O Choro da poesia
Uma revolução, a desunião
Corpos no chão
A fraternidade em guerra
Sangue sobre a terra
Um artefato atômico
Um choro nervoso e cômico
Vegetação em destruição
A vida em ebulição
Rios e mares que se afogam
Não há salva vidas para peixes
A floresta seca em lenhas a feixes
Em lama cidades se transformam
Diante dessa tela escrita e pintada
Pela estupidez do homem, sem cor
O poeta chora e sua poesia é banhada
Pela insensatez do ser,
em lágrimas de sangue e dor
Lúcio Reis
23/03/08
És Mulher
Sim! por certo e sem dúvida és
mulher
Aquela que todo homem deseja ter
Para ao seu lado a rainha
acompanhar
E a todo momento poder acariciar
Com ternura e amor, até mesmo
mimar
Não dando oportunidades ao frio
lhe açoitar
Pois com os seus beijos teu corpo
amornar
E nos carinhos ternos tua alma
esquentar
Transportando-a para a
irrealidade
Do éter dos amantes
Onde aromas e desejos
Constroem camas e lençóis
alucinantes
Para depois sob espumas inebriantes
As poucos retornar a este mundo
distante
É óbvio és mulher, ser de luz
vibrante
Fêmea do amor e de loucas paixões
Que alucina e inebria corações
Daquele que a espera cheio de
doces emoções
Sem submissão e nem escravidão
Pois o verdadeiro amor é só
libertação
Sem algemas e nem grades mas sim
de livre alucinação
Construida em cada desejo
A cada beijo
Percorrendo cada centímetro do
teu corpo
Para ao fim poder dizer com
ternura
Sim, sei e já sabia és MULHER!
E foi contigo que vi a face da
felicidade
Pois agora saberei ler
O livro da vida, na eternidade.
Lúcio Reis
22/03/08
O amor!
Interminável,
inesgotável em suas demonstrações
Não importa o idioma, o
timbre da voz
Quando ele toca na
sensibilidade, encontra emoções
E sabe que basta chegar
perto dos corações
A viagem é rápida e nos
primeiros acordes
Voa rapidamente por todas as
dimensões
Batendo com carinho todos os
recordes
E desse voo breve o cansaço
aparece
No suor que desce dos olhos
Na paz que é alcançada
Na felicidade de ser
abraçada
Na troca de energia
rapidamente gerada
No pulsar do coração a louca
batida
E o saber com convicção de
que o amor
Aqui está e ficará, quem
sabe para sempre
Trazendo felicidades momentâneas e até eternas
Tirando do viver a dor.
E então, todos compreenderão
da canção
O verdadeiro sabor delicioso
do amor
Lúcio Reis
21/03/08
A dor da
saudade
A crueldade dessa dor não tem limite
O sofrimento que traz não há lenitivo que evite
Destrói por inteiro o ser apaixonado
Não há remédio e nenhuma solução existe
A separação como veículo veloz
Cria entre dois amores o abismo, a dor atroz
Buscar loucamente a aproximação de
corações
Fitando a solução no horizonte das ilusões
Divagando com o olhar o firmamento com
sofreguidão
Busca-se uma nuvem, uma estrela ao alcance da
mão
Que possa conduzir ao ente amado
A mensagem de socorro do ser apaixonado
Onde haverá o curativo para dor da saudade
Será que aquela estrela cintilante
Seja o tapete mágico do apaixonado viajante?
A reduzir o espaço da distância deste triste navegante
Trocarei a sofrida dor da saudade
Pelo sorriso e a alegria do abraçar
A emoção do doce e eterno oscular
E viver, reviver o real sentimento de felicidade
Querida, por favor não se distancie outra vez, não
Gerar essa amarga e dilacerante dor insuportável
É condenar sem apelação este frágil coração
Cujo pecado foi se atrever te amar sem limitação
Enquanto não houver, lhe imploro amor
O anestésico para dor da saudade
Que não se distancie para tão distante
Pois só seus beijos curam esse mal de amor.
Lúcio Reis
19/03/08
Meu Romantismo
Ah! Que maravilha esse magnetismo
Que
nos faz ver e olhar o mundo
Em
sua dureza e egoísmo
Como
uma imagem repleta de lirismo
O que seria de nós todos sem o romantismo
Como
sentir, deliciar-se e querer mais e sempre
Falar
do amor, da paixão dos relacionamentos
Imaginando
que rés ao chão está o firmamento
Como a sensibilidade de simples corações
Aflorariam
em magnificas criações
Exultando
os amores e as eternas paixões
Fazendo-nos
ver princesas e flores, sem traições
No romantismo que nos aproxima e até faz-nos
ver
Reduzindo
distâncias ao sentir do hálito do dialogo
Dá-nos
a sensação de sentir o pulsar de seu viver
E
na despedida ouvir o seu by by e até logo.
Lúcio Reis
19/03/08
Ombro a ombro
Estou a seu lado de outubro a
outubro
Também creio nas mudanças
Vivo dia a dia sem perder as esperanças
De que o amor promoverá transformações
Sei também que é o romantismo
Que nos conduz à essas emoções
E porque nossos bobos corações
Acreditam piamente nessas soluções
Nas soluções do fitar com ternura
Dos abraços fraternos e com carinho
Do apertar de mãos com sinceridade
E do caminhar lado a lado com autêntica
amizade
Ombro a ombro com você, sentindo
o pulsar de seu ser
Na crença de mais tarde podermos ver
Lágrimas de felicidade em cada rosto rolar
E entre nós o amor estar e fisionomias
felizes olhar
Não será possível entre nós a
guerra ficar
A paz e o entendimento é que é dádiva de Deus
E como nosso exército vai prosperar
Haverá felicidade para os meus e para os
teus
Nosso inimigo comum, o desamor
Que só inventa e cria a dor
Será eliminado sem sofrimento
Pois nossas armas são o fraterno
entendimento
Lúcio Reis
16/03/08
Mulher
Livro
de eterna sapiência
Que
por todos deve ser lido
Todo
dia, com amor e paciência.
Lúcio
Reis
06/03/08
Sempre e cada vez mais mulher, ser
especial
Esse ente
que encanta que fascina
E
que ainda hoje de algum cego voluntário
É
vitima e que, insensível a discrimina
Criação
multiplicadora da humanidade
Mão
que afaga, braços que carrega
Olhos
que protege e cabeça que norteia
Sentimentos
de extrema caridade
Fonte
perene de felicidade
Seio
que alimenta e visão que ilumina
Nas
profissões competência sem ilusões
Companheira,
amiga, amante e conselheira
Professoras
de ontem, profissionais liberais de hoje
Lado
a lado com os machões
Ao
ouvirem o estampido do disparo
Partem
para a luta sem receios e aguçadas visões
Convictas
de que romperão as faixas de chegada
Posto
que com competência
posicionaram desde a largada
Com
ou sem soutien ou corpete, sois livre
E
tua força, garra e inteligência
alçar-te-ão em voos lindos
Pela
universo e por toda sua imensidão
E
de lá lançarás as sementes da eterna mansidão
Da
igualdade, do fraterno amor da incomparável união.
Lúcio Reis
07/03/08
O Choro da poesia
Uma revolução, a desunião
Corpos no chãoA fraternidade em guerra
Sangue sobre a terra
Um artefato atômico
Um choro nervoso e cômicoVegetação em destruição
A vida em ebulição
Rios e mares que se afogam
Não há salva vidas para peixesA floresta seca em lenhas a feixes
Em lama cidades se transformam
Diante dessa tela escrita e pintada
Pela estupidez do homem, sem corO poeta chora e sua poesia é banhada
Pela insensatez do ser,
És Mulher
Sim! por certo e sem dúvida és
mulher
Aquela que todo homem deseja terPara ao seu lado a rainha acompanhar
E a todo momento poder acariciar
Com ternura e amor, até mesmo mimar
Não dando oportunidades ao frio lhe açoitar
Pois com os seus beijos teu corpo amornar
E nos carinhos ternos tua alma esquentar
Transportando-a para a irrealidade
Do éter dos amantes
Onde aromas e desejos
Constroem camas e lençóis alucinantes
Para depois sob espumas inebriantes
As poucos retornar a este mundo distante
É óbvio és mulher, ser de luz vibrante
Fêmea do amor e de loucas paixões
Que alucina e inebria corações
Daquele que a espera cheio de doces emoções
Sem submissão e nem escravidão
Pois o verdadeiro amor é só libertação
Sem algemas e nem grades mas sim
de livre alucinação
Construida em cada desejo
A cada beijo
Percorrendo cada centímetro do teu corpo
Para ao fim poder dizer com ternura
Sim, sei e já sabia és MULHER!
E foi contigo que vi a face da felicidade
Pois agora saberei ler
O livro da vida, na eternidade.
22/03/08
O amor!
Interminável,
inesgotável em suas demonstrações
Não importa o idioma, o
timbre da vozQuando ele toca na sensibilidade, encontra emoções
E sabe que basta chegar perto dos corações
A viagem é rápida e nos primeiros acordes
Voa rapidamente por todas as dimensões
Batendo com carinho todos os recordes
E desse voo breve o cansaço aparece
No suor que desce dos olhos
Na paz que é alcançada
Na felicidade de ser abraçada
Na troca de energia rapidamente gerada
No pulsar do coração a louca batida
E o saber com convicção de que o amor
Aqui está e ficará, quem sabe para sempre
Trazendo felicidades momentâneas e até eternas
Tirando do viver a dor.
E então, todos compreenderão da canção
O verdadeiro sabor delicioso do amor
21/03/08
A crueldade dessa dor não tem limite
O sofrimento que traz não há lenitivo que evite
Destrói por inteiro o ser apaixonado
Não há remédio e nenhuma solução existe
A separação como veículo veloz
Cria entre dois amores o abismo, a dor atroz
Buscar loucamente a aproximação de corações
Fitando a solução no horizonte das ilusões
Divagando com o olhar o firmamento com sofreguidão
Busca-se uma nuvem, uma estrela ao alcance da mão
Que possa conduzir ao ente amado
A mensagem de socorro do ser apaixonado
Será que aquela estrela cintilante
Seja o tapete mágico do apaixonado viajante?
A reduzir o espaço da distância deste triste navegante
Trocarei a sofrida dor da saudade
Pelo sorriso e a alegria do abraçar
A emoção do doce e eterno oscular
E viver, reviver o real sentimento de felicidade
Querida, por favor não se distancie outra vez, não
Gerar essa amarga e dilacerante dor insuportável
É condenar sem apelação este frágil coração
Cujo pecado foi se atrever te amar sem limitação
Enquanto não houver, lhe imploro amor
O anestésico para dor da saudade
Que não se distancie para tão distante
Pois só seus beijos curam esse mal de amor.
Lúcio Reis
19/03/08
Em sua dureza e egoísmo
Como uma imagem repleta de lirismo
Falar do amor, da paixão dos relacionamentos
Imaginando que rés ao chão está o firmamento
Exultando os amores e as eternas paixões
Fazendo-nos ver princesas e flores, sem traições
Dá-nos a sensação de sentir o pulsar de seu viver
E na despedida ouvir o seu by by e até logo.
Lúcio Reis
Vivo dia a dia sem perder as esperanças
De que o amor promoverá transformações
Sei também que é o romantismo
E porque nossos bobos corações
Acreditam piamente nessas soluções
Nas soluções do fitar com ternura
Do apertar de mãos com sinceridade
E do caminhar lado a lado com autêntica amizade
Ombro a ombro com você, sentindo o pulsar de seu ser
Lágrimas de felicidade em cada rosto rolar
E entre nós o amor estar e fisionomias felizes olhar
Não será possível entre nós a guerra ficar
E como nosso exército vai prosperar
Haverá felicidade para os meus e para os teus
Nosso inimigo comum, o desamor
Será eliminado sem sofrimento
Pois nossas armas são o fraterno entendimento
Lúcio Reis
Lúcio Reis
posicionaram desde a largada
alçar-te-ão em voos lindos
VOCÊ ACEITOU!
Que maravilha e enorme satisfação
A aquiescência de seu coração
Em ter aceito minha oferta com emoção
À fazer composição ao meu lado
Nos momentos de paixão
Que desejo lhe ofertar com doação
Repleta de carinho, ternura e loucura
A serem abertas como caixinhas
Em cada uma a surpresa do amor
Em cada surpresa a elevação sublime
Do êxtase e do prazeres relaxantes
De dois amantes com olhos e cabeças inebriantes
A se deliciarem nas ondas e nuvens aconchegantes
De intensas e loucas ações
As vezes irracionais
Assim como extremamente passionais
Sem nenhum mal a cometer
Nada de estranho a fazer
A não ser amar e amar até morrer
Ao seu atrevimento
corresponder
Lúcio Reis
Belém do Pará
27/02/08
Pelo meu arquivo, o abaixo foi um dos meus primeiros acrósticos em homenagem a amiga que nele se encerra:
Naida Terra
Naida também é veleiro
A singrar mares calmos e com
nevoeiro
Instigando encontros e
amores verdadeiros
Dando-nos o tom afinado do
entendimento
Através do puro e sensível
sentimento
Terra ela tem sob os pés e também da fertilidade
Entre amigos de sincera e
diária amizade
Razão pela qual se constrói
com verdade
Raízes para um futuro de
serenidade
Até que a terra seja só de
fraternidade
Lúcio Reis
26.02.08
Felicidade
26.02.08
Felicidade
A minha foi te encontrar
Ao
teu lado desfrutar
Cada dia, cada noite e seu luar.
Lúcio Reis
24/02/08
Cada dia, cada noite e seu luar.
Lúcio Reis
24/02/08
A Nossa História
Ainda não é finda mas já é linda
E
já sabemos seu final
Pelo nosso intenso amor, será sensacional
Lúcio Reis
Pelo nosso intenso amor, será sensacional
Lúcio Reis
Você
não acreditou no meu chamamento
Sozinho
terei que fitar o firmamento
E chorar por lá chegar sem você, lamento!
Lúcio Reis
E chorar por lá chegar sem você, lamento!
Lúcio Reis
Ser Solidário
Acreditar que todos podem caminhar
Lado a lado na mesma estrada
E ao terminar um lar fraterno encontrar.
Lúcio Reis
Toda vez
Ao ouvir uma linda canção
Na lembrança tua face encanta
E como violino vibra meu coração
Lúcio Reis
Na lembrança tua face encanta
E como violino vibra meu coração
Lúcio Reis
Beija Flor Apaixonado
Aquela flor em forma de lábios?
Ali
está para te beijar, todos os dias com amor
Após eu houver voado para sempre!
Lúcio Reis
Após eu houver voado para sempre!
Lúcio Reis
Sonho? Miragem? Real?
Não
importa se sonhei
Caso,
antes venhas como miragem
Que com o coração verei
Saberei seres real quando acariciar tua imagem
Que com o coração verei
Saberei seres real quando acariciar tua imagem
Jamais iludir-me-ei com o teu carinho sonhar
Mesmo
semelhante a miragem teus beijos sentirei
Pois após as mágicas sensações e positivas vibrações
De real teus abraços repletos de emoções envolver-me-ão
Pois após as mágicas sensações e positivas vibrações
De real teus abraços repletos de emoções envolver-me-ão
Sonhar é a doce magia do viajar
Por
mundos sofridos e também por paraísos
Onde os inexplicáveis sentimentos fazem chorar
e abrem largos sorrisos
O que transforma viver, por mares e por ondas navegar
Onde os inexplicáveis sentimentos fazem chorar
e abrem largos sorrisos
O que transforma viver, por mares e por ondas navegar
Não há destino e nem ponto de chegada
A
busca da felicidade está em cada porto da jornada
O que for colhido em cada momento feliz
É o que transforma e alucina na partida a que depois se diz:
O que for colhido em cada momento feliz
É o que transforma e alucina na partida a que depois se diz:
Sonho? Miragem? Real? sabes? não sei!
Apenas
sinto que vivi e muito amei!
Lúcio Reis
23/02/08
Menina Triste
Conheço-te há anos,
quando me viste menino
Depois adolescentes já
eras menina e lindinha
Cantada e tocada nos
bailes jovens a tardinha
Onde só paquerar e
sonhar, não permitia sair de fininho
Tua tristeza e a nossa
melancolia
Do futuro as
incertezas nos escondia
E então vivíamos com
intensidade
O furor de nossa
inocente amizade
Quando ficar era estar
lado a lado
Como jovens sem
maldade e bem comportados
As tristezas eram
banidas ao som da romântica canção
E veja que enorme
contradição
O romantismo excluindo
a tristeza!
Procedimentos que
jamais entenderemos
do jovem coração
do jovem coração
Mas quem sabe havia
uma explicação
O mesmo amor que
entristece
é também o que rejuvenesce
é também o que rejuvenesce
E a nossa juventude
sadia era e é mais ação
Pois a menina triste,
assim o era com a lição
De construirmos uma
saudável e belíssima Nação
Cheia de amor,
carinho, amizade e muita compreensão
Praticando todos os
atos sem fingirmos
Será que conseguimos?
Lúcio Reis
23/02/08
Pode voar
Solte
a imaginação
Pode
viajar, voar
Ir
a qualquer lugar
Ao
seu lado estarei
A
sua mão segurar
Para
nada de mal lhe atacar
Talvez
seus olhos não verei
Mas
seus sentimentos ver-me-ão
E
lhe indicarão onde estarão
O
sentido e o alimento para sua criação
Viaje
tranquila serei sua armadura
Tentarei
sua temperatura amenizar
E
tudo que desejar
Encontrar
colher poder pegar
Sentir,
viver, sonhar
Extravasar,
apertar e livre usar
E
dessa viagem poder voltar
Plena,
feliz para outras realizar.
Lúcio Reis
Belém, Pa
16/02/08
É
isso que dá
Muito
lhe disse para não me provocar
Desfilando
pela alcova com pouca roupa
e insinuante olhar
Acabou
por em mim, despertar um louco desejo
de te apertar
No
teu rebolar e meneios provocantes
Tiraste-me
do sério e não sei me segurar
O
jeito que há é meu desejo acalmar
No delírio de teus beijos e do teu forte abraçar
Na
taça servida, sentindo tua mão
Do
teu tato a tocar-me vi
e percebi sua marota intenção
Vislumbrando
uma noite inteira de gozo e emoção
Mais
um drink sorvido sob a bela canção
Corpos
colados, trocando louca
e maravilhosa sensação
No
bailado de nossa dança
e segredos ao coração
Já saberíamos que é isso que dá,
um encontro para amar
Que
termina sobre lençóis
e sob desvairo de tesão e alucinante gostar.
Lúcio
Reis
16.02.08
Olhar, Falar e Dizer
Não importa se azul, escuro ou castanho
Desnecessário se torna se sangue azul
Corre por suas veias e corações
A linguagem do amor
Inicia-se num simples olhar
Chega ao sentido pela voz suave do amar
Dizendo que o sentimento vai laçar
E no nó apertado do gostar
Trará as belas e delirantes vibrações
Embaralhadas ora pelo carinhoso olhar
Depois pelo afago de mãos
No cingir de um abraço de transmissões
Culminando num terno e eterno beijo
de serenas emoções
Por isso é sempre gratificante
Ouvir narrações
De dois seres amantes
Comprovando que amores são sementes
De um futuro de paz, entendimento e puras
satisfações
Terminando tudo em felizes
e maravilhosas
transformações.
Lúcio Reis
15/02/08
Para Uma Linda Noite
Deixe as cortinas abertas
Ao penetrar da doce brisa
Que as farão menear qual dançarina
Trazendo-nos o aroma do jardim
A invadir e inebriar nossas narinas
Transformando nossa noite
Na mais linda e envolvente
Transfigurando nosso ambiente
Numa caixinha de agradável surpresas
De dois tresloucados amantes
Que nos farão virar pelo avesso, sem pressas
Pois cada instante de amor e devaneios
Uma eternidade valerão
E para uma linda noite, sem metades e nem meios
Oferto-me por inteiro a sua louca paixão
E a recebo alucinado, com a força de meu coração
E envoltos nessa loucura de afagos e abraços
Não perceberemos que nossa linda noite
Nem bem iniciou e como uma linda canção
Os acordes chegam ao fim, tudo vai silenciar
Com o penetrar da vida nos raios do sol
Mostrando ter chegado o instante de descansar
É o momento e o tempo das cortinas cerrar.
Lúcio Reis
14/02/08
Pode voar
Solte
a imaginação
Pode
viajar, voar
Ir
a qualquer lugar
Ao
seu lado estarei
A
sua mão segurar
Para
nada de mal lhe atacar
Talvez
seus olhos não verei
Mas
seus sentimentos ver-me-ão
E
lhe indicarão onde estarão
O
sentido e o alimento para sua criação
Viaje
tranquila serei sua armadura
Tentarei
sua temperatura amenizar
E
tudo que desejar
Encontrar
colher poder pegar
Sentir,
viver, sonhar
Extravasar,
apertar e livre usar
E
dessa viagem poder voltar
Plena,
feliz para outras realizar.
Lúcio Reis
Belém, Pa
16/02/08
Muito
lhe disse para não me provocar
Desfilando
pela alcova com pouca roupa
e insinuante olhar
e insinuante olhar
Acabou
por em mim, despertar um louco desejo
de te apertar
de te apertar
No
teu rebolar e meneios provocantes
Tiraste-me
do sério e não sei me segurar
O
jeito que há é meu desejo acalmar
No delírio de teus beijos e do teu forte abraçar
Na
taça servida, sentindo tua mão
Do
teu tato a tocar-me vi
e percebi sua marota intenção
e percebi sua marota intenção
Vislumbrando
uma noite inteira de gozo e emoção
Mais
um drink sorvido sob a bela canção
Corpos
colados, trocando louca
e maravilhosa sensação
e maravilhosa sensação
No
bailado de nossa dança
e segredos ao coração
e segredos ao coração
Já saberíamos que é isso que dá,
um encontro para amar
um encontro para amar
Que
termina sobre lençóis
e sob desvairo de tesão e alucinante gostar.
e sob desvairo de tesão e alucinante gostar.
Lúcio
Reis
16.02.08
16.02.08
Não importa se azul, escuro ou castanho
Desnecessário se torna se sangue azul
Corre por suas veias e corações
A linguagem do amor
Inicia-se num simples olhar
Chega ao sentido pela voz suave do amar
Dizendo que o sentimento vai laçar
E no nó apertado do gostar
Trará as belas e delirantes vibrações
Embaralhadas ora pelo carinhoso olhar
Depois pelo afago de mãos
No cingir de um abraço de transmissões
Culminando num terno e eterno beijo
de serenas emoções
de serenas emoções
Por isso é sempre gratificante
Ouvir narrações
De dois seres amantes
Comprovando que amores são sementes
De um futuro de paz, entendimento e puras
satisfações
Terminando tudo em felizes
e maravilhosas transformações.
e maravilhosas transformações.
Lúcio Reis
15/02/08
Para Uma Linda Noite
Lúcio Reis
SUA DECEPÇÃO
Que bela paixão!
Mostrada ao mundo
No grito de seu coração
Quando ao universo veio falar
De sua grande decepção
Sobre verdade ditas com sofreguidão
Em eternos momentos de adoração
Que reduziram a zero sua razão
Deixando apenas muito de interrogação
E da mente só porquês, porquês
Crendo na inexistência de real
emoção
Que sinalizava para o tempo só desejo
e amor
Ocultando a mentira e a dor
Por isso deixando a sensação
De que 24 horas havia calor
Muito querer e predileção
Porem seus sentimentos sendo verdadeiros
Mesmo correndo em suas veias a desilusão
E ainda havendo um gostar verdadeiro
De nada desistirás
Reconstruir saberás
A saudade despacharás
E tudo reconstruirás
Lucio Reis
14/02/08
Escrevi para um dueto
com a Penhah Castro
Mostrei-te
a face do meu querer como ébrio
Num
momento de louca embriaguez
Foi
total e ingênuo descuido
De
quem muito ama com paixão e sóbrio
Lúcio
Reis
14/02/08
ENCONTRAR-TE-EI
Encontrar-te-ei...
Com real prazer
atenderei!
E de teus sonhos
sairei
Teu apelo de
paixão
Clamando ao meu
coração
Quem sabe possa
eu, tua criação,
Contribuir com
afeição
Para que ela ao
mundo possa falar
Desse amor, que
teu coração,
transforma em
sofredor
E mudar a
esperança
Em firme e doce
aliança
De eterna paixão
e feliz amor
Sem tormentos e dissabor
Brindando para sempre
A confiança
De que a busca pela felicidade
Já é finda, acabou.
Encontrar-te-ei...
Com real prazer atenderei!
E de teus sonhos sairei
Teu apelo de paixão
Clamando ao meu coração
Quem sabe possa eu, tua criação,
Contribuir com afeição
Para que ela ao mundo possa falar
Desse amor, que teu coração,
transforma em sofredor
E mudar a esperança
Em firme e doce aliança
De eterna paixão e feliz amor
Com real prazer atenderei!
E de teus sonhos sairei
Teu apelo de paixão
Clamando ao meu coração
Quem sabe possa eu, tua criação,
Contribuir com afeição
Para que ela ao mundo possa falar
Desse amor, que teu coração,
transforma em sofredor
E mudar a esperança
Em firme e doce aliança
De eterna paixão e feliz amor
Sem tormentos e dissabor
Brindando para sempre
A confiança
De que a busca pela felicidade
Já é finda, acabou.
Lúcio Reis
Belém, Pa
14/02/08
As Letras da Pintura
Fernando
Pessoa
Fer tirado do ferro
Quente
em brasa e se amoldando
Quem
sabe seria formando
E
que virou equivoco, pois se diria
Que
esfriando, conduz para o mano
E
que juntando tudo chega-se ao Fernando
E
que por ter ferro, é pesado e vai ao fundo
Mas
também é imortal e até eterno
Que
soa e ecoa no papel
Aqui,
ali ou alhures, pelos ventos
Como
alado vai a qualquer estação
Em
que haja uma alma encravada num coração
Sensível
a estar atento a tua criação
Que
transforma e encanta, qualquer canto
Sem
importar-se de cada um, a cor
Pois
de tua Pessoa o Fernando compositor
Da
linguagem de sentimentos eternos
Brotados
na Lisboa e portanto de índole boa
Só
fez e só fará que o mundo amoleça
Apesar
de tudo não lhe falte a crença e nem esmoreça
E
de toda tua criação, faz-se uma nova nação
Onde
não haja espaço para o vermelho
E
em cada peito içado esteja o branco
Nos entendimentos fraternos e portanto franco.
Lúcio Reis
Belém, Pa
12.02.08
Em Algum Lugar
Ainda em algum lugar aqui
ou acolá
Não sei onde mas, vamos encontrar
O elo que se perdeu, partido e ferido se foi
Deixando-nos a enorme sensação
De que viver e apenas sofrer
Transformaram-se em irmãs siamesas
Geradas pelo egoísmo e a inveja
Que somente separa sem que olhe
e veja
E possa vir a sentir
Que em algum lugar, em qualquer lugar
Com escaldante sol e congelante frio
É e será possível amar
É será factível construir jardins
Que sois da boa vontade farão
germinar
E chuvas da igualdade farão brotar
O perdão, o amar, a igualdade
E muita fraternidade.
Lúcio Reis
12/02/08
Um Dia, quem sabe?
Um dia quem sabe, tudo será compreendido
E quando isso ocorrer, não haverá arrependido
Os amores sinceros foram correspondidos
Nenhuma paixão teve seus sentimentos traídos
As amizades quer virtuais ou reais
Transformaram-se num grande elo de união
Pessoas tornaram-se essencialmente em leais
O mundo pelo amor sofreu uma grande explosão
Vestiu-se de límpido branco
O sorriso estampado em cada face
Mostrará claramente que ser franco
Não necessita de nenhum disfarce
Pois mesmo convictos de tudo ser utópico
Se cada um ser deliberasse fazer sua parte
Poderiamos acreditar que o paraíso poderia ser aqui.
Porém infelizmente não será mas,
sonhando poderia ser ou é
Na mente, na vontade e em cada coração
de boa vontade
Lúcio Reis
11.02.08
Aceita-me
Alcançamos a
penúltima parada
A caminhada na
estrada da vida
Aproxima-se da linha
de chegada
Olhemos para trás com
satisfação
E enxergaremos o
futuro logo ali
Pois as vitórias
estão postas a sua disposição
Os tropeços que
feriram seus pés
Não arranharam sua
alma mas, vi
Que cada mau pedaço,
foi história que li
E nas quais em muitas
fui protagonista
E no fim os aplausos
ao cerrar de cortinas verdes
Dirão que a esperança
de viver e ser feliz
Foi, e é uma verdade
daqueles
Que creem que acima
de todos nós
Há uma energia de paz
e igualdade
Chamada muitas das
vezes de amizade
Mas que, de verdade
realmente é a bênção
Do Ser Divino que nos
estende Sua Mão.
Lúcio Reis
10/02/08
O
Poeta é Livre
Seu
limite para sonhar é linha imaginária
Não
há barreira temerária
Seu
horizonte para o amor e a felicidade
Só
encontra mundos fantásticos com realidade
Em
sua mente que pensa e crer na verdade
De
que pessoas e natureza vivam em harmonia
Onde
apenas haja a pressa com certa agonia
De
sorrir, e como pássaro voar com alegria
Vivendo
eterna liberdade a cada dia.
Lúcio
Reis
09/02/08
Beija
Flor Apaixonado
A
leveza de te amar
Sustenta-me
no ar e na paixão
Como
um beija flor apaixonado no teu coração
Lúcio Reis
Belém,Pa
07/02/08
Chorinho
Eis aí
diversão de trato fino
Dançar e o espírito relaxar
E para o corpo
descansar
Basta a dama
do peito aproximar
Pelo salão
sair a flutuar
Sob os ritmos
que a orquestra tocar
Do samba ao
bolero e para esquentar
Um chorinho
bem atiçado
Desses que faz
o corpo saltitar
E as
preocupações espantar
E nesse ritmo
de chorinho
Nossos
corações envolvidos no carinho
Saltitando sob
o ritmo apressadinho
Reduz horas a
tempo ínfimo
E a noite
passa alegre nas cordas do cavaquinho
Linda
dama acompanha-me nesse dançar
Garanto-lhe
em seu pé não pisar
Por amplo
salão vamos deslisar
E quando a
orquestra parar
Garanto-lhe
mais leve estará
Lúcio Reis
Belém, Pa
08/02/08
A DOR
DO AMOR
É um sentir que não
se explica
Sabe-se que o amor
foi e ela fica
Mas se amar é
maravilhoso
Porque ela nos joga
no fosso?
Se antes era só
sorriso
Porque agora é só
lágrima e tédio
E porque para ela não
há remédio?
Ou só há quando o
amor volta e ela vai
Lúcio Reis
06/02/08
Por
favor
Não
me feche o seu coração
Isso
me provoca pavor aflição
Pois
necessito muito de seu amor.
Lúcio Reis
07/02/08
Na
Praia
A imensidão de areia fina e
branca ao luar
Que ondas espumantes lavam sem parar
Como lágrimas de olhos apaixonados a amar
Sob o som do revolto mar
E que ao despontar no horizonte o astro
rei
Enfeita-se para o encontro de gala e
festa
Em mais um dia de alegria, de folia sem
lei
Até ao anoitecer para o reencontro em
seresta
Do aproximar de corações apaixonados
De amantes enfeitiçados
De juras descontroladas e sem pudor
De corpos bronzeados
Entregues ao desvairado amor
Em mais uma longa noite de paixão
Tendo como limite uma outra aurora
Que apenas se limita a uma hora
O tempo de tudo recomeçar
Uma outra noite principiar e terminar
Um outro dia amantes aproximar
Pois vive-se o sol, a vida e
é verão
Corpos sarados e pelo viver muito tesão.
Lúcio Reis
27.01.08
Tempo
Marque
nas mãos da vida, seus 10 tempos
Você pode sorrir, chorar, errar, mas por certo
Sempre
haverá tempo para recompor e acertar
Lúcio Reis
Belém, Pa
26/01/08
São
Paulo
Gosto de
Minas, meu pedaço do Brasil
Lá
nasci, e da terra com alguma influência vim
Conheço
sua São Paulo e aí o dezembro vivi
Depois
de 82, somente em 2007 a revi
Mas
adoro mesmo a Terra do açaí
A Belém
do Pará, Cidade Morena e do tucupi
Que com
sua São Paulo em comum há o janeiro
De
nascimento para conhecimento do mundo inteiro
Mas de
uma situação se pode ter certeza
Em sua
SAMPA é que o Brasil acontece
Pois aí
não há lugar para lerdeza
Pois com
o corre, corre do dia a dia
Nem bem
amanhece, logo, logo já anoitece
E como,
ao novamente visitá-la concluía
Dialogando
com algum interlocutor
Sua São
Paulo fica bem sem o Brasil
Mas o
Brasil fica mal sem sua São Paulo,
sofrerá alguma dor
A pressa
dos passantes é contagiante
Todos olham
o futuro logo ali e vivem
num stress constante
Mas há
felicidade e isso se vê
na mulher elegante
No
executivo alinhado pelo mundo
dos negócios o navegante
Parabéns sua Terra querida,
relevante aniversariante
Lúcio Reis
Belém, Pa
26/01/08
Lua
Circulo de claridade
refletida
Como de dois
amantes a vida
Vivida dia a dia com
amor
Quando não há
dissabor
Mas a presença de
desencontros
E que o amor em
intensidade se faz menor
Reduz a sua
luminosidade
Mostrando-nos a
penumbra do desentendimento
Levando-nos a ver a
clara necessidade
De que o amor é para
ser vivido com plenitude
Como uma lua sempre
cheia
De abrangente e
intensa claridade
Simples, mas feliz e
sem qualquer vaidade
Diferenciando a
negritude das tristezas
E resplandecendo a
alegria da felicidade
Lúcio Reis
22/01/2008
Quero
Você Assim
Quando
você chega, também vem a alegria
Quando
você vai, fica a alegria e vai a esperança
De
que, quando voltar mais felicidade virá
Por
isso sempre quero você assim
Concretização
de felicidade que sua presença trará
Tornando-me irrequieto tal como uma criança
Ao
receber o presente almejado, como no natal
Ou
espontâneo carinho e sorriso do ser querido
Quero
você assim, sem fingimento
Autêntica
como o espumar de um mar revolto
Que
inunda a praia de meu puro sentimento
Lavando
como lágrima a face sem tormento
Posto
que não há lugar para
um grão de areia de sofrimento
Quero
você assim, como a musa de inspiração
Para
ter meio e condição de apenas numa frase
Poder
traduzir toda a eterna e intensa paixão
Que
em meu ser está vasada
e que transborda de meu coração.
Lúcio Reis
20/01/08
De Ti Necessito
Hoje ao amanhecer não te vi
Procurei-te por seres a razão do meu viver
Pois o meu viver não consegue respirar
Com tua ausência, porque só há vida em meu ser,
quando por mim me deixas te amar,
tua pele acariciar e teus lábios beijar.
Lúcio Reis
Belém, Pa
12/01/2008
Tudo
e mais um pouco
Que
alucinação! Julguei-me um louco
Não
lhe dei atenção e de seus sentimentos fiz pouco
Só
depois, foi-me possível perceber
Que
fechei meus sentimentos para não ver
Que
em você estava tudo e mais um pouco
Todos
os componentes para a felicidade poder ter
Alegria
e sinceros sentimentos de amizade
Que
através de seus olhos, poderia até ver
E
sem duvidar, enxergar poder
Que
ao meu alcance estava a felicidade
Trazida
por suas mãos em caricias sinceras
Já
que você representa o tudo e mais um pouco
Desde
o prazer do reencontrar com o forte abraçar
Provando-me
que por pouco,
ao não lhe saber interpretar
Quase
tornei-me, efetivamente um louco.
Lúcio Reis
20/01/08
Perfume
Mesmo
a distância, já a sentia
Linda
como a aurora de novo dia
Com
seus brilhantes raios de beleza
Como
se na passarela viesse uma princesa
Cuja
beleza e simpatia se sobressaiam
Com
o inebriante aroma que seu perfume espargia
Tornando
o ambiente agradável e de sublime leveza
Que
contrastava com a agonia de meu coração
Pulsando
com grande emoção
Os instigantes
momentos de ternura e carinho
Que
viveria ao sabor de imenso amor
e tamanha intensidade
Pois
alcançava as fronteiras da insanidade
Que
não significava sofrimento e nem dor
Mas
apenas e tão somente satisfação e gratificante amor
E
assim, mesmo que sua presença ali não se fizesse
Seu
perfume indisfarçável, no ambiente sentia-se.
Lúcio Reis
15/01/08
Versos Inacabados
Já caminhei e até aqui cheguei
Amei, amo e amarei
Tentando e buscando acertar na construção
De um projeto que escrevi com o coração
Mas a cada peça, do projeto, vivida
Percebo que há necessidade de refazer
Pois a cada dia muda tudo na vida
É um roteiro de paixão
Daqueles que visam a fraternidade
Que buscam a igualdade
E que tem como energia o amor
E canção de fundo a sincera amizade
Porém, a cada aurora e brilhante raio solar
Ouve-se o toar de um canhão
Mais uma trincheira a levantar
E um fosso a alguém esconder para proteger
E outra vez percebo tristemente
Que meus versos de entendimentos
Foram rasgados
E outra vez se tornaram inacabados
Pois as guerras teimam a acontecer
Pela nítida ausência de amar
Em corações que só repetem o fazer
Prosperar do ódio e apenas são dados
A nossos versos se tornarem inacabados
Lúcio Reis
14.01.2008
Quisera
Ter
o poder em minhas mãos
Na
mente forte emoções
Capazes
de produzir emanações
E
dos relacionamentos banir os dragões
Do egoísmo, do rancor e do ódio
Da
inveja da vingança e do medo
Quisera
poder a cada passagem
Semear
sementes de entendimentos
Excluir
tratamentos de preconceitos
Fazer
todos entenderem de qualquer jeito
Que
todos somos iguais, assim está feito
Pois
o que somos não é o que temos
E
por sermos criações do Ser Supremo
Tudo
o que aqui temos, aqui deixaremos
E
apenas o que está dentro de nós
é o que levaremos
Lúcio Reis
Belém do Pará
02.01.08
Terminando
e recomeçando
Vou
a praia tendo amigos como companhia
E
no coração, de Deus as bênçãos
Na
cabeça o pensamento de que tudo vai ficar bem
E
crendo que sob os olhos Divinos realmente ficará
2007
foi sensacional para mim a cada dia
Contei
com sua presença, e diariamente te vi
Ora
com os olhos do coração
Ora
com os olhos dos sentimentos
Atento
te ouvi e com sua atenção me ouvistes
Com
certeza nos emocionamos
Não
tenho dúvida inúmeras vezes choramos
E
hoje temos certeza crescemos
Creio
que, se das mensagens praticarmos
As
lições de humanidade e paz cristã
Por
certo colheremos entendimentos legais
Pois
se cada uma de nós olharmos nosso
catálogo de endereços
E
somarmos um aos outros, constataremos
Compomos
uma legião em busca da fraternidade
Pois
aqui ninguém pregou o ódio
Não
fizemos apologia as divisões
Preconceitos
não tiveram oportunidades
Pois
nossos objetivos são apenas: o amor
E
é essa a receita que curará os males do mundo.
Feliz
ano novo!
Abraços
Lúcio
Reis
28/12/2007
Boa
Noite Amor
Enquanto
as estrelas brilham no infinito
No
infinito de meu viver brilha tua estrela
Clareando
nosso amor e fazendo-o mais bonito
E
nossos dias um carrossel de luz e a vida mais bela
Amanhã
quando tudo novamente iniciar
Nosso
amor, mais brilhante e forte estará
Nossa
paixão mais ardente será
E
o romantismo belo e suave persistirá
Boa
noite amor e como anjo adormeça
Que
meu amor povoe de belos sonhos sua cabeça
E
que eles levem ao paraíso seu coração
E
você sinta realmente por você minha louca paixão
Lúcio
Reis
Belém
do Pará
01/12/07
Ah!
Meu amor se eu pudesse
Sabe
esses desencontros e aborrecimentos
Garanto-lhe,
meu amor se eu pudesse
Apagaria-os
de nossas vidas logo após o nascimento
E
em tua face só sorrisos eu olhasse os visse
Sabe
os espinhos que nos ferem e maltratam
Ah!
Meu amor se eu pudesse, com sinceridade
Suas
pontas agudas cortaria com vontade
E
esses dissabores de nossos dias acabariam
Ah!
Meu amor se eu pudesse, apenas para ti puxaria
Uma
nuvem bem azul do infinito e sob teus pés a colocaria
E
contigo pelos locais encantados passearia
Até
a eternidade de nossos dias que nosso amor nos levaria
Lúcio
Reis
Belém
do Pará
01/12/07
Ontem
Ontem
olhei para hoje e disse:
Amanhã
serei alegre e feliz
E
assim foi e tem sido, não sei o que fiz
Lúcio
Reis
01/12/07
Medos
da Alma
Do
homem traiçoeiro tenho medo
Do
ser fingido, de ente arremedo
Quero
estar mil léguas distante
Pois de
personalidades destoantes
A
mentira e a falsidade, existem realmente
Parece
serem pessoas de material reciclado
Cujo
sentimentos concretamente
Na
oficina da maldade foram montados
Mas
para algo eles servem, é verdade
Como
a outra face da moeda, a comparatividade
E
assim saberemos distinguir a real amizade
A
leal e indiscutível cumplicidade.
Lúcio
Reis
Belém
do Pará
01/12/07
Melodia
Amanhece
com festa mais um dia
De
vitórias, paz e muita alegria
De
teu ser vem o tom e a linda melodia
Lúcio Reis
28/11/07
Ao
teu lado caminhar e estar
Pelo
mundo de mãos dadas passear
Despreocupados
de nosso amor falar
E
termos certeza que a felicidade nos acompanhará
Você
promete que não me deixa
E
que até contra a escuridão lutará
Eu
lhe afianço que não deixarei
Que
nenhuma maldade lhe atingirá
Você
deixa para sempre eu lhe amar
Pois
só assim viver, sentido terá
Sem
você o rio não tem correnteza
E
nessa água estagnada o meu amor fenecerá.
Lúcio Reis
Belém, Pa
01/12/07
Luar da Mata
O raio ofuscante, inebriante
De teu olhar
apaixonante
Como a luz
desconcertante
Queimando as minhas
pupilas
E atingindo minha
mente
Confundiu tudo em mim
Destruiu barreiras e
abriu clareiras
Em meu ser, e
escancarou
Todo o prazer de emoções verdadeiras
Que nem eu sabia
existirem
Em mim e em meu ser,
adormecidas
E que com o fogo
emanado de ti
De mim para ti
explodirem
Sob o as frestas prateadas
Desse lindo e
romântico luar
Que romperam a
escuridão
De um amor amortecido
Quem sabe adormecido
Mas que agora, como
num passe mágico
Retirou de nossos
corações
O manto da incerteza
E descobriu-nos,
mostrando
Meu amor e minha
paixão por ti
E compreendi que de ti
para mim
A felicidade está ao
alcance de nossos corações
Nas juras que me
fizestes de que para a eternidade
Ao meu lado da alma,
contigo estarei sempre
Mesmo que vivamos em outros
dimensões
Mas estaremos sempre
ao alcance
Do entrelaçar de
nossas emoções
Sempre! Sempre!
Sempre e para sempre!
Lúcio Reis
11.11.2007
Convite
Aceito
O
despertador do carinho soou
O
dia 12 de novembro iniciou
A
aurora desse lindo dia principiou
É
festa, dia de alegria de emoção
Lágrimas
vindas do coração
São
apenas bandeirinhas de satisfação
Veja
suas cores como sinais de felicidade
Abra
caminho com o sorriso nos lábios
Avance
o sinal da tristeza
Não
precisa correr loucamente
A
festa lhe espera, tenha pensamentos sábios
O
lindo sorriso te espera e é imensamente cativante
Ela
já disse, há para todos localidades especiais
Basta
apenas ser um sincero amante
Acreditar
que a felicidades é de todos indistintamente
O
encontro com certeza será inesquecível
Veja
a ornamentação à porta aberta
Rosas
de boas vindas e de sensível alerta
Esqueça
o rancor, olvide o ódio e entre
Deslumbre-se
com o respirar dos odores
Percebe
o cheiro de paz, de respeito e de carinho
É
porquê nesta festa o que apenas vale são amores
Você
pode como brinde sentir o pulsar do coração
Da
linda anfitriã e seu magnifico e inebriante sorriso
E
que poderá levar-lhe a crer que está diante de um anjo
Pois
os sentimentos que dela emanam e seu ser esbanja
Te
farão acreditar piamente que o paraíso é bem aqui
E
que no paraíso de lá, é apenas o descansar de anjo
Que
aqui vieram organizar a festa da eterna confraternização
E
que tivemos o privilégio de sermos chamados
Por
isso convite aceito e levaremos no coração
A
pombinha branca da paz
para concretizar a feliz emoção
Lúcio
Reis
11/11/07
Medo
O
sentimento medo que dizem sentir
É
apenas o instinto preservando o existir
Ouve-se
falar que alguém tem medo de amar
Mas
na verdade é o coração não querer se magoar
Palavras
duras e ofensas odiosas
São pedregulhos atirados pelos sentimentos
Quando
pelo medo aniquila-se o amor
Provocado
por alguma e as vezes insignificante dor
Medo
quase sempre é escudo de proteção
Com
o qual se protege a alma do amante
Prevendo
que lágrimas em abundância virão
Originadas
por uma grande e atos de desilusão
Imagine alguém ter medo de ser feliz
E
assim não abrir sua mente e estender a mão
Optando
pela castigante e duradoura solidão
E
depois questionar-se: o que foi que fiz?
Lúcio
Reis
09/11/07
Manta
de Retalhos
Teci
com a linha da esperança
Planos
de que no futuro, a herança
Que
para ti deixarei falarão diretamente
A
cada linha de teu coração
Do
meu carinho e do meu amor
Costurados
dia a dia na linha da emoção
Criando
a manta de retalhos
Que
aquecerá teus sonhos
Retirando
deles a desilusão
Do
novelo de minha paixão
Puxei
linhas coloridas
E
trancei a manta de retalhos
De
cada momento de felicidade
Que
contigo passei e vivi
E
com ela forramos a estrada
Na
qual caminhamos e até choramos
Mas, muito
mais rimos e até gargalhamos
A
manta de retalhos que criamos
Retrata
a felicidade que o amor nos proporciona
Mostrando
claramente que jamais decepciona
Quem
costura com paixão e carinho, sem atalhos
Sua
manta de retalhos.
Lúcio
Reis
Belém
do Pará
07/11/07
Vem Comigo
Passei por tua vida para te convidar:
Vem comigo que tentarei te mostrar
Como meu coração dá-me a visão
De uma sincera e eterna paixão
Vem comigo pelo florido chão
Dá-me tua mão
Que te darei meu coração
Não como um pobre trocar
Mas como o demonstrar
De um imenso e forte gostar
Que nos tornará fortes e invencíveis
No intrincado mundo do se relacionar
E juntos não haverá obstáculos
impossíveis
E em todas as batalhas seremos
imbatíveis
E quando tudo parecer apenas um sonhar
Despertaremos felizes e sabedores
Convictos de vivemos e viveremos
Eternos e felizes momentos de
amores
Por isso vem comigo!
Lúcio Reis
28/10/07
Belém do Pará
Magia
da poesia
Olhando
fundo teus olhos, lia
Que
cada vez que me fitavas
Agora
e até na eternidade te amaria.
Lúcio
Reis
14/10/07
Por
favor olhe nos meus olhos
e enxergue meu coração
E
nele leia, por você, minha louca paixão.
Lúcio
Reis
19/10/07
Sentindo você
Segurava-me numa nuvem
Pois a estrela que me sustentava
Desviou seu brilho para você
E como num tapete mágico
Vaguei pelo horizonte do prazer
Ouvindo os sussurros de teu gozo
E o brilho de tua face
Como energia impulsionavam
Minha nave azul
Fazendo-me sentir, que
sentindo você
Nessa viagem de satisfação
Alcançávamos a plenitude do
universo
Revolto e amarrotado como lençóis
Sob os abraços e afagos de
dois corpos
Que apenas sob a vibração
de uma enorme emoção
Deram-se ao prazer de cada
um sentir o outro
Nessa procura de plena
satisfação
Que é do amar uma entre
tantas, importante realização...
Antes, agora e amanhã
Lúcio Reis
Belém, Pa
28/10/2007
Por Amor
Ah! O que seria do
mundo sem o amor
Obviamente não
existiria
Seria igual ao
firmamento sem cor
Pois sem oxigênio e
muita dor se asfixiaria
Por amor, fez-se a
noite e o dia
A flor azul,
vermelha, branca e perfumadas
Para com elas aquecer
um gostar que esfria
Acariciando o coração
de pessoas amadas
Por amor consegue-se
apagar a desilusão
Tirar do coração a
marca da ingratidão
Fazer arder a
fogueira da paixão
E amar dia após dia
uma doce união
Por amor tentei fazer
desta composição
Um grão de utilidade
nessa criação
Capaz de tornar os
relacionamentos
Num único corpo de
entendimentos
Principiei tecendo sobre: de Deus o labor
Que criou os termos
comparativos
Para que nada se
tornasse cansativo
E assim pudéssemos
crer no valor do amor.
Lúcio Reis
Belém do Pará
11/10/07
Marujo
O
barco coração desatraca do porto
Terra
em que o marujo viveu verdadeiro sentimento
Que
foi afogado no mar da desilusão
E assim ele parte em busca de outra paixão
A
canção de despedida é um canto sofrido
A
magoa na bagagem faz-lhe a lágrima dolorida
E
barco fazendo água parte singrando
Mares
de tristezas em busca de
um porto seguro que lhe dê guarida
Em
cada um ser há um marujo dessa viagem
Em
busca de mares tranquilos, serenos
Apos navegar
em outros revoltos e espumas de venenos
Esperando
encontrar um cais de paz e de alegria também.
Lúcio
Reis
Belém
do Pará
07/10/07
Um poema de
carinho e cor
Rasgado pelo
acabar e borrado
Pelo
sentimento da dor.
Lúcio Reis
07/10/07
Mais
uma vez
Mais
uma vez ante a Tí me vejo
Outra
vez será como o Teu desejo
Acabrunhado
mas de verdade confiante
Sei
que Tua luz é enormemente radiante
Ela
ilumina cada passo no caminho
Orienta
à chegada ao ideal destino
E
se estamos sob Tua vigilância ímpar
Não
haverá engano e nem tergiversar
O
manto de Tua proteção
Apazigua
nosso coração
Confiante
em Tua mão
Sabemos
não haverá contraindicação
Mais
uma vez Senhor, a Tí esta oração
O
nosso abstrato necessita de uma força legal
Há
um pequeno obstáculo no nosso material
Por
isso rogamos tua Divina bênção.
Lúcio
Reis
Belém
do Pará
28/09/07
Leva-me Daqui
Não
importa como, mas leva-me contigo
Carrega-me
nos braços do teu querer
Deixa-me
desembarcar no teu abrigo
E lá
eternamente permanecer
Leva-me
daqui para o paraíso do teu coração
Para
minha segurança estenda-me sua mão
Torna-me
forte com o teu amar
E terei
fôlego para atravessar esse mar
Estando
ao teu lado na alegria ou na dor
Não
importa qual será o destino e sua cor
Sei que
lá está a felicidade
Pois
depois da lágrima virá a serenidade
Leva-me
daqui, pois contigo estando
Confiarei
em cada passo prosseguindo
E de um
em um contarei os instantes de alegria
Até ao
chegarmos no fim da longa trilha
Lá
encontraremos o fogo que ilumina e brilha
A
eterna e maravilhosa magia de passarmos nessa trilha
Que só
trará aos nossos felizes corações
Momentos
de regozijo e divinas e perenes emoções
Lúcio Reis
Belém, Pa
16/09/07
Senhor Deus
Olha o teu rebanho em que estrada
caminha
Seus pastores ao que parece não o
convence
Pelo desamor e tudo de ruim que acontece
Talvez eles não estejam sabendo cantar a
ladainha
As guerras em nome das religiões já são
normais
Matarem-se uns aos outros são fatos
banais
Quem administra o que é de todos nós
Agem desonestamente e se tornam de cada
um o algoz
Os jovens estão trocando suas liberdades
Cada vez mais e a cada noite, pelas
inverdades
Que o pó e as pílulas apregoam
Acreditando que uma sereia não os magoam
Subistes esplendorosamente
Deixando-nos a correta lição em nossa
mente
Mas, como tudo ocorre
maliciosamente
Todos esqueceram-na vergonhosamente
Creio que só haja uma solução Senhor
Novamente deixar Teu Filho descer
Mostrar aos corações sem sentimento e
sem cor
Outra vez tudo o Seu padecer
Pois a bíblia que nos delegastes
É fonte de riqueza e opulência
Aquela pobreza e humildade que pregastes
Ih! Senhor para os "donos dos
púlpitos" é virulência
Os "salvos" vendem tua palavra
descaradamente
Constrangem, e enganam vendendo a
salvação
Para aqueles humildes que de ti buscam o
perdão
E creem nos charlatões fraternalmente
Volta, por favor, querido Senhor!
Lúcio Reis
Belém, Pa
09/09/07
Fernando Pessoa
Fer tirado do ferro
Quente
em brasa e se amoldando
Quem
sabe seria formando
E
que virou equivoco, pois se diria
Que
esfriando, conduz para o mano
E
que juntando tudo chega-se ao Fernando
E
que por ter ferro, é pesado e vai ao fundo
Mas
também é imortal e até eterno
Que
soa e ecoa no papel
Aqui,
ali ou alhures, pelos ventos
Como
alado vai a qualquer estação
Em
que haja uma alma encravada num coração
Sensível
a estar atento a tua criação
Que
transforma e encanta, qualquer canto
Sem
importar-se de cada um, a cor
Pois
de tua Pessoa o Fernando compositor
Da
linguagem de sentimentos eternos
Brotados
na Lisboa e portanto de índole boa
Só
fez e só fará que o mundo amoleça
Apesar
de tudo não lhe falte a crença e nem esmoreça
E
de toda tua criação, faz-se uma nova nação
Onde
não haja espaço para o vermelho
E
em cada peito içado esteja o branco
Nos entendimentos fraternos e portanto franco.
Lúcio Reis
Belém, Pa
12.02.08
Ainda em algum lugar aqui
ou acolá
Não sei onde mas, vamos encontrar
O elo que se perdeu, partido e ferido se foi
Deixando-nos a enorme sensação
De que viver e apenas sofrer
Transformaram-se em irmãs siamesas
Geradas pelo egoísmo e a inveja
Que somente separa sem que olhe
e veja
E possa vir a sentir
Que em algum lugar, em qualquer lugar
Com escaldante sol e congelante frio
É e será possível amar
É será factível construir jardins
Que sois da boa vontade farão
germinar
E chuvas da igualdade farão brotar
O perdão, o amar, a igualdade
E muita fraternidade.
Lúcio Reis
12/02/08
Um Dia, quem sabe?
Um dia quem sabe, tudo será compreendido
E quando isso ocorrer, não haverá arrependido
Os amores sinceros foram correspondidos
Nenhuma paixão teve seus sentimentos traídos
As amizades quer virtuais ou reais
Transformaram-se num grande elo de união
Pessoas tornaram-se essencialmente em leais
O mundo pelo amor sofreu uma grande explosão
Vestiu-se de límpido branco
O sorriso estampado em cada face
Mostrará claramente que ser franco
Não necessita de nenhum disfarce
Pois mesmo convictos de tudo ser utópico
Se cada um ser deliberasse fazer sua parte
Poderiamos acreditar que o paraíso poderia ser aqui.
Porém infelizmente não será mas,
sonhando poderia ser ou é
sonhando poderia ser ou é
Na mente, na vontade e em cada coração
de boa vontade
de boa vontade
Lúcio Reis
11.02.08
Alcançamos a
penúltima parada
A caminhada na
estrada da vida
Aproxima-se da linha
de chegada
Olhemos para trás com
satisfação
E enxergaremos o
futuro logo ali
Pois as vitórias
estão postas a sua disposição
Os tropeços que
feriram seus pés
Não arranharam sua
alma mas, vi
Que cada mau pedaço,
foi história que li
E nas quais em muitas
fui protagonista
E no fim os aplausos
ao cerrar de cortinas verdes
Dirão que a esperança
de viver e ser feliz
Foi, e é uma verdade
daqueles
Que creem que acima
de todos nós
Há uma energia de paz
e igualdade
Chamada muitas das
vezes de amizade
Mas que, de verdade
realmente é a bênção
Do Ser Divino que nos
estende Sua Mão.
Lúcio Reis
10/02/08
10/02/08
O Poeta é Livre
Seu
limite para sonhar é linha imaginária
Não
há barreira temerária
Seu
horizonte para o amor e a felicidade
Só
encontra mundos fantásticos com realidade
Em
sua mente que pensa e crer na verdade
De
que pessoas e natureza vivam em harmonia
Onde
apenas haja a pressa com certa agonia
De
sorrir, e como pássaro voar com alegria
Vivendo
eterna liberdade a cada dia.
Lúcio
Reis
09/02/08
A leveza de te amar
Sustenta-me
no ar e na paixão
Como
um beija flor apaixonado no teu coração
Lúcio Reis
Belém,Pa
07/02/08
Chorinho
Eis aí
diversão de trato fino
Dançar e o espírito relaxar
E para o corpo
descansar
Basta a dama
do peito aproximar
Pelo salão
sair a flutuar
Sob os ritmos
que a orquestra tocar
Do samba ao
bolero e para esquentar
Um chorinho
bem atiçado
Desses que faz
o corpo saltitar
E as
preocupações espantar
E nesse ritmo
de chorinho
Nossos
corações envolvidos no carinho
Saltitando sob
o ritmo apressadinho
Reduz horas a
tempo ínfimo
E a noite
passa alegre nas cordas do cavaquinho
Linda
dama acompanha-me nesse dançar
Garanto-lhe
em seu pé não pisar
Por amplo
salão vamos deslisar
E quando a
orquestra parar
Garanto-lhe
mais leve estará
Lúcio Reis
Belém, Pa
08/02/08
A DOR DO AMOR
É um sentir que não
se explica
Sabe-se que o amor
foi e ela fica
Mas se amar é
maravilhoso
Porque ela nos joga
no fosso?
Se antes era só
sorriso
Porque agora é só
lágrima e tédio
E porque para ela não
há remédio?
Ou só há quando o
amor volta e ela vai
Lúcio Reis
06/02/08
Por
favor
Não
me feche o seu coração
Isso
me provoca pavor aflição
Pois
necessito muito de seu amor.
Lúcio Reis
07/02/08
A imensidão de areia fina e
branca ao luar
Que ondas espumantes lavam sem parar
Como lágrimas de olhos apaixonados a amar
Sob o som do revolto mar
E que ao despontar no horizonte o astro
rei
Enfeita-se para o encontro de gala e
festa
Em mais um dia de alegria, de folia sem
lei
Até ao anoitecer para o reencontro em
seresta
Do aproximar de corações apaixonados
De amantes enfeitiçados
De juras descontroladas e sem pudor
De corpos bronzeados
Entregues ao desvairado amor
Em mais uma longa noite de paixão
Tendo como limite uma outra aurora
Que apenas se limita a uma hora
O tempo de tudo recomeçar
Uma outra noite principiar e terminar
Um outro dia amantes aproximar
Pois vive-se o sol, a vida e
é verão
Corpos sarados e pelo viver muito tesão.
Lúcio Reis
27.01.08
27.01.08
Marque nas mãos da vida, seus 10 tempos
Você pode sorrir, chorar, errar, mas por certo
Sempre
haverá tempo para recompor e acertar
Lúcio Reis
Belém, Pa
26/01/08
São Paulo
Gosto de
Minas, meu pedaço do Brasil
Lá
nasci, e da terra com alguma influência vim
Conheço
sua São Paulo e aí o dezembro vivi
Depois
de 82, somente em 2007 a revi
Mas
adoro mesmo a Terra do açaí
A Belém
do Pará, Cidade Morena e do tucupi
Que com
sua São Paulo em comum há o janeiro
De
nascimento para conhecimento do mundo inteiro
Mas de
uma situação se pode ter certeza
Em sua
SAMPA é que o Brasil acontece
Pois aí
não há lugar para lerdeza
Pois com
o corre, corre do dia a dia
Nem bem
amanhece, logo, logo já anoitece
E como,
ao novamente visitá-la concluía
Dialogando
com algum interlocutor
Sua São
Paulo fica bem sem o Brasil
Mas o
Brasil fica mal sem sua São Paulo,
sofrerá alguma dor
sofrerá alguma dor
A pressa
dos passantes é contagiante
Todos olham
o futuro logo ali e vivem
num stress constante
num stress constante
Mas há
felicidade e isso se vê
na mulher elegante
na mulher elegante
No
executivo alinhado pelo mundo
dos negócios o navegante
dos negócios o navegante
Parabéns sua Terra querida,
relevante aniversariante
relevante aniversariante
Lúcio Reis
Belém, Pa
26/01/08
Circulo de claridade
refletida
Como de dois
amantes a vida
Vivida dia a dia com
amor
Quando não há
dissabor
Mas a presença de
desencontros
E que o amor em
intensidade se faz menor
Reduz a sua
luminosidade
Mostrando-nos a
penumbra do desentendimento
Levando-nos a ver a
clara necessidade
De que o amor é para
ser vivido com plenitude
Como uma lua sempre
cheia
De abrangente e
intensa claridade
Simples, mas feliz e
sem qualquer vaidade
Diferenciando a
negritude das tristezas
E resplandecendo a
alegria da felicidade
Lúcio Reis
22/01/2008
Quando
você chega, também vem a alegria
Quando
você vai, fica a alegria e vai a esperança
De
que, quando voltar mais felicidade virá
Por
isso sempre quero você assim
Concretização
de felicidade que sua presença trará
Tornando-me irrequieto tal como uma criança
Ao
receber o presente almejado, como no natal
Ou
espontâneo carinho e sorriso do ser querido
Quero
você assim, sem fingimento
Autêntica
como o espumar de um mar revolto
Que
inunda a praia de meu puro sentimento
Lavando
como lágrima a face sem tormento
Posto
que não há lugar para
um grão de areia de sofrimento
um grão de areia de sofrimento
Quero
você assim, como a musa de inspiração
Para
ter meio e condição de apenas numa frase
Poder
traduzir toda a eterna e intensa paixão
Que
em meu ser está vasada
e que transborda de meu coração.
e que transborda de meu coração.
Lúcio Reis
20/01/08
Hoje ao amanhecer não te vi
Procurei-te por seres a razão do meu viver
Pois o meu viver não consegue respirar
Com tua ausência, porque só há vida em meu ser,
quando por mim me deixas te amar,
tua pele acariciar e teus lábios beijar.
quando por mim me deixas te amar,
tua pele acariciar e teus lábios beijar.
Lúcio Reis
Belém, Pa
12/01/2008
Tudo
e mais um pouco
Que
alucinação! Julguei-me um louco
Não
lhe dei atenção e de seus sentimentos fiz pouco
Só
depois, foi-me possível perceber
Que
fechei meus sentimentos para não ver
Que
em você estava tudo e mais um pouco
Todos
os componentes para a felicidade poder ter
Alegria
e sinceros sentimentos de amizade
Que
através de seus olhos, poderia até ver
E
sem duvidar, enxergar poder
Que
ao meu alcance estava a felicidade
Trazida
por suas mãos em caricias sinceras
Já
que você representa o tudo e mais um pouco
Desde
o prazer do reencontrar com o forte abraçar
Provando-me
que por pouco,
ao não lhe saber interpretar
ao não lhe saber interpretar
Quase
tornei-me, efetivamente um louco.
Lúcio Reis
20/01/08
Perfume
Mesmo
a distância, já a sentia
Linda
como a aurora de novo dia
Com
seus brilhantes raios de beleza
Como
se na passarela viesse uma princesa
Cuja
beleza e simpatia se sobressaiam
Com
o inebriante aroma que seu perfume espargia
Tornando
o ambiente agradável e de sublime leveza
Que
contrastava com a agonia de meu coração
Pulsando
com grande emoção
Os instigantes
momentos de ternura e carinho
Que
viveria ao sabor de imenso amor
e tamanha intensidade
e tamanha intensidade
Pois
alcançava as fronteiras da insanidade
Que
não significava sofrimento e nem dor
Mas
apenas e tão somente satisfação e gratificante amor
E
assim, mesmo que sua presença ali não se fizesse
Seu
perfume indisfarçável, no ambiente sentia-se.
Lúcio Reis
15/01/08
Já caminhei e até aqui cheguei
Amei, amo e amarei
Tentando e buscando acertar na construção
De um projeto que escrevi com o coração
Mas a cada peça, do projeto, vivida
Percebo que há necessidade de refazer
Pois a cada dia muda tudo na vida
É um roteiro de paixão
Daqueles que visam a fraternidade
Que buscam a igualdade
E que tem como energia o amor
E canção de fundo a sincera amizade
Porém, a cada aurora e brilhante raio solar
Ouve-se o toar de um canhão
Mais uma trincheira a levantar
E um fosso a alguém esconder para proteger
E outra vez percebo tristemente
Que meus versos de entendimentos
Foram rasgados
E outra vez se tornaram inacabados
Pois as guerras teimam a acontecer
Pela nítida ausência de amar
Em corações que só repetem o fazer
Prosperar do ódio e apenas são dados
A nossos versos se tornarem inacabados
Lúcio Reis
14.01.2008
Ter
o poder em minhas mãos
Na
mente forte emoções
Capazes
de produzir emanações
E
dos relacionamentos banir os dragões
Do egoísmo, do rancor e do ódio
Da
inveja da vingança e do medo
Quisera
poder a cada passagem
Semear
sementes de entendimentos
Excluir
tratamentos de preconceitos
Fazer
todos entenderem de qualquer jeito
Que
todos somos iguais, assim está feito
Pois
o que somos não é o que temos
E
por sermos criações do Ser Supremo
Tudo
o que aqui temos, aqui deixaremos
E
apenas o que está dentro de nós
é o que levaremos
é o que levaremos
Lúcio Reis
Belém do Pará
02.01.08
02.01.08
Vou
a praia tendo amigos como companhia
E
no coração, de Deus as bênçãos
Na
cabeça o pensamento de que tudo vai ficar bem
E
crendo que sob os olhos Divinos realmente ficará
2007
foi sensacional para mim a cada dia
Contei
com sua presença, e diariamente te vi
Ora
com os olhos do coração
Ora
com os olhos dos sentimentos
Atento
te ouvi e com sua atenção me ouvistes
Com
certeza nos emocionamos
Não
tenho dúvida inúmeras vezes choramos
E
hoje temos certeza crescemos
Creio
que, se das mensagens praticarmos
As
lições de humanidade e paz cristã
Por
certo colheremos entendimentos legais
Pois
se cada uma de nós olharmos nosso
catálogo de endereços
catálogo de endereços
E
somarmos um aos outros, constataremos
Compomos
uma legião em busca da fraternidade
Pois
aqui ninguém pregou o ódio
Não
fizemos apologia as divisões
Preconceitos
não tiveram oportunidades
Pois
nossos objetivos são apenas: o amor
E
é essa a receita que curará os males do mundo.
Feliz ano novo!
Abraços
Lúcio Reis
28/12/2007
Boa
Noite Amor
Enquanto
as estrelas brilham no infinito
No
infinito de meu viver brilha tua estrela
Clareando
nosso amor e fazendo-o mais bonito
E
nossos dias um carrossel de luz e a vida mais bela
Amanhã
quando tudo novamente iniciar
Nosso
amor, mais brilhante e forte estará
Nossa
paixão mais ardente será
E
o romantismo belo e suave persistirá
Boa
noite amor e como anjo adormeça
Que
meu amor povoe de belos sonhos sua cabeça
E
que eles levem ao paraíso seu coração
E
você sinta realmente por você minha louca paixão
Lúcio
Reis
Belém
do Pará
01/12/07
Sabe
esses desencontros e aborrecimentos
Garanto-lhe,
meu amor se eu pudesse
Apagaria-os
de nossas vidas logo após o nascimento
E
em tua face só sorrisos eu olhasse os visse
Sabe
os espinhos que nos ferem e maltratam
Ah!
Meu amor se eu pudesse, com sinceridade
Suas
pontas agudas cortaria com vontade
E
esses dissabores de nossos dias acabariam
Ah!
Meu amor se eu pudesse, apenas para ti puxaria
Uma
nuvem bem azul do infinito e sob teus pés a colocaria
E
contigo pelos locais encantados passearia
Até
a eternidade de nossos dias que nosso amor nos levaria
Lúcio
Reis
Belém
do Pará
01/12/07
Ontem
Ontem
olhei para hoje e disse:
Amanhã
serei alegre e feliz
E
assim foi e tem sido, não sei o que fiz
Lúcio Reis
01/12/07
Medos
da Alma
Do
homem traiçoeiro tenho medo
Do
ser fingido, de ente arremedo
Quero
estar mil léguas distante
Pois de
personalidades destoantes
A
mentira e a falsidade, existem realmente
Parece
serem pessoas de material reciclado
Cujo
sentimentos concretamente
Na
oficina da maldade foram montados
Mas
para algo eles servem, é verdade
Como
a outra face da moeda, a comparatividade
E
assim saberemos distinguir a real amizade
A
leal e indiscutível cumplicidade.
Lúcio
Reis
Belém
do Pará
01/12/07
Amanhece
com festa mais um dia
De
vitórias, paz e muita alegria
De
teu ser vem o tom e a linda melodia
Lúcio Reis
28/11/07
Ao
teu lado caminhar e estar
Pelo
mundo de mãos dadas passear
Despreocupados
de nosso amor falar
E
termos certeza que a felicidade nos acompanhará
Você
promete que não me deixa
E
que até contra a escuridão lutará
Eu
lhe afianço que não deixarei
Que
nenhuma maldade lhe atingirá
Você
deixa para sempre eu lhe amar
Pois
só assim viver, sentido terá
Sem
você o rio não tem correnteza
E
nessa água estagnada o meu amor fenecerá.
Lúcio Reis
Belém, Pa
01/12/07
O raio ofuscante, inebriante
De teu olhar
apaixonante
Como a luz
desconcertante
Queimando as minhas
pupilas
E atingindo minha
mente
Confundiu tudo em mim
Destruiu barreiras e
abriu clareiras
Em meu ser, e
escancarou
Todo o prazer de emoções verdadeiras
Que nem eu sabia
existirem
Em mim e em meu ser,
adormecidas
E que com o fogo
emanado de ti
De mim para ti
explodirem
Sob o as frestas prateadas
Desse lindo e
romântico luar
Que romperam a
escuridão
De um amor amortecido
Quem sabe adormecido
Mas que agora, como
num passe mágico
Retirou de nossos
corações
O manto da incerteza
E descobriu-nos,
mostrando
Meu amor e minha
paixão por ti
E compreendi que de ti
para mim
A felicidade está ao
alcance de nossos corações
Nas juras que me
fizestes de que para a eternidade
Ao meu lado da alma,
contigo estarei sempre
Mesmo que vivamos em outros
dimensões
Mas estaremos sempre
ao alcance
Do entrelaçar de
nossas emoções
Sempre! Sempre!
Sempre e para sempre!
Lúcio Reis
11.11.2007
11.11.2007
Convite Aceito
O despertador do carinho soou
O
dia 12 de novembro iniciou
A
aurora desse lindo dia principiou
É
festa, dia de alegria de emoção
Lágrimas
vindas do coração
São
apenas bandeirinhas de satisfação
Veja
suas cores como sinais de felicidade
Abra
caminho com o sorriso nos lábios
Avance
o sinal da tristeza
Não
precisa correr loucamente
A
festa lhe espera, tenha pensamentos sábios
O
lindo sorriso te espera e é imensamente cativante
Ela
já disse, há para todos localidades especiais
Basta
apenas ser um sincero amante
Acreditar
que a felicidades é de todos indistintamente
O
encontro com certeza será inesquecível
Veja
a ornamentação à porta aberta
Rosas
de boas vindas e de sensível alerta
Esqueça
o rancor, olvide o ódio e entre
Deslumbre-se
com o respirar dos odores
Percebe
o cheiro de paz, de respeito e de carinho
É
porquê nesta festa o que apenas vale são amores
Você
pode como brinde sentir o pulsar do coração
Da
linda anfitriã e seu magnifico e inebriante sorriso
E
que poderá levar-lhe a crer que está diante de um anjo
Pois
os sentimentos que dela emanam e seu ser esbanja
Te
farão acreditar piamente que o paraíso é bem aqui
E
que no paraíso de lá, é apenas o descansar de anjo
Que
aqui vieram organizar a festa da eterna confraternização
E
que tivemos o privilégio de sermos chamados
Por
isso convite aceito e levaremos no coração
A
pombinha branca da paz
para concretizar a feliz emoção
para concretizar a feliz emoção
Lúcio Reis
11/11/07
Medo
O
sentimento medo que dizem sentir
É
apenas o instinto preservando o existir
Ouve-se
falar que alguém tem medo de amar
Mas
na verdade é o coração não querer se magoar
Palavras
duras e ofensas odiosas
São pedregulhos atirados pelos sentimentos
Quando
pelo medo aniquila-se o amor
Provocado
por alguma e as vezes insignificante dor
Medo
quase sempre é escudo de proteção
Com
o qual se protege a alma do amante
Prevendo
que lágrimas em abundância virão
Originadas
por uma grande e atos de desilusão
Imagine alguém ter medo de ser feliz
E
assim não abrir sua mente e estender a mão
Optando
pela castigante e duradoura solidão
E
depois questionar-se: o que foi que fiz?
Lúcio
Reis
09/11/07
Manta de Retalhos
Teci
com a linha da esperança
Planos
de que no futuro, a herança
Que
para ti deixarei falarão diretamente
A
cada linha de teu coração
Do
meu carinho e do meu amor
Costurados
dia a dia na linha da emoção
Criando
a manta de retalhos
Que
aquecerá teus sonhos
Retirando
deles a desilusão
Do
novelo de minha paixão
Puxei
linhas coloridas
E
trancei a manta de retalhos
De
cada momento de felicidade
Que
contigo passei e vivi
E
com ela forramos a estrada
Na
qual caminhamos e até choramos
Mas, muito
mais rimos e até gargalhamos
A
manta de retalhos que criamos
Retrata
a felicidade que o amor nos proporciona
Mostrando
claramente que jamais decepciona
Quem
costura com paixão e carinho, sem atalhos
Sua
manta de retalhos.
Lúcio
Reis
Belém
do Pará
07/11/07
Vem Comigo
Passei por tua vida para te convidar:
Vem comigo que tentarei te mostrar
Como meu coração dá-me a visão
De uma sincera e eterna paixão
Vem comigo pelo florido chão
Dá-me tua mão
Que te darei meu coração
Não como um pobre trocar
Mas como o demonstrar
De um imenso e forte gostar
Que nos tornará fortes e invencíveis
No intrincado mundo do se relacionar
E juntos não haverá obstáculos
impossíveis
E em todas as batalhas seremos
imbatíveis
E quando tudo parecer apenas um sonhar
Despertaremos felizes e sabedores
Convictos de vivemos e viveremos
Eternos e felizes momentos de
amores
Por isso vem comigo!
Lúcio Reis
28/10/07
Belém do Pará
Olhando
fundo teus olhos, lia
Que
cada vez que me fitavas
Agora
e até na eternidade te amaria.
14/10/07
Por
favor olhe nos meus olhos
e enxergue meu coração
e enxergue meu coração
E
nele leia, por você, minha louca paixão.
Lúcio Reis
19/10/07
Sentindo você
Segurava-me numa nuvem
Pois a estrela que me sustentava
Desviou seu brilho para você
E como num tapete mágico
Vaguei pelo horizonte do prazer
Ouvindo os sussurros de teu gozo
E o brilho de tua face
Como energia impulsionavam
Minha nave azul
Fazendo-me sentir, que
sentindo você
Nessa viagem de satisfação
Alcançávamos a plenitude do
universo
Revolto e amarrotado como lençóis
Sob os abraços e afagos de
dois corpos
Que apenas sob a vibração
de uma enorme emoção
Deram-se ao prazer de cada
um sentir o outro
Nessa procura de plena
satisfação
Que é do amar uma entre
tantas, importante realização...
Antes, agora e amanhã
Lúcio Reis
Belém, Pa
28/10/2007
Por Amor
Ah! O que seria do
mundo sem o amor
Obviamente não
existiria
Seria igual ao
firmamento sem cor
Pois sem oxigênio e
muita dor se asfixiaria
Por amor, fez-se a
noite e o dia
A flor azul,
vermelha, branca e perfumadas
Para com elas aquecer
um gostar que esfria
Acariciando o coração
de pessoas amadas
Por amor consegue-se
apagar a desilusão
Tirar do coração a
marca da ingratidão
Fazer arder a
fogueira da paixão
E amar dia após dia
uma doce união
Por amor tentei fazer
desta composição
Um grão de utilidade
nessa criação
Capaz de tornar os
relacionamentos
Num único corpo de
entendimentos
Principiei tecendo sobre: de Deus o labor
Que criou os termos
comparativos
Para que nada se
tornasse cansativo
E assim pudéssemos
crer no valor do amor.
Lúcio Reis
Belém do Pará
11/10/07Marujo
O
barco coração desatraca do porto
Terra
em que o marujo viveu verdadeiro sentimento
Que
foi afogado no mar da desilusão
E assim ele parte em busca de outra paixão
A
canção de despedida é um canto sofrido
A
magoa na bagagem faz-lhe a lágrima dolorida
E
barco fazendo água parte singrando
Mares
de tristezas em busca de
um porto seguro que lhe dê guarida
um porto seguro que lhe dê guarida
Em
cada um ser há um marujo dessa viagem
Em
busca de mares tranquilos, serenos
Apos navegar
em outros revoltos e espumas de venenos
Esperando
encontrar um cais de paz e de alegria também.
Lúcio
Reis
Belém
do Pará
07/10/07
Um poema de
carinho e cor
Rasgado pelo
acabar e borrado
Pelo
sentimento da dor.
Lúcio Reis
Mais uma vez
Mais
uma vez ante a Tí me vejo
Outra
vez será como o Teu desejo
Acabrunhado
mas de verdade confiante
Sei
que Tua luz é enormemente radiante
Ela
ilumina cada passo no caminho
Orienta
à chegada ao ideal destino
E
se estamos sob Tua vigilância ímpar
Não
haverá engano e nem tergiversar
O
manto de Tua proteção
Apazigua
nosso coração
Confiante
em Tua mão
Sabemos
não haverá contraindicação
Mais
uma vez Senhor, a Tí esta oração
O
nosso abstrato necessita de uma força legal
Há
um pequeno obstáculo no nosso material
Por
isso rogamos tua Divina bênção.
Lúcio
Reis
Belém
do Pará
28/09/07
Leva-me Daqui
Não importa como, mas leva-me contigo
Carrega-me nos braços do teu querer
Deixa-me desembarcar no teu abrigo
E lá eternamente permanecer
Leva-me daqui para o paraíso do teu coração
Para minha segurança estenda-me sua mão
Torna-me forte com o teu amar
E terei fôlego para atravessar esse mar
Estando ao teu lado na alegria ou na dor
Não importa qual será o destino e sua cor
Sei que lá está a felicidade
Pois depois da lágrima virá a serenidade
Leva-me daqui, pois contigo estando
Confiarei em cada passo prosseguindo
E de um em um contarei os instantes de alegria
Até ao chegarmos no fim da longa trilha
Lá encontraremos o fogo que ilumina e brilha
A eterna e maravilhosa magia de passarmos nessa trilha
Que só trará aos nossos felizes corações
Momentos de regozijo e divinas e perenes emoções
Lúcio Reis
Belém, Pa
16/09/07
Lúcio Reis
Você é uma vitrine
Na sua loja, com titulo mulher
Que nada vende e só oferta
Doses de otimismo e querer
E sempre está de porta aberta
À
entrada o trio dá os acordes
Com
o coro da alegria
E
joga no ar o seja bem vindo
De
sensível e muita poesia
Contagiando
o visitar
Que
ora emociona
E
em outra encanta
Ao
notar-se na etiqueta
A
garra e a determinação
A
conquistar com emoção
Ora
com ternura
Em
outras com loucura
O
que pretende e quer
Ver
crescer e permanecer
Entre
os seres a docilidade
Do
entendimento
A
sinceridade na amizade
E
a serenidade de lado a lado
De
mãos dadas caminhar
Ao
encontro da felicidade
Lúcio Reis
07/09/07
Sou Humana
Átomo
único na imensidão do universo
Para
encontrar-me, como minha impressão digital
Não
há mãos e nem outra igual
Tenho
certeza não sou de todo perverso
Ainda
consigo ver na flor a sublime criação
O
clique de uma lágrima atiça minha emoção
A
mentira e a covardia disparam minha revolução
Pois
seria bom e como ideal,
que não houvesse traição
Fala-se
muito de amor de paixão
Testemunha-se
mentiras em explosão
Apesar
dos desentendimentos e intrigas
Ainda
há amigos e amizades, apesar das brigas
Imagina-se
um mundo todo fraterno, mesmo humano
Talvez
não fosse o ideal, posto que assim não seria terreno
Pois
carinho, amizade, respeito e reciproca atenção
Acredito,
só seja possível no paraíso divino
sem tentação
Quem
sabe possamos dentro da condição humana
e de gente
e de gente
Cultivar
mais o entendimento e reduzir o egoísmo
E
mais tarde percebermos que há lirismo
Pois
as pessoas sorriem, vivem alegres e plenamente.
Lúcio Reis
06/09/07
Belém, Pa
Que a minha vida até aqui já percorrida
Esteja distante da fita de chegada
Pois ainda há amizade a ser festejada
E muita alegria a ser desfrutada
Que a minha vida até aqui vivida
Tenha eu plantado boas sementes
Apesar dos desatinos inconsequentes
Espero que nenhuma pessoa tenha sido penalizada
Que a minha vida seja um livro de folhas coloridas
Que alguém ao abri-lo possa até dar risadas
Das estontices praticada e cometidas
Mas possa até encontrar flores bem plantadas
Que a minha vida, se não agradou meu vizinho
Ao menos, tenha sido agradável
a cada ser queridinho
As pessoas que me aceitaram como sou
E não pretenderam mudar-me e deixarem
Que a minha vida até aqui vivida
Tenha eu plantado boas sementes
Apesar dos desatinos inconsequentes
Espero que nenhuma pessoa tenha sido penalizada
Que a minha vida seja um livro de folhas coloridas
Que alguém ao abri-lo possa até dar risadas
Das estontices praticada e cometidas
Mas possa até encontrar flores bem plantadas
Que a minha vida, se não agradou meu vizinho
Ao menos, tenha sido agradável
a cada ser queridinho
As pessoas que me aceitaram como sou
E não pretenderam mudar-me e deixarem
assim como estou
Que a minha vida, por fim e ao terminar
Tenha cumprido o script que lhe foi determinado
E quando da terra eu partir para algum lugar
Alguém possa registrar: sua passagem
Que a minha vida, por fim e ao terminar
Tenha cumprido o script que lhe foi determinado
E quando da terra eu partir para algum lugar
Alguém possa registrar: sua passagem
foi de bom agrado.
Lúcio Reis
Encontro
Lúcio Reis
Lúcio Reis
Lúcio Reis
Reconheça esta morada
Lúcio Reis
Flores
Lúcio Reis
Lúcio Reis
Belém, Pa
Liberdade
Lúcio Reis
Congresso Nacional
Lúcio Reis
06/08/07
Meu Presente
Olhando-te, com carinho e satisfação
Ouço o ontem a cochichar-me ao coração:
Hoje percebes o tesouro que te reservei
E sorrindo de emoção no presente, confirmei:
Esse amor de ser como presente,
que no passado ganhei
Acendeu, e não mais apagou a radiante chama
Que na alma me fez ver claramente
Lá no ontem, que o amanhã brilhante
Não seria um sonho, mas verdade palpitante
Sem ilusão e nenhum engano
Vivi do sonho a realidade
De felicidade, já na pequena cidade
Revivendo a cada esquina
Acordando de cada sonho de pequena idade
Mas sabendo serem todos real verdade
Caso tenha havido traição
Não foi capaz de aniquilar meu coração
Nele sobrou intacto da felicidade,
sua maior fração
E hoje no presente, com o brilhante
Não no dedo mas, no sentimento de luz
Que radiante reluz a enorme felicidade
Em estar ao teu lado e que ao futuro me conduz
E que ao chegarmos no fim da trilha
Brindaremos, o ontem, o hoje,
o amanhã e o eternamente por vir
Com as taças do amor que muito brilha
E que nessa caminhada só nos fez sorrir.
Lúcio Reis
Belém, Pa
03/08/07
PRATELEIRAS
Lúcio Reis
AO ANOITECER
Caminhava vagueando
Viajando com a imaginação
Pelo mundo da alucinação
De amantes se digladiando
Os ais e gemidos sussurrados
Sob o afago de mãos e tatos enlouquecidos
Molhando corpos, e almas elevando
À plenitude do amor dividindo
E após o descontrole dos espasmos
A magia da descontração relaxante
A mansidão da felicidade de cada amante
Flutuando na imensidão azul dos cosmos
Olhos cerrados em busca do nada
Âmago radiante ao lado da amante e afago de sua mão
A sentir que o amor é o sol da vida
Lúcio Reis
Amizade
Quem se importa com o sexo ou com a idade?
Lúcio Reis
Lúcio Reis
Originalidade com cores
Lúcio Reis
Belém. Pa
31/08/07
Encontro
Que
enorme alegria e prazer
Te
ver, te encontrar
E
ter certeza, seres quem vou amar
Lúcio Reis
28/08/07
Pedregulhos
no Caminho
Vivendo
de passo em passo
As
vezes até com muito cansaço
Aparece-lhe
um pedregulho e o inevitável tropeço
Trazendo-lhe
sofrimento e jogando-lhe para o espaço
Saibamos
que a vida nem sempre é alegria
Pois
se na manhã há sol a tarde chovia
Mas
tanto o calor quanto o frio tem poder
De
lhe fazer sorrir e dar relevância ao seu viver
E
quando a noite chega no fim do caminho
E
se ler as angústias vividas
Pela
ausência de carinho
Sabe-se
que pedras abriram feridas
Também
há, no entanto, as cicatrizes
Diplomas
de vidas agora felizes
Que
de pedregulho em pedregulhos pelo caminho
Podem brindar
a felicidade com caríssimo vinho
Lúcio Reis
Belém. Pa
31/08/07
Hora
da Partida
Lá
onde o mundo termina ou acaba
Vejo
pela última vez a nau que te conduz
E
como o apagar de uma luz
Sinto
que meu viver se vinda
Penso
em correr para depois daquela curva
E
ali poder te rever e de novamente te ter
Mas
as lágrimas da tristeza deixa-me a visão turva
Desnorteando-me
e fico perdido em meu ser
Relembro,
voltando no tempo
a hora de tua partida
a hora de tua partida
A
razão não se discutiu e quem sabe foi real?
Sabemos
que foi forte e causou a tua ida
Mas
o meu amor, te garanto é leal
E
o belo da hora da partida,
é sem duvida a hora da volta
é sem duvida a hora da volta
E
quando surgires daquela curva
onde o mundo principia
Saberei
que compreendestes
do meu grande amor a revolta
De
jamais aceitar de teu amor por mim
a indiferença e a ausência.
Lúcio Reis
Belém, Pa
28/08/07
Reconheça esta morada
Ao
chegar toque a campainha
Ela
tem formato de um coração
Uma
sinfonia, uma bela canção
Anunciarão
que chegou sua companhia
Abrir-se-á
a porta da emoção
Tão
automática como pulsar de seu ser
Uma
bela e relaxante sala aguçará sua visão
E
aí você iniciará uma adorável paixão
Não
recue ante o volume de amor
Tanto
sentimento, é sincero é real
Não
lhe causará nenhuma dor
Pois
verdadeiro, profundo e portanto leal
Seja
desse ambiente a rainha, a desfilar
Que
receberá desse enorme querer
Ao
som de harpa e violino a tocar
A
melodia que lhe brinda, com o brilho do luar
Não
pense em sair, em voltar
Seu
espaço não saberei como ocupar
A
cada aurora quero ao meu lado lhe olhar
E
quando a noite chegar, sempre lhe amar
Durante
o dia e o dia inteiro lhe beijar
Em
sonhos, em devaneios poder criar
E
tentar reproduzir para a eternidade
Toda
a magia dessa louca afinidade
Esteja
na minha mente e ao meu lado
E
juntos para o futuro iremos repousar
O
doce encantamento de sermos amados
Eu
por você e você, pelo meu alucinado amar.
Lúcio Reis
Belém, Pa
24/08/07
Seu Porto Seguro
Jogue as amarras de sua alma
para este cais
Venha lentamente e aporte seus
queixumes e ais
E sinta a emoção de minha
receptividade
Dando aconchego às suas
ansiedades
Sinta-se segura e esqueça
magoas
Banhe-se em felicidades nessas
lagoas
Sob o luar brilhante
Que fiz brilhar para minha
amante
Ouça a sinfonia dessas águas
límpidas
Embriague-se com o
seu silêncio
Fortaleça o seu eu amoroso
E que pelo passado não haja
remorso
Não precisa ser corajoso e nem
irreal
Obedeça o seus sentimentos
Creia nesse porto seguro
E saiba que a felicidade é
real
Agora que tudo passou e o céu
brilha
Retome do amor a doce trilha
Novas cartas marítimas
E veja aquela estrela que mais
cintila
Ela é a luz do meu amor
Que lhe norteará para o porto
seguro
Desviando-lhe das tormentas da
dor
Lúcio Reis
19/08/07
Flores
Elas
existem para mostrar
Que
no viver pode haver o sofrer
Pois seus
espinhos podem fazer chorar
E
que por certo, valorizam o amar
Eles
mostram que juntos caminhar
Implica
em doar e até recuar
Para
que o amor possa brilhar
E
a felicidade triunfar
Doe
flores com paixão
Demonstrando
sua emoção
E
faça sorrir aquele coração
E
sele com odor floral essa união
Lúcio Reis
Belém, Pa
18/08/07
Usando
a tinta do coração
Registro
com sofreguidão
Meu querer
por ti e minha paixão
Tento
compor com esse calor
Criar
com esse ardor
Escrevendo a
ti meu amor
No
vermelho de cada gota
A
escorrer pelo meu rosto
Querendo
te mostrar linda garota
O
quanto e muito te gosto
Seria
capaz de numa aposta
Colocar
minha vida no balcão
Registrando
para a eternidade
A
imensidão de minha amizade
Que
por ser de uma enormidade
Saberias
se tratar de uma eterna paixão
E
todas as vezes que lesses o registro
Entenderias
com certeza que só vivi
Para ti e em função de ti
Pois
será assim que está e ficará escrito.
Lúcio
Reis
Belém
do Pará
19/08/07
Decepando a ação
Do caráter a boa intenção
Dando lugar e vazão
Ao condenável e sem razão
Seria muito mais fácil, com certeza!
Cultivar a cortesia
Sufocar a esperteza
E assim todos viveriam em harmonia
Decepção, normalmente caminhando
De mãos dadas com a traição
Dor intensa de um punhal
Que trespassa o coração
Ação que não se consegue pressentir
Pois caminha em nossa direção
Alcançando-nos pela costa, na torpe ação
Ferindo-nos seriamente deixando-nos a definir
O mais dolorido é a realidade de saber
Que só há decepção
Quando o agente da desilusão
E alguém de nosso grande querer
Paixão, amor ou amizade
Sentimentos de ternura e afinidade
São esses que naufragam desastrosamente
Ao acontecer a decepção traiçoeiramente
É como a nau em festa que vai ao mar
E que perfurada começa a naufragar
Condenando quem lá está, por não saber nadar
A sufocar a alegria, por não poder voltar.
Lúcio Reis
12/08/07
Liberdade
Que
maravilhoso dom
Dando a vida
um sublime tom
Enfeitando os
dias com sorrisos
Fazendo dos
relacionamentos: paraísos
Do poder flores ofertar
Do amor poder
falar
Da paixão
poder mostrar
E de amizades
sinceras desfrutar
De a qualquer
momento
Acreditar no
perdão
E para roga-lo
dispor da ocasião
Sabendo que
não haverá tormento
De poder o
mesmo ar respirar
De aquecer sob
o mesmo sol
Da brisa do mar
o rosto refrescar
E do mesmo
orvalho a face molhar
De carinho a
todo instante dedicar
Mesmo que
distante acreditar
Que há verdade
e sinceridade
Porquê acima
de tudo há liberdade.
Lúcio Reis
Belém, Pa
12/08/07
Sinête
Teu
sinête em forma de coração
Marcou
profundamente minha alma
Como
uma tatuagem eterna de adoração
Dando-me
serenidade, e nessa calma
Olhando-a
com forte e louca paixão
Lembrei
o dia em que de ti roubei
O
primeiro beijo, e por ele tatuei
Teus
doces lábios a luz de meu amor
A
que sempre possas ver, de meus olhos o brilho
E
por ele, do meu querer todo o ardor.
Lúcio
Reis
Coração e seu pulsar
A emoção te fez pular
Quando deverias
pulsar
As alegrias então
Em uma bateria de
escola samba
Faziam-te a avenida
atravessar
Simultaneamente pulando
e pulsando
Olhando a vida com
satisfação
Mas na dispersão
Muitas vezes a enorme
decepção
Fechava tudo, e
estrangulava
As esperanças
escurecia-as e o futuro
Enegrecido não
enxergava
Mas a avenida levava
a praia banhada,
Pela maré que trazia náufragos
E alí encontrei outro
coração ardendo
A acreditar no
renascer pelos afagos
Através de um outro
porto, em cuja placa lendo
Entendia-se a
mensagem a cada apaixonado
Atraquem um ao outro
seus corações
Desatraquem seu barco
alado
Entrem na avenida
revolta das paixões
E novamente sintam o
pulsar e o pular
Desse bobo e
encantado pelo amar
Lúcio Reis
Belém do Pará
11/08/07
Congresso Nacional
Casa
do povo e da soberania
Assim
na Constituição, leia!
Porém
transformou-se no chicote da tirania
Onde
a corrupção todo dia campeia
São
mais de 5 centenas, os representantes
Mas
o que se sabe: gazeteiros e ausentes
Apenas
ávidos pelas vantagens e mordomias
Que
se auto beneficiam com todas as regalias
A
credibilidade do poder e muito baixa
Ética
e seriedade lá não encaixa
Pouquíssimos
compõem a exceção
Conta-se
com certeza nos dedos de u'a mão
Erário,
erário de seu hino é o refrão
Sensibilidade
para com a maioria da pobreza
Não
passa nem próximo do coração
Pois
todos PHD no campo da esperteza
Porém
todos santinhos com enorme emoção
Basta
se aproximar o pleito e a data da eleição
Nessa
época todos defensores por convicção
Do
descalço, sem roupa, sem teto e nem noção
O
corpo politico com podridão ainda segue em frente
Mas,
pela corrupção caindo as pedaços não vai adiante
A
democracia, mesmo querendo não lhe dá sustentação
Pois
a falta de caracter, promoveu essa brutal destruição
O
povo, mesmo ordeiro, esgotou a paciência
É
noticiário demais, falando de indecência
Mesmo
que queira relaxar e gozar
É
impossível, não tem como se concentrar
Eles
não tem sensibilidade à sua fome e desgraça
É
só lembrar que para a corrupção comemorar
Eles
em plenário brincam, chacotam e até tem dança
Para
depois seu voto em palanque vir esmolar
Aí
são coitadinhos e para todo quesito têm solução
Mas
eleitos e com o diploma na mão
Apenas
atuam com objetivo de sacrificar a Nação
Mantendo
o circuito da exploração
Moral,
etica e honestidade são itens de ficção
No
Congresso Nacional, como tradição
Ali
Ba Ba, aquele do filme, o ladrão
É
deles o mocinho querido de quem aprenderam a lição
A
Sudene e a Sudam, em exercícios passados
Pela
caneta politica, viram as portas do cofre se abrindo
E
o dinheiro dos impostos aos montes saindo
O politico ficando mais rico e os órgãos destroçados
Quando
olhamos para o lado e vemos os dois poderes
Pensamos
que neles encontraremos a salvação
Lêdo
engano, a toga e a caneta da execução
Aí, nem
estão, é so pegar o jornal e leres para saberes
Mas
ainda há e tem solução
O
povo a tem em sua mão
Basta
para os viciados estender o cartão
E
na urna enfiar o voto da expulsão.
Lúcio
Reis
07/08/2007
Tua imagem e sorriso, me acompanham
Tenho convicção de que meus sentimentos
Apenas lembram e relembram aqueles momentos
Viciado em ti fiquei e permanecerei
O teu amor e tua paixão
De meu coração não desconectarei
E energia desse sentimento
Impulsiona o meu viver
E assim feliz serei a cada momento
Quando te tenho em meu colo
E de teus olhos vejo e enxergo o brilho feliz
Convicto fico que o amor não requer protocolo
Dispensa oficio ou quaisquer expedientes
Diplomacia e nem embaixada e muito menos
consulado
Requer apenas dois apaixonados amantes
06/08/07
Meu Presente
Olhando-te, com carinho e satisfação
Ouço o ontem a cochichar-me ao coração:
Hoje percebes o tesouro que te reservei
E sorrindo de emoção no presente, confirmei:
Esse amor de ser como presente,
que no passado ganhei
Acendeu, e não mais apagou a radiante chama
Que na alma me fez ver claramente
Lá no ontem, que o amanhã brilhante
Não seria um sonho, mas verdade palpitante
Sem ilusão e nenhum engano
Vivi do sonho a realidade
De felicidade, já na pequena cidade
Revivendo a cada esquina
Acordando de cada sonho de pequena idade
Mas sabendo serem todos real verdade
Caso tenha havido traição
Não foi capaz de aniquilar meu coração
Nele sobrou intacto da felicidade,
sua maior fração
E hoje no presente, com o brilhante
Não no dedo mas, no sentimento de luz
Que radiante reluz a enorme felicidade
Em estar ao teu lado e que ao futuro me conduz
E que ao chegarmos no fim da trilha
Brindaremos, o ontem, o hoje,
o amanhã e o eternamente por vir
Com as taças do amor que muito brilha
E que nessa caminhada só nos fez sorrir.
Lúcio Reis
Belém, Pa
03/08/07
PRATELEIRAS
No supermercado Divino,
Ao entrar sorria!
Há apenas uma prateleira
E não precisa levar dinheiro
Naquela iluminada galeria
O amor ser-lhe-á doado
Pois o seu Criador
Com a experiência da eternidade
Sabe do que você necessita, de cor
E creia tudo dar-lhe-á com amor
O Seu estoque de amar
É da imensidão do mar
E inesgotável como o luar
E saiba apenas para lhe agradar
Pois com nossas fraquezas Ele sabe lidar
As prateleiras repletas de amor
É remédio certo para qualquer dor
Desde a ingratidão, à desilusão
Passando pela mentira e até a traição
Pois ministrado com carinho e atenção
Atenção de quem conhece nosso padecer
A miséria de cada ser
Vivente nesta terra e em cada lar
Desde a aurora até todo o anoitecer
Pois a vida de Suas criaturas é o que quer salvar
Não entre com dinheiro na mão
Deus não é mercador
Com alvura e fé no coração
Permute ali toda a sua dor
Pela alegria de seu ser e eterna salvação
Lúcio Reis
Belém do Pará
29/07/07
Caminhava vagueando
Viajando com a imaginação
Pelo mundo da alucinação
De amantes se digladiando
Os ais e gemidos sussurrados
Sob o afago de mãos e tatos enlouquecidos
Molhando corpos, e almas elevando
À plenitude do amor dividindo
E após o descontrole dos espasmos
A magia da descontração relaxante
A mansidão da felicidade de cada amante
Flutuando na imensidão azul dos cosmos
Olhos cerrados em busca do nada
Âmago radiante ao lado da amante e afago de sua mão
A sentir que o amor é o sol da vida
E no clarão do luar o relaxar do coração
Lúcio Reis
Belém, Pa
29/07/07
Lúcio Reis
Belém, Pa
29/07/07
O amor
atravessa o pântano
Da
desilusão da traição
Quando
verdadeiro e sem nenhuma dose de engano
Trazendo
perfume em sua mão
O amor
mesmo que por desertos vagueando
Ou por
caminhos tristes caminhando
Encontrará
a fonte e que se embriagando
Repousará
no colo da amante a tudo desenganando
Exterminando
lamentos e desencontros
Plantando lírios brancos como a paz
Rosas
azuis da eternidade
Produzindo
ofuscante claridade de felicidade
E sob
as estrelas cintilantes
Saístes de meu pensamento
E como
uma deusa radiante
Dividiste
meu leito num amor alucinante
Os raios
do luar nos lençóis a emoldurar
Tua
silhueta sob eles a repousar
Sem de
tua face ocultar
A
felicidade pelo amor em horas a desfrutar
E de
tão lindo e Intenso
Não
acreditava no que sentia e Vi
Pois,
mesmo em pensamento quase Etéreo
Pretendia
que jamais Terminasse
Aquela
sensação de paixão e amor Eterno.
Lúcio Reis
29/07/07
Belém
do Pará
Talvez
não tenha havido um edital de convocação
Desses
publicados em veículo de grande circulação
Para
tratar do destino de uma importante organização
Porém,
há dias se desenrola uma sensível reunião
Para
dela participar há apenas que ter no peito o crachá
Que
identifica ter cada participante a sensibilidade
O
sentimento de amor e muita fraternidade
Pela
porta de entrada, nenhuma autoridade se viu passar
Ninguém
precisa de rica indumentária e joias preciosas
Não
precisa ser doutor e nem PHD em administração
Ter
o dom da oratória, também é item sem valorização
Pois
a pauta só encerra assuntos do coração
Mesmo
havendo no livro de presença a indignação
Os
temas versarão sobre compaixão e perdão
Para
que o sacrifício, o sofrimento de cada irmão
As
lágrimas provocadas e o desespero vivido
não seja em vão
Fatalidades
nas estradas e no ar ainda muitas outras virão
O
que é difícil, quase impossível de acreditar
e simplesmente aceitar
É
uma e outra catástrofe ocorrer
pela má administração
Pela
indecência política após cada eleição
Homicidas
de paletó e gravata em veículo oficial
No
entendimento deles, serem imunes a todo mal
Eliminando
sonhos futuros de simples humanos
Metendo
a mão no erário como carrascos e gatunos
Mas, criaturas
de Deus, mesmo os perniciosos
têm consciência
têm consciência
Podem
ser cínicos, corruptos e atuarem sem decência
Porém
no interior de cada um há uma voz a clamar
Pedindo
a sua condenação e dela fácil não vai se livrar
Aos
irmãos que carbonizados o corpo tiveram
Sabemos
terem a alma intacta e a Deus se elevaram
E
lá onde a viagem terminaram e nesse destino chegaram
Tenham
sido recebidos com flores,
e nesses lares se alegraram.
Lúcio
Reis
Belém
do Pará
28/07/07
Amizade
Quem se importa com o sexo ou com a idade?
Se
irracional ou racional
O
que conta é a vibração positiva vinda do espiritual
Que
mistura, que espreme coração, comprime a alma
E
dá como fruto pela lágrima, a felicidade
O
que vale é o certificado de carinho
Escrito
em cada linha com letras de alegria
Com
tinta do amor e a pausa da emoção
Que
conduz o olhar para o âmago do universo
Tentando ali encontrar a bula desse rico sentimento
Que
as vezes até nos enche de aflição
Quando
posso ler e nas entrelinhas ver
A
pessoa amiga dizer com simplicidade
e altíssima dose de amor
Uma
enorme demonstração de amizade
Que
divide a euforia mas também a dor
Concluo
que esse poder contar com a disponibilidade sentimental de alguém
É
um dos mais ricos presentes da Divindade
Por
isso espero que os seres em uma grande proporcionalidade
Consigam
encontrar e tenham a oportunidade de dispor
Nos
momentos de festas mas também de dor
De
um olhar, de um abraço
e principalmente do ombro amigo
E
quando isso vier a ocorrer,
por certo será muito mais lindo viver
Lúcio Reis
Belém, Pa
22/07/07
Consigo entender sua gratidão
Por experiência de já ter vivido parte do meu destino
Compreendo o seu, e suas preces ao Divino
Não vive as suas 2x7 experiências
Não fiquei tanto tempo na mão da ciência
Talvez só uma meia dúzia
Mas o bastante para, assim como você,
Concluir que aqui não permaneci apenas para viver
Mas para instrumento poder ser
Para algo que Ele sabe e que a mim vai confiar
Talvez seja uma presunção nisso acreditar
Pois conheço de minhas imperfeições
Assim como sei não haver ódio em meu coração
Não haver inveja em meus sentimentos
E espero na hora adequada saber ler Dele as lições
Um de seus sonhos querida amiga
Está concretizado, como você diz realizado
Já vive essa sensação de enorme satisfação
Quando minha filha, depois do 3º grau
Por experiência de já ter vivido parte do meu destino
Compreendo o seu, e suas preces ao Divino
Não vive as suas 2x7 experiências
Não fiquei tanto tempo na mão da ciência
Talvez só uma meia dúzia
Mas o bastante para, assim como você,
Concluir que aqui não permaneci apenas para viver
Mas para instrumento poder ser
Para algo que Ele sabe e que a mim vai confiar
Talvez seja uma presunção nisso acreditar
Pois conheço de minhas imperfeições
Assim como sei não haver ódio em meu coração
Não haver inveja em meus sentimentos
E espero na hora adequada saber ler Dele as lições
Um de seus sonhos querida amiga
Está concretizado, como você diz realizado
Já vive essa sensação de enorme satisfação
Quando minha filha, depois do 3º grau
em engenharia química
Recebeu em seu mestrado a aprovação
E isso recebi como bênção de Deus
Entre a primeira e a segunda vez
Que o cirurgião teve em sua mão, o meu coração
O sorriso de felicidade da Érika Letícia
É semelhante ao de minha Hellen Patrícia
E os dois embalam de alegria
Dois corações bobinhos, felizardos e inteiros
Dessa cearense e deste paraense,
Recebeu em seu mestrado a aprovação
E isso recebi como bênção de Deus
Entre a primeira e a segunda vez
Que o cirurgião teve em sua mão, o meu coração
O sorriso de felicidade da Érika Letícia
É semelhante ao de minha Hellen Patrícia
E os dois embalam de alegria
Dois corações bobinhos, felizardos e inteiros
Dessa cearense e deste paraense,
mas também mineiro.
Em 19/07/07
Eu te amo
Tua Volta
CONCEPÇÃO
Dança
Redação da Paixão
Decepção
ATÉ O FIM
Jamais Te Esquecerei
Bailinhos
Belém do Pará
REFLETINDO
Refletindo sobre seu eu
No
reflexo dos olhos teu
Dá para ver e enxergar
A mulher disposta a amar
Entregando-se sem restrição
A comando de seu coração
Sem escudo de proteção
Alucinada pela paixão
Deslizando nas nuvens da emoção
Sem contudo os pés tirar do chão
Vivendo os momentos do prazer
Na loucura da sensação
Que do romance cada ação
É capaz da mais bela explosão
Que a liberdade plena do amor
Faz olvidar qualquer possibilidade de dor
Posto que na mente a confiança no Senhor
Mesmo que despida de sua lã
Sobre o leito com aquele que é seu fã
Não se importando a que porto
O barco lançará âncora
Depois da tempestade de emoção
Vivida a cada hora
Quando não dá mais para conter
O que mais belo há em seu ser
A sinceridade da mais real e bela verdade
A liberdade de amar e amar com liberdade
Oculto
Lúcio Reis
Belém, PaEm 19/07/07
Dois ingredientes de
uma receita
Que só seus
sentimentos e o amar
Saberão na medida
certa dosar
Para que a tristeza
não seja aceita
Na estrada da vida,
há dupla mão
A trilha é longa e
curvas acentuadas
Há momentos
a trafegar na escuridão
Acenda o farol alto
da atenção
Na noite negra, no
céu sobressaem estrelas
Uma delas ou todas é
o Senhor
Olhe para cima, com
os olhos do amor
Peça com fé o sol
de auroras belas
Ele não lhe negará
nada
Pois sabe que viver
e sofrer
Fazem parte da
caminhada
E assim mostrar-lhe-á
melhor saída
Siga em frente, não perca
a linha
Não fique a beira da
trilha
Pois depois da
próxima curva
Está a sua
disposição uma bela visão
É a estação onde
está toda a solução
Para o sofrer e, a
venda da energia
Para o comboio da
satisfação
Do sorriso da
vitória e a magia da emoção.
Lúcio Reis
03/06/07
Belém, Pa
Eu te amo
Meus
sentimentos clamam: eu te amo!
A
tua imagem e o teu carinho são a doçura
Que
envolvem essa paixão, e como!
Transformando-os
em meiga e doce ternura
Quando
de mim estas próximo, bem perto
Sinto
que teu ser é a alegria do viver
Escancarando
meu coração, deixando-o aberto
Saltitando
alegremente pela convicção de te ter
Te
amo e te amarei, e para o mundo gritarei
Do
alto da montanha da felicidade
A
onde por teu imenso querer chegarei
Sorridente
de satisfação hoje, amanhã e na eternidade
Lúcio
Reis
03/06/07
Belém Pa
Tua Volta
Ao reencontrar-te e para ti
Meu olhar direcionei
Tremi de paixão pelo que vi
Teu corpo despido e sobre ele reclinei
Depositando com carinho insano
A paixão de um ser, não leviano
Mas, recheado de verdade
Com sensibilidade até a eternidade
O arrepio que te alcança o âmago
É fruto de um querer, um sentimento, tipo mago
Que com um toque, de uma cartola faz brotar
Estrelinhas coloridas de imenso amar
Por isso tua total entrega e sem barreira
Pois inebriada por essa magia
Que só o amor a toda hora do dia
Retira obstáculos e conduz ao calor da lareira
Lúcio Reis
02/06/07
CONCEPÇÃO
Desvirtuamos a
concepção da vida
Impregnamo-la com o entendimento do egoísmo
Semeamos a semente da duvida
E temos colhido os frutos do banditismo
As mãos não podem ser estendidas
Estão para o alto
A comando de uma mira em assalto
Pois as ações de fraternidade foram banidas
A concepção da existência da igualdade
A cada dia vem sendo apagada
As guerras deixando com o ódio cada mente alagada
Havendo destruição em massa da fraternidade
Não se vislumbra em algum pomar
Frutos que possam tudo modificar
Pois o belicismo com sua onda de destruição
Cada vez mais a raiz do ódio faz alastrar-se no coração
Lúcio Reis
02/06/07
Impregnamo-la com o entendimento do egoísmo
Semeamos a semente da duvida
E temos colhido os frutos do banditismo
As mãos não podem ser estendidas
Estão para o alto
A comando de uma mira em assalto
Pois as ações de fraternidade foram banidas
A concepção da existência da igualdade
A cada dia vem sendo apagada
As guerras deixando com o ódio cada mente alagada
Havendo destruição em massa da fraternidade
Não se vislumbra em algum pomar
Frutos que possam tudo modificar
Pois o belicismo com sua onda de destruição
Cada vez mais a raiz do ódio faz alastrar-se no coração
Lúcio Reis
02/06/07
Dança
Teu lindo vestido esvoaçante
Cobrindo teu corpo deslizante
Na face um sorriso inebriante
Pelo salão naquele baile delirante
Eras a mais linda e graciosa
Linda e rara pérola valiosa
Naquela festa de comemoração
De um grande amor no coração
Eu, teu par muito envaidecido
Com alma a palpitar, por me saber querido
Como teu cavalheiro, da festa o preferido
Sentia-me sobre nuvens com emoção sorrindo
A noite inteira dançamos
Pela pista rodopiamos
Com juras de amor, os dedos cruzamos
E ali nossa felicidade principiamos
Lúcio Reis
Belém, Pa
02/06/07
"Solidariedade, amizade e..."
Com o sol da boa vontade, não importa a sua idade
Seu sentimento levará claridade onde haja escuridão
Independe até de ser, um ser de seu rol de amizade
O que importa é o seu gesto de estender a mão
Seja de que etnia for, ou a raça em que nasceu
São detalhes sem importância, não leve em consideração
Veja e enxergue apenas que em cada semelhante teu
Há de Deus a mão divina de sua criação
O sentimento de solidariedade, cabe a todo instante
Mesmo que o fragilizado tenha sido muito arrogante
Mas, que desceu a ladeira aos trancos da lição
Para quem sabe com sua amizade, ver a luz da salvação
Seu coração estará leve e feliz
Após o gesto de humildade, de igualdade
Não ligue se alguém o contrário lhe diz
O que vale é sua caridade e o ato de amizade.
Lúcio Reis
02/06/07Redação da Paixão
É! Deve ser simples essa redação
Não há tanta necessidade de rimar
Pois o que é do amor sai do coração
E sempre será da imensidão do mar
Os sentimentos de amar
Não precisam de gramática rebuscada
Basta usar a pena do carinho
A folha de papel que lhe ofertar a amada
E as doces palavras escrever em cada linha
Pode até ser em sua silhueta adorada
E nela registrar, sem rima, não importa
Que o amor e o desejo que lhes transporta
Os levará a um mundo de mágica
Onde não há noticia trágica
Nem taça de vinho envenenada
Apenas flores em sensíveis arranjos
A lhe tirar o fôlego em cada olhada
E lhe transportar ao mundo dos anjos
De onde a bruxa invejosa, malvada
Por seus sentimentos foi tragada
Deixando tudo enfeitado
A que vivamos o nosso amor encantado
Lúcio Reis
26/05/2007
Decepção
A moral rola ladeira abaixo diariamente
O noticiário do País recheado de corrupção
Envolve praticamente todo o primeira escalão
E mostra cada personalidade ordinariamente
E mostra cada personalidade ordinariamente
Seria mais interessante cantar aqui a decepção
Com sentimentos de romance de paixão
De despedidas que sangram do amante, o coração
Ou a decepção de amor frustrado ou de sua traição
Mas saindo da poesia para a realidade
É salutar às mentes e a cada ser como entidade
Que não esqueçamos da triste verdade
Que é a indecência, a imoralidade vivida em cada cidade
Nossa Nação está ferida e sangra de vergonha
Os poderes, cada vez mais se tornam podres
E ao mundo provoca enjoos com seus odores
E a nós decepção, profundas e intensas dores.
Lúcio Reis
Belém do Pará
25/05/07
ATÉ O FIM
Quero-lhe aqui
perto de mim
Com sua jovialidade eterna
Alegrando noite e dia assim
Meu viver nesta passagem terrena
Teu lindo e largo sorriso, com muito sentimentos
Conduzir-me-á como companhia
Mesmo nos difíceis momentos
Até os últimos suspiros ao fim da linha
Não há pressa, olha às margens da estrada
Vou fazer festa e colori-la de alegria
Para que durante sua caminhada
Seu olhar apenas sinta veja a linda magia
Quando estivermos nos aproximando do fim
Vou colher de seu coração a enorme satisfação
De lado a lado termos vivido essa belíssima emoção
Do inicio até o fim desfrutado felicidades sem fim
Lúcio Reis
23/05/07
Belém do Pará
Brasil
Com sua jovialidade eterna
Alegrando noite e dia assim
Meu viver nesta passagem terrena
Teu lindo e largo sorriso, com muito sentimentos
Conduzir-me-á como companhia
Mesmo nos difíceis momentos
Até os últimos suspiros ao fim da linha
Não há pressa, olha às margens da estrada
Vou fazer festa e colori-la de alegria
Para que durante sua caminhada
Seu olhar apenas sinta veja a linda magia
Quando estivermos nos aproximando do fim
Vou colher de seu coração a enorme satisfação
De lado a lado termos vivido essa belíssima emoção
Do inicio até o fim desfrutado felicidades sem fim
Lúcio Reis
23/05/07
Belém do Pará
Brasil
Jamais Te Esquecerei
No
trocadilho de palavras com emoção
Que
simplesmente ditava a oração
Na
foto, escrito estava o veredito
Que
creio vindo e dito como uma canção
Assumindo
assim uma confissão
E
um compromisso de verdadeiro sentimento
De
momentos de carinho e atenção
Com
intensidade vividos e repetidos diariamente
E
que gravaram no recôndito da mente
A
doce lembrança e linda recordação
Que
o tempo jamais apagará
E ninguém da mente tirar-me-á
E
comigo pela eternidade estará
Ecoando
no recôndito do ser
Desde
aquela idade, que nem se imagina
qual o futuro a ter
qual o futuro a ter
Na
caligrafia escrita na fotografia:
Para
que não lembres de esquecer
E
jamais esqueças de lembrar
Lúcio
Reis
Belém
do Pará
20/05/07
Bailinhos
A festa iniciou
Você, de chegar acabou
Sua mesa alcançou
São 22 h, o relógio marcou
E os pares valseiam no salão
Hora com um, ora com outro e apertando a mão
A cada canção uma emoção
E aí bate mais forte o coração
A romântica canção
Impregna a pista e os pares já tem afinação
Entrelaçadas as mãos ao lado do corpo
Os rosto colados e romântica conversação
E é quase certo que o par está formado
E eu que não vivo sem você, dá o fecho bem bolado
E assim mais um casal enamorado
Sai da festa com o coração pulando
E trocam no dia seguinte a fotografia
E no outro roubam-se um beijo no portão
E depois um forte abraço e jura de paixão
Fortalece o namoro e a ilusão
De que tudo será para sempre, sem fim
Até que outra festa acontece e encontra-se outra paixão
Até que chegou a noite da verdadeira lição
Do amor sem mascará de pura e perfeita afeição.
Para a menina do baile do Comercial,
que não consegui ver no salão
Você, de chegar acabou
Sua mesa alcançou
São 22 h, o relógio marcou
E os pares valseiam no salão
Hora com um, ora com outro e apertando a mão
A cada canção uma emoção
E aí bate mais forte o coração
A romântica canção
Impregna a pista e os pares já tem afinação
Entrelaçadas as mãos ao lado do corpo
Os rosto colados e romântica conversação
E é quase certo que o par está formado
E eu que não vivo sem você, dá o fecho bem bolado
E assim mais um casal enamorado
Sai da festa com o coração pulando
E trocam no dia seguinte a fotografia
E no outro roubam-se um beijo no portão
E depois um forte abraço e jura de paixão
Fortalece o namoro e a ilusão
De que tudo será para sempre, sem fim
Até que outra festa acontece e encontra-se outra paixão
Até que chegou a noite da verdadeira lição
Do amor sem mascará de pura e perfeita afeição.
Para a menina do baile do Comercial,
que não consegui ver no salão
Belém do Pará
20/05/07
REFLETINDO
Refletindo sobre seu eu
Dá para ver e enxergar
A mulher disposta a amar
Entregando-se sem restrição
A comando de seu coração
Sem escudo de proteção
Alucinada pela paixão
Deslizando nas nuvens da emoção
Sem contudo os pés tirar do chão
Vivendo os momentos do prazer
Na loucura da sensação
Que do romance cada ação
É capaz da mais bela explosão
Que a liberdade plena do amor
Faz olvidar qualquer possibilidade de dor
Posto que na mente a confiança no Senhor
Mesmo que despida de sua lã
Sobre o leito com aquele que é seu fã
Não se importando a que porto
O barco lançará âncora
Depois da tempestade de emoção
Vivida a cada hora
Quando não dá mais para conter
O que mais belo há em seu ser
A sinceridade da mais real e bela verdade
A liberdade de amar e amar com liberdade
Lúcio
Reis
19/05/07Oculto
Será que
enganado estou?
O coração
do amigo sangra magoado?
E sua
alma chora, chorará e chorou?
Por um
desencanto malvado
Vocabulário
indigesto
Exprime
no dizer um gesto
Que para
fora quer ser jogado
Pois de
sentimento a ser renegado
Percebo
ou vejo distorcido
Decepção,
veneno que lhe fora oferecido
Na taça
da desilusão
Esmagando
seu coração
O mundo
da poesia, como o real
É
construido de humano e sua ilação
Minoria
pode não ser leal
Mais a
maioria, por certo traz linda canção
Seu grito
pela maldade existente
Exposta
também pela corrupção
Mostra
com todas as letras claramente
Qual a
intensidade de sua revolução
Nada se
pode apagar, infelizmente!
Dificil
mudar mas, deve-se acreditar
Pois a
verdade é que há a cada esquina, u'a mente
Armada de
imoralidade até o dente
Segurando
nesse corrimão
É que
tento alcançar seu coração
Para
fraternalmente lhe estender a mão
E
dizer-lhe: conte com este irmão
Lúcio Reis
Belém do
Pará
13/05/07
Originalidade com cores
Emergi desse
Universo que lhe abrigou
E sou
testemunha da felicidade
Que cada cor
lhe proporcionou
Provocando um
alvoroço em sua personalidade
Mesmo tendo
cegueira para algumas cores
Pois na vida
acompanha-me o daltonismo
Não nego
percebi em você a criatividade
Sem nenhum
disfarce e muita autenticidade
O mais
agradável é poder fazer uma salada
Misturando o
Laranja, amarelo e vermelho
Não haverá
fadiga, nem cansaço na caminhada
E com o verde
da esperança olhando-me no espelho
Poderemos
enxergar da divindade
Mostrada pelo
lilás toda a espiritualidade
E logo a alma
de branco se vestirá
E ao
encontro sublime estágio, irá
Para desfrutar
da mais bela emoção
De poder lhe
estender a mão
Colocar meu
coração de encontro ao seu
E navegar
nesse arco-íris nossa união
E vibrar com
tanta paixão
Lúcio Reis
Belém. Pa
11/05/2007
Incoerência
Quando
vejo a cada esquina a mão estendida de criança
Uma
folha de papelão o colchão, sobre o qual ela dormirá
Ao
amanhecer sem café matinal para lhe alimentar
Deixando
de ir a escola à estudar,
do amanhã, cadê a esperança?
do amanhã, cadê a esperança?
Ao
saber que milhões são desviados da educação
E
que no presente é que se planta o amanhã
Fico
a imaginar o enorme desnível social em ação
Quando
o frio chegar e a maioria sem agasalho de lã
Quando
testemunho a fortuna gasta com a visita do clero
Todo o
aparato de segurança e tantos escudos
na pública via
na pública via
Penso
que a ser salvo não é o espírito mas, a mordomia
E
que o evangelho e Dele a pregação, tudo lero, lero
Dentro
do livre arbítrio e do coerente entendimento cristão
Basta
viver na humildade e a igualdade pregar
Respeitando
o semelhante e sabendo ser ele um ente ímpar
E
por certo todos
alcançarão viverão na eterna salvação
Lúcio
Reis
Belém. Pa
10/05/07
(A imagem foi publicada na edição de 08/04/14 no Jornal O Liberal)
Posso
dizer poeta não ser e desse bem não haver sofrido
Mas
afirmar com todas as letras, caboclo ter sido
Quando
criança na Ilha do Marajó no Estado do Pará
Mesmo
de origem das Minas Gerais, aqui vim parar
Conheço
daquela passagem o açai apanhar
Com
peconha no pé para a copa da palmeira alcançar
Um
"porronca" no canto da boca para a tuira espantar
E
o cacho da fruta tranquilamente cortar
Voltar
para o chão e o caroço desbulhar
Direto
no paneiro para depois transportar
Equilibrando-o
na cabeça sobre a rodilha, durante o andar
Por
entre a mata, até a residência chegar
Com
o produto da colheita, feito na floresta de todos e,
até da tia
até da tia
O
alimento nutritivo com farinha, açúcar e camarão frito
A
barriga enchia e fome ninguém sentia
Até
o outro dia e assim em apanhar açaí, até fiquei perito
Meu
amigo "Pilão" lá de Ponta de Pedras,
foi quem me ensinou
foi quem me ensinou
Caboclo
nativo, de traços indígenas, com, e em sua profissão
Poderia
hoje dizer, ser um poeta caboclo em sua ação
Pois
da mata conhecia com sensibilidade
como a palma da mão
como a palma da mão
Caboclo
humilde, como o são os poetas, com responsabilidade
Ensinando
pela mata a se ter todo o respeito
Da
mesma tirando apenas o sustento
Sem
devastá-la e nem poluí-la, tratando-a,
portanto, com dignidade
portanto, com dignidade
Pois
é meu amigo, caboclo já fui, posso falar
Conhecendo
uma parte do mundo, e do difícil viver
Hoje
consciente e sabendo o que cantar
Creio
nesta Ciranda possa vir lhe dizer
Da importância do poeta caboclo de todos os rincões
Pois
é gente humildade e que fala aos corações
Existem
os astutos e que se tornam vilões
Mas
o brasileiro de um modo geral
e gente humilde de boas lições.
e gente humilde de boas lições.
Lúcio
Reis
Belém, Pa
06.05.2007
06.05.2007
Nunca Vou Esquecer
Jamais
espero que o tempo não me faça esquecer
A
felicidade e a bênção que Deus me fez ser
Fruto
da união desse inesquecível casal
Que
em um abril de 48 em Caeté, MG fez-me nascer
Espero
nunca esquecer as dificuldades à educação
Que
no fogo dos problemas difíceis forjou, desde a infância
O caráter que me completa, em minha vida a cada instância
Formando
a cada dia os sentimentos
que me compõem o coração
que me compõem o coração
Olvidar
jamais os bancos escolares, desde cada letra linda
Passando
pela leitura e interpretação da cartilha
Que
me ensinaram e ajudaram como criar filho e filha
Até
aqui poder chegar e participar de cada bela ciranda
Espero
jamais lembrar de esquecer
E
nunca esquecer de lembrar
Cada
amigo poeta e amiga poetisa e suas sublimes criações
Que o
universo da informática usa para as devidas transformações
Dessa
parcela da humanidade em desgraça
Com
suas guerras pela diferença de credo e raça
Em
cruel, sofrida e diária matança de humano
Pelo controle do balcão e da balança de peso do insano
Esquecer
não vou e, jamais nisso pensar de antemão
Que
para tudo ainda há saída
Pois
a Divindade da igualdade e que detém o dom da vida
Em
breve cruzara sua mão direita em cruz e mostrará o caminho da salvação
Lúcio
Reis
Belém, Pa
06/05/07
PS: O poema abaixo foi inspirado por ocasião da Morte de José Wilker
Quão
estranho é respirar, é viver!
Hoje
e agora posso algo lhe falar, dizer
Com
alegria e toda satisfação
Mas,
será que amanhã pulsará meu coração?
Que
linda mágica é a vida
O
vai e vem apressado e toda lida
Dia
após dia uma maratona uma corrida
E
o amanhã haverá? Ou quem sabe há duvida
Em
nada ou de tudo se tem absoluta certeza
Se
na aurora haverá o pleno respirar
Se
iremos a favor ou contra a correnteza
Ou
estaremos frios, inertes e sem falar
Hoje
transpiramos, somos tecidos humano
E
amanhã somaremos mais um dia, mais um ano?
Pois
se a vida e o viver se fragiliza
Quem
sabe logo mais seremos apenas cinza
Os
crematórios se multiplicam e aí estão
Nos
campos santos a sepultura é só abrir
Seja
rico ou seja pobre, pode sem esperar cessar o ir e vir
Pois o partir basta cessar de pulsar o coração
O
poder, o orgulho a prepotência ou vai arder ou enterrar
Caso
tenha sido ser do bem e do amar
Saudade,
possivelmente vai deixar
Do
contrário alivio e para todos o bem estar
Nisto
se resume nossa passagem
Nesta
aventura terrena, nessa viagem
Praticar
e cultuar o bem é o mais sensacional
Infelizmente
há quem só atue com a ira e pelo mal.
Todos
seremos pó ou cinza de osso
Não
haverá o mais ou menos que posso
Nada
de bem será proclamado isso é nosso
De
qualquer maneira encheremos uma urna, um fosso.
Lúcio Reis
06/04/14
Belém
do Pará
Como Gosto de Ti
Da tua companhia, a cada e todo dia
De teu sorriso ao amanhecer
De teu beijo ao anoitecer
De teu corpo o calor na cama ao adormecer
Lúcio Reis
Belém, Pa
06/05/07
VOZ DA VIDA
O tom da voz está ficando rouco
Quase que inaudível
Posto que o álbum de fotos do mundo é louco
E ninguém parece não estar sensível
Fala-se que a camada de proteção
Todo dia é jogada no lixo da destruição
E corpos humanos pelas balas perdidas, no chão
Mas, também por projeteis disparados pelo dedo da mão
A voz da vida já não tem quase som
Afogada pelas lágrimas da desesperança
Todos os dias massacrada a lhe aumentar a desconfiança
Pelo aumento da barbárie e que cada esquina muda de tom
Adestro-se pela ganância da riqueza imediata
Aniquila-se pelas mordomias, os caracteres dos seres
Atropelam-se poder e procedimentos éticos a qualquer data
Numa inversão total de valores
Mas, a voz da vida mesmo que, quase imperceptível
Não silenciará jamais
Pois ela é a orquestra do bem, do afável e do amável
E nossa atenção persistirá a chamar, mais e, mais e mais
Lúcio Reis
Belém, Pa
06/05/07
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