11/02/09
Eis o lugar
Cesse o seu
buscar
Não precisa mais
sonhar
O infinito coloquei
aqui, é só chegar
Sinta meu carinho no
meu peito a pulsar
Respire o doce aroma
das flores
Inebrie seu ser na
maravilha de suas cores
Receba cada pétala na
melodia do cantar
Pelo rouxinol
que as irá lhe entregar
Sorria na magia do
voltar
Deixe a vida se
esvair em amores
Na concretização de
seus desejos
Acorrentando cada
suspiro de ternura
Traduzidos em
ardentes beijos
Que pela eternidade
iremos desfrutar
Nesse mais puro e
real amar
Quase perdido em
algum lugar
Mas, jamais esquecido
de lembrar.
Lúcio Reis
10/02/09
(Re)-invento-me
A cada dia, atitudes de autoridades
Caracterizam-se
como explicito palavrão
No
planalto nas cidades
E
como navalha, cortam do cidadão
A
esperança de que o amanhã
Possa
para todos brilhar com raios de igualdades
Por
isso são comportamentos covardes
Praticados
nas surdinas da inversão das verdades.
Lúcio Reis
09.02.09
Gabriel o passageiro
(Neto da poetisa C.Cristal)
Como anjo fazes as
sentimentais peripécias no ventre
Cutucas com o cotovelo, com a mão
acaricias
E para o ser que a cada dia te
transforma, que delícias
Enquanto com o cristal no coração, a
vovó te dirá entre
Venha para nossas vidas, trazer tuas
alegrias
Chegue, retire as asas brancas e
descanse
Sugue a brancura do amor
Espreguiça e com um sorriso feliz
repouse
Iniciastes uma longa jornada, a do
viver
Vens privilegiado, para nesta terra
receber
O carinho e a emoção de um Cristal
Cuja melodia cantada em cada poesia
Mostrar-te-á que a cada amanhecer é
natal
Quando iniciares o compreender
O quão és feliz ao ter a vó que o
Senhor te ofertou
Ao dela fazer brotar uma delicada flor
Tua mãe que agora te apresenta ao
nosso mundo
E por certo felicíssima, transbordando
de amor
E quando o oxigênio te invadir
E teu pulmão te fizer chorar
Compreendas que viver dele dependemos
E saibas desde agora que o amar
Assim como no colo que te abrigou não
te faltou
Que o desfrutar doravante do carinho
familiar
Dependerá também de cada um dos cristais
Que nos servem as doces bebidas nas
poesias
E serás mais um a ornar o banquete da
felicidade
No teu lar
No nosso mundo
E para todos desfrutarem de doces
momentos
Seja bem vindo Gabriel
E que em cada dia de sua existência
Só haja jardins floridos
E que os espinhos de rosas
Quando lhe roçarem
Seja apenas para que vejas que na vida
também há lágrimas
também há lágrimas
Mas que todos podemos construir
abundantemente
Sorrisos, e lágrimas de alegrias
eternamente.
Lúcio Reis
08.02.09
08.02.09
Me chame
Lúcio Reis
Outro Picante Poema
Lúcio Reis
Concluiu-se
o giro naquele coração
Saiu a
escuridão, deu lugar a claridade
Abrindo
o clarão do sorriso da mais bela amizade
Lúcio
Reis
03/02/09
AMAR
Ao mar jogo minha esperança
Seguro
na trança dessa loucura
Que
não encontra nenhuma cura
Para
esse sentimento que é te amar
Perdido nas ondas de meus desejos
Atracados
no cais dos teus beijos
Tendo
como barco a navegar o teu leito
Para
depois mansamente ancorar em teu peito
No tempo suficiente para um recomeçar
Na
busca de um novo horizonte para amar
Sem
pressa nenhuma para ao porto chegar
Pois em
cada viagem a felicidade vamos alcançar
Amar aqui, alí em qualquer estação
Enamorados,
apaixonados sem hesitação
Sob
o sol, pela chuvas molhados
Dia
ou noite mas, carinhosamente abraçados
Quando o testemunho for das estrelas e do
luar
E
ao olharmos para elas e vermos brilho do encantamento
Saibamos
que o nosso verdadeiro enlace de amar
Mostrará
o nosso feliz dia dos namorados, a todo momento.
Lúcio Reis
04/02/09
Perereca
Quando ela aparece é
rejeitada
Mesmo sendo
desajeitada
Inseri em si
sentimentos
Não são de revolta
Ela não busca guerra
Apenas os alimentos
Para desabrochar o
que nele se comporta
E como todos nós na
terra
Queremos gritar
E do mundo espera-se
o escutar
Eu só quero meu amor
Plantar!
Eu apenas pretendo
colher
A igualdade
A fraternidade
E aqui construir o
sensacional
Convívio emocional
De seres que busquem
ter
Simples e normalmente
o amor
A aparência não
reflete
O interior que se
compromete
Do entendimento fazer
o melhor ajuste
Lúcio Reis
03/02/09
Nossas dores
É interessante a necessidade da
presença da dor
Pode parecer um masoquismo incolor
Mas, para que a vida tenha a cor:
Da alegria
Do sorriso
De festa
De confraternização
De respeito
Há necessidade de que em algum dia
A gargalhada e o riso
Deem lugar a lágrima de pesar
A comemoração saia e entre
consternação
A confraternização seja machucada
Por uma palavra mais fortemente
arremessada
E o respeito seja expulso do leito
Para que após cada trovoada
Brilhe o sol da vida renovada
Mais forte e aprimorada
Na convivência do amor fortemente
estruturado
E assim nenhuma tormenta
Será capaz de estremecer sua murada.
Lúcio Reis
01/02/09
"Deixo"
A liberdade do amar
É passaporte para fronteiras
aniquilar
Não importando quais sonhos irá
concretizar
Dividir o escalar montanhas do
sofrimento
Ou o esquiar ladeira abaixo
da alegria
São momentos a construir em leal
companhia
Desde que haja do amor o
sincero comprometimento
Que revestido da pura lealdade
Afastará, independente da casualidade
Qualquer acidente em cada
sentimento
Independente que venha a alegria
Ou que a lágrima traga a
nostalgia
Pois logo depois ao abrir do
consentimento
Não encontrará barreira a cada
doce momento
Que poderá ser vivido, sentido
Ora num simples afagar de face
Ora num longo, doce e
inesquecível beijo
A lhe despertar num mundo de mil
e um desejo
Que lhe mostrará a inexistência
de fronteira
Quando se caminha em doce
companhia
A buscar de qualquer maneira
O castelo da felicidade,
onde está o cetro da rainha
Daquela que lhe tornará o rei da
satisfação
E que ao seu lado no trono da
eternidade
Desfrutará cada momento de
felicidade
Que poderá ser até, o deslizar
num vasto salão
O dançar um romântico e
apaixonado bolero
Por isso, só há uma resposta:
deixo e quero!
Lúcio Reis
31/01/09
Próximo ao Arco Iris
Próximo a cor azul
vi o teu olhar e deixei-me
te admirar
Ao vislumbrar o verde
despertou-me a
adorável esperança
Que de vermelho da
paixão
Poderia colorir meu coração
Na cor branca da paz,
da amizade sincera,
encontrei a tranquilidade
Que afasta na cor
cinza da
desconfiança a desilusão
com dor da traição
Mas constatando que
além do
arco-íris descansavas,
desfrutando
o carinho de um doce amar
Apenas joguei algumas
sementes
Que amanhã iluminarão
Com um lindo colorido de flores
A estrada que
percorreras
Ao lado do teu amor
Que te acompanhará além
de teu belíssimo arco-íris.
Lúcio Reis
30/01/09
Saberei Corresponder?
Não
sei, mas... Garanto aprenderei
Olharei
profundamente o seu olhar
Através
dele, seu ser penetrarei
Caminharei
sem em nada pisar
Para
nenhum carinho seu machucar
Quando
ouvir as delicadas batidas
Saberei
estar aproximando-me de seu coração
Ao
sentir especial perfume
Como
brilhante lume
Entenderei
estar bem próximo de sua emoção
Ao
ser por teus beijos tocado
Concluirei
que tudo foi mudado
Passei
do mundo mortal
Para
o plano da eterna paixão
Pois
ali está a mulher criança
Com a inocência de uma flor
E fêmea inteira para o amor.
Concluiu-se
o giro naquele coração
Saiu a
escuridão, deu lugar a claridade
Abrindo
o clarão do sorriso da mais bela amizade
Lúcio Reis
03/02/09
AMAR
Ao mar jogo minha esperança
Seguro
na trança dessa loucura
Que
não encontra nenhuma cura
Para
esse sentimento que é te amar
Perdido nas ondas de meus desejos
Atracados
no cais dos teus beijos
Tendo
como barco a navegar o teu leito
Para
depois mansamente ancorar em teu peito
No tempo suficiente para um recomeçar
Na
busca de um novo horizonte para amar
Sem
pressa nenhuma para ao porto chegar
Pois em
cada viagem a felicidade vamos alcançar
Amar aqui, alí em qualquer estação
Enamorados,
apaixonados sem hesitação
Sob
o sol, pela chuvas molhados
Dia
ou noite mas, carinhosamente abraçados
Quando o testemunho for das estrelas e do
luar
E
ao olharmos para elas e vermos brilho do encantamento
Saibamos
que o nosso verdadeiro enlace de amar
Mostrará
o nosso feliz dia dos namorados, a todo momento.
Lúcio Reis
04/02/09
Quando ela aparece é
rejeitada
Mesmo sendo
desajeitada
Inseri em si
sentimentos
Não são de revolta
Ela não busca guerra
Apenas os alimentos
Para desabrochar o
que nele se comporta
E como todos nós na
terra
Queremos gritar
E do mundo espera-se
o escutar
Eu só quero meu amor
Plantar!
Eu apenas pretendo
colher
A igualdade
A fraternidade
E aqui construir o
sensacional
Convívio emocional
De seres que busquem
ter
Simples e normalmente
o amor
A aparência não
reflete
O interior que se
compromete
Do entendimento fazer
o melhor ajuste
Lúcio Reis
03/02/09
É interessante a necessidade da
presença da dor
Pode parecer um masoquismo incolor
Pode parecer um masoquismo incolor
Mas, para que a vida tenha a cor:
Da alegria
Do sorriso
De festa
De confraternização
De respeito
Há necessidade de que em algum dia
A gargalhada e o riso
Deem lugar a lágrima de pesar
A comemoração saia e entre
consternação
A confraternização seja machucada
Por uma palavra mais fortemente
arremessada
E o respeito seja expulso do leito
Para que após cada trovoada
Brilhe o sol da vida renovada
Mais forte e aprimorada
Na convivência do amor fortemente
estruturado
E assim nenhuma tormenta
Será capaz de estremecer sua murada.
Lúcio Reis
01/02/09
"Deixo"
A liberdade do amar
É passaporte para fronteiras
aniquilar
Não importando quais sonhos irá
concretizar
Dividir o escalar montanhas do
sofrimento
Ou o esquiar ladeira abaixo
da alegria
São momentos a construir em leal
companhia
Desde que haja do amor o
sincero comprometimento
Que revestido da pura lealdade
Afastará, independente da casualidade
Qualquer acidente em cada
sentimento
Independente que venha a alegria
Ou que a lágrima traga a
nostalgia
Pois logo depois ao abrir do
consentimento
Não encontrará barreira a cada
doce momento
Que poderá ser vivido, sentido
Ora num simples afagar de face
Ora num longo, doce e
inesquecível beijo
A lhe despertar num mundo de mil
e um desejo
Que lhe mostrará a inexistência
de fronteira
Quando se caminha em doce
companhia
A buscar de qualquer maneira
O castelo da felicidade,
onde está o cetro da rainha
Daquela que lhe tornará o rei da
satisfação
E que ao seu lado no trono da
eternidade
Desfrutará cada momento de
felicidade
Que poderá ser até, o deslizar
num vasto salão
O dançar um romântico e
apaixonado bolero
Por isso, só há uma resposta:
deixo e quero!
Lúcio Reis
31/01/09
Próximo ao Arco Iris
Próximo a cor azul
vi o teu olhar e deixei-me
te admirar
Ao vislumbrar o verde
despertou-me a
adorável esperança
Que de vermelho da
paixão
Poderia colorir meu coração
Na cor branca da paz,
da amizade sincera,
encontrei a tranquilidade
Que afasta na cor
cinza da
desconfiança a desilusão
com dor da traição
Mas constatando que
além do
arco-íris descansavas,
desfrutando
o carinho de um doce amar
Apenas joguei algumas
sementes
Que amanhã iluminarão
Com um lindo colorido de flores
A estrada que
percorreras
Ao lado do teu amor
Que te acompanhará além
de teu belíssimo arco-íris.
Lúcio Reis
30/01/09
Saberei Corresponder?
Não
sei, mas... Garanto aprenderei
Olharei
profundamente o seu olhar
Através
dele, seu ser penetrarei
Caminharei
sem em nada pisar
Para
nenhum carinho seu machucar
Quando
ouvir as delicadas batidas
Saberei
estar aproximando-me de seu coração
Ao
sentir especial perfume
Como
brilhante lume
Entenderei
estar bem próximo de sua emoção
Ao
ser por teus beijos tocado
Concluirei
que tudo foi mudado
Passei
do mundo mortal
Para
o plano da eterna paixão
Pois
ali está a mulher criança
Com a inocência de uma flor
E fêmea inteira para o amor.
Depois que meus
sentimentos
Por teu ser, passarem
ao toque de minha mão
E que vasculharem teus
labirintos
Promoverei em ti uma
maravilhosa revolução
Que somente o amor
com sedução
Tem essa capacidade
de atiçar teu vulcão
Que entrando em
erupção
Fará descer pelas encostas de teu corpo quente
Larvas de delirante
paixão
E ao toque de meus
beijos queimarão
Incendiando leitos
destes enlouquecidos amantes
Cujas fumaças de
nossos amores ardentes
Subirão como odores inebriantes
Invadindo e inebriando nossas mentes
Relaxando nossos
poros, inundados
Pelo mel de nossas colmeias de carinho
Da qual as abelhas que
ferroam
Só o soro do querer é
que nos inoculam
Deixando-nos
seduzidos e juntinhos no nosso ninho
Gostosamente
abraçadinhos.
Lúcio Reis
29/01/2009
Lúcio Reis
29/01/2009
E se o sol não vier para aquecer
Não se importe ainda dá para viver
Pois se em seu lugar a chuva comparecer
Um banho nela também traz alegria
Espanta a nostalgia
Traz de volta o tempo de guria
Das artes da traquinagem
E da construção de lindas paisagens
Pintadas em sonho na busca de um futuro
de lindas paragens
de lindas paragens
E ele é hoje com sol ou com chuva e é maravilhoso
Pois o Senhor, conosco é muito Bondoso
Lúcio Reis
24/01/09
Veja
o luar tocando o chão
No
mar deixando seu clarão
Nos
corações atiçando a paixão
As
amizades estreitando a união
No
relaxamento saúde e muita animação
Para
o físico saúde e corpo são
E
para mente leveza e determinação
Nos
encontros festas e celebração
Do
entendimento do amor e confraternização.
Lúcio
Reis
20/01/09
Saudade com antecedência
Compreendo perfeitamente sua melancolia
Vejo com seus olhos o cinzento do dia
Sinto a tristeza que empana o momento
Ainda não o vivi mas, sei que o posso viver
Na minha imaginação:
Pinto uma futura manhã sem meu amor
Imagino, assim como você o amanhecer
No alvorecer em que há mudança de idade
Em que mais um ano passa, pois é seu aniversário
E tudo me faz ser acometido de profunda angustia
Invade-me uma inquietação
Ao premeditar que posso ficar só
Na data de nosso casamento
Que sobrará espaço na cama
Na mesa de refeição sem companhia
Sem ter a quem dizer tchau
Fechando o portão e saindo para o labor
E ao voltar para casa não receber seu sorriso
Não ter o abraço de recepção
Não ter quem ouça meus contratempos
No trânsito, no trabalho
Os aborrecimentos com os problemas
Dividir as alegrias das vitórias
Imagino que tudo isso provoca imensa dor
Por isso, peço a Deus
Não me deixe viver essa experiência
Deixe-me partir antes
Mas não me deixe aqui apenas acompanhado
Das doces lembranças de meu amor
Lúcio Reis
Belém do Pará
21/01/09
Nascer
do sol
Quando brilhante a aurora
chega, sinaliza
Nascimento de outra
oportunidade
Hora de repensarmos a
vida, nossa lide
Se atuamos para
merecermos ação que penaliza
Para agradecermos o
recomeço diário
Olharmos para o lado e
sentir a companhia
Do amor que nos
acompanha a cada dia
Fortalecendo com
sentimentos um lindo calendário
Ao nascer do sol e com
ele a vida
É momento de comemoração,
de alegria e ida
Ao reencontro
de cada amigo e da satisfação
Que faz pulsar com
intensidade o coração
Fazendo nascer a energia
da construção
De um mundo mais fraterno
e com emoção
A espera de mais uma noite
sem escuridão
Posto que a amizade e o
amor da união
Da negritude da
desarmonia jamais permitirão
Que os entendimentos que
selarão a boa convivência
Nunca deixarão de
existir,
com nascer do sol em cada
existência.
Lúcio Reis
Belém, Pa
Você
Você
que permitiu ao seu ser
perceber
minha presença,
sentir
meu estado de espírito e dividiu o
sentimento
que me acompanhava,
aliando os
vincos de seu sorriso as
gotas,
agora de alegria em minha face,
ofertou-me
a energia do amor,
a
iniciar uma nova jornada
E ao
partilharmos passo a passo,
cada
sentença dessa história,
cujo
roteiro foi escrito pelo acaso,
sentíamos em cada verbo que o epilogo
encerraria
uma historia real, cujo
palco
foi construido nas estrelas e,
a
cortina se abria como o sol e se
encerrava
como a lua,vestindo os
dois
participantes com o figurino brilhante
da
felicidade celestial
Por
não termos ensaiado a peça, por não
não
haver um roteiro, atuamos de
corpo
inteiro, e na autenticidade de
nossos
sentimentos, envolvemos o ar
com
nossos odores de um grande amor,
e
criamos o que não havia:
o aroma do real
e eterno amor.
o aroma do
Lúcio Reis
Sob Estrelas Recordar
Aquela estrela cadente
Ao nosso desejo suplicante
Na noite da festa brilhante
Quando a nossa paixão de amantes
Vivemos loucamente
Em cada promessa insana
Testemunhada em cada astro no firmamento
Na aliança de um legal juramento
De amar-nos alucinadamente
Com a intensidade luminosa
Da constelação celestial
Iluminando nossa visão,
cega pela louca paixão.
cega pela louca paixão.
Lúcio Reis
18/01/09
Arrogo-me atender as
suas condições
Pelas experiências
vividas creio aprendi as lições
Sei por exemplo que a
mulher merece duas observações
Uma como tal e outra
como fêmea
Mesmo que ambas
encerrem as mesmas emoções
Ambas sem dúvida
merecem o digno respeito
Sentir no seu peito o
pulsar de seu coração
E dele saber traduzir
as indicações
Do emocional e do
sentimental
Entendo que sei fazer
essas traduções
Por isso apresento-me
com meu curriculum e etc e tal
Dos mapas, medos,
mantras e pesos
Talvez passe cada
item ser inconsistente
Pois outras
belas novidades ocuparão sua mente
De suas datas e do
cimo para os vales
O que prevalecerá
será o seu centro
Onde está a caixa de
emoção
Que guiará subidas e
descidas e até mesmo alguma comoção
Apesar de que haverá
o zelo com as curvas
E quando subirmos
para apanhar as estrelas
Lentamente galgaremos
as serras
E se encontrarmos
alguma gruta
Nela colheremos a
doce energia
E então descansaremos
para em seguida
Deliciarmos com o
brilho das estrelas
Que sem dúvida as
alcançaremos
Unindo o seu ao meu
carinho
E de seus arredores
não mais partiremos
Lúcio Reis
18/01/09
Segredos do Amor
Por ser segredo guardo só para mim
E
sendo de amor, contar não direi
Mas
com certeza o demonstrarei
Para
o ser dessa paixão, que me dirá sim
Que
aceita o meu querer, o meu amar
Em
minha companhia caminhará
Sem
receio, nenhum medo terá
E
dividiremos cada minuto do passear
Pela
vida a dois, colhendo as flores
Nos
jardins que plantaremos
Com
o colorido de nossos sentimentos
Nas
sementes de nosso doces momentos
E
que, ao brotarem para o mundo
Deixarão
de ser segredos do amor
Pois
todos poderão constatar
Que
uma grande e verdadeira paixão
Pode
nascer com muito segredo
Mas
ao ser correspondida, aparecerá
Pois
a felicidade não se consegue ocultar
E
assim o coração será uma enorme explosão
E
todos esse grande sentimento virão.
Lúcio Reis
18/01/09
Lealdade
Que a lealdade
canina, vem propalar
Comparativamente com
a traição do humano
Desmedida e sem
pestanejar
Que o cão do homem é
melhor amigo
Porque dinheiro não
sabe contar
Na realidade da dura
verdade
Quando testemunhamos
parricidas
Cujo objetivo são as
facilidades
Que possam ser
compradas
No balcão do
consumismo
E adquiridas com o
sangramento total
E que por assim ser é
fatal
De seres que só
ofertaram amor
Tem-se que concluir,
com dor
Que a lealdade foi
entornada
Na vala comum e
fétida
Dos procedimentos
humanos
que não valem nada!
que não valem nada!
Lúcio Reis
17/01/09
17/01/09
O tempo na frente
Ao estar na frente, devemos alcança-lo
Quando
ao seu lado estivermos
Vamos
tentar prendê-lo com o laço
Das atitudes
de amor e observemos
O
porque para trás estivemos
Será
que foi pela falta de fraternidade
Pelos
excessivos gestos de egoísmos
Por
ações inescrupulosas numa infinidade
Ou
será que ele na frente correu por nossa ação
Que
só busca a sua total destruição
Com
procedimentos irracionais diariamente
Poluindo
tudo desde cada nascente
Matando
cruelmente cada semente
E
o tempo a tudo isso presenciar
Olhou-nos
com profunda tristeza
Meneou
a cabeça melancolicamente
Balbuciou
para si: quanto falta de amar
E
para de nossa presença se distanciar
Correu
na frente, para em nossa companhia
Também
não ser mais uma vitima de nossa tirania.
Lúcio Reis
17/01/09
17/01/09
Mulher
Criação
melhor não há!
Ao amar nada há de
faltar
Faz a felicidade cedo
chegar
Com sua sensibilidade
Que sincera amizade
Maravilhosa
capacidade
Que o mundo de seu
lugar pode mover
Um ser transformar
Um novo ser criar
Uma beleza inventar
Doar e vender o amor
Fazer o macho a
cabeça virar
E até mesmo por
completo pirar
De branco é um anjo
especial a sarar
Os males do corpo e
também da alma
Um lar e uma
indústria comandar
Com capacidade e
genialidade
De unhas pintadas e
sagacidade
Exércitos à guerra do
amor levar
De uma nação
presidente chegar
Delicada como uma
flor
Macia como toda
pétala mas capaz de gerar dor
Fêmea que pode
fazer um ente voar
Em sua imaginação com
ela realizar o amar
E só com ela na
eterna felicidade chegar
E apenas com ela na
paz ficar.
Lúcio Reis
13/01/09
Acorrentada
Mulher acorrentada pelo preconceito, não
mais!
E
jamais poderíamos ter ouvido seus ais
No
tempo em que seus valores, eram irreais
Existiam
como mostruário às admirações
E
apenas para a procriação vitais
Ser
companhia muda em recepções
Onde
a estupidez machista, dava as lições
Pela
escravidão de costumes e asnice de orientações
Mas
o tempo fez derreter os grilhões
Mulheres
tem no peito diferenciado corações
No
ser alma como uma gruta de emoções
E
nos sentimentos muito amor e duradouras paixões.
Lúcio Reis
12/01/09
Nota do autor: Escrevemos ou compomos o abaixo há um pouco mais de cinco anos. A trama da vida, tudo modificou e é, como que os dias de férias aqui mencionados, e outros tantos momentos, jamais houveram ou aconteceram mas, como diz o ditado popular a pedra atirada ou palavra escrita, o tempo jamais apagará. Se um dia a Amanda, nossa neta, vier ler o que aqui insiro e o que se segue, compreenderá, que nossos sentimentos jamais foram apagados e jamais a abandonamos, como lhe foi plantado na mente frágil pela pouca idade de uma criança de 12 anos. Nós te amamos!
Uma flor no nosso Jardim!
Ela chegou neste dezembro dois, sorridente
Invadiu
nossas vidas, em cada instante
Desde
o aeroporto até cada noite de suas férias
Com
seu sorriso inocente
Sua preguicinha no café matinal
Enfeitando
nossa mesa a cada manhã
Um
pequeno e momentâneo vazio
Mas
sem tristeza, ela foi visitar a amiguinha
Nas
suas oito primaveras sua querida companhia
Nos
folguedos infantis das brincadeiras inocentes
As
que acompanham a quedas dos primeiros dentes
Os
passeios com a tia preferida
Com
a vó querida
E
com o avô "babaca" que quer um poema criar
E
para eternizar os dias, nomeou um fundo musical
Esse
que você ouve e que a ela,
a vó já inicia os passos à dançar
a vó já inicia os passos à dançar
No
baile de uma família feliz,
alegre e no momento excepcional
alegre e no momento excepcional
Vivendo
os dias de férias conosco de uma das joias raras
Com
que Deus nos presenteou
Felicidade
essa que o Senhor jamais nos furtará
Pois
sabe que merecemos,
pois assim como nos deu a Amanda
pois assim como nos deu a Amanda
Presenteou-nos
também com a Lívia e a Rebeca
E
que as duas mesmo distante,
estão compondo nossa satisfação
estão compondo nossa satisfação
E
daqui a pouco quando a Amanda retornar para Garoa
E
nossas lágrimas rolarem, jamais apagarão
Os
doces e alegres dias de suas férias 2008/2009 conosco
E
de Deus a mais abençoada proteção.
Lúcio Reis
Belém, Pa
10/01/09
Apelo de Almas
O magnetismo de
nossos sentimentos
Com a necessidade
de felizes momentos
Marcam nossas
almas para o encontro programado
Responder onde
está tudo registrado
Não me
pergunte, saber dizer e algo inusitado
Nada saberia
lhe falar e muito menos explicar
O certo é que
buscamos, atendendo esse apêlo
Onde a outra alma
poderemos encontrar
E dúvida não
temos quando, ao vê-lo
O ser que essa
alma traz no peito
Que a busca é
terminada
O raio da
felicidade parou o tempo
A sinfonia do amor
canta a alegria
Cessado está o
apelo de almas
Satisfação da doce
paixão é iniciada.
Lúcio Reis
Belém, Pa
10/01/09
10/01/09
Ao nascer, o sol
avisa: há alegria!
A noite se foi
mas, voltará
Não há razão para
tristeza
Mesmo de dia
podemos prosseguir a amar
Mesmo acordados
até sonhar
Pois o brilho do
astro rei pode mostrar
Para felicidade
independe estar claro ou não
O tesouro a
encontrar é a fraternidade.
Lúcio Reis
Belém, Pa
Gostaria também de
arriscar-me
a falar de amor:
È imprescindível
ter vivido ou viver
Dizem que os
brutos também amam
É verdade mas,
falta-lhe a integral sensibilidade
Ao viver-se esse
lindo sentimento, óbvio, há que se ter
Poema no olhar ao
simples mirar o ser amado
Ao balbuciar
palavras de sentimento
Que vem daquela
caixinha de surpresa espiritual
Sabe-se que pela
absoluta sinceridade
Acertará a outra
alma no preciso momento
Na medida certa de
toda a lealdade
Pois lhe tocará no
dispositivo da felicidade
Lançará sua mente
em direção inexplicável viagem
E seu ser
percorrerá alamedas tão floridas
Que apenas se
pode fazer a pergunta: è verdade?
E a resposta virá
no desamor, que também há
Quando então você
constatará que pode virar feridas
Ou quando ele fica
para sempre, ratificará: a eternidade
Não está em nenhum
outro lugar mas sim, no seu par
Que lhe dá e de
você recebe o verdadeiro amar.
Lúcio Reis
Belém, Pa
09/01/09
09/01/09
Na Noite Fria
Ponho-me a
mirar-me nos olhos de minha amante
Cintilantes como
duas pedras preciosas
Depois me recosto
em seu colo quente
Suspiro com o
pensamento e as lembranças deliciosas
E
envolvido por seus braços,
repouso na paz de
seu amor
Afagado pelo seu
calor
Lúcio Reis
Belém, Pa
09/01/09
09/01/09
Dancemos
Sua
face colada a minha e com emoção
Seu peito como
maestro dá o ritmo do momento
Nossos
sentimentos se misturam com a canção
Cada passo com
carinho e deslizando lento
Escrevendo pelo
salão a partitura de nossa paixão
E mesmo que se
mude ritmo, não se modifica o instante
Somos um par
constante e amante
Envoltos pelo amor
de um casal dançante
No baile diário de
uma vida apaixonante
Com pequenos
intervalos para enxugar a felicidade
Não contida no
coração e vem nos molhar a face
Unindo o seu
ao meu ser e, transformando as duas almas
Em uma só, nesse
baile da vida que só o amor realiza
E nada e nem
ninguém finaliza.
Lúcio Reis
Belém, Pa
O amanhã é hoje e bem ouvi
Saiba que tudo entendi
Já havia percebido em ti
A intensidade do que sentias
Apenas desconhecia a quem querias
Pois mesmo por perto
Era como que trilhasses num deserto
Sem nenhum oásis do ente amado
Sem a brisa de um meigo olhar
E nem atenção carinhosa como vento a soprar
Que pudesse suas lágrimas secar
O universo escutou tua clemência
E se atentares para o cosmo brilhante
E vislumbrares uma estrada radiante
Saibas que estou subindo
Com todo o meu amor a te ofertar
E todo o tempo perdido recuperar
Pois a luminosidade riscando o céu
É o brilho da felicidade que vou te ofertar
E do teu amor, descer o véu
Que meu coração fez cegar
E não me deixou ver o teu lindo amar...
Lúcio Reis
Belém, Pa
04/01/09
2008 - Foi ontem!
Há vida, há vontade
e há esperança
Queremos o melhor,
portanto há confiança
E se foi ontem, hoje é 2009, é novo, alegria
Nasceu recente, portanto é diferente
Choramos de satisfação, pois iniciamos na nova estrada
Unamo-nos em nova empreitada
Os equívocos praticados, cada ação atrapalhada
Esqueçamo-nos, delas apanhemos só a lição
E na mente e na alma, cada emoção
As gargalhadas das vitórias vamos outras vezes praticar
As lágrimas das derrotas e dos tropeços
vamos enxugá-las
com o lenço do aprendizado
Como vitoriosos vamos nos estender as mãos
E formar uma indestrutível muralha de amor
No alicerce do respeito e da fraternidade
Construido com o
concreto da humildade
E assim 2009 e até a eternidade
Não haverá lágrimas de arrependimentos
Mas e tão somente de puros
e verdadeiros sentimentos: De Amor!
Lúcio Reis
Belém, Pa
02/01/09
Dendo Amorzade
Ratificando o grande poeta Marcial
Nessa
comparação de sentimentos do coração
E até
na mistura de emoções, cada qual a mais sensacional
Optando
pela amizade, lógica a sincera
Descartando
o amor, óbvio o falsificado
Posto
que onde há sinceridade
Sem
dúvida haverá a verdade
E
genérico para os sentimentos,
não
cabe na receita do amor
E só
dará efeito colateral negativo à amizade
e trará a dor
Que
sem dúvida morrerá na terna idade
Não
sobreviverá a fase da escolaridade
Nem os
encantos da puberdade
Muito
menos os folguedos da adolescência
E
jamais da vida adulta a dois a real felicidade
Posto
que não há nada melhor
do que a dois o céu aqui viver
Que ao
decorrer dos anos a amorzade
por certo sofre transformação
Eliminando
cada coração do principio
Transformando
os dois em único
E como
único, não mais haverá divisão
E
jamais a separação!
O amanhã é hoje e bem ouvi
Saiba que tudo entendi
Já havia percebido em ti
A intensidade do que sentias
Apenas desconhecia a quem querias
Pois mesmo por perto
Era como que trilhasses num deserto
Sem nenhum oásis do ente amado
Sem a brisa de um meigo olhar
E nem atenção carinhosa como vento a soprar
Que pudesse suas lágrimas secar
O universo escutou tua clemência
E se atentares para o cosmo brilhante
E vislumbrares uma estrada radiante
Saibas que estou subindo
Com todo o meu amor a te ofertar
E todo o tempo perdido recuperar
Pois a luminosidade riscando o céu
É o brilho da felicidade que vou te ofertar
E do teu amor, descer o véu
Que meu coração fez cegar
E não me deixou ver o teu lindo amar...
Lúcio Reis
Belém, Pa
04/01/09
04/01/09
2008 - Foi ontem!
Há vida, há vontade
e há esperança
Queremos o melhor,
portanto há confiança
E se foi ontem, hoje é 2009, é novo, alegria
Nasceu recente, portanto é diferente
Choramos de satisfação, pois iniciamos na nova estrada
Unamo-nos em nova empreitada
Os equívocos praticados, cada ação atrapalhada
Esqueçamo-nos, delas apanhemos só a lição
E na mente e na alma, cada emoção
As gargalhadas das vitórias vamos outras vezes praticar
As lágrimas das derrotas e dos tropeços
E se foi ontem, hoje é 2009, é novo, alegria
Nasceu recente, portanto é diferente
Choramos de satisfação, pois iniciamos na nova estrada
Unamo-nos em nova empreitada
Os equívocos praticados, cada ação atrapalhada
Esqueçamo-nos, delas apanhemos só a lição
E na mente e na alma, cada emoção
As gargalhadas das vitórias vamos outras vezes praticar
As lágrimas das derrotas e dos tropeços
vamos enxugá-las
com o lenço do aprendizado
Como vitoriosos vamos nos estender as mãos
E formar uma indestrutível muralha de amor
No alicerce do respeito e da fraternidade
Como vitoriosos vamos nos estender as mãos
E formar uma indestrutível muralha de amor
No alicerce do respeito e da fraternidade
Construido com o
concreto da humildade
E assim 2009 e até a eternidade
Não haverá lágrimas de arrependimentos
Mas e tão somente de puros
E assim 2009 e até a eternidade
Não haverá lágrimas de arrependimentos
Mas e tão somente de puros
e verdadeiros sentimentos: De Amor!
Lúcio Reis
Belém, Pa
02/01/09
Dendo Amorzade
não cabe na receita do amor
e trará a dor
do que a dois o céu aqui viver
por certo sofre transformação
Lúcio Reis
Belém, Pa
02/01/12
Nota do autor: O tema abaixo escrevi em respeito ao amigo virtual e que, mesmo pelo pouco tempo dessa amizade, foi uma troca de mimos literários e por ele formatados em PPS
Jesus Prado Amador
Hoje se
permanecesse em nosso mundo, mesmo virtual
Estaria mudando de idade e com a cabeça mais branca
Partiu lá do Rio Grande do Sul, para o mundo
celestial
E possivelmente cabeleira branca
e veste alva se confundem
e veste alva se confundem
Pelo seu coração bondoso, fez minha alegria também
Formatando escritos meus, ilustrando com fotos de
viagem
Tornando assim, o que era abstrato em concreta
lembrança
E só foi necessário meu pleito, mesmo que daqui do
norte
Disse-lhe uma vez que eu ficava imaginando se
profissional
Pois como "amador", construia cada PPS
sensacional
Lógico meu preito de gratidão
num simples trocadilho gramatical
num simples trocadilho gramatical
E assim fomos solidificando nossa amizade,
nesse mundo virtual
nesse mundo virtual
Depois ele, mudou-se de Cidreira mas,
o relacionamento não mudou
o relacionamento não mudou
E a cada dia eu e seus contatos éramos brindados
Com belíssimas e sensíveis mensagens
Os fundos musicais eram verdadeiras passagens
A nos transportarem a mundos inimagináveis
E que jamais pudéssemos pensar existenciais
Bem! Jesus Prado Amador,
deve agora num desses mundos morar
deve agora num desses mundos morar
Seu PC com a mais alta tecnologia, a divinal
Tem os arquivos que nossos corações só podem sentir
E apenas a visão da alma pode vislumbrar, medir
Como que este escrito fosse um e-mail de
verdade
Só quero lhe agradecer a consideração,
a amizade
E pedir a Deus que ilumine sua alma e o tenha ao
Seu lado
E se aí também há festa de aniversário e
comemoração
Receba meus votos de Felicidades
e que haja alegrias em seu coração.
e que haja alegrias em seu coração.
Abraços
Lúcio Reis
Belém, Pa
30/12/08
Também desejo um Feliz 2009
Ah!
^A^SOL*
Quando falar,
fale com convicção
Não
planeje nada para mim
Sou
movido a emoção
E gostar
ou não, independe do meu pulsar
Quem sabe
em 2009 haja sintonia
E ao
conjugar o verbo amar
Haja um
compasso uma harmonia
Entre o
sentimento e a razão
Eu gosto
muito de você, de seu ser
Adoro
estar em seu peito
Fico
feliz com sua sensibilidade
Mas não
adianta a irritabilidade
Pois ao
anoitecer, na penumbra e no leito
O amor
clama, quer companhia
Por isso
esteja sempre prevenida, alerta
Para não
se sentir traída
Essa é a
realidade da vida
A paixão
chega e encontra a alma aberta
Afasta do
seu caminho a paz
Traz
consigo o que inquieta
Até mesmo
a trapaça
E mesmo
sem querer
Uma hora
vai ceder
E até
brindar a beleza do amor em fina taça
Também
esse ritual vai lhe vencer
Não fico
zangado e nem infeliz
Só
pretendo lhe apresentar
A
felicidade de novo amar
Em
qualquer estação
Ao som
dessa ou de outra canção
No velho
ou no ano novo
Pois de
verdade e com sinceridade
Não sei e
não consigo viver
em outro
ser, só pretendo ser parte tua
E nem fazer
doação de meu amor
A outra
pessoa ou até mesmo a lua.
Lúcio Reis
Belém, Pa
29/12/08
Existência para o amar
Há dias inexplicáveis, diferentes e especiais
Tem-se a nítida e agradável sensação
De que os astros manuseiam nosso coração
Modificando o seu pulsar para sinfonias reais
Seguindo partitura escrita por anjos
Como
No executar das canções que nos deliciam e agradam
E com a força de naves espaciais
Nos transportam a mundo inimagináveis, irreais
Onde fantasias impossíveis, podem ficar até reais
Nos quais relacionamentos com tudo e com todos
São razões de diferenciadas emoções
Pois sente-se que os pés dispensam o chão
Há na atmosfera ares de
alucinantes paixões
Ou que se locomovem na simples leveza da pureza
Ou que se locomovem na simples leveza da pureza
Calçados pela plumagem de
sentimentos angelicais
No sorriso dos verdadeiros sentimentos e até mesmo irreais
Nas lágrimas que mergulham, afogam os corações
Inundados no carinho e na paixão
Pela torrencial chuva de beijos, abraços e amor
A irrigar sementes do florescer
No nosso jardim celestial a cada amanhecer
Permitindo viver a felicidade sem fim e sem receio
Na convicção que não se trata de devaneio
No sorriso dos verdadeiros sentimentos e até mesmo irreais
Nas lágrimas que mergulham, afogam os corações
Inundados no carinho e na paixão
Pela torrencial chuva de beijos, abraços e amor
A irrigar sementes do florescer
No nosso jardim celestial a cada amanhecer
Permitindo viver a felicidade sem fim e sem receio
Na convicção que não se trata de devaneio
Mas sim e tão somente a existência de nosso amar.
Lúcio Reis
28/12/08
Lúcio Reis
28/12/08
Esperança
Envolvo-me de confiança
Creio no amanhã renovo cada esperança
Não deixa de ser verdade a tristeza
em sua concreta presença
em sua concreta presença
Que traz melancolia e abatimento
Mas, exatamente nesse momento
Uso-a como termo comparativo
E observo detalhadamente o que é presente e
imperativo
As bênçãos de Deus em cada dia
E jogo pela janela a melancolia
Dou um ponta pé na tristeza
Olho o que me foi ofertado e sua grandeza
Revigoro meu otimismo
Prossigo acreditando na vida e seu lirismo
Na vibração positiva da sincera amizade
Nos frutos que virão dessa realidade
Pois viver nada mais é do que se envolver
Na quimica das vibrações dos mansos corações
Acreditando que não haverá decepções
E que de Deus veem todas as soluções.
Lúcio Reis
Belém, Pa
28/12/08
O Mestre
Sei que sabes muito bem teus filhos olhar
Não há necessidade de alguém te dizer
O que, e como fazer
Tua sabedoria e conhecimento são eternos
Como conheço teus atos pessoalmente
Posso avaliar a maneira com que iras tratar
As súplicas humildes e ato de confessar
De tua filha Ivete Tayar
Não! Não tenho a pretensão da intromissão
Mas apenas ratificar que Teu Coração
Assim como já o fez para mim
Com eterna bondade o que Te roga a Ivete
Sei, com carinho vais olhar e suas súplicas acatar
Por isso e só por isso, aqui só
pretendo registrar
Que quando estamos ao Teu lado
Dificilmente não se consiga qualquer dificuldade
suplantar
E nesses dias de festas, só nos resta acreditar
Que tudo se renovará na fé em Jesus e com sua bênção prevalecerá a união
Lúcio Reis
Belém, Pa
27/12/08
Velhinho Voyeur
O coitadinho não era safado
È um vizinho que adora uma bela visão
E quando o prazer entra pela retina
Atiçando os neurônios pelas curvas da
menina
Que convenhamos, gostava de se exibir
E do velhinho ser do vigor o elixir
O corpo semi desnudo e o sorriso emitir
Nos lábios e em cada célula a expelir
O veneno da fêmea a explodir
Em explosão do tira ou não tira
Do esconde esconde sensual
Da erótica provocação
Tendo como a janela testemunha
Dessa deliciosa visão
Que é uma fêmea fenomenal
Quer vestida ou despida
Por detrás de uma cortina
Ou no sofá lânguidamente deitada
Não tem jeito, se for homem de verdade
Não furtará sua visão dessa imagem
de pura beldade e sensualidade.
de pura beldade e sensualidade.
Lúcio Reis
Belém, Pa
26/12/08
Amor não tem cor
Concordo! Amor
não tem cor
Não usa terno e
nem gravata
A opção de alguém não é nenhuma bravata
E não importa o
lugar que for
O que há na
realidade é preconceito
Pois a alma que
pulsa no peito
Segue a
orientação da visão
Atende o que
diz a audição
Que fazem apaixonar
o coração
Realizando toda
a química da paixão
O que está em
volta que não aceita
Os olhos que
vem e não querem compreender
Tudo é, e não
passa de preconceito
De um peito que
não quer entender a liberdade
E os mais
diversos matizes de uma amizade.
Lúcio Reis
23/12/08
Nota do Autor: Essa composição foi em função de uma brincadeira entre amigos e contatos de internet. Alguém lançou o tema e criei a composição jocosa a seguir:
Gato para o cio
No
telhado é perigoso
Pode
atrapalhar o gozo
E
até dele despencar
No
momento da alucinação
E
ossos fraturar
E
até prótese peniano vir a colocar
Mesmo
na calada da noite é tudo legal
Assim
como com o sol a pino
Pois
amar não tem hora à se realizar
E
não precisa de despertador a tocar
Parabéns a seu parceiro
Capaz
de lhe saciar
E
assim lhe fazer retornar a racionalidade
E
deixar de pensar em goteiras abrir
Pois
sexo no telhado e quase confirmação
De
que telhas quebrarão
E
molhar o cômodo é só um questão
De
um temporal vir.
Lúcio Reis
22/12/08
Som do Violino
Os sons que o violino emite
Sob a ação do músico a sensibilidade
Tem o poder enorme e sem limite
De penetrar no ser até o infinito da personalidade
Creio que os anjos adormecem ao som do instrumento
É bem verdade há quem os relacione com a harpa
Ambos produzem melodias inexplicáveis
Sob a ação do músico a sensibilidade
Tem o poder enorme e sem limite
De penetrar no ser até o infinito da personalidade
Creio que os anjos adormecem ao som do instrumento
É bem verdade há quem os relacione com a harpa
Ambos produzem melodias inexplicáveis
a qualquer momento
Entendo que os dois se referem a navio a zarpar
Iniciando viagens cujo destino é a saudade
Deixando em quem fica a dor da solidão
Magoando o pulsar do amante coração
Que desacompanhado passa a viver na escuridão
Sem o rumo que lhe norteava a doce paixão
Pelo amado ser e sua companhia na caminhada do viver
Quando se ouve e vê a orquestra na montanha a tocar
As nuvens por perto a passar e os músicos a alcançar
Ao fundo a brancura da neve a montanha a enfeitar
Pode-se ter a sensação de o palco foi Senhor a montar.
Entendo que os dois se referem a navio a zarpar
Iniciando viagens cujo destino é a saudade
Deixando em quem fica a dor da solidão
Magoando o pulsar do amante coração
Que desacompanhado passa a viver na escuridão
Sem o rumo que lhe norteava a doce paixão
Pelo amado ser e sua companhia na caminhada do viver
Quando se ouve e vê a orquestra na montanha a tocar
As nuvens por perto a passar e os músicos a alcançar
Ao fundo a brancura da neve a montanha a enfeitar
Pode-se ter a sensação de o palco foi Senhor a montar.
Lúcio Reis
21/12/08
Cumplicidade
Basta um brilho no olhar
Entre seres, do coração o linguajar
A qualquer palavra dispensar
E nessa faísca de paixão
Detonar loucuras de amor
Anulando a sanidade
Transformando tudo em mil e uma cor
Alimentado-se da consentida cumplicidade
No mundo de desejos eternos
Mesmo que não usem o tempo de um
piscar.
Lúcio Reis
21/12/08
Cheguei
A teu pleito atender
Bem de perto te ver
Cada poro tocar, admirar
A sensibilidade sentir
O hálito sensual perceber
Tua saliva de desejo alcançar
Tua pele macia tocar
Teu suor à se misturar
Desvendando labirintos
Buscados pelo brilho das sensações
Faiscas de paixões
Riscadas nos atos tresloucados
De dois corpos apaixonados
Que na vertical ou horizontal
Cegos tateiam nas ondas do amor mortal
Mas em busca do sublime ato
Da total e viva inteiração
Que mostrar-lhe-ei na paz de um olhar
Na plenitude de um relaxar
Após o inesquecível amar.
Lúcio Reis
12/12/08
12/12/08
O ar e o amar
Preciso deles para viver
No ar encontro o oxigênio
Do mar o alimento posso ter
Em ti encontro os dois para tornar-me um ser
Meu coração pulsa com o teu tocar
A vida se desenvolve com o teu olhar
A felicidade chega com o teu amar
O teu sorriso enfeita cada dia
O teu carinho a tudo ilumina
E o teu beijo meus temores elimina
Quando falas é pura magia
Ao teu lado é estar no ar a flutuar
No teu abraço a segurança de não despencar
Quando teus lindos olhos piscam para mim
São como luzes de um sol sem fim
Guiando em qualquer escuridão meu caminhar
Por isso a margem do mar, posso enxergar
A imensidão do teu amar
E ao olhar para o céu, acreditar
Que com a vastidão do infinito, ar não me faltará
Lúcio Reis
09/12/08
Natal
2008
O
mundo mais do que nunca está a necessitar
De cristãos natais,
aqui, ali, acolá em qualquer lugar
Tem-se a sensação de que a
desunião prospera num galopar
Os noticiários de norte a
sul e transversal ao globo espelham
Apertos de mão e compreensão ninguém quer conhecer
E muito menos essa
fraternidade praticar
Abraços então, tornam-se
proceder em extinção
Mesmo que os homens sejam
vizinhos e haja o conhecer
O que estará fazendo tanto
mal ao humano coração?
Não há valor algum em
confraternizar só em dezembro
Pois essa rotina tirou do
ato a ideal sensação
Passou a ser muito mais
gesto de obrigação
Precisamos, sim, disseminar
a espontaneidade do sentimento
Aquela a valorizar o
respeito ao limite do irmão
Tanto em janeiro quanto em
dezembro ou em qualquer estação
Necessitamos fazer valer a
fraternidade cristã
O perdão deixado do alto do
monte das oliveiras
Pelas fendas que esvaiam
todo o Seu sangue
E quando efetiva e
concretamente alcançarmos essa compreensão
Então teremos natais a cada
hora, a cada dia, a cada mês
É impossível, não! É muito difícil, por isso só o temos agora
Mas jamais será uma utopia
ou algo que se joga fora
Caso cada um tenha a crença
de que pode tornar realizável
Iniciando por si, procurando
a cada irmão transmitir:
A igualdade, a união, a
fraternidade em Cristo
Porém, saindo da teoria e
praticando sem nada medir.
Lúcio Reis
Belém, Pa
08/12/08
Por
que sofremos?
O
rio tinha seu trajeto natural
Em maior ou menor volume,
tudo normal
Contornava em respeito, as
pedras em seu caminho
Fazendo da relação terra e
água o ninho
As raízes como veias se
estendiam
Onde o pomar se desenvolvia
A a vida todos os dias
nascia
Sombras e ar puro haviam
Quando o líquido precioso
despencava
Os olhos dos visitantes
deslumbrava
E borrifos de vida em suas
faces escorria
Como gotas saídas de um
asperjo nas mãos de Deus
Sem distinção a todos
encantava
E as nuvens de gotículas
mostravam
Que ali poderia ser o céu
Ou de uma noiva um belíssimo
véu
Pois a beleza do
Arquiteto em espumas desciam
Extasiavam, encantavam e
visitantes sorriam
Mas o progresso precisava
chegar
A dinamite no estourar para
leitos modificar
Correntezas de lugar mudar
E um grande mar
o predador devia formar
Muita água represar e
turbinas acionar
Energia havia de ser gerada
para o progresso alcançar
Dólares a mais em bolsos e
contas estufar
E na Natureza tudo
transformar
Sem haver a importância com
a natural criação
E que para todos só deveria
ser celestial bênção
Mas mexer com presente
Divino
Sem dúvida pode caro custar
Não por vingança do Criador
Porém por seu planejamento
ter sido mudado
E assim é que vem muita dor
E foi dessa
forma com Hiroshima
Mas, o Homo sapiens só
lastima
Reitera aqui e ali a
depredação
E efetivamente a lição não
aprende
E fato consumado vem o
choro, sofrimento
Que mostra contudo o
sentimento de solidariedade
Na espontaneidade da
fraternidade
Que brota de norte a sul com
sinceridade
E que amenizará muita dor
Sorrisos em faces produzirá
Até que tudo estará
reconstruido em viva cor
De verde e de vermelho no
amor
Em cada dezembro de
Cristo o Natal
De abraços e sorrisos a
fraternidade cristã
Quando e entre pessoas
nada haverá de mal
E no presépio como neve do
carneiro a lã
À magnifica festa a se
comemorar
Porém o homem continuará a
tramar
Em Brasília ou qualquer
outro lugar
Visando ações para o bolso
engordar
E por isso ainda choro e
ranger de dente
Viveremos hoje, e amanhã
certamente.
Lúcio Reis
02/12/08
Amizade
Sentimento legal de resultado sensacional
Que
dispensa desculpa e falsa moral
Não
precisa o ente estar presente
Mesmo
estando em outro continente
Deixa
em seu lugar a saudade
E
sabe-se que que mesmo distante
Sua
energia aquece e é reconfortante
As
vezes até substitui a fraternidade
Pois
o seu tamanho independente de dna
E
como um oceano de sinceridade
Sobre sai-se
a genética sem a irmandade anular
Chega-se
a dizer que ao ter amizade
De
mais nada alguém há de queixar-se
Pois
amigo vale ouro e muito mais que dinheiro
Mas
é claro há que ser sincero e muito verdadeiro.
Lúcio Reis
28/11/08
Nota do Autor: Penhah Castro, foi uma de nossas amizades conquistada através de Grupos de Poesias aqui no mundo dos computadores. Por ela fui aceito em vários duetos e assim criamos um forte relacionamento poético. Lamentável e prematuramente ela foi habitar no mundo da divina poesia.
Ainda é seu aniversário
E com alegria entro na festa
Pela porta escancarada de seu coração
Convidado de sua amizade
Recepcionado pelo seu simpático e largo sorriso
E nas mãos sustento um globo de felicidades
Que lhe trago como mimo sincero
Nos olhos encantados pela sua irradiante satisfação
Mas, como simples mortal, diante sua beleza
E importante comemoração
Fico mudo e apenas sei dizer balbuciar:
Feliz Aniversário!
Lúcio Reis
12/11/08
Na cama
Como num mágico tapete
Viajo
por teu corpo, um deleite
E
nessa delicia ponho-me a sonhar
Na
maravilhosa intensidade do nosso amar
O
tempo se reduz num brevíssimo piscar
Pois
logo, logo é hora de acordar
Desfrutando
a felicidade de contigo estar.
Lúcio Reis
11/11/08
Vida
É
o que acreditamos ser nossa
Sendo
apenas uma tela
Na
qual vemos as suas.
Ainda é seu aniversário
E com alegria entro na festa
Pela porta escancarada de seu coração
Convidado de sua amizade
Recepcionado pelo seu simpático e largo sorriso
E nas mãos sustento um globo de felicidades
Que lhe trago como mimo sincero
Nos olhos encantados pela sua irradiante satisfação
Mas, como simples mortal, diante sua beleza
E importante comemoração
Fico mudo e apenas sei dizer balbuciar:
Feliz Aniversário!
Lúcio Reis
12/11/08
Na cama
Como num mágico tapete
Viajo
por teu corpo, um deleite
E
nessa delicia ponho-me a sonhar
Na
maravilhosa intensidade do nosso amar
O
tempo se reduz num brevíssimo piscar
Pois
logo, logo é hora de acordar
Desfrutando
a felicidade de contigo estar.
Lúcio Reis
11/11/08
Vida
É o que acreditamos ser nossa
Sendo
apenas uma tela
Na
qual vemos as suas.
Lúcio Reis
Devolva-me as lágrimas que derramei por ti
Os
eternos momentos de solidão
Em
cuja escuridão meu triste coração vi
Na
intensa e cruel luta da separação
Devolva-me a enorme sensação de prazer
Que
dizias sincera, real em teu ser
Mas
que na realidade era pura falsidade
A
enganar e iludir minha sanidade
Devolva-me todos os instantes que para ti
vivi
O
sorriso e alegria que para ti colhi
Em
cada rosa que no afã te agradar
Levei
ao teu coração, como demonstração do meu amar
Devolva-me cada pensamento de emoção
Em
que eras a flor especial de minha adoração
E
que destruístes com o veneno da ingratidão
Deixando
tudo jogado no chão da desilusão
09/11/08
Decifra-me
Pelo meu jeito arrojado
Meu caráter desaforado
Meus
ímpetos de guerra
Objetivos
de mudar cada fera
Não
és capaz, pois há equívocos
No
decifrar-me simples por caracteres
Pois
em cada dardo disparado
Em
cada frase com tom magoado
Não
há veneno mortal
Há
sim o desejo de transformar
Cada
ato e ação do mal
Num
mar sem marola
e só de ondas de amar.
e só de ondas de amar.
Lúcio Reis
05/11/08
Doce Miragem
Como num roteiro de doces sentimentos
Quando vem do amor, como ordem de direção
Gravando! para o filme cheio de doces momentos
Surge sua linda e sensual miragem
E então se inicia a mais sensacional filmagem
Quando dois personagens se encontram na paixão
Quase incontrolável pelo desordenado pulsar do coração
Que empana a mente, cega e descontrola
Como um disco empenado a rodar na vitrola
E em sonhos passam a desfrutar de doce miragem
Juntos e abraçados na serena paisagem do cenário
Embalados pelo cantar de pássaros sob a batuta do canário
Vivendo a felicidade dos anjos na eternidade
Nesse mundo, que tão bom seria se transformasse
Dessa doce miragem mas, de irreal verdade
Num paraiso de amor e entendimentos de pura realidade
Onde o largo sorriso e pular de alegria
Iniciasse ao amanhecer e durasse por todo o dia.
Lúcio Reis
Belém, Pa
01/11/08
Tenho Medo
De personalidades que são arremedo
De igualdade e fraternidade
E que mesmo sendo grosseira
Sem a menor sem cerimônia essa falsidade
É exposta publicamente e faceira
Como algo a ser aplaudido a vida inteira
Mesmo ao menor aceno ou pedido
E hoje, o mundo todo e a sociedade inteira
Normalmente em seus poderes políticos
Oferecem a seus povos, com rara exceção
Homens públicos, com ou sem mandatos
Aos mais velhos ou mais novos, a lição
Cabeças fardadas ou corpos enfatiotados
Que não conhecem do humano, a sensibilidade
Mas só seguem seu egoísmo e a falsidade
E assim passam a pregar o medo em cada ação
Àqueles que de alma limpa e desarmado coração
Creem na fraternidade e na equidade do aperto de mão
Ao respirar o mesmo oxigênio e sob o mesmo sol
Aquecer o corpo e, se preciso umedecê-lo for
Que o seja sob a mesma chuva, sem medo de trovão
Ou na contemplação da mesma constelação
E vizinhança fraterna de mesma rua, sem ver do time a cor
Pois o que vale é de nada ter pavor
Posto que ao nascer, chegamos livres para a felicidade
Que para todos é presente valioso da Santidade.
Lúcio Reis
22/10/08
Amor total
Não queira fugir de mim
O laço do amor já teu ser, tingiu
Pois joguei com carinho só para ti
Puxar-te-ei junto ao meu peito
E mostrar-te-ei no calor do meu leito
A intensidade do meu querer
Despertado por teu lindo ser
E a cada dia crescente ao teu corpo ver
Diante de minha face, atiçando a paixão
Que o homem sente e as vezes perde a direção
Ao fazer mesmo que na imaginação
O mais lindo e sublime sexo
Que faz tudo ficar sem nexo
Mas quando o mesmo se realiza
Sobre lençóis e suores concretiza
Deixando um divino relaxamento
Onde da mente tudo se esvazia
Deixando no corpo lindo contentamento
Quase como um final letal
Pois de verdade houve o amor total.
Lúcio Reis
21/10/08
Amor principal
Esse titulo é muito
legal
Posto que o mundo
visualizado no seu divagar
Pelo poeta nessas
viagens sem destino
De fantasias e a
mente no amor principal
O conduz de coração a
coração
Passando pela alma do
infinito
Alcançando paragens sem
igual
Histórias de paixão
que alucinam
Mas que se curvam ao
carinho
E plantam o amor em
sua igualdade
A que só promovam o
bem
E quase sempre ou
sempre
É a família
a moldura que encerra o bela tela
Na qual
invariavelmente fazem parte:
O ou a amante na figura
da esposa
Do amante na pintura
do esposo
Da companheira ou do
companheiro
Sem limites e sem
fronteira à amizade
E também do
simples companheirismo
Da infantil
brincadeira e seu lirismo
Do cão a fidelidade
sem limite
Do pássaro a alegrar
o amanhecer
Cantando na varanda
ou no jardim
Do sol a fazer a vida
vibrar
Na felicidade sem fim
Da chuva à
terra umedecer
E partir a semente no
germinar
E jamais pensar que
no guerrear
Haverá a solução
Pois toda e qualquer saída
Apenas virá se o amor
for o principal.
Lúcio Reis
20/10/08
Rosa no caminho
Ao iniciarmos nossa caminhada
Somos
como uma semente vendada
Nada
conseguimos vislumbrar
E
se, sequer iremos germinar
Como criança somos recebidos pela vida
Que
se nos apresenta igualmente como a todos
E
principiamos na infância pelos tropeços
Consertados
pelas orientações dos pais e seus traços
Amoldados pelos sentimentos de amor
As
vezes com um castigo e o sentir da dor
A
funcionar como termo comparativo
Pois
viver nem sempre será uma via de rosa
Hoje quando o tempo nessa jornada
Já
marca nossas cabeças esbranquiçadas
E
sabemos que muitas rosas foram encontradas
Com
seus perfumes nossas almas marcadas
Temos convicção de que está quase terminada
Nossa
participação nessa aventura que é viver
E
saber que se pode transmitir e deixar a quem quiser ver
Que o
caminho repleto de rosa é um jardim chamado vida.
19/10/08
Quando o Passado é Música
Abro os olhos, amanheceu o dia
Olho
para a vida e lá está minha alegria
Tento
ver o futuro e nele tua companhia
Far-me-á
olhar o passado e saber quanta alegria
Alegria de dividimos lágrimas e sorrisos
Cumplicidades
de amor e de união
E
passeios por jardins e paraísos
Num
viver intenso de paixão
Mesmo quando a dor veio nos mostrar sua face
E
que dividimos apenas a alface
Em
dificuldades a provar a solidez do amar
Crescemos
e nos fortalecemos no lado a lado a caminhar
Hoje podemos ouvir as canções preferidas
Que
foram fundo musical de algumas feridas
E
sabermos fazer a devida separação
Ao ouvi-las
hoje, como melodia do passado e emoção
Lúcio Reis
18/10/08
DUAS DOSES DE AMOR
Entrar no
bar vida
Com ausência de
amor tão sofrida
E pretender encontrar
companhia
Em cada dose sorvida
Já será
sorte e felicidade
Encontrar mesa
desocupada
Pois há seres de
toda idade
O bar e cada mesa já
esta lotada
As pessoas
não querem amar
Evitam o coração
entregar
A opção é só o ficar
Compromisso ficou lá atrás em algum lugar.
Quem sabe
esquecido em algumas doses
Sorvidas no egoísmo e
no desconfiar
Na ostentação vulgar
e estéreis poses
De um viver sem nexo
e inútil buscar.
Mas no
brinde do amor e da felicidade
Necessário há de duas
taças o tilintar
Não importa se no
agreste ou ante o mar
Posto que para
o amar não há limite de idade
Com agua
ardente ou outra bebida
Ofertando ao santo ou
toda sorvida
Brindar faz bem e
fortalece a união
Na amizade de dois
seres num só coração.
Lúcio Reis
17/10/08
Esse teu olhar
São como duas fontes de luz
Que num único foco de enigmatismo
Ilumina a escuridão do desamor
Transformando tudo
Que
Haver paixão, querer e inexistir a dor
A felicidade iluminada a luz do teu olhar
Acende em nós o desejado amar
À que da vida o caminhar
Seja só de encanto e muito sonhar.
Lúcio Reis
13/10/08
Homem e a destruição
Biblicamente Deus criou o homem a Sua
Semelhança
Com
Sabedoria Divina e também de um Mestre a ação
Conhecia
que diferente, seria absoluta desgraça
Do
mundo e de toda Sua criação
Incluso
os planetas e do imenso firmamento
Nada
sobraria, a não ser, só a total destruição
Pois
aqui habitaria o Homo sapiens, até em gang
E
com sua mente estúpida, atingiria cada constelação
Podendo
vir a provocar o big bang
Não
veria e nem acreditaria que Ele nos presenteou
Com
água, o líquido da vida em abundância
Oceanos
que no horizonte se abraçam com o céu
Fonte
de vida humana, selvagem e da vegetação
De
alimento para bocas ricas ou pobres
Sem
que em troca algo para Ele, alguém ofertasse
Mas
o que se vê do homem é a idiotice, a ganância
Cegando-o,
tornando-o bobo, tolo e asno
Que
segue destruindo aqui, ali e todo ano
Como
que se apenas uma besta fosse
Mata
pelo simples prazer de caçar
Derrubar
para enriquecer com o desmatar
Polui
em função de sua asnice mental
Torna-o
inimigo de si mesmo e sem igual
Posto
que depois e sem beleza natural
Nem
o predador e mais nada sobreviverá
E
nesse estágio, só escuridão é que restará
Porém
a natureza é mais sabia e forte
Não
quer ser antagonista em qualquer luta
Reage
com sua sabedoria
e não se entrega a própria sorte
e não se entrega a própria sorte
Não
vê no homem o inimigo de força e com porte
Enxerga-o
com um menino travesso inconsequente
Pois
onde ele decretou, o nada a aridez
Ela
com algumas gotas, retorna o verde outra vez
Onde
restou o lenho seco e inerte
O
brotar de vida nova, mata a morte
E
assim, prova e mostra ao homem
Quando
deixa em qualquer lugar o plástico
Troncos
secos, retorcidos como fantasmas
Ela
como zelosa mãe, os eliminará,
mesmo sendo drástico
mesmo sendo drástico
E mostra
ao homem:
mesmo ele sendo a imagem e semelhança
mesmo ele sendo a imagem e semelhança
É
de Deus o poder da criação
e se Ele decidir, da destruição
e se Ele decidir, da destruição
Pois
nós somos apenas passageiros
dessa nave, planeta azul.
dessa nave, planeta azul.
Lúcio Reis
28/08/08
28/08/08
Lembro do brilho do teu olhar
No
passado, ao nascer o nosso amar
Como
uma intensa e linda melodia
Em
meu coração a paixão despertar
Não havia como viver cada dia
Sem
aquela suave melodia
Ouvir,
sentir e sorrir de alegria
Pela
paz que meu ser invadia
Acostumei-me com os sons dessa melodia
Dependente
fiquei e até aqui alimenta minha paixão
E
a cada amanhecer quando ouço o seu bom dia
Sei
que tudo será alegria, pois é o que me diz a canção
Foi ouvindo no passado essa melodia
A
falar de amor, de carinho e suavidade
Que
pude entender que a eternidade
É
estar ao teu lado aqui mesmo todo dia
A partitura foi composta e gravada no
meu coração
A
batuta são teus abraços e beijos com emoção
A
orquestra não há que ensaiar
O
maestro é o amor,
hábil em nossas almas a comandar.
hábil em nossas almas a comandar.
23/08/08
Rastros
Olho para frente e não vejo tua imagem, teu
ser
Olho
para o chão e lá não há nenhum rastro
No
retrovisor da vida enxergo tua face a me observar
E
sinto nossa paixão esmaecer
Tento voltar mas, não há rastro a me guiar
Sinto-me
perdido, à quem socorro solicitar
Talvez
a estrada não soube construir
Faltou
paixão para nela rastro ficar
Retorno bem ao principio do amor
Sozinho não posso mais caminhar
Meu
coração não sabe de solidão
E
devo tuas marcas reencontrar.
Teu peito alcançar
E
para ele sussurrar
À
não me abandonar
Pois
já sei como rastros
em seu coração plantar
em seu coração plantar
Lúcio Reis
22/08/08
22/08/08
Uma boa amizade
Com plena convicção
A vida seria um deserto
Sem nenhum oásis
Nenhuma duna ou ondulação
Ou então um lago em estagnação
Apenas para germes a germinação
E poente e aurora
Seriam acontecimentos tão corriqueiros
A não despertar nenhuma emoção
Se nos relacionamentos
Inexistisse os simples mas, verdadeiros
Sentimentos de amizade
Logo, uma grande montanha
Cuja cordilheira é o amor de verdade.
Lúcio Reis
Belém, Pa
22/08/08
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