Poemas I


O Choro da poesia

Uma revolução, a desunião
Corpos no chão
A fraternidade em guerra
Sangue sobre a terra

 Um artefato atômico
Um choro nervoso e  cômico
Vegetação em destruição
A vida em ebulição 

Rios e mares que se afogam
Não há salva vidas para peixes
A floresta seca em lenhas a feixes
Em lama cidades se transformam

 Diante dessa tela escrita e pintada
Pela estupidez do homem, sem cor
O poeta chora e sua poesia é banhada
Pela insensatez do ser, 
em lágrimas de sangue e dor

Lúcio Reis
23/03/08

És Mulher

 
Sim! por certo e sem dúvida és mulher
Aquela que todo homem deseja ter
Para ao seu lado a rainha acompanhar
E a todo momento poder acariciar
Com ternura e amor, até mesmo mimar
Não dando oportunidades ao frio lhe açoitar
Pois com os seus beijos teu corpo amornar
E nos carinhos ternos tua alma esquentar
Transportando-a para a irrealidade
Do éter dos amantes
Onde aromas e desejos
Constroem camas e lençóis alucinantes
Para depois sob espumas inebriantes
As poucos retornar a este mundo distante
É óbvio és mulher, ser de luz vibrante
  Fêmea do amor e de loucas paixões
Que alucina e inebria corações
Daquele que a espera cheio de doces emoções
Sem submissão e nem escravidão
Pois o verdadeiro amor é só libertação
Sem algemas e nem grades mas sim
de livre alucinação
Construida em cada desejo
A cada beijo
Percorrendo cada centímetro do teu corpo
Para ao fim poder dizer com ternura
Sim, sei e já sabia és MULHER!
E foi contigo que vi a face da felicidade
Pois agora saberei ler
O livro da vida, na eternidade.

 
Lúcio Reis
22/03/08


O amor!



 Interminável, inesgotável em suas demonstrações
Não importa o idioma, o timbre da voz
Quando ele toca na sensibilidade, encontra emoções
E sabe que basta chegar perto dos corações
A viagem é rápida e nos primeiros acordes
Voa rapidamente por todas as dimensões
Batendo com carinho todos os recordes
E desse voo breve o cansaço aparece
No suor que desce dos olhos
Na paz que é alcançada
Na felicidade de ser abraçada
Na troca de energia rapidamente gerada
No pulsar do coração a louca batida
E o saber com convicção de que o amor
Aqui está e ficará, quem sabe para sempre
Trazendo felicidades momentâneas e até eternas
Tirando do viver a dor.
E então, todos compreenderão da canção
O verdadeiro sabor delicioso do amor
 
Lúcio Reis
21/03/08



 
A dor da saudade


       A crueldade dessa dor não tem limite
       O sofrimento que traz não há lenitivo que evite
       Destrói por inteiro o ser apaixonado
       Não há remédio e nenhuma solução existe

       A separação como veículo veloz
      Cria entre dois amores o abismo, a dor atroz
       Buscar loucamente a aproximação de corações
       Fitando a solução no horizonte das ilusões

      Divagando com o olhar o firmamento com sofreguidão
      Busca-se uma nuvem, uma estrela ao alcance da mão
      Que possa conduzir ao ente amado
      A mensagem de socorro do ser apaixonado
 
Onde haverá o curativo para dor da saudade
    Será que aquela estrela cintilante
    Seja o tapete mágico do apaixonado viajante?
   A reduzir o espaço da distância deste triste navegante

    Trocarei a sofrida dor da saudade
    Pelo sorriso e a alegria do abraçar
   A emoção do doce e eterno oscular
   E viver, reviver o real sentimento de felicidade

    Querida, por favor não se distancie outra vez, não
    Gerar essa amarga e dilacerante dor insuportável
     É condenar sem apelação este frágil coração
    Cujo pecado foi se atrever te amar sem limitação

      Enquanto não houver, lhe imploro amor
      O anestésico para dor da saudade
     Que não se distancie para tão distante
    Pois só seus beijos curam esse mal de amor.


     Lúcio Reis
    19/03/08



Meu Romantismo



Ah! Que maravilha esse magnetismo
Que nos faz ver e olhar o mundo
Em sua dureza e egoísmo
Como uma imagem repleta de lirismo
 O que seria de nós todos sem o romantismo
Como sentir, deliciar-se e querer mais e sempre
Falar do amor, da paixão dos relacionamentos
Imaginando que rés ao chão está o firmamento
Como a sensibilidade de simples corações
Aflorariam em magnificas criações
Exultando os amores e as eternas paixões
Fazendo-nos ver princesas e flores, sem traições
 No romantismo que nos aproxima e até faz-nos ver
Reduzindo distâncias ao sentir do hálito do dialogo
Dá-nos a sensação de sentir o pulsar de seu viver
E na despedida ouvir o seu by by e até logo.

 Lúcio Reis
19/03/08

Ombro a ombro

Estou a seu lado de outubro a outubro
Também creio nas mudanças
Vivo dia a dia sem perder as esperanças
De que o amor promoverá  transformações

Sei também que é o romantismo
Que nos conduz à essas emoções
E porque nossos bobos corações
Acreditam piamente nessas soluções

Nas soluções do fitar com ternura
Dos abraços fraternos e com carinho
Do apertar de mãos com sinceridade
E do caminhar lado a lado com autêntica amizade

Ombro a ombro com você, sentindo o pulsar de seu ser
Na crença de mais tarde podermos ver
Lágrimas de felicidade em cada rosto rolar
E entre nós o amor estar e fisionomias felizes olhar

Não será possível entre nós a guerra ficar
A paz e o entendimento é que é dádiva de Deus
E como nosso exército vai prosperar
Haverá felicidade para os meus e para os teus

Nosso inimigo comum, o desamor
Que só inventa e cria a dor
Será eliminado sem sofrimento
Pois nossas armas são o fraterno entendimento
Lúcio Reis 
16/03/08

Mulher
Livro de eterna sapiência
Que por todos deve ser lido
Todo dia, com amor e paciência.

Lúcio Reis
06/03/08 
Mulher

Sempre e cada vez mais mulher, ser especial
Esse ente que encanta que fascina
E que ainda hoje de algum cego voluntário
É vitima e que, insensível a discrimina
Criação multiplicadora da humanidade
Mão que afaga, braços que carrega
Olhos que protege e cabeça que norteia
Sentimentos de extrema caridade
Fonte perene de felicidade
Seio que alimenta e visão que ilumina
Nas profissões competência sem ilusões
Companheira, amiga, amante e conselheira
Professoras de ontem, profissionais liberais de hoje
Lado a lado com os machões
Ao ouvirem o estampido do disparo
Partem para a luta sem receios e aguçadas visões
Convictas de que romperão as faixas de chegada
Posto que com competência 
posicionaram desde a largada
Com ou sem soutien ou corpete, sois livre
E tua força, garra e inteligência 
alçar-te-ão em voos lindos
Pela universo e por toda sua imensidão
E de lá lançarás as sementes da eterna mansidão
Da igualdade, do fraterno amor da incomparável união.
Lúcio Reis
07/03/08 

VOCÊ ACEITOU!

 Que maravilha e enorme satisfação

A aquiescência de seu coração

Em ter aceito minha oferta com emoção

À fazer composição ao meu lado

Nos momentos de paixão

Que desejo lhe ofertar com doação

Repleta de carinho, ternura e loucura

A serem abertas como caixinhas

Em cada uma a surpresa do amor

Em cada surpresa a elevação sublime

Do êxtase e do prazeres relaxantes

De dois  amantes com olhos e cabeças inebriantes

A se deliciarem nas ondas e nuvens aconchegantes

De intensas e loucas ações

As vezes irracionais

Assim como extremamente passionais

Sem nenhum mal a cometer

Nada de estranho a fazer

A não ser amar e amar até morrer

Ao seu atrevimento corresponder

Lúcio Reis

Belém do Pará

27/02/08


Pelo meu arquivo, o abaixo foi um dos meus primeiros acrósticos em homenagem a amiga que nele se encerra:

Naida Terra


Naida também é veleiro
A singrar mares calmos e com nevoeiro
Instigando encontros e amores verdadeiros
Dando-nos o tom afinado do entendimento
Através do puro e sensível sentimento
Terra ela tem sob os pés e também da fertilidade
Entre amigos de sincera e diária amizade
Razão pela qual se constrói com verdade
Raízes para um futuro de serenidade
Até que a terra seja só de fraternidade

 Lúcio Reis
26.02.08


Felicidade




A minha foi te encontrar



Ao teu lado desfrutar
Cada dia, cada noite e seu luar.
 
Lúcio Reis
24/02/08








A Nossa História

Ainda não é finda mas já é linda
E já sabemos seu final
Pelo nosso intenso amor, será sensacional
 
Lúcio Reis



Que Pena!


Você não acreditou no meu chamamento
Sozinho terei que fitar o firmamento
E chorar por lá chegar sem você, lamento!
 
Lúcio Reis



Ser Solidário



Acreditar que todos podem caminhar
Lado a lado na mesma estrada
E ao terminar um lar fraterno encontrar.
 
Lúcio Reis


Toda vez


Ao ouvir uma linda canção
Na lembrança tua face encanta
E como violino vibra meu coração
 
Lúcio Reis



Beija Flor Apaixonado



Aquela flor em forma de lábios?
Ali está para te beijar, todos os dias com amor
  Após eu houver voado para sempre!
 
Lúcio Reis





Sonho? Miragem? Real?















Não importa se sonhei


Caso, antes venhas como miragem
Que com o coração verei
Saberei seres real quando acariciar tua imagem

 Jamais iludir-me-ei com o teu carinho sonhar
Mesmo semelhante a miragem teus beijos sentirei
Pois após as mágicas sensações e positivas vibrações
De real teus abraços repletos de emoções envolver-me-ão

 Sonhar é a doce magia do viajar
Por mundos sofridos e também por paraísos
Onde os inexplicáveis sentimentos fazem chorar 
e abrem largos sorrisos 
O que transforma viver, por mares e por ondas navegar
 Não há destino e nem ponto de chegada
A busca da felicidade está em cada porto da jornada
O que for colhido em cada momento feliz
É o que transforma e alucina na partida a que depois se diz:

 Sonho? Miragem? Real? sabes? não sei!
Apenas sinto que vivi e muito amei!



Lúcio Reis

23/02/08



Menina Triste

Conheço-te há anos, quando me viste menino 
Depois adolescentes já eras menina e lindinha
Cantada e tocada nos bailes jovens a tardinha
Onde só paquerar e sonhar, não permitia sair de fininho
Tua tristeza e a nossa melancolia
Do futuro as incertezas nos escondia
E então vivíamos com intensidade
O furor de nossa inocente amizade
Quando ficar era estar lado a lado
Como jovens sem maldade e bem comportados
As tristezas eram banidas ao som da romântica canção
E veja que enorme contradição
O romantismo excluindo a tristeza!
Procedimentos que jamais entenderemos 
do jovem coração
Mas quem sabe havia uma explicação
O mesmo amor que entristece 
é também o que rejuvenesce
E a nossa juventude sadia era e é mais ação
Pois a menina triste, assim o era com a lição
De construirmos uma saudável e belíssima Nação
Cheia de amor, carinho, amizade e muita compreensão
Praticando todos os atos sem fingirmos
Será que conseguimos?

Lúcio Reis
23/02/08


  
Pode voar


Solte a imaginação
Pode viajar, voar
Ir a qualquer lugar
Ao seu lado estarei
A sua mão segurar
Para nada de mal lhe atacar
Talvez seus olhos não verei
Mas seus sentimentos ver-me-ão
E lhe indicarão onde estarão
O sentido e o alimento para sua criação
Viaje tranquila serei sua armadura
Tentarei sua temperatura amenizar
E tudo que desejar
Encontrar colher poder pegar
Sentir, viver, sonhar
Extravasar, apertar e livre usar
E dessa viagem poder voltar
Plena, feliz para outras realizar.


Lúcio Reis  
Belém, Pa
16/02/08



É isso que dá

Muito lhe disse para não me provocar
Desfilando pela alcova com pouca roupa 
e insinuante olhar
Acabou por em mim, despertar um louco desejo 
de te apertar
No teu rebolar e meneios provocantes
Tiraste-me do sério e não sei me segurar
O jeito que há é meu desejo acalmar
No delírio de teus beijos e do teu forte abraçar
Na taça servida, sentindo tua mão
Do teu tato a tocar-me vi 
e percebi sua marota intenção
Vislumbrando uma noite inteira de gozo e emoção
Mais um drink sorvido sob a bela canção
Corpos colados, trocando louca 
e maravilhosa sensação
No bailado de nossa dança 
e segredos ao coração
Já saberíamos que é isso que dá, 
um encontro para amar
Que termina sobre lençóis 
e sob desvairo de tesão e alucinante gostar.

Lúcio Reis 
16.02.08


Olhar, Falar e Dizer
Não importa se azul, escuro ou castanho
Desnecessário se torna se sangue azul
Corre por suas veias e corações
A linguagem do amor
Inicia-se num simples olhar
Chega ao sentido  pela voz suave do amar
Dizendo que o sentimento vai laçar
E no nó apertado do gostar
Trará as belas e delirantes vibrações
Embaralhadas ora pelo carinhoso olhar
Depois pelo afago de mãos
No cingir de um abraço de transmissões
Culminando num terno e eterno beijo 
de serenas emoções
Por isso é sempre gratificante
Ouvir narrações
De dois seres amantes
Comprovando que  amores são sementes
De um futuro de paz, entendimento e puras satisfações
Terminando tudo em felizes 
e maravilhosas transformações.

Lúcio Reis
15/02/08

Para Uma Linda Noite
Deixe as cortinas abertas
Ao penetrar da doce brisa
Que as farão menear qual dançarina
Trazendo-nos o aroma do jardim
A invadir e inebriar nossas narinas
Transformando nossa noite
Na mais linda e envolvente
Transfigurando nosso ambiente
Numa caixinha de agradável surpresas
De dois tresloucados amantes
Que nos farão virar pelo avesso, sem pressas
Pois cada instante de amor e devaneios
Uma eternidade valerão
E para uma linda noite, sem metades e nem meios
Oferto-me por inteiro a sua louca paixão
E a recebo alucinado, com a força de meu coração
E envoltos nessa loucura de afagos e abraços
Não perceberemos que nossa linda noite
Nem bem iniciou e como uma linda canção
Os acordes chegam ao fim, tudo vai silenciar
Com o penetrar da vida nos raios do sol
Mostrando ter chegado o instante de descansar
É o momento e o tempo das cortinas cerrar.

Lúcio Reis
14/02/08

 

SUA DECEPÇÃO


Que bela paixão!
Mostrada ao mundo
No grito de seu coração
Quando ao universo veio falar
De sua grande decepção
Sobre verdade ditas com sofreguidão
Em eternos momentos de adoração
Que reduziram a zero sua razão
Deixando apenas muito de interrogação
E da mente só porquês, porquês
 Crendo na inexistência de real emoção
Que sinalizava para o tempo só desejo e amor
Ocultando a mentira e a dor
Por isso deixando a sensação
De que 24 horas havia calor
Muito querer e predileção
Porem seus sentimentos sendo verdadeiros
Mesmo correndo em suas veias a desilusão
E ainda havendo um gostar verdadeiro
De nada desistirás
Reconstruir saberás
A saudade despacharás
E tudo reconstruirás

Lucio Reis
14/02/08 


Escrevi para um dueto com a Penhah Castro

Descuido

Mostrei-te a face do meu querer como ébrio
Num momento de louca embriaguez
Foi total e ingênuo descuido
De quem muito ama com paixão e sóbrio

Lúcio Reis 
14/02/08


ENCONTRAR-TE-EI


Encontrar-te-ei...
Com real prazer atenderei!
E de teus sonhos sairei
Teu apelo de paixão
Clamando ao meu coração
Quem sabe possa eu, tua criação,
Contribuir com afeição
Para que ela ao mundo possa falar
Desse amor, que teu coração,
transforma em sofredor
E mudar a esperança
Em firme e doce aliança
De eterna paixão e feliz amor
Sem tormentos e dissabor
Brindando para sempre
A confiança
De que a busca pela felicidade
Já é finda, acabou.

Lúcio Reis
Belém, Pa 

14/02/08



As Letras da Pintura

Fernando Pessoa


Fer tirado do ferro
Quente em brasa e se amoldando
Quem sabe seria formando
E que virou equivoco, pois se diria
Que esfriando, conduz para o mano
E que juntando tudo chega-se ao Fernando
E que por ter ferro, é pesado e vai ao fundo
Mas também é imortal e até eterno
Que soa e ecoa no papel
Aqui, ali ou alhures, pelos ventos
Como alado vai a qualquer estação
Em que haja uma alma encravada num coração
Sensível a estar atento a tua criação
Que transforma e encanta, qualquer canto
Sem importar-se de cada um, a cor
Pois de tua Pessoa o Fernando compositor
Da linguagem de sentimentos eternos
Brotados na Lisboa e portanto de índole boa
Só fez e só fará que o mundo amoleça
Apesar de tudo não lhe falte a crença e nem esmoreça
E de toda tua criação, faz-se uma nova nação
Onde não haja espaço para o vermelho
E em cada peito içado esteja o branco
Nos entendimentos fraternos e portanto franco.


Lúcio Reis 

Belém, Pa

12.02.08



Em Algum Lugar
 

Ainda em algum lugar aqui ou acolá
Não sei onde mas, vamos encontrar
O elo que se perdeu, partido e ferido se foi
Deixando-nos a enorme sensação
De que viver e apenas sofrer
Transformaram-se em irmãs siamesas
Geradas pelo egoísmo e a inveja
Que somente separa sem que olhe e veja
E possa vir a sentir
Que em algum lugar, em qualquer lugar
Com escaldante sol e congelante frio
É e será possível amar
É será factível construir jardins
Que sois da boa vontade farão germinar
E chuvas da igualdade farão brotar
O perdão, o amar, a igualdade
E muita fraternidade.

Lúcio Reis
12/02/08

Um Dia, quem sabe?

Um dia quem sabe, tudo será compreendido
E quando isso ocorrer, não haverá arrependido
Os amores sinceros foram correspondidos
Nenhuma paixão teve seus sentimentos traídos
As amizades quer virtuais ou reais
Transformaram-se num grande elo de união
Pessoas tornaram-se essencialmente em leais
O mundo pelo amor sofreu uma grande explosão
Vestiu-se de límpido branco
O sorriso estampado em cada face
Mostrará claramente que ser franco
Não necessita de nenhum disfarce
Pois mesmo convictos de tudo ser utópico
Se cada um ser deliberasse fazer sua parte
Poderiamos acreditar que o paraíso poderia ser aqui.
Porém infelizmente não será mas, 
sonhando poderia ser ou é
Na mente, na vontade e em cada coração 
de boa vontade

Lúcio Reis
11.02.08


Aceita-me

Alcançamos a penúltima parada
A caminhada na estrada da vida
Aproxima-se da linha de chegada
Olhemos para trás com satisfação
E enxergaremos o futuro logo ali
Pois as vitórias estão postas a sua disposição
Os tropeços que feriram seus pés
Não arranharam sua alma mas, vi
Que cada mau pedaço, foi história que li
E nas quais em muitas fui protagonista
E no fim os aplausos ao cerrar de cortinas verdes
Dirão que a esperança de viver e ser feliz
Foi, e é uma verdade daqueles
Que creem que acima de todos nós
Há uma energia de paz e igualdade
Chamada muitas das vezes de amizade
Mas que, de verdade realmente é a bênção
Do Ser Divino que nos estende Sua Mão.

Lúcio Reis
10/02/08


O Poeta é Livre

Seu limite para sonhar é linha imaginária
Não há barreira temerária
Seu horizonte para o amor e a felicidade
Só encontra mundos fantásticos com realidade
Em sua mente que pensa e crer na verdade
De que pessoas e natureza vivam em harmonia
Onde apenas haja a pressa com certa agonia
De sorrir, e como pássaro voar com alegria
Vivendo eterna liberdade a cada dia.

Lúcio Reis
09/02/08


Beija Flor Apaixonado


A leveza de te amar
Sustenta-me no ar e na paixão
Como um beija flor apaixonado no teu coração
 

Lúcio Reis
Belém,Pa
07/02/08


Chorinho

Eis aí  diversão de trato fino
Dançar e o espírito relaxar
E para o corpo descansar
Basta a dama do peito aproximar
Pelo salão sair a flutuar
Sob os ritmos que a orquestra tocar
Do samba ao bolero e para esquentar
Um chorinho bem atiçado
Desses que faz o corpo saltitar
E as preocupações espantar
E nesse ritmo de chorinho
Nossos corações envolvidos no carinho
Saltitando sob o ritmo apressadinho
Reduz horas a tempo ínfimo
E a noite passa alegre nas cordas do cavaquinho
Linda dama acompanha-me nesse dançar
Garanto-lhe  em seu pé não pisar
Por amplo salão vamos deslisar
E quando a orquestra parar
Garanto-lhe mais leve estará

Lúcio Reis
Belém, Pa
 08/02/08
 
A DOR DO AMOR
É um sentir que não se explica
Sabe-se que o amor foi e ela fica
Mas se amar é maravilhoso
Porque ela nos joga no fosso?
Se antes era só sorriso
Porque agora é só lágrima e tédio
E porque para ela não há remédio?
Ou só há quando o amor volta e ela vai


Lúcio Reis
06/02/08    


Por favor

Não me feche o seu coração
Isso me provoca pavor aflição
Pois necessito muito de seu amor.


Lúcio Reis
07/02/08

Na Praia

A imensidão de areia fina e branca ao luar
Que ondas espumantes lavam sem parar
Como lágrimas de olhos apaixonados a amar
Sob o som do revolto mar
E que ao despontar no horizonte o astro rei
Enfeita-se para o encontro de gala e festa
Em mais um dia de alegria, de folia sem lei
Até ao anoitecer para o reencontro em seresta
Do aproximar de corações apaixonados
De amantes enfeitiçados
De juras descontroladas e sem pudor
De corpos bronzeados
Entregues ao desvairado amor
Em mais uma longa noite de paixão
Tendo como limite uma outra aurora
Que apenas se limita a uma hora
O tempo de tudo recomeçar
Uma outra noite principiar e terminar
Um outro dia amantes aproximar
Pois vive-se o sol, a vida e é verão
Corpos sarados e pelo viver muito tesão.

Lúcio Reis
27.01.08 


Tempo

Marque nas mãos da vida, seus 10 tempos
Você pode sorrir, chorar, errar, mas por certo
Sempre haverá tempo para recompor e acertar



Lúcio Reis
Belém, Pa
26/01/08



São Paulo

Gosto de Minas, meu pedaço do Brasil
Lá nasci, e da terra com alguma influência vim
Conheço sua São Paulo e aí o dezembro vivi
Depois de 82, somente em 2007 a revi
Mas adoro mesmo a Terra do açaí
A Belém do Pará, Cidade Morena e do tucupi
Que com sua São Paulo em comum há o janeiro
De nascimento para conhecimento do mundo inteiro
Mas de uma situação se pode ter certeza
Em sua SAMPA é que o Brasil acontece
Pois aí não há lugar para lerdeza
Pois com o corre, corre do dia a dia
Nem bem amanhece, logo, logo já anoitece
E como, ao novamente  visitá-la concluía
Dialogando com algum interlocutor
Sua São Paulo fica bem sem o Brasil
Mas o Brasil fica mal sem sua São Paulo, 
sofrerá alguma dor
A pressa dos passantes é contagiante
Todos olham o futuro logo ali e vivem 
num stress constante
Mas há felicidade e isso se vê 
na mulher elegante
No executivo alinhado pelo mundo 
dos negócios o navegante
Parabéns sua Terra querida, 
relevante aniversariante


Lúcio Reis

Belém, Pa

26/01/08



Lua

Circulo de claridade refletida
Como de  dois amantes a vida
Vivida dia a dia com amor
Quando não há dissabor
Mas a presença de desencontros
E que o amor em intensidade se faz menor
Reduz a sua luminosidade
Mostrando-nos a penumbra do desentendimento
Levando-nos a ver a clara necessidade
De que o amor é para ser vivido com plenitude
Como uma lua sempre cheia
De abrangente e intensa claridade
Simples, mas feliz e sem qualquer vaidade
Diferenciando a negritude das tristezas
E resplandecendo a alegria da felicidade


Lúcio Reis

22/01/2008



 Quero Você Assim

Quando você chega, também vem a alegria
Quando você vai, fica a alegria e vai a esperança
De que, quando voltar mais felicidade virá
Por isso sempre quero você assim
Concretização de felicidade que sua presença trará
Tornando-me irrequieto tal como uma criança
Ao receber o presente almejado, como no natal
Ou espontâneo carinho e sorriso do ser querido
Quero você assim, sem fingimento
Autêntica como o espumar de um mar revolto
Que inunda a praia de meu puro sentimento
Lavando como lágrima a face sem tormento
Posto que não há lugar para 
um grão de areia de sofrimento
Quero você assim, como a musa de inspiração
Para ter meio e condição de apenas numa frase
Poder traduzir toda a eterna e intensa paixão
Que em meu ser está vasada 
e que transborda de meu coração.


Lúcio Reis

20/01/08


De Ti Necessito

Hoje ao amanhecer não te vi
Procurei-te por seres a razão do meu viver
Pois o meu viver não consegue respirar
Com tua ausência, porque só há vida em meu ser, 
quando por mim me deixas te amar, 
tua pele acariciar e teus lábios beijar.


Lúcio Reis
Belém, Pa
12/01/2008



 Tudo e mais um pouco

Que alucinação! Julguei-me um louco
Não lhe dei atenção e de seus sentimentos fiz pouco
Só depois, foi-me possível perceber
Que fechei meus sentimentos para não ver
Que em você estava tudo e mais um pouco
Todos os componentes para a felicidade poder ter
Alegria e sinceros sentimentos de amizade
Que através de seus olhos, poderia até ver
E sem duvidar, enxergar poder
Que ao meu alcance estava a felicidade
Trazida por suas mãos em caricias sinceras
Já que você representa o tudo e mais um pouco
Desde o prazer do reencontrar com o forte abraçar
Provando-me que por pouco, 
ao não lhe saber interpretar
Quase tornei-me, efetivamente um louco.


Lúcio Reis
20/01/08


Perfume
Mesmo a distância, já a sentia
Linda como a aurora de novo dia
Com seus brilhantes raios de beleza
Como se na passarela viesse uma princesa
Cuja beleza e simpatia se sobressaiam
Com o inebriante aroma que seu perfume espargia
Tornando o ambiente agradável e de sublime leveza
Que contrastava com a agonia de meu coração
Pulsando com  grande emoção
Os instigantes momentos de ternura e carinho
Que viveria ao sabor de imenso amor 
e tamanha intensidade
Pois alcançava as fronteiras da insanidade
Que não significava sofrimento e nem dor
Mas apenas e tão somente satisfação e gratificante amor
E assim, mesmo que sua presença ali não se fizesse
Seu perfume indisfarçável, no ambiente  sentia-se.


Lúcio Reis
15/01/08


Versos Inacabados

Já caminhei e até aqui cheguei
Amei, amo e amarei
Tentando e buscando acertar na construção
De um projeto que escrevi com o coração
Mas a cada peça, do projeto, vivida
Percebo que há necessidade de refazer
Pois a cada dia muda tudo na vida
É um roteiro de paixão
Daqueles que visam a fraternidade
Que buscam a igualdade
E que tem como energia o amor
E canção de fundo a sincera amizade
Porém, a cada aurora e brilhante raio solar
Ouve-se o toar de um canhão
Mais uma trincheira a levantar
E um fosso a alguém esconder para proteger
E outra vez percebo tristemente
Que meus versos de entendimentos
Foram rasgados
E outra vez se tornaram inacabados
Pois as guerras teimam a acontecer
Pela nítida ausência de amar
Em corações que só repetem o fazer
Prosperar do ódio e apenas são dados
A nossos versos se tornarem inacabados


Lúcio Reis
14.01.2008


Quisera
Ter o poder em minhas mãos
Na mente forte emoções
Capazes de produzir emanações
E dos relacionamentos banir os dragões
Do egoísmo, do rancor e do ódio
Da inveja da vingança e do medo
Quisera poder a cada passagem
Semear sementes de entendimentos
Excluir tratamentos de preconceitos 
Fazer todos entenderem de qualquer jeito
Que todos somos iguais, assim está feito
Pois o que somos não é o que temos
E por sermos criações do Ser Supremo
Tudo o que aqui temos, aqui deixaremos
E apenas o que está dentro de nós 
é o que levaremos

Lúcio Reis
Belém do Pará
02.01.08


Terminando e recomeçando
Vou a praia tendo amigos como companhia 
E no coração, de Deus as bênçãos
Na cabeça o pensamento de que tudo vai ficar bem
E crendo que sob os olhos Divinos realmente ficará 
2007 foi sensacional para mim a cada dia
Contei com sua presença, e diariamente te vi
Ora com os olhos do coração
Ora com os olhos dos sentimentos
Atento te ouvi e com sua atenção me ouvistes
Com certeza nos emocionamos
Não tenho dúvida inúmeras vezes choramos
E hoje temos certeza crescemos
Creio que, se das mensagens praticarmos
As lições de humanidade e paz cristã
Por certo colheremos entendimentos legais
Pois se cada uma de nós olharmos nosso 
catálogo de endereços
E somarmos um aos outros, constataremos
Compomos uma legião em busca da fraternidade
Pois aqui ninguém pregou o ódio
Não fizemos apologia as divisões
Preconceitos não tiveram oportunidades
Pois nossos objetivos são apenas: o amor
E é essa a receita que curará os males do mundo.

Feliz ano novo!

Abraços

Lúcio Reis
28/12/2007

Boa Noite Amor


Enquanto as estrelas brilham  no infinito
No infinito de meu viver brilha tua estrela
Clareando nosso amor e fazendo-o mais bonito
E nossos dias um carrossel de luz e a vida mais bela

Amanhã quando tudo novamente iniciar
Nosso amor, mais brilhante e forte estará
Nossa paixão mais ardente será
E o romantismo belo e suave persistirá

Boa noite amor e como anjo adormeça
Que meu amor povoe de belos sonhos sua cabeça
E que eles levem ao paraíso seu coração
E você sinta realmente por você minha louca paixão

Lúcio Reis
Belém do Pará
01/12/07




Ah! Meu amor se eu pudesse


Sabe esses desencontros e aborrecimentos
Garanto-lhe, meu amor se eu pudesse
Apagaria-os de nossas vidas logo após o nascimento
E em tua face só sorrisos eu olhasse os visse

Sabe os espinhos que nos ferem e maltratam
Ah! Meu amor se eu pudesse, com sinceridade
Suas pontas agudas cortaria com vontade
E esses dissabores de nossos dias acabariam

Ah! Meu amor se eu pudesse, apenas para ti puxaria 
Uma nuvem bem azul do infinito e sob teus pés a colocaria
E contigo pelos locais encantados passearia
Até a eternidade de nossos dias que nosso amor nos levaria

Lúcio Reis
Belém do Pará
01/12/07

Ontem

Ontem olhei para hoje e disse:
Amanhã serei alegre e feliz
E assim  foi e tem sido, não sei o que fiz

 Lúcio Reis
01/12/07


 Medos da Alma

Do homem traiçoeiro tenho medo
Do ser fingido, de ente arremedo
Quero estar mil léguas distante
Pois de personalidades destoantes

A mentira e a falsidade, existem realmente
Parece serem pessoas de material reciclado
Cujo sentimentos concretamente
Na oficina da maldade foram montados

Mas para algo eles servem, é verdade
Como a outra face da moeda, a comparatividade
E assim saberemos distinguir a real amizade
A leal e indiscutível cumplicidade.

Lúcio Reis
Belém do Pará
01/12/07


Melodia

Amanhece com festa mais um dia
De vitórias, paz e muita alegria
De teu ser vem o tom e a linda melodia


Lúcio Reis
28/11/07


Você deixa


Ao teu lado caminhar e estar
Pelo mundo de mãos dadas passear
Despreocupados de nosso amor falar
E termos certeza que a felicidade nos acompanhará

Você promete que não me deixa
E que até contra a escuridão lutará
Eu lhe afianço que não deixarei
Que nenhuma maldade lhe atingirá

Você deixa para sempre eu lhe amar
Pois só assim viver, sentido terá
Sem você o rio não tem correnteza
E nessa água estagnada o meu amor fenecerá.


Lúcio Reis

Belém, Pa

01/12/07


Luar da Mata


O raio ofuscante, inebriante
De teu olhar apaixonante
Como a luz desconcertante
Queimando as minhas pupilas 
E atingindo minha mente
Confundiu tudo em mim
Destruiu barreiras e abriu clareiras
Em meu ser, e escancarou
Todo o prazer de emoções verdadeiras
Que nem eu sabia existirem
Em mim e em meu ser, adormecidas
E que com o fogo emanado de ti
De mim para ti explodirem
Sob o as frestas prateadas
Desse lindo e romântico luar
Que romperam a escuridão
De um amor amortecido
Quem sabe adormecido
Mas que agora, como num passe mágico
Retirou de nossos corações
O manto da incerteza
E descobriu-nos, mostrando
Meu amor e minha paixão por ti
E compreendi que de ti para mim
A felicidade está ao alcance de nossos corações
Nas juras que me fizestes de que para a eternidade
Ao meu lado da alma, contigo estarei sempre
Mesmo que vivamos em outros dimensões
Mas estaremos sempre ao alcance
Do entrelaçar de nossas emoções
Sempre! Sempre! Sempre e para sempre!

Lúcio Reis
11.11.2007


Convite Aceito

O despertador do carinho soou
O dia 12 de novembro iniciou
A aurora desse lindo dia principiou
É festa, dia de alegria de emoção
Lágrimas vindas do coração
São apenas bandeirinhas de satisfação
Veja suas cores como sinais de felicidade
Abra caminho com o sorriso nos lábios
Avance o sinal da tristeza
Não precisa correr loucamente
A festa lhe espera, tenha pensamentos sábios
O lindo sorriso te espera e é imensamente cativante
Ela já disse, há para todos localidades especiais
Basta apenas ser um sincero amante
Acreditar que a felicidades é de todos indistintamente
O encontro com certeza será inesquecível
Veja a ornamentação à porta aberta
Rosas de boas vindas e de sensível alerta
Esqueça o rancor, olvide o ódio e entre
Deslumbre-se com o respirar dos odores
Percebe o cheiro de paz, de respeito e de carinho
É porquê nesta festa o que apenas  vale são amores
Você pode como brinde sentir o pulsar do coração
Da linda anfitriã e seu magnifico e inebriante sorriso
E que poderá levar-lhe a crer que está diante de um anjo
Pois os sentimentos que dela emanam e seu ser esbanja
Te farão acreditar piamente que o paraíso é bem aqui
E que no paraíso de lá, é apenas o descansar de anjo
Que aqui vieram organizar a festa da eterna confraternização
E que tivemos o privilégio de sermos chamados
Por isso convite aceito e levaremos no coração 
A pombinha branca da paz 
para concretizar a feliz emoção


Lúcio Reis
11/11/07


Medo

O sentimento medo que dizem sentir
É apenas o instinto preservando o existir
Ouve-se falar que alguém tem medo de amar
Mas na verdade é o coração não querer se magoar

Palavras duras e ofensas odiosas
São pedregulhos atirados pelos sentimentos
Quando pelo medo aniquila-se o amor
Provocado por alguma e as vezes insignificante dor

Medo quase sempre é escudo de proteção
Com o qual se protege a alma do amante
Prevendo que lágrimas em abundância virão
Originadas por uma grande e atos de desilusão

Imagine alguém ter medo de ser feliz
E assim não abrir sua mente e estender a mão
Optando pela castigante e duradoura solidão
E depois questionar-se: o que foi que fiz?

Lúcio Reis
09/11/07

Manta de Retalhos

Teci com  a linha da esperança
Planos de que no futuro, a herança
Que para ti deixarei falarão diretamente
A cada linha de teu coração
Do meu carinho e do meu amor
Costurados dia a dia na linha da emoção
Criando a manta de retalhos
Que aquecerá teus sonhos
Retirando deles a desilusão
Do novelo de minha paixão
Puxei linhas coloridas
E trancei a manta de retalhos
De cada momento de felicidade
Que contigo passei e vivi
E com ela forramos a estrada
Na qual caminhamos e até choramos
Mas, muito mais rimos e até gargalhamos
A manta de retalhos que criamos
Retrata a felicidade que o amor nos proporciona
Mostrando claramente que jamais decepciona
Quem costura com paixão e carinho, sem atalhos
Sua manta de retalhos.

Lúcio Reis
Belém do Pará
07/11/07


Vem Comigo
Passei por tua vida para te convidar:
Vem comigo que tentarei te mostrar
Como meu coração dá-me a visão
De uma sincera e eterna paixão
Vem comigo pelo florido chão
Dá-me tua mão
Que te darei meu coração
Não como um pobre trocar
Mas como o demonstrar
De um imenso e forte gostar
Que nos tornará fortes e invencíveis
No intrincado mundo do se relacionar
E juntos não haverá obstáculos impossíveis
E em todas as batalhas seremos imbatíveis
E quando tudo parecer apenas um sonhar
Despertaremos felizes e sabedores
Convictos de vivemos e viveremos
 Eternos e felizes momentos de amores
Por isso vem comigo!

Lúcio Reis
28/10/07
Belém do Pará


Magia da poesia

Olhando fundo teus olhos, lia
Que cada vez que me fitavas
Agora e até na eternidade te amaria.
 Lúcio Reis
14/10/07


Por favor


Por favor olhe nos meus olhos 
e enxergue meu coração
E nele leia, por você, minha louca paixão.

Lúcio Reis
19/10/07


Sentindo você
Segurava-me numa nuvem
Pois a estrela que me sustentava
Desviou seu brilho para você
E como num tapete mágico
Vaguei pelo horizonte do prazer
Ouvindo os sussurros de teu gozo
E o brilho de tua face
Como energia impulsionavam
Minha nave azul
Fazendo-me sentir, que sentindo você
Nessa viagem de satisfação
Alcançávamos a plenitude do universo
Revolto e amarrotado como lençóis
Sob os abraços e afagos de dois corpos
Que apenas sob a vibração de uma enorme emoção
Deram-se ao prazer de cada um sentir  o outro
Nessa procura de plena satisfação
Que é do amar uma entre tantas, importante realização...
Antes, agora e amanhã

Lúcio Reis
Belém, Pa
28/10/2007


Por Amor

Ah! O que seria do mundo sem o amor
Obviamente não existiria
Seria igual ao firmamento sem cor
Pois sem oxigênio e muita dor se asfixiaria

Por amor, fez-se a noite e o dia
A flor azul, vermelha, branca e perfumadas
Para com elas aquecer um gostar que esfria
Acariciando o coração de pessoas amadas

Por amor consegue-se apagar a desilusão
Tirar do coração a marca da ingratidão
Fazer arder a fogueira da paixão
E amar dia após dia uma doce união

Por amor tentei fazer desta composição
Um grão de utilidade nessa criação
Capaz de tornar os relacionamentos
Num único corpo de entendimentos

Principiei tecendo sobre: de Deus o labor
Que criou os termos comparativos
Para que nada se tornasse cansativo
E assim pudéssemos crer no valor do amor.

Lúcio Reis
Belém do Pará
11/10/07


Marujo
O barco coração desatraca do porto
Terra em que o marujo viveu verdadeiro sentimento
Que foi afogado no mar da desilusão
E assim ele parte em busca de outra paixão

A canção de despedida é um canto sofrido
A magoa na bagagem faz-lhe a lágrima dolorida
E barco fazendo água parte singrando
Mares de tristezas em busca de 
um porto seguro que lhe dê guarida

Em cada um ser há um marujo dessa viagem
Em busca de mares tranquilos, serenos
Apos navegar em outros revoltos e espumas de venenos
Esperando encontrar um cais de paz e de alegria também.

Lúcio Reis
Belém do Pará
07/10/07


          Ex-amor

Um poema de carinho e cor
Rasgado pelo acabar e borrado
Pelo sentimento da dor.
 
Lúcio Reis
07/10/07
 
Mais uma vez

Mais uma vez ante a Tí me vejo
Outra vez será como o Teu desejo
Acabrunhado mas de verdade confiante
Sei que Tua luz é enormemente radiante

Ela ilumina cada passo no caminho
Orienta à chegada ao ideal destino
E se estamos sob Tua vigilância ímpar
Não haverá engano e nem tergiversar

O manto de Tua proteção
Apazigua nosso coração
Confiante em Tua mão
Sabemos não haverá contraindicação

Mais uma vez Senhor, a Tí esta oração
O nosso abstrato necessita de uma força legal
Há um pequeno obstáculo no nosso material
Por isso rogamos tua Divina bênção.

Lúcio Reis
Belém do Pará
28/09/07

Leva-me Daqui


 
Não importa como, mas leva-me contigo
Carrega-me nos braços do teu querer
Deixa-me desembarcar no teu abrigo
E lá eternamente permanecer
 
Leva-me daqui para o paraíso do teu coração
Para minha segurança estenda-me sua mão
Torna-me forte com o teu amar
E terei fôlego para atravessar esse mar
 
Estando ao teu lado na alegria ou na dor
Não importa qual será o destino e sua cor
Sei que lá está a felicidade
Pois depois da lágrima virá a serenidade
 
Leva-me daqui, pois contigo estando
Confiarei em cada passo prosseguindo
E de um em um contarei os instantes de alegria
Até ao chegarmos no fim da longa trilha
 
Lá encontraremos o fogo que ilumina e brilha
A eterna e maravilhosa magia de passarmos nessa trilha
Que só trará aos nossos felizes corações
Momentos de regozijo e divinas e perenes emoções
 

Lúcio Reis 
Belém, Pa

16/09/07


Senhor Deus


Olha o teu rebanho em que estrada caminha
Seus pastores ao que parece não o convence
Pelo desamor e tudo de ruim que acontece
Talvez eles não estejam sabendo cantar a ladainha

As guerras em nome das religiões já são normais
Matarem-se uns aos outros são fatos banais
Quem administra o que é de todos nós
Agem desonestamente e se tornam de cada um o algoz

Os jovens estão trocando suas liberdades
Cada vez mais e a cada noite, pelas inverdades
Que o pó e as pílulas apregoam
Acreditando que uma sereia não os magoam

Subistes esplendorosamente
Deixando-nos a correta lição em nossa mente
Mas, como tudo ocorre maliciosamente
Todos esqueceram-na vergonhosamente

Creio que só haja uma solução Senhor
Novamente deixar Teu Filho descer
Mostrar aos corações sem sentimento e sem cor
Outra vez tudo o Seu padecer

Pois a bíblia que nos delegastes
É fonte de riqueza e opulência
Aquela pobreza e humildade que pregastes
Ih! Senhor para os "donos dos púlpitos" é virulência

Os "salvos" vendem tua palavra descaradamente
Constrangem, e enganam vendendo a salvação
Para aqueles humildes que de ti buscam o perdão
E creem nos charlatões fraternalmente
Volta, por favor, querido Senhor!

Lúcio Reis
Belém, Pa
09/09/07

Você é uma vitrine



Na sua loja, com titulo mulher

Que nada vende e só oferta

Doses de otimismo e querer

E sempre está de porta aberta

À entrada o trio dá os acordes
Com o coro da alegria
E joga no ar o seja bem vindo
De sensível e muita poesia
Contagiando o visitar
Que ora emociona
E em outra encanta
Ao notar-se na etiqueta
A garra e a determinação
A conquistar com emoção
Ora com ternura
Em outras com loucura
O que pretende e quer
Ver crescer e permanecer
Entre os seres a docilidade
Do entendimento
A sinceridade na amizade
E a serenidade de lado a lado
De mãos dadas caminhar
Ao encontro da felicidade

Lúcio Reis 
07/09/07
 
Sou Humana

Átomo único na imensidão do universo
Para encontrar-me, como minha impressão digital
Não há mãos e nem outra igual
Tenho certeza não sou de todo perverso
 Ainda consigo ver na flor a sublime criação
O clique de uma lágrima atiça minha emoção
A mentira e a covardia disparam minha revolução
Pois seria bom e como ideal, 
que não houvesse traição
 Fala-se muito de amor de paixão
Testemunha-se mentiras em explosão
Apesar dos desentendimentos e  intrigas 
Ainda há amigos e amizades, apesar das brigas
 Imagina-se um mundo todo fraterno, mesmo humano
Talvez não fosse o ideal, posto que assim não seria terreno
Pois carinho, amizade, respeito e reciproca atenção
Acredito, só seja possível no paraíso divino  
sem tentação  
 Quem sabe possamos dentro da condição humana 
e de gente
Cultivar mais o entendimento e reduzir o egoísmo
E mais tarde percebermos que há lirismo
Pois as pessoas sorriem, vivem alegres e plenamente.

 Lúcio Reis
06/09/07
Belém, Pa


Que a Minha Vida


Que a minha vida até aqui já percorrida
Esteja distante da fita de chegada
Pois ainda há amizade a ser festejada
E muita alegria a ser desfrutada
Que a minha vida até aqui vivida
  Tenha eu plantado boas sementes
Apesar dos desatinos inconsequentes
Espero que nenhuma pessoa tenha sido penalizada
Que a minha vida seja um livro de folhas coloridas
Que alguém ao abri-lo possa até dar risadas
Das estontices praticada e cometidas
Mas possa até encontrar flores bem plantadas
Que a minha vida, se não agradou meu vizinho
Ao menos, tenha sido agradável 

a cada ser queridinho
As pessoas que me aceitaram como sou
E não pretenderam mudar-me e deixarem 
assim como estou
Que a minha vida, por fim e ao terminar
Tenha cumprido o script que lhe foi determinado
E quando da terra eu partir para algum lugar
  Alguém possa registrar: sua passagem 
foi de bom agrado.

 Lúcio Reis
Belém. Pa
31/08/07 

Encontro


Que enorme alegria e prazer
Te ver, te encontrar
E ter certeza, seres quem vou amar

Lúcio Reis
28/08/07


Pedregulhos no Caminho


Vivendo de passo em passo
As vezes até com muito cansaço
Aparece-lhe um pedregulho e o inevitável tropeço
Trazendo-lhe sofrimento e jogando-lhe para o espaço
 Saibamos que a vida nem sempre é alegria
Pois se na manhã há sol a tarde chovia
Mas tanto o calor quanto o frio tem poder
De lhe fazer sorrir e dar relevância ao seu viver
 E quando a noite chega no fim do caminho
E se ler as angústias vividas
Pela ausência de carinho
Sabe-se que  pedras abriram feridas
 Também há, no entanto, as cicatrizes
Diplomas de vidas agora felizes
Que de pedregulho em pedregulhos pelo caminho
Podem brindar a felicidade com caríssimo vinho 
  
Lúcio Reis
Belém. Pa
31/08/07


Hora da Partida



Lá onde o mundo termina ou acaba
Vejo pela última vez a nau que te conduz
E como o apagar de uma luz
Sinto que meu viver se vinda
 Penso em correr para depois daquela curva
E ali poder te rever e de novamente te ter
Mas as lágrimas da tristeza deixa-me a visão turva
Desnorteando-me e fico perdido em meu ser
 Relembro, voltando no tempo 
a hora de tua partida
A razão não se discutiu e quem sabe foi real?
Sabemos que foi forte e causou a tua ida
Mas o meu amor, te garanto é leal
 E o belo da hora da partida, 
é sem duvida a hora da volta
E quando surgires daquela curva 
onde o mundo principia
Saberei que compreendestes 
do meu grande amor a revolta
De jamais aceitar de teu amor por mim 
a indiferença e a ausência.


Lúcio Reis
Belém, Pa
28/08/07


Reconheça esta morada


Ao chegar toque a campainha
Ela tem formato de um coração
Uma sinfonia, uma bela canção
Anunciarão que chegou sua companhia
 Abrir-se-á a porta da emoção
Tão automática como pulsar de seu ser
Uma bela e relaxante sala aguçará sua visão
E aí você iniciará uma adorável paixão
 Não recue ante o volume de amor
Tanto sentimento, é sincero é real
Não lhe causará nenhuma dor
Pois verdadeiro, profundo e portanto leal
 Seja desse ambiente a rainha, a desfilar
Que receberá desse enorme querer
Ao som de harpa e violino a tocar
A melodia que lhe brinda, com o brilho do luar
 Não pense em sair, em voltar
Seu espaço não saberei como ocupar
A cada aurora quero ao meu lado lhe olhar
E quando a noite chegar, sempre lhe amar
 Durante o dia e o dia inteiro lhe beijar
Em sonhos, em devaneios poder criar
E tentar reproduzir para a eternidade
Toda a magia dessa louca afinidade
 Esteja na minha mente e ao meu lado
E juntos para o futuro iremos repousar
O doce encantamento de sermos amados
Eu por você e você, pelo meu alucinado amar.

Lúcio Reis
Belém, Pa
24/08/07

Seu Porto Seguro




Jogue as amarras de sua alma para este cais
Venha lentamente e aporte seus queixumes e ais
E sinta a emoção de minha receptividade
Dando aconchego às suas ansiedades
Sinta-se segura e esqueça magoas
Banhe-se em felicidades nessas lagoas
Sob o luar brilhante
Que fiz brilhar para minha amante
Ouça a sinfonia dessas águas límpidas
Embriague-se com o seu silêncio
Fortaleça o seu eu amoroso
E que pelo passado não haja remorso
Não precisa ser corajoso e nem irreal
Obedeça o seus sentimentos
Creia nesse porto seguro
E saiba que a felicidade é real
Agora que tudo passou e o céu brilha
Retome do amor a doce trilha
Novas cartas marítimas
E veja aquela estrela que mais cintila
Ela é a luz do meu amor
Que lhe norteará para o porto seguro
Desviando-lhe das tormentas da dor


Lúcio Reis
19/08/07

 
Flores

Elas existem para mostrar
Que no viver pode haver o sofrer
Pois seus espinhos podem fazer chorar
E que por certo, valorizam o amar
Eles mostram que juntos caminhar
Implica em doar e até recuar
Para que o amor possa brilhar
E a felicidade triunfar
Doe flores com paixão
Demonstrando sua emoção
E faça sorrir aquele coração
E sele com odor floral essa união


Lúcio Reis
Belém, Pa
18/08/07


Escrever


Usando a tinta do coração
Registro com sofreguidão
Meu querer por ti e minha paixão
Tento compor com esse calor
Criar com esse ardor
Escrevendo a ti meu amor
No vermelho de cada gota
A escorrer pelo meu rosto
Querendo te mostrar linda garota
O quanto e muito te gosto
Seria capaz de numa aposta
Colocar minha vida no balcão
Registrando para a eternidade
A imensidão de minha amizade
Que por ser de uma enormidade
Saberias se tratar de uma eterna paixão
E todas as vezes que lesses o registro
Entenderias com certeza que só vivi
Para ti e em função de ti
Pois será assim que está e ficará escrito.

Lúcio Reis
Belém do Pará
19/08/07

 
Decepção

Decepando a ação
Do caráter a boa intenção
Dando lugar e vazão
Ao condenável e sem razão
 Seria muito mais fácil, com certeza! 
Cultivar a cortesia
Sufocar a esperteza
E assim todos viveriam em harmonia
Decepção, normalmente caminhando
De mãos dadas com a traição
Dor intensa de um punhal
Que trespassa o coração
 Ação que não se consegue pressentir
Pois caminha em nossa direção
Alcançando-nos pela costa, na torpe ação
Ferindo-nos seriamente deixando-nos a definir
 O mais dolorido é a realidade de saber
Que só há decepção
Quando o agente da desilusão
E alguém de nosso grande querer
 Paixão, amor ou amizade
Sentimentos de ternura e afinidade
São esses que naufragam desastrosamente
Ao acontecer a decepção traiçoeiramente
 É como a nau em festa que vai ao mar
E que perfurada começa a naufragar
Condenando quem lá está, por não saber nadar
A sufocar a alegria, por não poder voltar.

Lúcio Reis
Belém, Pa
12/08/07



Liberdade

Que maravilhoso dom
Dando a vida um sublime tom
Enfeitando os dias com sorrisos
Fazendo dos relacionamentos: paraísos
 Do poder flores ofertar
Do amor poder falar
Da paixão poder mostrar
E de amizades sinceras desfrutar
 De a qualquer momento
Acreditar no perdão
E para roga-lo dispor da ocasião
Sabendo que não haverá tormento
 De poder o mesmo ar respirar
De aquecer sob o mesmo sol
Da brisa do mar o rosto refrescar
E do mesmo orvalho a face molhar
 De carinho a todo instante dedicar
Mesmo que distante acreditar
Que há verdade e sinceridade
Porquê acima de tudo há liberdade.

Lúcio Reis
Belém, Pa
12/08/07


Sinête


Teu sinête em forma de coração
Marcou profundamente minha alma
Como uma tatuagem eterna de adoração
Dando-me serenidade, e nessa calma
Olhando-a com forte e louca paixão
Lembrei o dia em que de ti roubei
O primeiro beijo, e por ele tatuei
Teus doces lábios a luz de meu amor
A que sempre possas ver, de meus olhos o brilho
E por ele, do meu querer todo o ardor.

Lúcio Reis



 Coração e seu pulsar


A emoção te fez pular
Quando deverias pulsar
As alegrias então
Em uma bateria de escola samba
Faziam-te a avenida atravessar
Simultaneamente pulando e pulsando
Olhando a vida com satisfação
Mas na dispersão
Muitas vezes a enorme decepção
Fechava tudo, e estrangulava
As esperanças escurecia-as e o futuro
Enegrecido não  enxergava
Mas a avenida levava a praia banhada,
Pela maré que trazia náufragos
E alí encontrei outro coração ardendo
A acreditar no renascer pelos afagos
Através de um outro porto, em cuja placa lendo
Entendia-se a mensagem a cada apaixonado
Atraquem um ao outro seus corações 
Desatraquem seu barco alado
Entrem na avenida revolta das paixões
E novamente sintam o pulsar e o pular
Desse bobo e encantado pelo amar
  
Lúcio Reis
Belém do Pará
11/08/07



Congresso Nacional


Casa do povo e da soberania
Assim na Constituição, leia!
Porém transformou-se no chicote da tirania
Onde a corrupção todo dia campeia
 São mais de 5 centenas, os representantes
Mas o que se sabe: gazeteiros e ausentes
Apenas ávidos pelas vantagens e mordomias
Que se auto beneficiam com todas as regalias
 A credibilidade do poder e muito baixa
Ética e seriedade lá não encaixa
Pouquíssimos compõem a exceção
Conta-se com certeza nos dedos de u'a mão
 Erário, erário de seu hino é o refrão
Sensibilidade para com a maioria da pobreza
Não passa nem próximo do coração
Pois todos PHD no campo da esperteza
 Porém todos santinhos com enorme emoção
Basta se aproximar o pleito e a data da eleição
Nessa época todos defensores por convicção
Do descalço, sem roupa, sem teto e nem noção
 O corpo politico com podridão ainda segue em frente
Mas, pela corrupção caindo as pedaços não vai adiante
A democracia, mesmo querendo não lhe dá sustentação
Pois a falta de caracter, promoveu essa brutal destruição
O povo, mesmo ordeiro, esgotou a paciência
É noticiário demais, falando de indecência
Mesmo que queira relaxar e gozar
É impossível, não tem como se concentrar
 Eles não tem sensibilidade à sua fome e desgraça
É só lembrar que para a corrupção comemorar
Eles em plenário brincam, chacotam e até tem dança
Para depois seu voto em palanque vir esmolar
 Aí são coitadinhos e para todo quesito têm solução
Mas eleitos e com o diploma na mão
Apenas atuam com objetivo de sacrificar a Nação
Mantendo o circuito da exploração
 Moral, etica e honestidade são itens de ficção
No Congresso Nacional, como tradição
Ali Ba Ba, aquele do filme, o ladrão
É deles o mocinho querido de quem aprenderam a lição
 A Sudene e a Sudam, em exercícios passados
Pela caneta  politica, viram as portas do cofre se abrindo
E o dinheiro dos impostos aos montes saindo
O politico ficando mais rico e os órgãos destroçados
 Quando olhamos para o lado e vemos os dois poderes
Pensamos que neles encontraremos a salvação
Lêdo engano, a toga e a caneta da execução
Aí, nem estão, é so pegar o jornal e leres para saberes
Mas ainda há e tem solução
O povo a tem em sua mão
Basta para os viciados estender o cartão
E na urna enfiar o voto da expulsão.
Lúcio Reis
07/08/2007


SÓ NAMORADOS



 Tua imagem e sorriso, me acompanham
Tenho convicção de que meus sentimentos
Apenas lembram e relembram aqueles momentos
Viciado em ti fiquei e permanecerei
O teu amor e tua paixão
De meu coração não desconectarei
E energia desse sentimento
Impulsiona o meu viver
E assim feliz serei a cada momento
Quando te tenho em meu colo
E de teus olhos vejo e enxergo o brilho feliz
Convicto fico que o amor não requer protocolo
Dispensa oficio ou quaisquer expedientes
Diplomacia e nem embaixada  e muito menos consulado
Requer apenas dois apaixonados amantes

Lúcio Reis 
06/08/07

  
Meu Presente


Olhando-te, com carinho e satisfação
Ouço o ontem a cochichar-me ao coração:
Hoje percebes o tesouro que te reservei
E sorrindo de emoção no presente, confirmei:
Esse amor de ser como presente, 

que no passado ganhei
Acendeu, e não mais apagou a radiante chama
Que na alma me fez ver claramente
Lá no ontem, que o amanhã brilhante
Não seria um sonho, mas verdade palpitante
Sem ilusão e nenhum engano
Vivi do sonho a realidade
De felicidade, já na pequena cidade
Revivendo a cada esquina
Acordando de cada sonho de pequena idade
Mas sabendo serem todos real verdade
Caso tenha havido traição
Não foi capaz de aniquilar meu coração
Nele sobrou intacto da felicidade, 

sua maior fração
E hoje no presente, com o brilhante
Não no dedo mas, no sentimento de luz
Que radiante reluz a enorme felicidade
Em estar ao teu lado e que ao futuro me conduz
E que ao chegarmos no fim da trilha
Brindaremos, o ontem, o hoje,
o amanhã e o eternamente por vir
Com as taças do amor que muito brilha
E que nessa caminhada só nos fez sorrir.

 

Lúcio Reis
Belém, Pa

03/08/07



PRATELEIRAS


No supermercado Divino,
Ao entrar sorria!
Há apenas uma prateleira
E não precisa levar dinheiro
Naquela iluminada galeria
O amor ser-lhe-á doado
Pois o seu Criador 
Com a experiência da eternidade
Sabe do que você necessita, de cor
E creia tudo dar-lhe-á com amor
O Seu estoque de amar
É da imensidão do mar
E inesgotável como o luar
E saiba apenas para lhe agradar
Pois com nossas fraquezas Ele sabe lidar
As prateleiras repletas de amor
É remédio certo para qualquer dor
Desde a ingratidão, à desilusão
Passando pela mentira e até a traição
Pois ministrado com carinho e atenção
Atenção de quem conhece nosso padecer
A miséria de cada ser
Vivente nesta terra e em cada lar
Desde a aurora até todo o anoitecer
Pois a vida de Suas criaturas é o que quer salvar
Não entre com dinheiro na mão
Deus não é mercador
Com alvura e fé no coração 
Permute ali toda a sua dor
Pela alegria de seu ser e eterna salvação

 Lúcio Reis
Belém do Pará
29/07/07




 AO ANOITECER



Caminhava vagueando
Viajando com a imaginação
Pelo mundo da alucinação
De amantes se digladiando

Os ais e gemidos sussurrados
Sob o afago de mãos e tatos enlouquecidos
Molhando corpos, e almas elevando
À plenitude do amor dividindo

E após o descontrole dos espasmos
A magia da descontração relaxante
A mansidão da felicidade de cada amante
Flutuando na imensidão azul dos cosmos

Olhos cerrados em busca do nada
Âmago radiante ao lado da amante e afago de sua mão
A sentir que o amor é o sol da vida
E no clarão do luar o relaxar do coração

Lúcio Reis

Belém, Pa 
29/07/07


Pensamento


O amor atravessa o pântano
Da desilusão da traição
Quando verdadeiro e sem nenhuma dose de engano
Trazendo perfume em sua mão
 O amor mesmo que por desertos vagueando
Ou por caminhos tristes caminhando 
Encontrará a fonte e que se embriagando
Repousará no colo da amante a tudo desenganando
 Exterminando lamentos e desencontros
Plantando lírios brancos como a paz
Rosas azuis da eternidade
Produzindo ofuscante claridade de felicidade
 E sob as estrelas cintilantes
  Saístes de meu pensamento
E como uma deusa radiante
Dividiste meu leito num amor alucinante
 Os raios do luar nos lençóis a emoldurar
Tua silhueta sob eles a repousar
Sem de tua face ocultar
A felicidade pelo amor em horas a desfrutar
 E de tão lindo e  Intenso
Não acreditava no que sentia e Vi
Pois, mesmo em pensamento quase Etéreo
Pretendia que jamais Terminasse
Aquela sensação de paixão e amor Eterno.

Lúcio Reis
29/07/07
Belém do Pará



Reunião de Corações

                          
Talvez não tenha havido um edital de convocação
Desses publicados em veículo de grande circulação
Para tratar do destino de uma importante organização
Porém, há dias se desenrola uma sensível reunião
 Para dela participar há apenas que ter no peito o crachá
Que identifica ter cada participante a sensibilidade
O sentimento de amor e muita fraternidade
Pela porta de entrada, nenhuma autoridade se viu passar
 Ninguém precisa de rica indumentária e joias preciosas
Não precisa ser doutor e nem PHD em administração
Ter o dom da oratória, também é item sem valorização
Pois a pauta só encerra assuntos do coração
 Mesmo havendo no livro de presença a indignação
Os temas versarão sobre compaixão e perdão
Para que o sacrifício, o sofrimento de cada irmão
As lágrimas provocadas e o desespero vivido 
não seja em vão
 Fatalidades nas estradas e no ar ainda muitas outras virão
O que é difícil, quase impossível de acreditar 
e simplesmente aceitar
É uma e outra catástrofe ocorrer 
pela má administração
Pela indecência política após cada eleição
 Homicidas de paletó e gravata em veículo oficial
No entendimento deles, serem imunes a todo mal
Eliminando sonhos futuros de simples humanos
Metendo a mão no erário como carrascos e gatunos
 Mas, criaturas de Deus, mesmo os perniciosos 
têm consciência
Podem ser cínicos, corruptos e atuarem sem decência
Porém no interior de cada um há uma voz a clamar
Pedindo a sua condenação e dela fácil não vai se livrar
 Aos irmãos que carbonizados o corpo tiveram
Sabemos terem a alma intacta e a Deus se elevaram
E lá onde a viagem terminaram e nesse destino chegaram
Tenham sido recebidos com flores, 
e nesses lares se alegraram.
  
Lúcio Reis
Belém do Pará
28/07/07



Amizade


Quem se  importa com o sexo ou com a idade?
Se irracional ou racional
O que conta é a vibração positiva vinda do espiritual
Que mistura, que espreme  coração, comprime a alma
E dá como fruto pela lágrima, a felicidade
O que vale é o certificado de carinho
Escrito em cada linha com letras de alegria
Com tinta do amor e a pausa da emoção
Que conduz o olhar para o âmago do universo
Tentando ali encontrar a bula desse rico sentimento
Que as vezes até nos enche de aflição
Quando posso ler e nas entrelinhas ver
A pessoa amiga dizer com simplicidade 
e altíssima dose de amor
Uma enorme demonstração de amizade
Que divide a euforia mas também a dor
Concluo que esse poder contar com a disponibilidade sentimental de alguém
É um dos mais ricos presentes da Divindade
Por isso espero que os seres em uma grande proporcionalidade
Consigam encontrar e tenham a oportunidade de dispor
Nos momentos de festas mas também de dor
De um olhar, de um abraço 
e principalmente do ombro amigo
E quando isso vier a ocorrer, 
por certo será muito mais lindo viver


 Lúcio Reis
Belém, Pa
22/07/07


 
Conheço o Destino




Posso avaliar seu registro sua oração,
 Consigo entender sua gratidão
Por experiência de já ter vivido parte do meu destino
Compreendo o seu, e suas preces ao Divino
Não vive as suas 2x7 experiências
Não fiquei tanto tempo na mão da ciência
Talvez só uma meia dúzia
Mas o bastante para, assim como você,
Concluir que aqui não permaneci apenas para viver
Mas para instrumento poder ser
Para algo que Ele sabe e que a mim vai confiar
Talvez seja uma presunção nisso acreditar
Pois conheço de minhas imperfeições
Assim como sei não haver ódio em meu coração
Não haver inveja em meus sentimentos
E espero na hora adequada saber ler Dele as lições
Um de seus sonhos querida amiga
Está concretizado, como você diz realizado
Já vive essa sensação de enorme satisfação
Quando minha filha, depois do 3º grau 
em engenharia química
Recebeu em seu mestrado a aprovação
E isso recebi como bênção de Deus
Entre a primeira e a segunda vez
Que o cirurgião teve em sua mão, o meu coração
O sorriso de felicidade da Érika Letícia
É semelhante ao de minha Hellen Patrícia
E os dois embalam de alegria
Dois corações bobinhos, felizardos e inteiros
Dessa cearense e deste paraense,
mas também mineiro.


 Lúcio Reis
Belém, Pa
Em 19/07/07





Viver e sofrer


Dois ingredientes de uma receita
Que só seus sentimentos e o amar
Saberão na medida certa dosar 
Para que a tristeza não seja aceita

Na estrada da vida, há dupla mão
A trilha é longa e curvas acentuadas
Há momentos a trafegar na escuridão
Acenda o farol alto da atenção

Na noite negra, no céu sobressaem estrelas
Uma delas ou todas é o Senhor
Olhe para cima, com os olhos do amor
Peça com fé o sol de  auroras belas

Ele não lhe negará nada
Pois sabe que viver e sofrer
Fazem parte da caminhada
E assim mostrar-lhe-á melhor saída

Siga em frente, não perca a linha
Não fique a beira da trilha
Pois depois da próxima curva
Está a sua disposição uma bela visão

É a estação onde está toda a solução
Para o sofrer e, a venda da energia
Para o comboio da satisfação
Do sorriso da vitória e a magia da emoção.

Lúcio Reis
03/06/07
Belém, Pa



Eu te amo


Meus sentimentos clamam: eu te amo!
A tua imagem e o teu carinho são a doçura
Que envolvem essa paixão, e como!
Transformando-os em meiga e doce ternura

Quando de mim estas próximo, bem perto
Sinto que teu ser é a alegria do viver
Escancarando meu coração, deixando-o aberto
Saltitando alegremente pela convicção de te ter

Te amo e te amarei, e para o mundo gritarei
Do alto da montanha da felicidade
A onde por teu imenso querer chegarei
Sorridente de satisfação hoje, amanhã e na eternidade

Lúcio Reis
03/06/07
Belém Pa


Tua Volta


Ao reencontrar-te e para ti
Meu olhar direcionei
Tremi de paixão pelo que vi
Teu corpo despido e sobre ele reclinei

Depositando com carinho insano
A paixão de um ser, não leviano
Mas, recheado de verdade
Com sensibilidade até a eternidade

O arrepio que te alcança o âmago
É fruto de um querer, um sentimento, tipo mago
Que com um toque, de uma cartola faz brotar
Estrelinhas coloridas de imenso amar

Por isso tua total  entrega e sem barreira
Pois inebriada por essa magia
Que só o amor a toda hora do dia
Retira obstáculos e conduz ao calor da lareira

Lúcio Reis
02/06/07


CONCEPÇÃO



Desvirtuamos a concepção da vida
  Impregnamo-la com o entendimento do egoísmo
Semeamos a semente da duvida
E temos colhido os frutos do banditismo

As mãos não podem ser estendidas
Estão para o alto
A comando de uma mira em assalto
Pois as ações de fraternidade foram banidas

A concepção da existência da igualdade
A cada dia vem sendo apagada
As guerras deixando com o ódio cada mente alagada
Havendo destruição em massa da fraternidade

Não se vislumbra em algum pomar
Frutos que possam tudo modificar
Pois o belicismo com sua onda de destruição
Cada vez mais a raiz do ódio faz alastrar-se no coração

 

Lúcio Reis
02/06/07


Dança


Teu lindo vestido esvoaçante
Cobrindo teu corpo deslizante
Na face um sorriso inebriante
Pelo salão naquele baile delirante

Eras a mais linda e graciosa
Linda e rara pérola valiosa
Naquela festa de comemoração
De um grande amor no coração

Eu, teu par muito envaidecido
Com alma a palpitar, por me saber querido
Como teu cavalheiro, da festa o preferido
Sentia-me sobre nuvens com emoção sorrindo

A noite inteira dançamos
Pela pista rodopiamos
Com juras de amor, os dedos cruzamos
E ali nossa felicidade principiamos

Lúcio Reis
Belém, Pa
02/06/07

"Solidariedade, amizade e..."
Com o sol da boa vontade, não importa a sua idade
Seu sentimento levará claridade onde haja escuridão
Independe até de ser, um ser de seu rol de amizade
O que importa é o seu gesto de estender a mão

Seja de que etnia for, ou a raça  em que nasceu
São detalhes sem importância, não leve em consideração
Veja e enxergue apenas que em cada semelhante teu
Há de Deus a mão divina de sua criação

O sentimento de solidariedade, cabe a todo instante
Mesmo que o fragilizado tenha sido muito arrogante
Mas, que desceu a ladeira aos trancos da lição
Para quem sabe com sua amizade, ver a luz da salvação

Seu coração estará leve e feliz
Após o gesto de humildade, de  igualdade
Não ligue se alguém o contrário lhe diz
O que vale é sua caridade e o ato de amizade.

Lúcio Reis
02/06/07


Redação da Paixão


É! Deve ser simples essa redação
Não há tanta necessidade de rimar
Pois o que é do amor sai do coração
E sempre será da imensidão do mar
Os sentimentos de amar
Não precisam de gramática rebuscada
Basta usar a pena do carinho
A folha de papel que lhe ofertar a amada
E as doces palavras escrever em cada linha
Pode até ser em sua silhueta adorada
E nela registrar, sem rima, não importa
Que o amor e o desejo que lhes transporta
Os levará a um mundo de mágica
Onde não há noticia trágica
Nem taça de vinho envenenada
Apenas flores em sensíveis arranjos
A lhe tirar o fôlego em cada olhada
E lhe transportar ao mundo dos anjos
De onde a bruxa invejosa, malvada
Por seus sentimentos foi tragada
Deixando tudo enfeitado
A que vivamos o nosso amor encantado

Lúcio Reis
26/05/2007


Decepção

A moral rola ladeira abaixo diariamente
O noticiário do País recheado de corrupção
Envolve praticamente todo o primeira escalão               
E mostra cada personalidade ordinariamente

Seria mais interessante cantar aqui a decepção
Com sentimentos de romance de paixão
De despedidas que sangram do amante, o coração
Ou a decepção de amor frustrado ou de sua traição

Mas saindo da poesia para a realidade
É salutar às mentes e a cada ser como entidade
Que não esqueçamos da triste verdade
Que é a indecência, a imoralidade vivida em cada cidade

Nossa Nação está ferida e sangra de vergonha
Os poderes, cada vez mais se tornam podres
E ao mundo provoca enjoos com seus odores
E a nós decepção, profundas e intensas dores.

Lúcio Reis
Belém do Pará
25/05/07


ATÉ O FIM

 
Quero-lhe aqui perto de mim
Com sua jovialidade eterna
Alegrando noite e dia assim
Meu viver  nesta passagem terrena

Teu lindo e largo sorriso, com muito sentimentos
Conduzir-me-á como companhia
Mesmo nos difíceis momentos
Até os últimos suspiros ao fim da linha

Não há pressa, olha às margens da estrada
Vou fazer festa e colori-la de alegria
Para que durante sua caminhada
Seu olhar apenas sinta veja a linda magia

Quando estivermos nos aproximando do fim
Vou colher de seu coração a enorme satisfação
De lado a lado termos vivido essa belíssima emoção
Do inicio até o fim desfrutado felicidades sem fim

 

 Lúcio Reis
23/05/07
Belém do Pará

Brasil


Jamais Te Esquecerei


No trocadilho de palavras com emoção
Que simplesmente ditava a oração
Na foto, escrito estava o veredito
Que creio vindo e dito como uma canção
Assumindo assim uma confissão
E um compromisso de verdadeiro sentimento
De momentos de carinho e atenção
Com intensidade vividos e repetidos diariamente
E que gravaram no recôndito da mente
A doce lembrança e linda recordação
Que o tempo jamais apagará
E ninguém da mente tirar-me-á
E comigo pela eternidade estará
Ecoando no recôndito do ser
Desde aquela idade, que nem se imagina 
qual o futuro a ter
Na caligrafia escrita na fotografia:
Para que não lembres de esquecer
E jamais esqueças de lembrar

Lúcio Reis
Belém do Pará
20/05/07



Bailinhos


A festa iniciou
Você, de chegar acabou
Sua mesa alcançou
São 22 h, o relógio marcou
E os pares valseiam no salão
Hora com um, ora com outro e apertando a mão
A cada canção uma emoção
E aí bate mais forte o coração
A romântica canção
Impregna a pista e os pares já tem afinação
Entrelaçadas as mãos ao lado do corpo
Os rosto colados e romântica conversação
E é quase certo que o par está formado
E eu que não vivo sem você, dá o fecho bem bolado
E assim mais um casal enamorado
Sai da festa com o coração pulando
E trocam no dia seguinte a fotografia
E no outro roubam-se um beijo no portão
E depois um forte abraço e jura de paixão
Fortalece o namoro e a ilusão
De que tudo será para sempre, sem fim
Até que outra festa acontece e encontra-se outra paixão
Até que chegou a  noite da verdadeira lição
Do amor sem mascará de pura e perfeita afeição.

Para a menina do baile do Comercial, 

que não consegui ver no salão

Belém do Pará
20/05/07



REFLETINDO

Refletindo sobre seu eu
No reflexo dos olhos teu
Dá para ver e enxergar
A mulher disposta a amar
Entregando-se sem restrição
A comando de seu coração
Sem escudo de proteção
Alucinada pela paixão
Deslizando nas nuvens da emoção
Sem contudo os pés tirar do chão
Vivendo os momentos do prazer
Na loucura da sensação
Que do romance cada ação
É capaz da mais bela explosão
Que a liberdade plena do amor
Faz olvidar qualquer possibilidade de dor
Posto que na mente a confiança no Senhor
Mesmo que despida de sua lã
Sobre o leito com aquele que é seu fã
Não se importando a que porto
O barco lançará âncora
Depois da tempestade de emoção
Vivida a cada hora
Quando não dá mais para conter
O que mais belo há em seu ser
A sinceridade da mais real e bela verdade
A liberdade de amar e amar com liberdade


Lúcio Reis
19/05/07




Oculto

Será que enganado estou?
O coração do amigo sangra magoado?
E sua alma chora, chorará e chorou?
Por um desencanto malvado

Vocabulário indigesto
Exprime no dizer um gesto
Que para fora quer ser jogado
Pois de sentimento a ser renegado

Percebo ou vejo distorcido
Decepção, veneno que lhe fora oferecido
Na taça da desilusão
Esmagando seu coração

O mundo da poesia, como o real
É construido de humano e sua ilação
Minoria pode não ser leal
Mais a maioria, por certo  traz linda canção

Seu grito pela maldade existente
Exposta também pela corrupção
Mostra com todas as letras claramente
Qual a intensidade de sua revolução

Nada se pode apagar, infelizmente!
Dificil mudar mas, deve-se acreditar
Pois a verdade é que há a cada esquina, u'a mente
Armada de imoralidade até o dente

Segurando nesse corrimão
É que tento alcançar seu coração
Para fraternalmente lhe estender a mão
E dizer-lhe: conte com este irmão

Lúcio Reis
 Belém do Pará
13/05/07


Originalidade com cores


Emergi desse Universo que lhe abrigou
E sou testemunha da felicidade
Que cada cor lhe proporcionou
Provocando um alvoroço em sua personalidade
Mesmo tendo cegueira para algumas cores
Pois na vida acompanha-me o daltonismo
Não nego percebi em você a criatividade
E de verdade não se trata de eufemismo


Sem nenhum disfarce e muita autenticidade
O mais agradável é poder fazer uma salada
Misturando o Laranja, amarelo e vermelho
Não haverá fadiga, nem cansaço na caminhada
E com o verde da esperança olhando-me no espelho
Poderemos enxergar da divindade
Mostrada pelo lilás toda a espiritualidade
E logo a alma de branco se vestirá
E ao encontro sublime estágio, irá
Para desfrutar da mais bela emoção
De poder lhe estender a mão
Colocar meu coração de encontro ao seu
E navegar nesse arco-íris nossa união
E vibrar com tanta paixão
  
Lúcio Reis
Belém. Pa
11/05/2007


Incoerência



Quando vejo a cada esquina a mão estendida de criança
Uma folha de papelão o colchão, sobre o qual ela dormirá
Ao amanhecer sem café matinal para lhe alimentar
Deixando de ir a escola à estudar, 
do amanhã, cadê a esperança?

Ao saber que milhões são desviados da educação
E que no presente é que se planta o amanhã
Fico a imaginar o enorme desnível social em ação
Quando o frio chegar e a maioria sem agasalho de lã

Quando testemunho a fortuna  gasta com a visita do clero
Todo o aparato de segurança e tantos escudos 
na pública via
Penso que a ser salvo não é o espírito mas, a mordomia
E que o evangelho e Dele a pregação, tudo lero, lero

Dentro do livre arbítrio e do coerente entendimento cristão
Basta viver na humildade e a igualdade pregar
Respeitando o semelhante e sabendo ser ele um ente ímpar
E por certo todos alcançarão viverão na eterna salvação

Lúcio Reis
Belém. Pa
10/05/07



O Poeta Caboclo

(A imagem foi publicada na edição de 08/04/14 no Jornal O Liberal)

Posso dizer poeta não ser e desse bem não haver sofrido
Mas afirmar com todas as letras, caboclo ter sido
Quando criança na Ilha do Marajó no Estado do Pará
Mesmo de origem das Minas Gerais, aqui vim parar

Conheço daquela passagem o açai apanhar
Com peconha no pé para a copa da palmeira alcançar 
Um "porronca" no canto da boca para a tuira espantar
E o cacho da fruta tranquilamente cortar

Voltar para o chão e o caroço desbulhar
Direto no paneiro para depois transportar
Equilibrando-o na cabeça sobre a rodilha, durante o andar
Por entre a mata, até a residência chegar

Com o produto da colheita, feito na floresta de todos e, 
até da tia
O alimento nutritivo com farinha, açúcar e camarão frito
A barriga enchia e fome ninguém sentia
Até o outro dia e assim em apanhar açaí, até fiquei perito

Meu amigo "Pilão" lá de Ponta de Pedras, 
foi quem me ensinou
Caboclo nativo, de traços indígenas, com, e em sua profissão
Poderia hoje dizer, ser um poeta caboclo em sua ação
Pois da mata conhecia com sensibilidade 
como a palma da mão

Caboclo humilde, como o são os poetas, com responsabilidade
Ensinando pela mata a se ter todo o respeito
Da mesma tirando apenas o sustento
Sem devastá-la e nem poluí-la, tratando-a, 
portanto, com dignidade

Pois é meu amigo, caboclo já fui, posso falar
Conhecendo uma parte do mundo, e do difícil viver
Hoje consciente e sabendo o que cantar
Creio nesta Ciranda possa vir lhe dizer

Da importância do poeta caboclo de todos os rincões
Pois é gente humildade e que fala aos corações
Existem os astutos e que se tornam vilões
Mas o brasileiro de um modo geral 
e gente humilde de boas lições.

Lúcio Reis
Belém, Pa
06.05.2007



Nunca Vou Esquecer



Jamais espero que o tempo não me faça esquecer
A felicidade e a bênção que Deus me fez ser
Fruto da união desse inesquecível casal
Que em um abril de 48 em Caeté, MG fez-me nascer

Espero nunca esquecer as dificuldades à educação
Que no fogo dos problemas difíceis forjou, desde a infância
O caráter que me completa, em minha vida a cada instância
Formando a cada dia os sentimentos 
que me compõem o coração

Olvidar jamais os bancos escolares, desde cada letra linda
Passando pela leitura e interpretação da cartilha
Que me ensinaram e ajudaram como criar filho e filha 
Até aqui poder chegar e participar de cada bela ciranda

Espero jamais lembrar de esquecer
E nunca esquecer de lembrar
Cada amigo poeta e amiga poetisa e suas sublimes criações
Que o universo da informática usa para as devidas transformações

Dessa parcela da humanidade em desgraça
Com suas guerras pela diferença de credo e raça
Em cruel, sofrida e diária matança de humano
Pelo controle do balcão e da balança de peso do insano

Esquecer não vou e, jamais nisso pensar de antemão
Que para tudo ainda há saída
Pois a Divindade da igualdade e que detém o dom da vida
Em breve cruzara sua mão direita em cruz e mostrará o caminho da salvação

Lúcio Reis
Belém, Pa
06/05/07


PS:  O poema abaixo foi inspirado por ocasião da Morte de José Wilker

Corpo e Cinzas


Quão estranho é respirar, é viver!
Hoje e agora posso algo lhe falar, dizer
Com alegria e toda satisfação
Mas, será que amanhã pulsará meu coração?

Que linda mágica é a vida
O vai e vem apressado e toda lida
Dia após dia uma maratona uma corrida
E o amanhã haverá? Ou quem sabe há duvida

Em nada ou de tudo se tem absoluta certeza
Se na aurora haverá o pleno respirar
Se iremos a favor ou contra a correnteza
Ou estaremos frios, inertes e sem falar

Hoje transpiramos, somos tecidos humano
E amanhã somaremos mais um dia, mais um ano?
Pois se a vida e o viver se fragiliza
Quem sabe logo mais seremos apenas cinza

Os crematórios se multiplicam e aí estão
Nos campos santos a sepultura é só abrir
Seja rico ou seja pobre, pode sem esperar cessar o ir e vir
Pois o partir basta cessar de pulsar o coração

O poder, o orgulho a prepotência ou vai arder ou enterrar
Caso tenha sido ser do bem e do amar
Saudade, possivelmente vai deixar
Do contrário alivio e para todos o bem estar

Nisto se resume nossa passagem
Nesta aventura terrena, nessa viagem
Praticar e cultuar o bem é o mais sensacional
Infelizmente há quem só atue com a ira e pelo mal.

Todos seremos pó ou cinza de osso
Não haverá o mais ou menos que posso
Nada de bem será proclamado isso é nosso
De qualquer maneira encheremos uma urna, um fosso.

Lúcio  Reis
06/04/14
Belém do Pará



Como Gosto de Ti


Da tua companhia, a cada e todo dia
De teu sorriso ao amanhecer
De teu beijo ao anoitecer
De teu corpo o calor na cama ao adormecer


Lúcio Reis

Belém, Pa

06/05/07



VOZ DA VIDA


O tom da voz está ficando rouco
Quase que inaudível
Posto que o álbum de fotos  do mundo é  louco
E ninguém parece não estar sensível

Fala-se que a camada de proteção
Todo dia é jogada no lixo da destruição
E corpos humanos pelas balas perdidas, no chão
Mas, também por projeteis disparados pelo dedo da mão

A voz da vida já não tem quase som
Afogada pelas lágrimas da desesperança
Todos os dias massacrada a lhe aumentar a desconfiança
Pelo aumento da barbárie e que cada esquina muda de tom

Adestro-se pela ganância da riqueza imediata
Aniquila-se pelas mordomias, os caracteres dos seres
Atropelam-se poder e procedimentos éticos a qualquer data
Numa inversão total de valores

Mas, a voz da vida mesmo que, quase imperceptível
Não silenciará jamais
Pois ela é a orquestra do bem, do afável e do amável
E nossa atenção persistirá a chamar, mais e, mais e mais

Lúcio Reis

Belém, Pa

06/05/07

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